Síndrome do Hiperconsumismo

A síndrome do hiperconsumismo é a reação patológica exagerada, ilimitada e insaciável da conscin, homem ou mulher, de consumir de modo desatinado, especialmente artigos supérfluos, nímios, exorbitantes, desabalados, desmedidos, desprioritários e desnecessários para o verdadeiro bem-estar consciencial.

Você, leitor ou leitora, manifesta a síndrome do hiperconsumismo? Ou já fornece exemplos de consumo lúcido, responsável e prioritário para a consecução da autoproéxis?

      SÍNDROME DO HIPERCONSUMISMO
                                       (PARAPATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A síndrome do hiperconsumismo é a reação patológica exagerada, ilimitada e insaciável da conscin, homem ou mulher, de consumir de modo desatinado, especialmente artigos supérfluos, nímios, exorbitantes, desabalados, desmedidos, desprioritários e desnecessários para o verdadeiro bem-estar consciencial.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo síndrome vem do idioma Grego, syndromé, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. O elemento de composição hiper procede do mesmo idioma Grego, hyper, “acima; acima de; sobre; por cima; superiormente; muito; demais; para lá de”. Apareceu, no idioma Português, no Século XVII. A palavra consumir deriva do idioma Latim, consumere, “gastar; comer; destruir; empregar; esgotar; morrer; dar cabo de; exaurir”. Surgiu no Século XIII. O sufixo ismo provém do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”. O vocábulo consumismo apareceu em 1981.
          Sinonimologia: 01. Síndrome do consumismo paroxístico. 02. Síndrome do turboconsumismo. 03. Obsessão consumista. 04. Delírio comprista. 05. Perdularismo intrafísico. 06. Autoperdologia. 07. Superfluidade consciencial. 08. Insaciabilidade material. 09. Ambição anticosmoética. 10. Desviacionismo proexológico.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 31 cognatos derivados da palavra consumo: arquiconsumismo; autoconsumo; consumação; consumada; consumado; consumar; Consumerologia; consumibilidade; consumição; consumida; consumido; consumidor; consumidora; consumir; consumismo; consumista; consumível; consumpção; consumptibilidade; consumptível; consumptivo; consumpto; cosmoconsumismo; hiperconsumismo; hiperconsumo; megaconsumismo; omniconsumismo; panconsumismo; superconsumismo; turboconsumismo; ultraconsumismo.
          Neologia. As 3 expressões compostas síndrome do hiperconsumismo, síndrome do hiperconsumismo agudo e síndrome do hiperconsumismo crônico são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 01. Consumo consciente. 02. Comedimento financeiro. 03. Parcimônia intrafísica. 04. Previdência consciencial. 05. Poupança evolutiva. 06. Frugalidade complexa. 07. Antiperdularismo. 08. Automoderação existencial. 09. Sustentabilidade planetária. 10. Lucidocracia.
          Estrangeirismologia: o mercado prêt-à-porter; a eterna busca pelo dollar sign; o fast food; o locus of control (loc) externo; o mise-en-scène; o hábito de comportar-se ad ostentationem; o fácies blasé; a ditadura do photoshop; o glamour; as sales; o waste of money; o artigo ersatz; os lobbies; o mercado em expansão dos kidults; o establishment capitalista; os excessos insaciáveis de Wall Street; a alternativa do downshifting; a auri sacra fames.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à Autopriorologia Evolutiva.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular capaz de sintetizar o tema: – Consumismo: cons sumidos?
          Coloquialismo: o ato de tirar a barriga da miséria; o ato de nadar de braçada; a pompa e circunstância; a queima de estoque incitando à queima de dinheiro; o hábito de querer abraçar o mundo com os braços, as pernas e os dentes; o ato de brincar em serviço na consecução proexológica.
          Proverbiologia. Eis provérbio da antiguidade capaz de se antepor às loucuras do hiperconsumismo moderno: – Vivitur parvo bene.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Intrafisicologia; os patopensenes; a patopensenidade; os cronopensenes; a cronopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os vacuopensenes; a vacuopensenidade; os poluciopensenes; a poluciopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; a atual pressão holopensênica pró-consumismo; o holopensene pessoal da imoderação nas aplicações dos recursos intrafísicos.
