A síndrome da pressa é o estado nosológico caracterizado pelo conjunto de sinais e sintomas holossomáticos da conscin, homem ou mulher, manifestando-se de maneira apressada, precipitada, afobada, açodada, impontual, irrefletida e incauta quanto à Autorganizaciologia, sendo resultante do ritmo frenético cotidiano imposto pelo modus vivendi da Socin hodierna patológica.
Você, leitor ou leitora, ainda manifesta sintomas da síndrome da pressa? Por qual motivo? Quais têm sido as medidas terapêuticas adotadas visando a superação de tal neoenfermidade ectópica?
SÍNDROME DA PRESSA (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A síndrome da pressa é o estado nosológico caracterizado pelo conjunto de sinais e sintomas holossomáticos da conscin, homem ou mulher, manifestando-se de maneira apressada, precipitada, afobada, açodada, impontual, irrefletida e incauta quanto à Autorganizaciologia, sendo resultante do ritmo frenético cotidiano imposto pelo modus vivendi da Socin hodierna patológica. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo síndrome vem do idioma Grego, syndromé, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. O vocábulo pressa procede do idioma Latim, pressus, “apertado; calcado; imprensado”. Apareceu no Século XIII. Sinonimologia: 01. Síndrome da urgência. 02. Síndrome do lufa-lufa. 03. Síndrome do vapt-vupt. 04. Corre-corre consciencial. 05. Azáfama consciencial. 06. Autoindisponibilidade habitual. 07. Desassossego patológico. 08. Ansiosismo cronicificado. 09. Estressamento doentio. 10. Workaholism. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 15 cognatos derivados do vocábulo pressa: apressada; apressado; apressador; apressadora; apressadura; apressamento; apressante; apressar; apressurada; apressurado; apressuramento; apressurar; pressurosa; pressurosidade; pressuroso. Neologia. As duas expressões compostas síndrome da pressa adolescente e síndrome da pressa adulta são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Autorganização cronêmica. 02. Antecipação consciencial. 03. Pontualidade consciencial. 04. Autogerenciamento do tempo. 05. Detalhismo intrafísico. 06. Calculismo cosmoético. 07. Antiestressamento consciencial. 08. Taquirritmia consciencial. 09. Instantaneidade multidimensional. 10. Serenismo. Estrangeirismologia: a hurry sickness; a eterna busca pelo dollar sign; o fast food; a embromation cronológica cronicificada; o Zeitgeist da internetmania; a surmenage; o burnout; a falta de pit stop estratégico; a Weltanschauung acelerada; o struggle for life; o mercado prêt-à-porter; a hora do rush; a epidemia do chamado technostress. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente da ignorância quanto à prioridade da Autorganizaciologia Intrafísica. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares capazes de sintetizar o tema: – Apressuramento requer discernimento. Autorreflexão: ansiolítico endógeno. Pressa precipita compressas. Coloquiologia: o corre-corre imposto pelo cabide de empregos; o ato de querer matar 1 leão por dia; o ato de estar sempre correndo atrás do prejuízo; o fato de queimar a vela da vida pelas duas pontas. Citaciologia: “Um homem sempre apressado tem muito pouco de civilizado” (Will Durant, 1885–1981). Proverbiologia. Eis 3 ditados populares relacionados ao assunto: – A pressa é inimiga da perfeição. Devagar, pois tenho pressa. Devagar, vamos mais longe. Filosofia: o capitalismo e respectivas consequências (materialismo; imediatismo; monetarismo; exploracionismo; hiperconsumismo; anti-humanismo; belicismo) enquanto filosofia de vida da conscin eletronótica ignípede. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da indisciplina cronológica; os cronopensenes; a cronopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; a falta de retilinearidade autopensênica; o holopensene profissional do local pessoal de trabalho; a pressão holopensênica das megalópolis. Fatologia: a cronoconcorrência; a devoção cega ao relógio; a supervalorização doentia do tempo; o antidiscernimento no emprego cronológico; o fato de não ter tempo para nada; o ato de fazer várias coisas ao mesmo tempo; os passos apressados; a pressa perversora; o ato de querer sempre retorno rápido; o estado de constante hiperalerta psicofísico; a força do agora; a fuga da autorganização diária; o tempo ainda visto patologicamente enquanto fim e não meio; as necessidades sempre prementes; a chegada prematura do futuro; o fato de o choque do futuro ser o estado de atordoamento psicobiológico provocado pelas mudanças excessivas impostas às conscins em curtíssimo espaço de tempo; o planejamento diário utópico; o ato de não conseguir colocar o trabalho no devido lugar; a ausência de férias pelo receio de perder tempo e oportunidades profissionais; a impontualidade enquanto megatrafar indefensável com efeitos grupais evidentes; a desmarcação de compromissos na última hora; o pouco caso com os colegas de evolução; o ambiente estressante do trabalho; a concorrência interindividual; o hiperconsumismo paroxístico enquanto fuga consciencial; a felicidade mercantilizada; o império do efêmero; o vício adrenalínico; o mal da modernidade; a desídia proexológica; a irritação desencadeada pelo ritmo lento das outras pessoas; as extrapautas onipresentes; a estafa cotidiana; a afobação diária; o ato de assacar aos outros as próprias responsabilidades; o autocídio lento; a defesa teática da robéxis; o fato de saber de cor a ação, esquecendo-se do próprio coração; a corrida para o hospital; a parada brusca em função do infarto agudo do miocárdio (IAM); a autorreflexão imposta no leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI); o ato de saber pagar pelo ônus do não; a definição de autoprioridades; a ortodivisão do tempo; a hora de saber pisar no freio; a antecipação profilática englobando os pequenos detalhes da cotidianidade diuturna; o dia detalhadamente organizado permitindo a vivência de sincronicidades antidispersivas pró-compléxis. Parafatologia: a falta de autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a surdez frente à sinalética energética pessoal; o ato de não ter ouvidos à multidimensionalidade; a sobrecarga holossomática; a fuga das autorresponsabilidades intermissivas; a priorização da vida humana em detrimento da extrafisicalidade; o fato de não ter espaço mental para as inspirações extrafísicas; a esnobação nosológica perante os amparadores; o amparador tido qual lanterna de cego; a insciência quanto à parapreceptoria; a traição da autoparaprocedência; o autassédio constante precipitando os heterassédios; os avisos proexológicos contidos na experiência de quase-morte (EQM); a vida humana trancada; o desacoroçoamento antievolutivo; o apedeutismo diante da inteligência evolutiva (IE); o contraponto cosmoético da aceleração grupal através do debate diário de neoverpons da Enciclopédia da Conscienciologia, no Tertuliarium, ocasionando crises de crescimento nos intermissivistas. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico competição-pressa; o sinergismo antifisiológico pressa-cafeína; o sinergismo pseudoadministração pessoal–extrodeterminação comercial; o sinergismo busca desenfreada de patrimônio–colheita mediata de pandemônio; o sinergismo banalização-tédio; o sinergismo alto ritmo de mudança social–alta capacidade de adaptação pessoal; o sinergismo homeostático hábitos sadios–rotinas úteis. Principiologia: a ignorância quanto ao princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio cósmico da irrecuperabilidade do espaço-tempo perdido; a inexperiência quanto ao princípio evolutivo de levar tudo de eito cosmoeticamente. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) negligenciado; a necessidade de atualização da autocosmoeticidade no código de conduta pessoal em função das transformações sociais modernas. Teoriologia: as teorias mirabolantes das autojustificativas corruptas; a teoria furada da eterna busca pelo pé-de-meia; a teoria da ansiedade de informação (information anxiety), na qual a sensação de nunca ter conhecimento suficiente gera estado crônico de autoinsatisfação aflitiva e desesperante; a teoria da Era da Fartura. Tecnologia: a inobservância quanto às técnicas de administração do tempo pessoal; a ignorância da técnica da hiperacuidade holossomática constante; o ato de saber utilizar a técnica etológica dos 15 minutos; o esquecimento da técnica do detalhismo; as neotecnologias aumentando o velocímetro da sociedade; a autossabotagem perante a técnica de viver evolutivamente; a perversão da técnica dos máximos pessoais. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico do Curso Intermissivo (CI); o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Proéxis; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico Serenarium. Colegiologia: o Colégio Invisível dos consciencioterapeutas; o Colégio Invisível da Somatologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível da Parassemiologia; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia. Efeitologia: a síndrome da pressa enquanto efeito colateral da globalização; o efeito acumulativo das perdas de oportunidades evolutivas; os efeitos existenciais e holossomáticos das experiências de quase-morte; os efeitos sinérgicos dos avanços tecnológicos determinando intensa aceleração das mudanças no meio social; os efeitos somáticos, psicológicos, parapsíquicos e sociais da síndrome da pressa; os efeitos nocivos da força do agora (presente incondicional). Neossinapsologia: as neossinapses ectópicas formadas a partir do estresse cotidiano; as terapias cognitivas reeducativas visando novos valores e neossinapses; o abortamento de neossinapses intermissivas (ideias inatas) causado pelo ansiosismo crônico; a correria diária impossibilitando neossinapses mentaissomáticas de longo prazo, suplantadas pelas sinapses psicomotoras de curto prazo. Ciclologia: o ciclo viver para trabalhar–trabalhar para viver; o ciclo circadiano; o ciclo claro-escuro; o ciclo de 60 segundos do relógio; o ciclo sono-vigília; o ciclo das 4 estações da Natureza; o ciclo hora de trabalhar–hora de descansar–hora de entreter-se; o ciclo de ressomas e dessomas na fieira evolutiva; o ciclo vicioso hiperconsumismo-dívidas-juros-workaholism. Enumerologia: o andar rápido; o comer depressa; o dirigir veloz; o falar acelerado; o escrever açodado; o viver alígero; o temperamento elétrico. A substituição irracional do planejamento pela execução; a substituição irracional do duradouro pelo imediato; a substituição irracional da permanência pela transitoriedade; a substituição irracional do raciocínio pelas sensações; a substituição irracional da reflexão pelos impulsos; a substituição irracional da profilaxia pela terapêutica; a substituição irracional da interassistencialidade pelo cifrão; a substituição irracional do trajeto proexológico alinhado pela deriva aletória do incompléxis. Binomiologia: o binômio relógio-bússola; o binômio pressa-erro; o binômio multiestímulos–distorção mnemônica; o binômio ônus do não–autoliberdade; o binômio Multiopciologia-Autodecidologia; o binômio Cronêmica-Proxêmica; o binômio cronograma-fluxograma; o binômio Cronologia-Evoluciologia; o binômio ginossoma-androssoma. Interaciologia: a interação autassédio–autodesorganização–macro-PK destrutiva; a interação estafa mental–estafa somática; a interação gerenciamento do tempo–gerenciamento da vida; a interação fator ameaçador–significado atribuído; a interação conscin conflitiva–sociedade conflitiva; a interação tempo intrafísico–tempo consciencial; a interação hobby produtivo–saúde consciencial. Crescendologia: o crescendo nosológico impontualidade–pressa–acidente de percurso; o crescendo infindável de demandas profissionais; o crescendo hipercompetitividade laboral–corruptibilidade interpessoal; o crescendo demográfico da superpopulação. Trinomiologia: o trinômio pressa-irreflexão-precipitação; o trinômio pressa-impaciência-antiassistência; a inobservância quanto ao trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento; o trinômio apressamento–baixa concentração–anticriatividade; o trinômio motivação-trabalho-lazer; o trinômio aqui-agora-já; o trinômio passado-presente-futuro. Polinomiologia: o polinômio interdisciplinar Psicologia–Medicina Psicossomática–Psiquiatria–Consciencioterapia; o polinômio curto prazo–médio prazo–longo prazo–longuíssimo prazo; o polinômio segundos-minutos-horas-dias-anos-décadas. Antagonismologia: o antagonismo economia de tempo / abreviação da vida; o antagonismo automatismo cronêmico / calculismo proéxico; o antagonismo pressa pontual / pressa habitual; o antagonismo taquirritmia megagescônica / arritmia consciencial; o antagonismo pressa intrafísica / lerdeza evolutiva; o antagonismo síndrome da pressa / dia matemático; o antagonismo citígrado / lentígrado. Paradoxologia: o paradoxo de o macrossoma também exigir cuidados; a felicidade paradoxal; a sensação paradoxal de o ponteiro dos minutos ter se transformado no ponteiro dos segundos. Politicologia: a democracia; a política antissomática pessoal do terceiro turno de trabalho profissional diário (horas extras) habitual. Legislogia: a lei do maior esforço pessoal mal direcionada. Filiologia: a riscofilia. Fobiologia: a tanatofobia. Sindromologia: a síndrome da pressa; a síndrome de burnout; a síndrome da mediocrização; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da robéxis; a síndrome do lazer; a síndrome da impaciência no trânsito; a síndrome da dispersão consciencial. Maniologia: a dromomania; a riscomania; a cafeinomania; a consumomania; a megalomania; a internetmania; a tecnomania; a doxomania. Holotecologia: a intrafisicoteca; a medicinoteca; a antissomatoteca; a nosoteca; a consciencioterapeuticoteca; a socioteca; a biografoteca; a cronoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Sindromologia; a Perdologia; a Enganologia; a Psicossomatologia; a Psicopatologia; a Somatologia; a Medicinologia; a Psiquiatria; a Intrafisicologia; a Suicidiologia; a Sociologia; a Paracronologia; a Parassociologia; a Antiproexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; o ser disperso; o ser antiassistencial; a conscin multívola; a conscin desassisada; a conscin pé-leve; a conscin precípite; a conscin cometa; a conscin vapt-vupt. Masculinologia: o indisponível; o impontual; o impulsivo; o apressado compulsivo; o atrasado crônico; o retardatário; o tocador de obra; o homem-trator; o homem de ação. Femininologia: a indisponível; a impontual; a impulsiva; a apressada compulsiva; a atrasada crônica; a retardatária; a tocadora de obra; a mulher locomotiva; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens agens; o Homo sapiens laborans; o Homo sapiens exaggerator; o Homo sapiens antissomaticus; o Homo sapiens antiexemplaris; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens competitor; o Homo sapiens autodespriorisatus; o Homo sapiens mesmeticus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens anxiosus. V. Argumentologia Exemplologia: síndrome da pressa adolescente = o estado patológico grassando no período da juventude, durante a fase preparatória da autoproéxis; síndrome da pressa adulta = o estado patológico incidindo no período da adultidade, durante a fase executiva da autoproéxis. Culturologia: a cultura da money society; a cultura do capitalismo selvagem; a cultura desencadeada pela atual Era da Ansiedade Generalizada; a cultura doentia do salve-se quem puder; a cultura do mais do mesmo; a autossujeição aos idiotismos culturais. Síntese. A síndrome da pressa vem sendo estudada pelos pesquisadores de modo mais intenso a partir da década de 80 do Século XX. Segundo a International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR), o mal caracteriza-se principalmente pelo fato de a pressa acompanhar a conscin nas 24 horas do dia e não em determinado compromisso específico. Assim, o próprio indivíduo acaba por interiorizar a correria na tentativa de dar conta de inúmeros compromissos diários. Justificativa. Portanto, o adulto, homem ou mulher, opta por transformar a vida em correria desatinada, justificando para tanto, querer progredir, produzir mais, ter melhor retorno financeiro, reconhecimento profissional ou familiar. Impera, aqui, óbvio transtorno de ansiedade. Sintomas. Consoante a Parassemiologia, os principais sintomas da síndrome podem ser resumidos, alfabeticamente, a 18 tipos exemplificados na listagem a seguir: 01. Abstinência: o remorso causado pelos momentos de pausa, considerados improdutivos; a abstinência adrenalínica. 02. Agressividade: a hostilidade latente, manifesta sobretudo ao não realizar a programação diária de afazeres; a autocobrança assediadora. 