A síndrome do impostor é a condição de a conscin, homem ou mulher, considerar-se não merecedora do sucesso, ou do reconhecimento das outras consciências, por imaginar-se aquém da capacidade de realização dos autempreendimentos evolutivos, sem assumir os autotrafores, vivendo o medo fantasioso de descobrirem não serem merecidas as autoconquistas.
Você, leitor ou leitora, é portador(a) em algum nível da síndrome do impostor? Em caso afirmativo, em escala de 1 a 5, o quanto está prejudicando a consecução satisfatória da proéxis pessoal?
SÍNDROME DO IMPOSTOR (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A síndrome do impostor é a condição de a conscin, homem ou mulher, considerar-se não merecedora do sucesso, ou do reconhecimento das outras consciências, por imaginar-se aquém da capacidade de realização dos autempreendimentos evolutivos, sem assumir os autotrafores, vivendo o medo fantasioso de descobrirem não serem merecidas as autoconquistas. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo síndrome vem do idioma Grego, syndromé, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. A palavra impostor procede do idioma Latim Imperial, impostor, “que impõe; enganador”. Apareceu no Século XVII. Sinonimologia: 1. Síndrome da fraude. 2. Autopercepção trafarista sindrômica. 3. Sintomatologia do autofarsante. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo impostor: impostora; impostoraço; impostura; imposturada; imposturado; imposturar; imposturia; imposturice. Neologia. As duas expressões compostas síndrome do impostor específica e síndrome do impostor genérica são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 1. Efeito Dunning-Kruger. 2. Síndrome de Amiel. 3. Síndrome do Ostracismo. 4. Síndrome de Capgras. Estrangeirismologia: os accomplishments mal internalizados; a autodepreciação dos achievements; o impostor phenomenon; a fraud syndrome. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade evolutiva. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Síndrome predispõe incompléxis. Inautenticidade é psicopatologia. Perfeccionismo é egocentrismo. Citaciologia: – O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar (Clarice Lispector, 1920–1977). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal trafarista; a autopensenidade irracional; a autopensenização anacrônica; a autopensenização nociva; a autopensenização trafarística; os antipensenes; a antipensenidade; os contrapensenes; a contrapensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os inculcopensenes; a inculcopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os bagulhos pensênicos. Fatologia: a falta de autocientificidade; a distorção cognitiva dos fatos; as autocrenças; a autocrítica exacerbada; a falta de autodiscernimento; a autossabotagem; a humildade pregada nas religiões cristãs; a alta incidência da síndrome do impostor no meio acadêmico; o foco patológico no erro; a enumeração mental das chances de fracasso; o cilício mental; a insegurança do arrogante; o egão do portador da síndrome; o perfeccionismo; a preocupação com a autoimagem; a falta de autestima equilibrada; a autoinsatisfação perene; a autoprofecia não realizadora; o constante sofrimento do portador da síndrome; a falta de autoconscienciometria; a desvalorização dos próprios trafores; a não comemoração das conquistas; o sentimento de alívio ao invés de felicidade nos momentos de sucesso; a equivocada associação entre insucesso e humilhação; o aparente fracasso intrafísico; o medo de cair do pedestal; a incongruência do sentimento íntimo frente ao reconhecimento dos pares; o alto nível de exigência do grupocarma refletido nas autexigências; o peso da Mesologia; o sentimento de culpa pelas ocorrências bem-sucedidas; o escondimento dos sucessos; os valores não evolutivos; a fuga às responsabilidades; o risco de incompléxis; o ato de queimar a vela da vida pelas duas pontas; o vício em adrenalina; a fantasia de a perfeição comprar o amor dos outros; o fato de a sorte só existir no imaginário; a desistência prévia sem motivos; a predisposição à depressão; a ilusão de somente fatores externos à consciência serem responsáveis pelo sucesso. Parafatologia: a falta de autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a visão trafarista dificultando a conexão com os amparadores; o rapport negativo com grupos extrafísicos patológicos; a pressão dos assediadores reforçando a patologia; a ausência de visão dos aportes multiexistenciais; o autassédio constante predispondo aos heterassédios de origem extrafísica. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico autodesrespeito-autagressão; o sinergismo patológico conflitividade latente–conflitividade manifesta. Principiologia: a falta do princípio “contra fatos não há argumentos”; a ausência do princípio da autocriticidade cosmoética. