Sensibilidade Química Múltipla

A sensibilidade química múltipla (SQM) é a enfermidade crônica, multissistêmica, recorrente caracterizada pela intolerância à níveis progressivamente menores da exposição a número crescente de substâncias químicas comuns encontradas no ambiente, apresentando remissão sintomatológica após a remoção dos agentes desencadeantes.

Você, leitor ou leitora, admite a existência de elementos químicos invisíveis no ambiente contíguo causando malefícios silenciosos ao ser humano? Quais precauções vem tomando a esse respeito?

      SENSIBILIDADE QUÍMICA MÚLTIPLA
                                    (PROXEMICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A sensibilidade química múltipla (SQM) é a enfermidade crônica, multissistêmica, recorrente caracterizada pela intolerância à níveis progressivamente menores da exposição a número crescente de substâncias químicas comuns encontradas no ambiente, apresentando remissão sintomatológica após a remoção dos agentes desencadeantes.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo sensibilidade deriva do idioma Latim Tardio, sensibilitas, “sentido; significação”. Apareceu no Século XVII. O termo química provém do idioma Latim Medieval, chimia, provavelmente conectado ao idioma Grego, khumeía, “mistura de vários sucos; imisção”, e este relacionado a khumós, “qualidade do que é líquido ou em fusão; suco natural; suco da terra; suco alimentício”. Surgiu no Século XVIII. A palavra múltiplo vem do idioma Latim, multiplus, “múltiplo”. Apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. SQM. 02. Multiple chemical sensitivity (MCS). 03. Intolerância química adquirida. 04. Doença ambiental do Século XX. 05. Intolerância ambiental idiopática. 06. Hipersensibilidade química. 07. Transtorno de hipersensibilidade ambiental. 08. Síndrome da intolerância química múltipla. 09. AIDs química. 10. Síndrome de alergia total.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 22 cognatos derivados do vocábulo sensibilidade: dessensibilização; dessensibilizada; dessensibilizado; dessensibilizante; dessensibilizar; dessensibilizável; insensibilização; insensibilizada; insensibilizado; insensibilizante; insensibilizar; insensibilizável; pré-sensibilizada; pré-sensibilizado; sensibilização; sensibilizada; sensibilizado; sensibilizador; sensibilizadora; sensibilizante; sensibilizar; sensibilizável.
          Neologia. As duas expressões compostas sensibilidade química múltipla leve e sensibilidade química múltipla crônica são neologismos técnicos da Proxemicologia.
          Antonimologia: 1. Síndrome da fadiga crônica (SFC). 2. Síndrome da fibromialgia (SFM).
          Estrangeirismologia: o fenômeno neurogenic switching; os mecanismos de feedback; o programa Detox Now! lançado pelo Greenpeace em agosto de 2011.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto ao tato.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Acumulação tóxica mata. Remediar, não. Prevenir.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da saúde somática; os nosopensenes; a nosopensenidade; os energopensenes; a energopensenidade; o holopensene pessoal da pesquisa paraetiológica; o autempenho na reciclopensenidade; o holopensene pessoal da autodefesa holossomática.
