Síndrome da Abstinência da Monarquia

A síndrome da abstinência da monarquia é o estado sintomático mórbido da consciência, intra ou extrafísica, caracterizado por pensamentos e sentimentos de intenso saudosismo relativo aos privilégios experimentados na condição de membro da nobreza em vidas pretéritas e constante busca por reconquista de tais regalias obtidas, acarretando em risco de automimese antievolutiva e incompletismo existencial.

Você, leitor ou leitora, identifica a sintomatologia da síndrome da abstinência da monarquia na automanifestação? Está lúcido(a) para tal realidade? Quais providências vem tomando para a autossuperação dessa condição?

      SÍNDROME           DA     AB S TI NÊ N CI A D A          MONARQUIA
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A síndrome da abstinência da monarquia é o estado sintomático mórbido da consciência, intra ou extrafísica, caracterizado por pensamentos e sentimentos de intenso saudosismo relativo aos privilégios experimentados na condição de membro da nobreza em vidas pretéritas e constante busca por reconquista de tais regalias obtidas, acarretando em risco de automimese antievolutiva e incompletismo existencial.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo síndrome procede do idioma Grego, syndromé, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. A palavra abstinência procede do idioma Latim, abstinentia, “ação de se abster; reserva; desinteresse; moderação; continência; domínio dos apetites”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo monarquia vem do idioma Latim, monarchia, “estado em que governa 1 só”, e este do idioma Grego, monarkhía, “governo de monarca”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Síndrome da abstinência da aristocracia. 2. Síndrome da abstinência da nobreza. 3. Síndrome da abstinência da realeza. 4. Saudosismo de privilégios monárquicos.
          Neologia. As duas expressões compostas síndrome da abstinência da monarquia intrafísica e síndrome da abstinência da monarquia extrafísica são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Autaceitação sem repetição do passado. 2. Autorreciclagem das posturas monárquicas. 3. Autossuperação do saudosismo monárquico.
          Estrangeirismologia: a busca amaurótica pelo status social; o desejo pelo spotlight; o prazer na postura finesse; a nobility atravancando a evolução; o malestar ante o não recebimento de special treatment; o self empowerment anticosmoético; o modus vivendi regressivo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às automimeses antievolutivas.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do saudosismo; os pensenes de lamentações sobre as condições de vida intrafísica; os pensenes nostálgicos recorrentes sobre os privilégios aristocráticos; o holopensene pessoal da monarquia; os arrogopensenes; a arrogopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os pensenes saudosistas; a dificuldade de diferenciar os pensenes pessoais oriundos dos guias amauróticos; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os monopensenes; a monopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os pensenes autovitimizadores; a pensenidade autovitimizadora; os retropensenes; a retropensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; o holopensene pessoal da reciclagem; a autorreceptividade aos neopensenes; a neopensenidade; os recexopensenes; a recexopensenidade.