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a autossubmissão aos códigos anticosmoéticos familiares e socioculturais. Teoriologia: a teoria do descarte do imprestável. Tecnologia: a ausência da aplicação das técnicas conscienciométricas; a técnica do polianismo terapêutico. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Efeitologia: os efeitos nocivos dos erros de raciocínio; o efeito das distorções autocognitivas; o efeito dos esquemas psicológicos; o efeito da baixa autestima decorrente da rigorosidade excessiva consigo mesmo(a); o efeito halo dos autassédios; os efeitos antievolutivos das autocríticas descabidas; os efeitos patológicos da apriorismose sobre as autoconvicções; os efeitos perniciosos do ansiosismo sobre o mentalsoma; os efeitos dos estigmas promovidos pelos familiares; os efeitos recicladores em cascata ao assumir trafores; os efeitos da teática da autocientificidade. Neossinapsologia: a falta de neossinapses relativas à autoimagem; a necessidade de neossinapses para superar as repercussões mesológicas nocivas; as neossinapses geradas pelas técnicas autopesquisísticas; as neossinapses necessárias para superar a dissociação cognitiva; a autocientificidade facilitando a criação de neossinapses. Ciclologia: o ciclo antievolutivo de erronias consecutivas; os ciclos de autodistorção das síndromes. Binomiologia: o binômio mecanismos de defesa do ego (MDE)–autenganos autopermitidos; o binômio patológico erro evolutivo crasso–megaomissão; o binômio autassédio-heterassédio; a falta do binômio autocriticidade cosmoética–autestima saudável; a falta de autodiscernimento quanto ao binômio fatos reais–interpretação dos fatos; o binômio superdotação intelectual–infradotação emocional. Interaciologia: a interação autexperimentação-autorreflexão-autoconhecimento; a interação emocionalismo-autovitimização; a interação patológica acriticidade-autossugestionabilidade; a falta da interação raciocínio-logicidade. Crescendologia: a necessidade do crescendo cientificidade-autocientificidade. Trinomiologia: o trinômio autolavagem subcerebral–autolavagem cerebral–autolavagem paracerebral; o trinômio autoconceito-autoimagem-autestima; a falta do trinômio autoconstatação-autocomprovação-autocorreção; a falta do trinômio autolucidez-autocrítica-autodiscernimento. Polinomiologia: a ausência do polinômio autocrítica-autopesquisa-autocognição-autorrealismo; a falta do polinômio autocientificidade-autoconscienciometria-autoconsciencioterapia-autopesquisa. Antagonismologia: o antagonismo abordagem trafarista / abordagem traforista; o antagonismo abordagem psicossomática / abordagem mentalsomática; o antagonismo antidiscernimento / autodiscernimento; o antagonismo autoignorância / autoconhecimento; o antagonismo autoconflitividade / autopacificação; o antagonismo autocrítica / autodogmatismo; o antagonismo autoficção / autocientificidade; o antagonismo fracasso intrafísico / sucesso evolutivo. Paradoxologia: o paradoxo de a conscin possuidora de múltiplos trafores apresentar insegurança; o paradoxo do reclamar sentado em pote de ouro; o paradoxo da insatisfação do bem-sucedido; o paradoxo de a prepotência sinalizar a insegurança da conscin; o paradoxo da autocriticidade acrítica. Politicologia: a asnocracia; a meritocracia. Legislogia: a lei de causa e efeito aplicada aos esforços pessoais. Filiologia: a egofilia. Sindromologia: a síndrome do impostor; a apreensão distorcida da realidade na síndrome da apriorismose; as crenças do portador da síndrome do ansiosismo; a síndrome da pressa; a síndrome da subestimação; a síndrome da autovitimização; a síndrome da perfeição; a síndrome de burnout; a síndrome da distorção da realidade; a síndrome do negativismo; a síndrome do workaholism. Mitologia: o mito do sofrimento ser necessário para alcançar o sucesso; os automitos; o mito da autoimagem idealizada; o mito de não ser possível ter sucesso em todas as áreas da vida. Holotecologia: a apriorismoteca; a autocriticoteca; a autopesquisoteca; a cognoteca; a conscienciometroteca; a consciencioterapeuticoteca; a nosoteca; a terapeuticoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Autoconscienciometrologia; a Autodiscernimentologia; a Autoconsciencioterapia; a Antievoluciologia; a Desassediologia; a Descrenciologia; a Experimentologia; a Incoerenciologia; a Traforologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a conscin refém de si mesma. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o autoderrotado; o orgulhoso; o arrogante; o teimoso; o ansioso; o inseguro; o autovitimizado; o pessimista; o energívoro. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a autoderrotada; a orgulhosa; a arrogante; a teimosa; a ansiosa; a insegura; a autovitimizada; a pessimista; a energívora. Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens anxiosus; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens antiexemplaris; o Homo sapiens antissomaticus; o Homo sapiens exaggerator; o Homo sapiens immaturus. V. Argumentologia Exemplologia: síndrome do impostor específica = o sentimento de inautenticidade vivenciado em determinado papel social; síndrome do impostor genérica = o sentimento de inautenticidade vivenciado em todos os papéis sociais, caracterizando psicopatologia. Culturologia: a falta de cultura da Autopesquisologia; a cultura patológica do autassédio; a cultura patológica da autovitimização; a cultura patológica das autocrenças. Parapatologia. Sob a ótica da Experimentologia, eis por exemplo, em ordem funcional, 5 fases vivenciadas pela consciência com síndrome do impostor: 1. Pressão. Prazo limite para executar determinada tarefa. 2. Ansiedade. Pesadelos e / ou outros sintomas psicossomáticos, advindos da apreensão ou medo quanto ao êxito ou sucesso. 3. Esforço. Trabalho além do necessário, em consequência da procrastinação ou realização das tarefas em cima da hora. 4. Sucesso. Tarefa bem sucedida e ratificada por feedback positivo. 5. Reforço. Crença patológica recorrente da necessidade do sofrimento no alcance do sucesso, reforçando os medos infundados quanto ao advento das contraposições. Sintomatologia. Segundo a Autopesquisologia, eis, na ordem alfabética, 5 tipos de sintomas decorrentes do esforço contínuo e patológico do escondimento da suposta impostura e do medo constante de ser descoberto: 1. Ansiedade generalizada. 2. Baixa autestima. 3. Depressão. 4. Esgotamento energético. 5. Falta de autoconfiança. Autodiagnóstico. Do ponto de vista da Parassemiologia, eis, na ordem alfabética, 10 perguntas auxiliares na obtenção do autodiagnóstico da síndrome do impostor: 01. Autoconfiança. Sou incapaz de confiar nos autotrafores? 02. Autodesempenho. Fico insatisfeito(a) com o autodesempenho, mesmo com dados quantitativos demonstrando resultados acima da média? 03. Desmerecimento. Sinto não merecer o sucesso alcançado? 04. Escondimento. Escondo dos outros as conquistas pessoais evitando o aumento da expectativa em relação a mim? 05. Estimativa. Evito ser avaliado(a), mas quando ocorre, os resultados são quantitativamente bons? 06. Expectativa. Considero exagerada a expectativa dos outros em relação a mim? 07. Fracassomania. Tenho convicção continuada do fracasso pessoal eminente? 08. Impostura. Penso não ter os trafores apontados pelos outros? 09. Insatisfação. Considero insatisfatórios os resultados positivos alcançados independentemente da opinião alheia? 10. Sucesso. Atribuo o sucesso alcançado à sorte ou ao amparador extrafísico? Terapeuticologia: Sob a ótica da Conscienciometrologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 trafores auxiliadores à autocura da síndrome do impostor: 1. Autocientificidade. 2. Autocriticidade. 3. Autodescrencialidade. 4. Autodiscernimento. 5. Autologicidade. 6. Autoneofilia. 7. Autorracionalidade. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome do impostor, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico. 02. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico. 03. Autestigmatização: Experimentologia; Nosográfico. 04. Autocientificidade: Autocogniciologia; Homeostático. 05. Autocognição: Autocogniciologia; Neutro. 06. Autodesrespeito: Autoconscienciometrologia; Nosográfico. 07. Autodiscernimento: Holomaturologia; Homeostático. 08. Autotortura: Autoconscienciometrologia; Nosográfico. 09. Autovitimização: Parapatologia; Nosográfico. 10. Binômio Autoconscienciometrologia-Autopesquisologia: Experimentologia; Homeostático. 11. Desassediologia: Consciencioterapia; Homeostático. 12. Distorção cognitiva: Parapatologia; Nosográfico. 13. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico. 14. Hipercriticidade acrítica: Criticologia; Nosográfico. 15. Síndrome da pré-derrota: Parapatologia; Nosográfico. DEVIDO À DISTORÇÃO COGNITIVA, A CONSCIN PORTADORA DA SÍNDROME DO IMPOSTOR, EMBORA POSSUA RELEVANTES E EVIDENTES REALIZAÇÕES, PODE DESVIAR-SE DO PRIORITÁRIO E NÃO CHEGAR AO COMPLÉXIS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, é portador(a) em algum nível da síndrome do impostor? Em caso afirmativo, em escala de 1 a 5, o quanto está prejudicando a consecução satisfatória da proéxis pessoal? Bibliografia Específica: 1. Clance, Pauline Rose; The Impostor Phenomenon; 210 p.; 16 caps.; 27 refs.; 17,5 x 10,5 cm; br.; Bantam Books; New York, NY; USA; 1986; páginas 20 a 22 e 51. 2. Clance, Pauline Rose; & Imes, Suzanne Ament; The Impostor Phenomenon in High-achieving Women: Dynamics and Therapeutic Intervention; Artigo; Psychotherapy: Theory, Research and Practice; Revista; Vol. 15; N. 3; 7 refs.; Washington, DC; USA; 1978; páginas 241 a 247. Webgrafia Específica: 1. Laursen, Lucas; No, You're not an Impostor; Artigo; Science Careers; Frebruary 15, 2008; 4 fotos; disponível em: <http://sciencecareers.sciencemag.org/career_development/previous_issues/articles/2008_02_15/caredit_a0800025>; acesso em: 16.08.12. A. K.