03. Autoculpa: a sensação de culpa ao não conseguir fazer muitas coisas simultanemante. 04. Consumo: a manifestação do consumismo paroxístico desenfreado tal qual válvula de escape emocional. 05. Escrita: a grafia cifrada, comendo palavras e abusando das abreviações; o internetês; o bloguês; o micrês; o twitês. 06. Fala: a fala atropelada, engolindo letras e palavras. 07. Hipomnésia: os brancos mentais ordinários, frutos da baixa qualidade do sono e da dieta autoimpostos. 08. Impaciência: o ato de estar constantemente impaciente, inclusive com questões triviais. 09. Inadmissão: a baixa tolerância a atrasos e erros alheios, querendo impor aos outros o próprio ritmo frenético de vida. 10. Interlocução: a interrupção constante da fala de terceiros devido à impaciência, menosprezo e desconsideração aos trafores de outrem. 11. Leitura: a leitura rápida e superficial, não compreendendo o conteúdo com profundidade e não fixando pontos essenciais. Quem lê depressa, tropeça. 12. Marcha: o caminhar apressado, tal qual marcha forçada; a vontade de querer atropelar quem anda mais devagar. 13. Olhar: o olhar alheio, distante, estando o foco do pensamento sempre na próxima atividade, forçando e acelerando o término da ação presente. 14. Quantidade: a valorização da quantidade em detrimento da qualidade, ignorando as vantagens do detalhismo. 15. Relógio: o ato de estar sempre de olho no relógio, denotando incontestável ansiedade. 16. Soma: a tensão muscular constante; a cefaleia tensional; a taquicardia; o ataque de pânico; as pernas inquietas; a onicofagia. 17. Sono: a insônia; o sono atrasado agitado; o ato antifisiológico de dormir pouco para não perder tempo (binômio dormir tarde–acordar cedo). 18. Trânsito: o hábito de preferir a velocidade média alta; o ato de acelerar o veículo quando o semáforo está amarelo para não ter de esperar; a irritação com os motoristas mais lentos; os acidentes constantes. Consequências. No tocante à Parapatologia, a síndrome da pressa é condição nosológica predisponente a outras condições conscienciais patológicas, ao modo das 6 abaixo listadas em ordem alfabética, a fim de auxiliar no diagnóstico e tratamento de tal entidade: 1. Anticosmoética: a pressa impondo a autocorrupção; o ato de furar filas; o avanço do sinal vermelho no trânsito; a manifestação do gersismo enquanto hábito. 2. Comorbidade: a síndrome da pressa enquanto gatilho para várias doenças. 3. Distimia: o mau humor crônico derivado da fadiga, da insônia e das autofrustrações acumuladas. 4. Faniquito: os chiliques constantes, desmesurados, próprios da conscin estressada. 5. Imperícia: a redução na qualidade dos trabalhos em função da superficialidade imposta pela correria cotidiana. 6. Nosoconvivialidade: o comprometimento dos vínculos interpessoais, incluindo as amizades e relacionamentos afetivos. Intermissivista. Atinente à Proexologia, a síndrome da pressa pode também acometer intermissivistas, homens e mulheres, inversores e reciclantes incautos. Antiassistencialidade. Diante da Autoconscienciometrologia, o diagnóstico pessoal de tal condição, em geral mais sutil quando comparado à conscin eletronótica, pode ser feito a partir da identificação das autoindisponibilidades, ao modo das 10 abaixo listadas alfabeticamente: 01. Autopesquisologia: a autoindisponibilidade conscienciométrica; o fato de não ter tempo para responder o conscienciograma. 02. Duplologia: a autoindisponibilidade afetiva; o fato de não ter tempo para o(a) duplista (antioaristo). 03. Evoluciologia: a autoindisponibilidade proexológica; o fato de não ter tempo para o voluntariado. 04. Gesconologia: a autoindisponibilidade intelectual; o fato de não ter tempo para a megagescon. 05. Grupocarmologia: a autoindisponibilidade social; o fato de não ter tempo para familiares e amigos. 06. Heuristicologia: a autoindisponibilidade inspiracional; o fato de não ter tempo para a excogitação técnica neoverponológica. 07. Intraconscienciologia: a autoindisponibilidade íntima; o fato de não ter tempo para a técnica de autorreflexão de 5 horas. 08. Ocupaciologia: a autoindisponibilidade profissional; o fato de não ter tempo para investir na carreira (curriculum vitae). 