          Fatologia: o fechadismo consciencial; o bairrismo; o pedantismo; a paralisação da História Pessoal; a autoinsuficiência evolutiva; o ato de parar no tempo; a atitude antiproéxis; o autassédio; as inadequações evolutivas; as “roupinhas” de bebês ostentando coroas e estimulando a síndrome da abstinência da monarquia desde a infância; os móveis ostensivos da residência; a “casa-palácio”; a inadaptabilidade a ambientes diferentes da aristocracia; os trafares monárquicos manifestados na conduta diária; o temperamento monárquico; a sensação íntima de ser especial e superior; o status social e a aparência física utilizados para obter a admiração alheia; a postura cabotinista de exaltar os próprios feitos; a manipulação ou exploração dos outros com vistas à gratificação pessoal; a politicagem; o assédio moral; os surtos de raiva, inveja e possessividade; o sentimento de vazio existencial e inutilidade; a insatisfação constante; a inabilidade de identificar e ser grato pelos aportes recebidos; a infidelidade ao Curso Intermissivo (CI); o desperdício dos trafores; as omissões deficitárias; a presença apagada; a vida humana vulgar; o mundinho; a hibernação existencial; o desinteresse quanto ao prioritário; a fixação no antievolutivo; o casebre transformado em mansão; a saudade da vida na corte; a ostentação; o megarretrocesso evolutivo; as automimeses descartáveis; o sofrimento por não ter coisas; o malestar na ausência de privilégios; o materialismo; a dor emocional pela ausência de influência; a sensação de vazio decorrente da falta de prestígio; a sensação constante de não ser suficientemente valorizado; a dependência de poder e prestígio; o malestar ao não possuir mais servos; o desprezo por quem não corresponde às expectativas; a indignação quando tratado ao modo de “qualquer pessoa”; as mágoas milenares; os transtornos mentais originados pelas vidas fora da nobreza; a revolta pelos caprichos não atendidos; o egão impedindo a assistência; o não entendimento da dinâmica evolutiva; o estudo do próprio grupocarma; a melhoria gradual do temperamento pessoal; o foco na assistência retirando o foco do egão; as autodissecções estruturais da personalidade; a autodesperticidade; os verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, esclarecendo sobre os temas relativos à síndrome da abstinência da monarquia; o Conscienciograma; o Curso Conscin-Cobaia, da Associação Internacional de Conscienciometria Interassistencial (CONSCIUS), auxiliando no autodiagnóstico; o curso Profilaxia das Posturas Monárquicas promovendo autenfrentamento; os cursos e atividades da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC) auxiliando na promoção de saúde consciencial; o estabelecimento de neometas evolutivas; a autaceitação dos traços sem autocomplacência; a disponibilidade interna para a recin.
          Parafatologia: a ausência de autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a assedialidade cronicificada; os trafares exacerbados pelas afinidades com assediadores extrafísicos; as armadilhas de proéxis lançadas pelos assediadores; a Baratrosfera; a paracomatose evolutiva; o anacronismo evolutivo; a existência humana trancada antiprojetiva; o risco de melancolia extrafísica (melex); a autopesquisa holobiográfica enquanto ferramenta para o autorrealismo da condição atual ser a melhor de todas as vidas; a recomposição dos erros holobiográficos; a reciclagem ocorrendo a partir da conexão com os amparadores extrafísicos; a Dinâmica Parapsíquica Interassistencial à Monarquia auxiliando na melhor compreensão e reciclagem dos traços monárquicos.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo obnubilador poder-orgulho-vaidade; o sinergismo patológico saudade-evocação-assimilação-submissão; o sinergismo ideia fixa–Baratrosfera; o sinergismo patológico interiorose-apriorismose; o sinergismo patológico autassédio-heterassédio; o sinergismo ludopatia-hiperconsumismo; a falta do sinergismo fraternidade-cosmoeticidade; o sinergismo patológico das carências conscienciais retroalimentadas.
          Principiologia: o princípio espúrio da superioridade monárquica; o princípio de o desejo do rei ser ordem; o princípio maquiavélico de os meios justificarem os fins; o princípio do autocomodismo; a falta de princípios e valores cosmoéticos; a ignorância quanto ao princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio “se não presta, não adianta fazer maquilagem”.
          Codigologia: os códigos sociais; o código de ética do nepotismo; os códigos de poder político; a necessidade de elaboração do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da seriéxis; a teoria da reurbex; a teoria das consréus; a teoria da evolução consciencial.
          Tecnologia: as técnicas de dominação do povo; as técnicas de manipulação interconsciencial; as técnicas de ações políticas anticosmoéticas; as técnicas belicistas em defesa do trono; a técnica etológica antifraterna do salto alto; a ignorância quanto à técnica de evoluir cosmoeticamente melhor.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da recéxis; o laboratório conscienciológico da Autoparageneticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Para-História; o Colégio Invísivel da Biografologia; o Colégio Invisível da Parapoliticologia; o Colégio Invisível da Autopesquisologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Holomaturologia; o Colégio Invisível da Egocarmologia.