          Fatologia: a sensibilidade química múltipla; as doenças ambientais; a vida moderna trazendo facilidades e simultaneamente a contaminação química; as duas vertentes causais da sensibilização: a exposição à única dose concentrada ou a recorrentes níveis baixos de produtos químicos tóxicos; os derramamentos químicos; as fragâncias; a avaliação de risco; a ignorância quanto aos perigos espalhados no ambiente; a omissão de ingredientes químicos nos rótulos dos produtos; as medidas de proteção ao consumidor; os produtos tóxicos imperceptíveis ou bem tolerados para a maioria, nem por isso menos prejudiciais à saúde; os produtos químicos tóxicos encontrados na roupa de grife; os vilões da modernidade: o formaldeído encontrado nos móveis e os ftalatos contidos nos plásticos; a promessa de Tecnologia avançada para produção do plástico autorregenerativo e mais amigável ao ambiente; o fato alentador de as montadoras japonesas estarem pesquisando a redução da toxidade dos veículos novos; a sobrecarga dos mecanismos adaptativos do homem; a queda da proteção cerebral; a deficiência física oculta; os danos no sistema imunitário; a associação com a função olfativa; a hipótese de a base patogênica ser o aumento da suscetibilidade das terminações nervosas do trigêmeo; a incompreensão social sobre as doenças invisíveis; a esquiva profilática; o sentimento de isolamento social; a SQM vista como autodefesa a produtos intoxicantes; os canários dos tempos modernos (canários humanos); as recéxis e recins adaptativas às restrições mesológicas (alimentação, mobiliário, próteses somáticas, eletroeletrônicos); a sobreposição da sintomática e gatilhos de diferentes doenças ambientais; as incertezas de diagnóstico da SQM; o ceticismo médico; a psiquiatrização; a transferência da responsabilidade governamental para o indivíduo; as ramificações teóricas, éticas e políticas da doença ambiental; as implicações econômicas, legais e políticas dos resultados das pesquisas científicas sobre a SQM; o descrédito à SQM enquanto fenômeno toxológico convencional, justificado pelas analogias metafóricas de a causa não ser “o veneno da aranha” e sim a “infecção do conhecimento”
(reflexos condicionados); a exigência de maior autesforço por parte da conscin, homem ou mulher, criança ou adulto, no refinamento da observação do meio circundante para eliminar ou reduzir os incômodos somáticos; a evitação do desperdício das oportunidades da vida intrafísica.
          Parafatologia: a desintoxicação química haurida pela autovivência do estado vibracional (EV); as influências das genéticas pretéritas; a necessidade de discriminar as repercussões somáticas para garantir a validade da sinalética energética e parapsíquica conquistada; o desenvolvimento do autoparapsiquismo alterando as reações somáticas ao ambiente; as evitações dos pertúrbios ambientais na prática diária da tenepes; a distinção quanto ao fenômeno de olorização; os efeitos da ectoplastia; a hiperacuidade no bloqueio da ação dos assediadores na intensificação do malestar olfativo; a convocação constante pelo soma ao autodesassédio; a busca pela imperturbabilidade consciencial a partir do autocontrole dos incômodos somáticos.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo alergia-intolerância-idiossincrasia; o sinergismo (poluição) sonora-química-eletromagnética; o sinergismo ftalatos-alquilfenóis-parabenos; o sinergismo corantes-conservantes-adoçantes; o sinergismo mofos-bactérias; o sinergismo dos aspectos fisiológicos-psicológicos-sociais; o sinergismo suscetibilidade genética–debilidade paragenética.
          Principiologia: o princípio da precaução; o princípio fundamental de parar ou evitar a exposição a odores químicos.
          Codigologia: o código de defesa do consumidor; o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da ruptura do sistema imunológico (processos de alergia); a teoria da alteração na função do sistema nervoso; a teoria das mudanças na capacidade bioquímica (biotransformação); a teoria das mudanças no psicológico (função neurocomportamental); a teoria da resposta condicionada; a teoria de a SQM ser doença psicológica ou psiquiátrica; a teoria da sobrecarga do organismo com substâncias químicas ambientais (postulada pela Ecologia Clínica); a teoria da cognição.
          Tecnologia: as técnicas de medicina ambiental; os produtos tóxicos de efeitos retardados gerados pela Tecnologia Moderna; a ineficiência das técnicas de neuroimagem para diagnóstico de SQM; a técnica da evitação das adversidades; a técnica do detalhismo; a técnica do EV como processo desintoxicante; a técnica da sobreposição mentalsomática.
          Voluntariologia: o voluntariado no trabalho da reeducação planetária.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Neurocientistas.
          Efeitologia: o efeito adverso ao organismo proporcional ao grau de toxidade e quantidade da substância à qual a pessoa foi exposta; os efeitos na saúde de desreguladores endócrinos (absorvidos pelos alimentos contaminados através de pesticidas ou plásticos); a síndrome da fadiga crônica e a síndrome da fibromialgia como efeitos da SQM; os efeitos da SQM nas finanças pessoais, emprego, saúde e habitação; a intensificação de episódios dislexos como efeito da exposição à substância química; os sintomas físicos como efeito de reações psicológicas à exposição neurotóxica; o trinômio ansiedade-depressão-somatização como efeito psicológico da SQM; as deficiências pulmonares da criança como efeito da exposição materna pré-natal a poluentes químicos; a iatrogenia como efeito da imprecisão diagnóstica.