          Fatologia: o hiperconsumismo enquanto patologia consciencial hodierna; a consumibilidade doentia; insaciabilidade materiológica; a mentalidade perdulária; as contas pessoais suntuárias; as preciosidades míopes; a busca artificial de levantadores da autestima; a autoimagem distorcida; as compras motivadas por autoindulgências; o desejo por artigos denotadores de prestígio social; o status enquanto fim; a suntuosidade; a pomposidade; a ostentação; o luxo; a opulência; o esbanjamento; a uberdade; os microinteresses; o ato de tornar as crianças mais consumidoras e os consumidores mais crianças; a demonstração conscienciométrica do nível de maturidade emocional através dos itens de consumo; os estudos sociológicos do Homo consumericus; a manipulação propagandística anticosmoética; a teatralidade da vida; a devoção à determinadas marcas multinacionais; o consumismo paroxístico enquanto causa frequente do corre-corre moderno; a massificação das frivolidades; a felicidade mercantilizada; o império do efêmero; o reino do agora; a hiperinflação dos modismos onipresentes; a substituibilidade mercadológica; a indústria da pirataria; as liquidações tidas como imperdíveis; a falta de desconfiômetro; o semancol manco; os padrões estéticos e etológicos difundidos na mídia; o desperdício dos aportes proexológicos; o ato de brincar de viver; os excessos atuais gerando arrependimentos porvindouros; as investigações da Economia Comportamental; os Devedores Anônimos (D. A.); as datas comemorativas de cunho eminentemente consumista; as gescons ectópicas visando somente o lucro; os custos imediatos e mediatos do hiperconsumismo para o planeta Terra; a defasagem crescente (gap) entre as conscins apressadas em evoluir (intermissivistas) e aquelas apressadas em consumir (consumistas).
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética ociosa; a ausência de sensibilidade parapsíquica própria do cascagrossismo; o autesbanjamento ante a parapreceptoria; o hiperconsumismo enquanto neo-hábito doentio capaz de engolir e acobertar hábitos paragenéticos produtivos (retrotrafores); o peso holocármico do perdularismo intrafísico; as ECs malgastas; a profusão de bagulhos energéticos domésticos; os cuidados ambientais cosmoéticos de hoje garantindo a qualidade de vida das próximas gerações de conscins e consciexes ressomantes, incluindo o próprio autorrevezamento multiexistencial lúcido.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico autoinsatisfação-heteroexploração; o sinergismo pseudoadministração pessoal–extrodeterminação comercial; o sinergismo busca desenfreada de patrimônio–colheita mediata de pandemônio; o sinergismo hiperconsumismo–faixa etária; o sinergismo reciclagem intraconsciencial–reciclagem ambiental; o sinergismo autoconsciência intermissiva–autoprofilaxia proexológica; o sinergismo ludopatia-hiperconsumismo.
          Principiologia: o princípio da frugalidade paradoxal; o princípio de o domínio subcerebral potencializar a autexpressão racional; o princípio do sabendo usar não irá faltar; o princípio cósmico da irrecuperabilidade do espaço-tempo desperdiçado; o princípio anticosmoético “se pagar bem, que mal tem”; a atenção constante quanto ao princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio evolutivo da acuidade nas autopriorizações.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) negligenciado; a necessidade de atualização da autocosmoeticidade no código de conduta pessoal em função das transformações sociais modernas; a troca infantil dos valores intermissivos perenes (códego) pelos valores consumistas fugazes.
         Teoriologia: a teoria da Era da Fartura; a teoria dos Cursos Intermissivos (CI) desprezada; a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria das consréus; a teoria da seriéxis; a teoria da reurbex; a teoria contemporânea da Era do Vazio.
         Tecnologia: as técnicas de administração do patrimônio econômico-financeiro; a antitécnica de viver; as técnicas publicitárias persuasivas anticosmoéticas; as técnicas de venda do ciberconsumismo; a técnica de autorreflexão de 5 horas aplicada à qualificação da autotemperança; a técnica de evitação da cultura inútil; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica visando a autorreeducação consciencial.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico do Curso Intermissivo; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico do Serenarium.
         Colegiologia: o Colégio Invisível dos consciencioterapeutas; o Colégio Invisível da Somatologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia; o Colégio Invisível da Holomaturologia.
         Efeitologia: o efeito ansiogênico gerado pelas propagandas modernas; o efeito patológico resultante da desídia proexológica; o efeito assediador dos bagulhos energéticos; o efeito cascata (marginal) do hiperconsumismo; o efeito fastidioso do intrafisicalismo; os efeitos ambientais do consumismo; os efeitos ilusórios da vida humana.