          Efeitologia: os efeitos colaterais e holocármicos sobre o temperamento pessoal ocasionado pelas vidas dentro da monarquia; o efeito nosográfico retroalimentador e duradouro do gosto pelo poder; os efeitos autointoxicantes das evocações patopensênicas; os efeitos interpresidiários da vaidade; os efeitos deletérios do saudosismo baratrosférico; os efeitos das idealizações polarizadas; o efeito negativo da genética do antepassado de si mesmo; os efeitos impactantes da comparação passado-presente autevolutivo.
          Neossinapsologia: as retrossinapses impedindo a consolidação das neossinapses; as neossinapses intermissivas desperdiçadas; as sinapses descartáveis dos modelos pensênicos desatualizados; as neossinapses advindas da autossuperação de condições regressivas e baratrosféricas; as crises de crescimento geradoras de neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo algoz-vítima; o ciclo ânsia do poder–tomada do poder; o ciclo ascensão-queda; o ciclo fama-ostracismo; o ciclo impérios-bancarrotas; os ciclos das automimeses dispensáveis; o ciclo patológico das recaídas; o ciclo retroalimentador holopensene baratrosférico–patopensenização; o ciclo saudosismo-frustração; os ciclos de alternância de poder; o ciclo reparatório erro-correção-acerto.
          Enumerologia: a saudade da admiração; a saudade das reverências; a saudade da luxúria; a saudade do dinheiro; a saudade do poder; a saudade do prestígio; a saudade dos caprichos atendidos. O desejo pelo aplauso; o desejo pelo conforto; o desejo pelo controle; o desejo pela fortuna; o desejo pelo luxo; o desejo pelo mando; o desejo pelo status.
          Binomiologia: o binômio inspiração baratrosférica–regressismo; o binômio mando-obediência; o binômio fartura-carência; o binômio patológico egoísmo-orgulho; o binômio boavidismo-melin; o binômio banalidades-frivolidades; o binômio dinastia-elitismo.
          Interaciologia: a interação autocorrupção-heterocorrupção; a interação inexistente corte-plebe; a interação intrigas da corte–satisfação malévola; a interação doentia dinheiro-poder; a interação hiperconsumismo-monarquismo; a interação orgulho-vaidade; a interação autassédio-autovitimização.
          Crescendologia: o crescendo autocrático primeiro mandato–enésimo mandato; o crescendo expansão territorial–expansão do egão; o crescendo patológico vaidade-sucesso-fama; o crescendo patológico vaidade-orgulho-preconceito-desprezo; o crescendo patológico ganhar mais–gastar mais; o crescendo de automimeses inúteis enredando a consciência no acostamento evolutivo; o crescendo evolutivo de nulificação do binômio egão-orgulho.
          Trinomiologia: o trinômio saudosismo-memorialismo-nostalgia; o trinômio retroideia-retrovisão-retrorrealidade; o trinômio desviante sexo-dinheiro-poder; o trinômio poder político–poder ideológico–poder econômico; o trinômio prestígio-status-posição; o trinômio mundinho-interiorose-apriorismose; o trinômio egocentrismo-egoísmo-egolatria.
          Polinomiologia: o polinômio egoísmo-orgulho-teimosia-prepotência-arrogância; o polinômio poder-dominação-controle-escravização; o polinômio clã–casa–clube–coluna social; os indicadores de status no polinômio postura-olhar-voz-gesto.
          Antagonismologia: o antagonismo apego / desapego; o antagonismo impessoalização interassistencial / busca da fama transitória; o antagonismo evolução / regressão; o antagonismo anonimato / fama; o antagonismo distinção extrafísica / fama apenas intrafísica; o antagonismo poder meritório derivado da mentalsomaticidade / poder monárquico derivado da subcerebralidade (ventre real); o antagonismo abstinência da Baratrosfera / senso intermissivista; o antagonismo minipeça de maximecanismo / maxipeça de minimecanismo; o antagonismo ser / ter; o antagonismo status social / status evolutivo; o antagonismo universo imaginário / vida real; o antagonismo centrifugação do egão / automimese; o antagonismo torre de marfim / descensão cosmoética.