           Neossinapsologia: as neossinapses autorganizativas; a mudança na lógica de pensar a vida humana criando neossinapses evolutivas.
           Ciclologia: o ciclo ativação-sensibililização.
           Enumerologia: a exposição crônica à substância química na dieta alimentar; a exposição crônica à substância química na higiene corporal; a exposição crônica à substância química na limpeza residencial; a exposição crônica à substância química no uso de cosméticos; a exposição crônica à substância química na corrente de ar; a exposição crônica à substância química na ingestão de água; a exposição crônica à substância química nos acessórios.
           Binomiologia: o binômio pesquisa-saúde; o binômio pesquisa laboratorial–experiência clínica; o binômio corpo ecológico–saúde ambiental; o binômio ambiente de trabalho–ambiente de moradia; o binômio Indústria-Agricultura; o descarte do binômio somatização-hipocondria; o binômio poluição do ar–tráfego respiratório; o binômio sistema econômico–saúde coletiva.
           Interaciologia: a interação externo-interno; a interação corpo-ambiente; a interação comunicativa consciência-mundo; a interação sensibilidade química múltipla–hipersensibilidade eletromagnética; a interação reativa cérebro–mucosa nasal–mucosa bucal; a interação mecanismos psicológicos–mecanismos orgânicos; a revisão da interação médico-paciente.
           Crescendologia: o crescendo baixa sensibilidade–sensibilidade moderada–alta sensibilidade.
           Trinomiologia: o trinômio (política) ambiental-educacional-econômica; o trinômio industrialização-modismo-consumismo; a coextensividade no trinômio corpo-casa-ambiente; o trinômio (modelo explicativo) toxicológico-imunológico-comportamental; o maior índice de ocorrência da SQM entre mulheres devido ao uso de itens do trinômio produtos de limpeza–perfumes–cosméticos; o trinômio ciência-cultura-política; o trinômio prevenção-diagnóstico-tratamento; o descarte do trinômio pseudodoença-pseudocausa-autossugestão; o trinômio suscetibilidade química–lesão química–reatividade química.
           Polinomiologia: a distribuição uniforme do risco da SQM quanto ao polinômio etnia–idade–renda familiar–nível educacional.
           Antagonismologia: o antagonismo SQM / cacosmia; o antagonismo Medicina Ortodoxa / Medicina Alternativa; o antagonismo substâncias benignas / substâncias malignas; o antagonismo baixa autointrospecção / superestimação das sensações físicas; o antagonismo autointoxicação / intoxicação exógena; o antagonismo percepção / parapercepção; o antagonismo sintomas orgânicos / sintomas psicológicos; o antagonismo xenobiótico benéfico / xenobiótico intoxicante.
           Paradoxologia: o paradoxo de o ótimo deste minuto poder ter efeito péssimo no período mediato; o paradoxo de as pessoas “adorarem” o cheirinho do carro novo, sendo o mesmo cancerígeno; o paradoxo de as fragrâncias sintéticas conterem a mesma substância petroquímica dos pesticidas; o paradoxo do soma rústico subjugar a consciência sofisticada.
           Politicologia: as políticas negligentes dos governos; as políticas sociais controladas pelos interesses industriais; as pesquisas da SQM distorcidas pelas influências das indústrias farmacêuticas.
           Legislogia: a lei de reconhecimento da SQM como incapacitante, em vigor em diversos países.
           Filiologia: a biofilia; a geofilia; a somatofilia; a hominofilia; a pesquisofilia; a conviviofilia; a sociofilia.
           Fobiologia: a toxicofobia; a tecnofobia.
           Sindromologia: a síndrome imunotóxica de natureza inflamatória, levando à perda da capacidade de tolerância aos agentes químicos; a síndrome do edifício doente; a síndrome da fadiga crônica; a síndrome da intolerância alimentar; a síndrome de reatividade disfuncional de vias aéreas superiores; a síndrome do sapo cozido; a síndrome da guerra do Golfo.
          Mitologia: o mito de os plásticos serem inofensivos.