         Neossinapsologia: as neossinapses intermissivas desperdiçadas.
         Ciclologia: o ciclo viver para consumir–consumir para viver; o ciclo vicioso hiperconsumismo-dívidas-juros-workaholism; o ciclo ambivalente aumento da renda pessoal–aumento do padrão de vida pessoal; o ciclo de desperdício das autopotencialidades; o ciclo fartura-carência; o ciclo impérios-bancarrotas; o apedeutismo quanto ao ciclo ressoma-dessoma.
         Enumerologia: o hiperindividualismo; o hiperexploracionismo; o hipercapitalismo; o hiperexibicionismo; o hipermonetarismo; o hiperpropagandismo; o hiperfutilitarismo. O arquiconsumismo; o superconsumismo; o turboconsumismo; o ultraconsumismo; o megaconsumismo; o panconsumismo; o cosmoconsumismo; o omniconsumismo.
         Binomiologia: o binômio economia de bens–economia de males; o binômio Proxêmica-Cronêmica; o binômio jactância-aberrância; o binômio sucesso intrafísico–sucesso extrafísico; o binômio luxo-lixo; o binômio boavidismo-melin; o binômio comparar-comprar; o binômio pegada ecológica–assinatura pensênica; o binômio inadimplência financeira–inadimplência proexológica.
         Interaciologia: a interação hiperconsumismo-monarquismo; a interação hiperconsumismo-hiperegoísmo; a interação brasonaria-logotipia; a interação energia-economia; a interação frustração-consumismo; a interação autoconsumo-autorresponsabilidade; a interação autoconvivência–convivência grupal–convivência ambiental; a interação previsão-provisão; a interação efemeridade material–enfermidade consciencial.
         Crescendologia: o crescendo hiperconsumismo-endividamento-depressão; o crescendo abuso-fastio-desuso; o crescendo patológico ganhar mais–gastar mais; o crescendo hiperconsumismo-poluição; o crescendo sociológico consumo familiar–consumo individualizado; o crescendo sociedade de consumo–saciedade de consumo; o crescendo etológico carência-incoerência.
         Trinomiologia: o trinômio irreflexão-afobação-precipitação; o trinômio cultura-estereótipos-subjetividade; o trinômio robéxis-incompléxis-melex; o trinômio poder-prestígio-posição; o trinômio reciclagem-reeducação-ressocialização; o trinômio Politicologia-Sociologia-Economia; o trinômio círculo social–ciclo social–circo social.
          Polinomiologia: o polinômio curto prazo–médio prazo–longo prazo–longuíssimo prazo; o polinômio olhar-postura-voz-gesto; o polinômio ganância-arrogância-exorbitância-beligerância; o polinômio dinheiro-poder-sexo-drogas; o polinômio autopatia-autocorrupção-autoficção-autassédio; o polinômio necessidades-interesses-preferências-escolhas; o polinômio observação-exame-interpretação-julgamento.
          Antagonismologia: o antagonismo ser / ter; o antagonismo transitoriedade material / perenidade evolutiva; o antagonismo hiperconsumismo habitual / sustentabilidade ambiental; o antagonismo status social / status evolutivo; o antagonismo umbigão do egão / centrifugação do egão; o antagonismo necessitados sem renda / abastados sem necessidades; o antagonismo mão-furada / mão-posta; o antagonismo ser disperso / ser desperto; o antagonismo ganância de poucos / perda de muitos; o antagonismo economia de consumo / economia de investimento.
          Paradoxologia: o paradoxo etológico do big shot miserê; a condição paradoxal de quem se contenta com o pouco material efêmero para alcançar o muito consciencial permanente; o paradoxo exemplarista da frugalidade pessoal na Era da Fartura.
          Politicologia: a sabotagem às políticas socioeconômicas de distribuição de renda.
          Legislogia: as leis do código de defesa do consumidor.
          Filiologia: a autofilia.
          Fobiologia: a neofobia antievolutiva.
          Sindromologia: a síndrome do hiperconsumismo; a síndrome do ansiosismo; a síndrome da pressa; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da robotização existencial; a síndrome do narcisismo; a síndrome do perfeccionismo; a síndrome do alpinismo social; a síndrome de Peter Pan; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a consumomania; a dromomania; a riscomania; a internetmania; a tecnomania; a doxomania; a megalomania.