           Paradoxologia: o paradoxo de o revolucionário antimonarquia possivelmente ter sido monarca; o paradoxo das tentativas inúteis de glamorização das inutilidades; o paradoxo apego à retrobiografia afamada–negligência com a neobiografia em andamento; o paradoxo interpresidiário miniganhos imediatos–megaperdas seculares; o paradoxo da lealdade ao próprio egão ser deslealdade à própria consciência; o paradoxo da aparente vida intrafísica mediana do Serenão ressomado; o paradoxo de a zona de conforto poder gerar desconforto; o paradoxo de ser preferível a dura realidade à mais doce ilusão; o paradoxo da frugalidade complexa.
           Politicologia: a monarquia; a aristocracia; a autocracia; a assediocracia; a baratrosferocracia; a egocracia; a plutocracia; a mudança de patamar alcançada pela lucidocracia.
           Legislogia: a violação das leis da Cosmoética; a lei dos afins no bolsão do poder; as 48 leis do poder; a lei do menor esforço; o desconforto das leis aos sequiosos de poder; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei de causa e efeito; as leis da evolução; as leis do Paradireito.
           Filiologia: a hedonofilia; a egofilia; a fantasiofilia; a palcofilia; a recinofilia.
           Fobiologia: a peniafobia; a recinofobia; a neofobia.
           Sindromologia: a síndrome da abstinência da monarquia; a síndrome do ostracismo; a síndrome da abstinência do poder; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome de Gabriela; a síndrome da personalidade narcisista; as síndromes depressivas; a síndrome da autovitimização; a remissão da síndrome do egoísmo.
           Maniologia: a nostomania; a doxomania; a egomania; a autassediomania; a megalomania; a interiorosemania; a mania de menosprezar os outros; a mania de desdenhar dos outros; a mania de autovitimizar-se; a mania de acomodar-se.
           Mitologia: o mito de somente os privilégios aristocráticos serem capazes de gerar felicidade; o mito do poder divino; os mitos eufemísticos dos contos de fadas; os mitos produzidos pelas idealizações; o mito do sangue azul; os megamitos monárquicos em geral; a quebra dos mitos e tabus seculares relativos à nobreza.
           Holotecologia: a monarquicoteca; a regressoteca; a ressomatoteca; a aristocracioteca; a trafaroteca; a heraldicoteca; a nosoteca; a psicopatoteca.
           Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Seriexologia; a Mesmexologia; a Interprisiologia; a Para-Historiologia; a Passadologia; a Politicologia; a Holocarmologia; a Recexologia; a Evoluciologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a consréu; a conscin monárquica; a conscin baratrosférica; a conscin vulgar; a vítima; o algoz; a pessoa de mentalidade arcaica; a isca humana inconsciente; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
           Masculinologia: o antepassado de si mesmo; o saudosista; o nostálgico; o ex-monarca; o rei; o príncipe; o soberano; o imperador; o nobre; o aristocrata; o duque; o marquês; o visconde; o conde; o barão; o burguês; o elitista; o tirano; o ditador; o subjulgador; o político; o vereador; o prefeito; o deputado; o senador; o presidente; o estadista; o exemplarista.
           Femininologia: a antepassada de si mesma; a saudosista; a nostálgica; a ex-monarca; a rainha; a princesa; a soberana; a imperatriz; a nobre; a aristocrata; a duquesa; a marquesa; a viscondessa; a condessa; a baronesa; a burguesa; a elitista; a tirana; a ditadora; a subjulgadora; a política; a vereadora; a prefeita; a deputada; a senadora; a presidenta; a estadista; a exemplarista.
           Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens monarchicus; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens autassediatus; o Homo sapiens interpraesidiarius; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens idolatricus; o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens recyclans.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: síndrome da abstinência da monarquia intrafísica = aquela vivenciada na ressoma, através das relações familiares, sociais e profissionais; síndrome da abstinência da monarquia extrafísica = aquela vivenciada na intermissão, através de relações com assediadores, guias amauróticos e / ou amizades antievolutivas do “passadão”.