09. Sinaleticologia: a autoindisponibilidade multidimensional; o fato de não ter tempo para perceber, anotar e decodificar os sinais energéticos parapsíquicos. 10. Taristicologia: a autoindisponibilidade interassistencial; o fato de não ter tempo para a docência itinerante, a tenepes ou o verbetorado conscienciológico. Terapeuticologia: a compreensão teática do fator etiológico ansiogênico causador da síndrome da pressa predispondo a revisão dos hábitos doentios antiproéxicos; a busca pela vivência da frugalidade complexa. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome da pressa, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Ansiedade: Psicossomatologia; Nosográfico. 02. Ansiedade omissiva: Parapatologia; Nosográfico. 03. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico. 04. Cansaço: Consciencioterapia; Neutro. 05. Cronoevoluciologia: Autevoluciologia; Neutro. 06. Estafa intelectual: Experimentologia; Nosográfico. 07. Eustresse: Homeostaticologia; Homeostático. 08. Impaciência disfuncional: Psicossomatologia; Nosográfico. 09. Intempestividade: Parapatologia; Nosográfico. 10. Propósito ansiolítico: Mentalsomatologia; Homeostático. 11. Senso de urgência: Autevoluciologia; Neutro. 12. Subconsciencialidade: Subconscienciologia; Nosográfico. 13. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico. 14. Truncagem intraconsciencial: Intraconscienciologia; Nosográfico. 15. Workaholism: Parapatologia; Nosográfico. PARADOXALMENTE, AS CONSCINS PORTADORAS CRÔNICAS DA SÍNDROME DA PRESSA AINDA NÃO MANIFESTAM A CONDIÇÃO HOMEOSTÁTICA E EVOLUÍDA DA ACELERAÇÃO REAL DA HISTÓRIA PESSOAL. FATO É FATO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda manifesta sintomas da síndrome da pressa? Por qual motivo? Quais têm sido as medidas terapêuticas adotadas visando a superação de tal neoenfermidade ectópica? Bibliografia Específica: 01. Andrews, Susan; A Síndrome da Impaciência no Trânsito; Artigo; Época; Revista; Semanário; N. 518; Seção: Coluna Nossa Vida; 1 foto; São Paulo, SP; 21.04.08; página 82. 02. Idem; Existe Cura para a Síndrome do Vapt-Vupt; Artigo; Época; Revista; Semanário; N. 516; Seção: Coluna Nossa Vida; 1 foto; São Paulo, SP; 07.04.08; página 104. 03. Bertman, Stephen; Hipercultura: O Preço da Pressa (Hyperculture); Coleção Epistemologia e Sociedade; trad. Ana André; 314 p.; 9 caps.; 23,5 x 16 cm; br.; Instituto Piaget; Lisboa; Portugal; 1998; páginas 11 a 29. 04. Dimenstein, Gilberto; Síndrome do Lazer: Viciados em Trabalho sofrem de Sentimento de Culpa e Ansiedade, que impedem de Relaxar nas Horas Vagas; Reportagem; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Caderno: Cotidiano; 1 foto; São Paulo, SP; 18.11.01; capa do caderno. 05. Kiyosaki, Robert T.; & Lechter, Sharon L.; Pai Rico, Pai Pobre: O que os Ricos ensinam a seus Filhos Sobre Dinheiro (Rich Dad, Poor Dad); trad. Maria José Cyhlar Monteiro; 188 p.; 10 caps.; 21 enus.; 23 ilus.; 2 microbiografias; 23 x 16 cm; br.; 54a imp.; Elsevier; Rio de Janeiro, RJ; 2000; páginas 12 a 20 e 29 a 58. 06. Lipovetsky, Gilles; A Felicidade Paradoxal: Ensaio Sobre a Sociedade de Hiperconsumo (La Bonheur Paradoxal: Essai sur la societé d'hyperconsommation); trad. Maria Lucia Machado; 402 p.; 11 caps.; 21 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2007; páginas 11 a 20, 38 a 40, 51 a 59, 85 a 91, 98 a 123 e 237 a 241. 07. Poles, Cristina; Férias? Nem Pensar: Uma Nova Doença é estudada pelos Médicos, a Síndrome do Lazer; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 1.693; Ano 34; N. 12; Seção: Saúde; 2 fotos; São Paulo, SP; 28.03.01; página 79. 08. Pronin, Tatiana; Síndrome de Duracell: FDA analisa Liberação de um “Rebite” para os que crêem que Dormir virou Supérfluo; Reportagem; Estampa; Revista; Mensário; Ano 1; N. 1.; Seção: Pronto-socorro; 2 fotos; São Paulo, SP; Junho, 2002; páginas 36 a 38. 09. Seiwert, Lothar J.; Se tiver Pressa, ande Devagar (Wenn du eilig hast, gehe lagsam); trad. Dankwart Bernsmuller; 166 p.; 15 caps.; 23 x 16 cm; br.; Fundamento Educacional; Curitiba, PR; 2005; páginas 6 a 21 e 45 a 166. 10. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 130, 227, 270, 272, 277 a 280, 282, 288, 289, 304 e 399. P. F.