          Mitologia: o mito comercial do financiamento “sem juros”.
          Holotecologia: a intrafisicoteca; a nosoteca; a psicopaticoteca; a consciencioterapeuticoteca; a socioteca; a biografoteca; a consciencioteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Sindromologia; a Sociologia; a Consumerologia; a Paracronologia; a Parassociologia; a Perdologia; a Enganologia; a Psicossomatologia; a Psicopatologia; a Psiquiatria; a Intrafisicologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a conscin baratrosférica; a consréu ressomada; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; o ser antiassistencial; a conscin frívola; a conscin multívola; a conscin bon-vivant.
          Masculinologia: o hiperconsumista; o playboy; o milionário; o perdulário; o leviano.
          Femininologia: a hiperconsumista; a dondoca; a milionária; a perdulária; a leviana.
          Hominologia: o Homo sapiens exaggerator; o Homo sapiens antissomaticus; o Homo sapiens antiexemplaris; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens competitor; o Homo sapiens autodespriorisatus; o Homo sapiens mesmeticus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens anxiosus; o Homo sapiens omissor.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: síndrome do hiperconsumismo agudo = a vivenciada pela conscin, homem ou mulher, ao longo de 1 final de semana; síndrome do hiperconsumismo crônico = a vivenciada pela conscin, homem ou mulher, ao longo de, pelo menos, 1 decênio.
          Culturologia: a cultura do perdularismo; a cultura da money society.
          Sintomatologia. Atinente à Parassemiologia, a síndrome do hiperconsumismo é caracterizada, principalmente, pela manifestação de 1 ou mais dos 10 sinais e sintomas holossomáticos enumerados, aqui, na ordem alfabética das palavras-chave:
          01. Admiração: o fato de necessitar constante admiração alheia para se sentir bem, direcionando excessiva energia, tempo e dinheiro para manter as aparências.
          02. Ansiedade: o fato de se sentir ansioso(a) ao não frequentar shoppings, centros comerciais ou lojas de consumo usual.
          03. Arrogância: o fato de atribuir a si direito ou privilégio superior às demais pessoas, assumindo atitude prepotente, cabotina e hiperindividualista na convivialidade diária.
          04. Compulsão: o fato de se impor, de modo irracional e constante (insaciabilidade), objetos e bens para consumo, mesmo sem necessitar dos produtos adquiridos, compondo verdadeiro arsenal de inutilidades ou excentricidades ectópicas (bagulhismo energético).
          05. Endividamento: o fato de apresentar despesas muito superiores às próprias necessidades, excedendo sobremodo às reservas financeiras e aos estoques racionais de itens para manutenção pessoal e familiar.
          06. Exploração: o fato de assumir postura exploradora e manipuladora em relação aos outros, a fim de obter vantagens, dinheiro ou posição favorecedora do status social almejado.
          07. Inveja: o fato de manifestar inveja em relação às conscins portadoras de classe política, social e / ou econômica almejadas, pagando qualquer preço para obter tal condição.
          08. Marcas: o fato de consumir marcas denotadoras de luxo e prestígio social, constituindo-se em fiel seguidor(a) dos ditames de determinada empresa multinacional.
          09. Merecimento: o fato de acreditar ser “especial”, com grande sensação de autengrandecimento, justificando o consumismo desenfreado de presentes destinados a si mesmo(a).
          10. Modismos: o fato de acompanhar pari passu a moda, movendo-se a partir das tendências de comportamento impostas pelo mercado.
          Tipologia. Com base na Intrafisicologia, a fim de aprofundar o tema em debate, eis, por exemplo, listados na ordem alfabética dos termos relacionados, 10 tipos de superconsumismos modernos:
          01. Alucinógeno: o amplo e praticamente irrestrito acesso a toda gama de drogas ilícitas; a universalização social dos dependentes; o crescimento da produção, consumo e opções de substâncias euforizantes bioquímicas; o hiperconsumismo alucinógeno.
          02. Cirurgia: o boom de cirurgias plásticas; o hipermaterialismo somático; a compra do autorrejuvenescimento; a superindústria da beleza; o soma-objeto; o hiperconsumismo estético.