          Culturologia: a cultura dos idiotismos antievolutivos; a cultura dos privilégios patológicos; a cultura das origens sanguíneas; a cultura ultrapassada das dinastias; a cultura do status; a cultura da frivolidade; a cultura do supérfluo; a cultura da futilidade; a cultura das aparências.
          Caracterologia. De acordo com a Sintomatologia, eis, na ordem alfabética, 9 sintomas experimentados pelas consciências portadoras da síndrome da abstinência da monarquia:
          1. Autovitimização: pelo fato de não ter recebido os privilégios almejados; pela glorificação não alcançada; pela queda vivenciada.
          2. Engajamento: na busca por prestígio; na busca por dinheiro; na busca por notoriedade.
          3. Estagnação: no marasmo da existência vitimizada; na inércia proexológica; nas omissões deficitárias.
          4. Insatisfação: com os aportes recebidos; com as oportunidades ganhas; com as condições evolutivas auferidas.
          5. Medo: de ficar na miséria; de ser vulnerável; de ser traído.
          6. Raiva: da ressoma; das pessoas; dos amparadores.
          7. Reclusão: em casa; em si mesmo; em parceria com os guias amauróticos e assediadores.
          8. Saudade: dos “bons tempos”; das riquezas; do poder.
          9. Tristeza: pelas regalias perdidas; pelo afastamento dos castelos; pela perda dos privilégios.
          Terapeuticologia. Consoante a Autoconsciencioterapia, eis, na ordem lógica, 7 variáveis a serem consideradas no movimento de autossuperação da síndrome da abstinência da monarquia:
          1. Egocídio. A decisão de não mais atender às demandas baratrosféricas do egão, recusando-se a manter os mesmos padrões de existências pretéritas.
          2. Automaxidissidência. A decisão de desvincular-se de quaisquer grupos, ideologias, instituições e / ou comunidades associadas com o padrão monárquico do passado, dedicando-se à prática assistencial interconsciencial vanguardista tarística.
          3. Descensão cosmoética. A decisão de “descer do pedestal” e eliminar os pensenes nostálgicos e autovitimizadores, engajando-se na busca pelo altruísmo e pela fraternidade.
          4. Plebeísmo terapêutico. A decisão de acatar as vivências anteriormente consideradas medíocres, comprometendo-se a compreendê-las enquanto neoaprendizagens necessárias à autevolução.
          5. Homeostasia. A decisão de identificar o padrão homeostático de referência, empenhando-se em resgatá-lo enquanto lembrete evolutivo para quando os desejos hedonistas e imediatistas do passado vierem à tona.
          6. Retrossenha. A decisão de identificar retrossenha pessoal, aproveitando-se da descoberta para melhor compreensão da identidade estabelecida na relação entre vida crítica, vida préCurso Intermissivo (CI) e vida atual.
          7. Proéxis. A decisão de identificar as diretrizes da proéxis, esforçando-se para vivenciar a teática da assistência planejada no CI.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome da abstinência da monarquia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
          02. Autenfrentamento dos traços monárquicos: Autorreciclologia; Homeostático.
          03. Autopensenidade monárquica: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Cacoete holobiográfico: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
          05. Cortesã: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Descensão cosmoética: Evoluciologia; Homeostático.
          07. Elitismo cultural: Cosmoeticologia; Neutro.
          08. Feudalismo: Historiologia; Nosográfico.
          09. Monarquia: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Narcisismo: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Rainha: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Síndrome da abstinência da Baratrosfera: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Síndrome da dominação: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Síndrome do príncipe tirano: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Temperamento monárquico: Nosotemperamentologia; Nosográfico.
  A SUPERAÇÃO DA SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA DA MONARQUIA, OBTIDA PELA MUDANÇA RADICAL DOS PADRÕES DO PASSADO, LIBERTA A CONSCIÊNCIA PARA VIVER O GENUÍNO SENSO DE SATISFAÇÃO EXISTENCIAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, identifica a sintomatologia da síndrome da abstinência da monarquia na automanifestação? Está lúcido(a) para tal realidade? Quais providências vem tomando para a autossuperação dessa condição?
                                                                                          P. G. M.