          03. Conhecimento: a crescente precificação do saber; a industrialização da Educação; o fortalecimento crescente das instituições particulares de ensino; a superespecialização cognitiva; o hiperconsumismo informacional.
          04. Criança: o mercado infantil expoente; a consumerização da criança; o superconsumidor mirim; os pequenos ditadores; as campanhas direcionadas de marketing; o hiperconsumismo infantil.
          05. Entretenimento: a explosão da indústria do lazer; os videogames viciantes; a superestimulação sensorial; a comercialização dos passatempos; a hiperoferta dos divertimentos; a busca incessante pelo ócio; o hobby enquanto conduta-padrão; o hiperconsumismo hedonista.
          06. Prestígio: as tentativas de elevar o status social a partir da compra objetal; o fetichismo pelas supermarcas modernas; a ansiedade pelos neolançamentos da moda; a crescente devoção às logomarcas; o hiperconsumismo simbólico.
          07. Religião: as neosseitas modernas; o mercado da alma; o dízimo crescente; a venda de neoindulgências; a superprodução dos rituais; o hiperconsumismo religioso.
          08. Remédio: os neomedicamentos psicotrópicos; as pílulas da alegria; as farmácias da felicidade; os remédios pró-desempenho sexual; o superfaturamento bioquímico; o hiperconsumismo farmacológico.
            09. Sexo: a erotização dos costumes; a pornografia televisiva, cinematográfica e cibernética; os relacionamentos fugazes com efeitos colaterais duradouros; a ficação contínua; o turismo sexual; as epidemias de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs); a superexploração da juventude; o hiperconsumismo sexual.
            10. Tecnologia: o avanço tecnológico diário; as tecnologias vendedoras de neotecnologias; os smartphones; os tablets; a superconectividade; o hiperconsumismo tecnológico.


                                                        VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome do hiperconsumismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Apetite insaciável: Intraconscienciologia; Neutro.
            02. Autoprevisão existencial: Autevoluciologia; Homeostático.
            03. Dardanologia: Intrafisicologia; Nosográfico.
            04. Desperdício: Ecologia; Nosográfico.
            05. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
            06. Diletantismo antievolutivo: Antievoluciologia; Nosográfico.
            07. Esbanjamento consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
            08. Escala das prioridades evolutivas: Evoluciologia; Homeostático.
            09. Irresponsabilidade: Parapatologia; Nosográfico.
            10. Maniologia: Parapatologia; Nosográfico.
            11. Papel social: Sociologia; Neutro.
            12. Prova do orgulho: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
            13. Sociofilia evolutiva: Sociologia; Neutro.
            14. Status: Conviviologia; Neutro.
            15. Venda interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
   A SÍNDROME DO HIPERCONSUMISMO CARACTERIZA-SE
 POR ÓBVIA ALIENABILIDADE EGOCÊNTRICA, ASSENTADA
 NAS AUTOINSEGURANÇAS CRÔNICAS, CABENDO A CADA
 1 DE NÓS EXEMPLARISMO LÚCIDO PERANTE TAL FATO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, manifesta a síndrome do hiperconsumismo? Ou já fornece exemplos de consumo lúcido, responsável e prioritário para a consecução da autoproéxis?
            Bibliografia Específica:
            01. Barber, Benjamin R.; Consumido: Como o Mercado corrompe Crianças, infantiliza Adultos e engole Cidadãos (Consomed: How Markets Corrupt Children); trad. Bruno Casotti; 474 p.; 8 caps.; 9 enus.; 2 tabs.; alf.; 22,5 x 15,5 cm; br.; Record; Rio de Janeiro, RJ; 2009; páginas 13 a 69, 136, 242 a 284, 287 a 289, 322 e 376.
            02. Baudrillard, Jean; A Sociedade de Consumo (La Société de Consommation); trad. Artur Morão; 272
 p.; 4 caps.; 3 enus.; 1 tab.; 36 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Edições 70; Lisboa; Portugal; 2010; páginas 1 a 272.
            03. Bertman, Stephen; Hipercultura: O Preço da Pressa (Hyperculture); Coleção Epistemologia e Sociedade; trad. Ana André; 314 p.; 9 caps.; alf.; 23,5 x 16 cm; br.; Instituto Piaget; Lisboa; Portugal; 1998; páginas 11 a 29.
            04. Bonalume Neto, Ricardo; Consumo quadruplica e ameaça, diz ONG: Entre 1960 e 2000, o Consumo Privado passou de US$ 4,8 Tri para US$ 20 Tri, piorando a Qualidade de Vida Global; Reportagem; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 83; N. 27. 310; Caderno: Mundo; Seção: Sociedade; 2 fotos; 1 gráf.; 1 ilus.; São Paulo, SP; 10.01.04; página A – 8.
            05. Faro, Fernando Rocha; Consumismo pode Ser Risco ao Meio Ambiente: Celulares e Televisores também viram Lixo e podem Poluir a Natureza se Não forem Descartados Corretamente; Reportagem; Folha de Londrina; Jornal; Diário; Ano 58; N. 17.366; Caderno: Cidades; 2 fotos; Londrina, PR; 06.07.07; página 5.
            06. Freitas, Juarez; Sustentabilidade: Direito ao Futuro; revisora Lourdes Nascimento; 340 p.; 10 caps.; 1 E-mail; 38 enus.; 1 microbiografia; 1 website; 389 notas; alf.; 21,5 x 14,5 cm; br.; Fórum; Belo Horizonte, MG; 2011; páginas 25 a 52, 71 a 84, 149 a 202 e 309 a 340.
            07. Freitas, Ronald; No Luxo e na Riqueza: No Shopping Iguatemi, o Consumo equivale ao PIB do Acre; Reportagem; Época; Revista; Semanário; N. 240; Seção: Consumo; 13 fotos; 1 enu.; São Paulo, SP; 23.12.02; páginas 76 a 81.
            08. Gazeta do Povo; Redação; Consumo é Mais Rápido que a Renovação da Terra; Reportagem; Jornal; Diário; Ano 88; N. 28.117; Caderno: Mundo; Seção: Alerta; 1 foto; Curitiba, PR; 25.10.06; primeira página (chamada) e 26.
            09. Idem; Redação; Idosos estão viajando e consumindo Mais; Jornal; Diário; Ano 89; N. 28.462; Caderno: Brasil; Curitiba, PR; 07.10.07; página 10.
            10. Green, Penelope; O Travesseiro Mais Caro do Mundo ou a Redenção Garantida pelo Luxo: Travesseiro de US$ 2,3 Mil abre Polêmica Sobre o Consumo Selvagem; Reportagem; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXV; N. 24.119; Caderno: Ela; Rio de Janeiro, RJ; 11.09.99; página 3.
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            13. Idem; A Felicidade Paradoxal: Ensaio Sobre a Sociedade de Hiperconsumo (La Bonheur Paradoxal: Essai sur la societé d'hyperconsommation); trad. Maria Lucia Machado; 402 p.; 11 caps.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2007; páginas 11 a 20, 38 a 40, 51 a 59, 85 a 91, 98 a 123 e 237 a 241.
            14. Miranda, Cláudia; Dissidentes do Consumismo Alucinado: Cansados de Trabalhar como Loucos para Comprar Mais e Mostrar Status; Reportagem; Jornal de Brasil; Diário; 1 ilus.; Caderno: Vida; Rio de Janeiro, RJ; 26.08.01; página 10.
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            20. Tonon, Rafael; Compro, Logo existo?; Reportagem; Criativa; Revista; Mensário; 1 enu.; 12 fotos; São Paulo, SP; Setembro, 2007; páginas 71 a 75.
            21. Veiga, Aida; Princesas Precoces: Que Boneca, que nada. Hoje em Dia, as Menininhas querem mesmo é Maquiagem, Celular e Roupa de Grife; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ano 33; N. 44; Seção: Comportamento; 3 enus.; 5 fotos; São Paulo, SP; 01.11.2000; páginas 68 a 71.
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            23. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; revisor Alexander Steiner; 344 p.; 150 abrevs.; 106 assuntos das folhas de avaliação; 3 E-mails; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 1 foto; 2.000 itens; 1 microbiografia; 100 qualidades da consciência; 100 títulos das folhas de avaliação; 1 website; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; página 86.
            24. Idem; Manual da Proéxis: Programação Existencial; revisores Alexander Steiner; & Cristiane Ferraro; 172 p.; 40 caps.; 15 E-mails; 86 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 2 websites; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2ª Ed.; rev.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998; páginas 1 a 164.
            25. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 130, 227, 270, 272, 277 a 280, 282, 288, 289, 304, 399, 560 e 592.
                                                                                                                       P. F.