          Holotecologia: a cronoteca; a nosoteca; a biologicoteca; a farmacoteca; a conscienciometroteca; a psicoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Proxemicologia; a Neuroimunotoxicologia; a Psiconeuroimunologia; a Otorrinolaringologia; a Medicina Ambiental; a Medicina do Trabalho; a Adaptaciologia; a Autodesassediologia; a Autexperimentologia; a Efeitologia; a Gerontocerebrologia; a Parassemiologia; a Prevenciologia; a Vivenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin quimicamente reativa; a pessoa “alérgica ao Século XXI”; a conscin ectoplasta; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o alergologista; o médico alergista estadunidense Theron Randolph (1906–1995), considerado o fundador da Ecologia Clínica e o primeiro a reconhecer a sensibilidade química; o ecologista clínico; o toxicologista; o neurologista; o imunologista; o geneticista; o consumista; o incauto; o ignorante.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertúliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a alergologista; a ecologista clínica; a toxicologista; a neurologista; a imunologista; a geneticista; a consumista; a incauta; a ignorante.
          Hominologia: o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens investigator; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens commorbidus; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens toxicomaniacus; o Homo sapiens inconsciens; o Homo sapiens autocorrector.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: sensibilidade química múltipla leve = a reatividade a materiais com teor químico de odor perceptível, contudo tolerado, para a maioria das pessoas; sensibilidade química múltipla crônica = a reatividade recorrente a materiais com teor químico de odor imperceptível, portanto ignorado, para a maioria das pessoas.
          Culturologia: a cultura da industrialização; a cultura do plástico; a cultura da comida de rua; a cultura do consumo dos produtos alimentares orgânicos.
          Sintomas. De acordo com as pesquisas da Sintomatologia, eis, na ordem alfabética, 45 exemplos de sinalizadores da SQM, os quais se manifestam em modalidades e intensidades variantes conforme a suscetibilidade e capacidade adaptativa individuais, considerando ainda a ausência de demarcação clara para outras enfermidades:
         01. Agitação.
         02. Agressividade.
         03. Alergia cerebral: sensação de queimação e dor no cérebro.
         04. Alteração da membrana da mucosa nasal.
         05. Asma (e outras doenças respiratórias).
         06. Câncer.
         07. Chiado.
         08. Comichão.
         09. Confusão mental: sensação de “nevoeiro no cérebro”, vacuidade.
         10. Convulsões.
         11. Coriza (rinite).
         12. Desconcentração.
         13. Diarreia.
         14. Disfunção cognitiva (temporária).
         15. Dispneia.
         16. Distúrbios do equilíbrio: tontura, vertigem.
         17. Distúrbios visuais: visão borrosa.
         18. Dor: cabeça; garganta; ouvido; tecidos moles; muscular; articulações; peito.
         19. Enxaqueca.
         20. Erupção cutânea.
         21. Espirros.
         22. Hepatopatias.
         23. Hipomnésia: disnomia; perda de memória a curto prazo.
         24. Humor deprimido.
         25. Intolerância ao calor ou frio.
         26. Irritabilidade.
         27. Irritação (ardência): pele, pálpebra, olhos, nariz e garganta.
         28. Letargia: fadiga extrema, crônica.
         29. Muco nasal excessivo.
         30. Náuseas.
         31. Opressão toráxica.
         32. Paladar desagradável.
         33. Parestesia.
         34. Parosmia (alteração olfativa): aumento na sensação de cheiro; cacosmia.
         35. Pertúrbio no sono: insônia; sonolência excessiva.
         36. Problemas digestivos.
         37. Problemas respiratórios.
         38. Prurido cutâneo.
         39. Rigidez muscular.
         40. Sensibilidade à luz e ao ruído.
         41. Sinusite.
         42. Taquicardia (palpitações).
         43. Tosse.
         44. Transtornos auditivos (intolerância ao som).
         45. Tremores (problemas neurológicos).
         Objetos. Sob a ótica da Intrafisicologia, eis, na ordem alfabética, 23 produtos de consumo diário, capazes de exemplificar a dificuldade adaptativa dos portadores da SQM:
         01. Adesivos.
         02. Alimentos (corantes; glutamato monossódico).
         03. Amaciantes.
          04. Aparelhos elétricos.
          05. Brinquedos (de plástico, contendo ftalato).
          06. Canetas.
          07. Creme dental.
          08. Detergentes (louça; roupa).
          09. Jornais.
          10. Lentes de óculos.
          11. Livros.
          12. Materiais de construção.
          13. Móveis (de aglomerado ou MDF).
          14. Perfume (fragâncias sintéticas).
          15. Pesticidas.
          16. Protetores solares.
          17. Purificadores de ar.
          18. Revistas.
          19. Roupas (tecidos sintéticos).
          20. Tapetes (carpetes).
          21. Toner (da impressora).
          22. Utensílios de cozinha.
          23. Xampus.
          Hipóteses. No contexto da Pesquisologia, eis, na ordem alfabética, 10 hipóteses etiológicas, demonstrando a natureza multifatorial da SQM e a falta de consenso quanto às causas:
          01. Cacosmia.
          02. Condicionamento.
          03. Disfunção na transmissão GABAérgica.
          04. Distúrbio do metabolismo energético.
          05. Inflamação neurogênica.
          06. Kindling límbico.
          07. Produção de radicais livres.
          08. Reatividade imunológica.
          09. Sensibilização neural.
          10. Transtornos fóbicos-ansiosos e somatoformes.
          Diagnóstico. Considerando a complexidade e variedade sintomatológica, o processo de diagnóstico da SQM deve ser realizado por equipe multidisciplinar, incluindo especialista em Medicina Ambiental, alergista, neurologista e psiquiatra. Além do exame de sangue, testes de alergia, perfil imunológico, investigação olfatométrica mais aprofundada e entrevista avaliativa das condições de moradia e do ambiente de trabalho. Para efeito de diagnóstico clínico da SQM, é comum, porém controverso, expor o paciente a odores químicos provocativos dos sintomas.
          Exclusão. Na pesquisa diagnóstica da SQM, são elementos de exclusão: o alcoolismo; o fumo; os hábitos alimentares não saudáveis; a ingestão de medicamentos; a sinusite; as alergias; as intolerâncias alimentares; a apneia do sono.
          Terapeuticologia. Sob a condição da Etiologia específica ainda desconhecida, não há tratamento individual realmente efetivo pela Medicina Convencional para a SQM (Ano-base: 2012). A Medicina Ortomolecular, a Homeopatia e a neutralização por vacinas são orientações experimentais na tentativa de eliminar ou minimizar os sintomas da SQM. A recomendação mais usual é a de evitar exposições incitantes, removendo as causas objetais e mantendo os ambientes limpos e arejados. Nos casos mais graves, paradoxalmente, é indicado o isolamento intrafísico do paciente, agravando possíveis transtornos psicológicos.
          Conscientização. No contexto da Prevenciologia, o aumento significativo de ocorrências da SQM em diversos países está exigindo providências mais abrangentes ao modo de várias unidades federativas estadunidenses, nas quais foi declarado oficialmente maio como o mês da conscientização da SQM.
            Autenfrentamento. No âmbito da Conscienciologia, considerando a manutenção da Higiene Consciencial e Ambiental, a autoconscientização sindrômica visa o restabelecimento do poder da consciência capaz de superar ou sobrepairar os incômodos advindos da SQM.


                                                      VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a sensibilidade química múltipla, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Adaptabilidade: Adaptaciologia; Neutro.
            02. Arbitrariedade somática: Somatologia; Neutro.
            03. Assédio bioquímico: Parapatologia; Nosográfico.
            04. Autocura: Consciencioterapia; Homeostático.
            05. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
            06. Comorbidade: Parapatologia; Nosográfico.
            07. Efeito: Efeitologia; Neutro.
            08. Hipocondria: Parapatologia; Nosográfico.
            09. Incompatibilidade intersomática: Somatologia; Neutro.
            10. Inteligência longeva: Somatologia; Neutro.
            11. Megaperigo dos efeitos mediatos: Paracronologia; Nosográfico.
            12. Paradoxo autodefensivo: Paradoxologia; Neutro.
            13. Prejuízo sorrateiro: Parapatologia; Nosográfico.
            14. Recepção somática: Somatologia; Neutro.
            15. Reeducação social: Reeducaciologia; Homeostático.
 NA ERA PÓS-INDUSTRIAL É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL
  VIVER SEM CONTATO COM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS. IMPORTA A PRECAUÇÃO ALIMENTAR E AMBIENTAL PARA
  EMANCIPAR O MENTALSOMA DAS AMARRAS DO SOMA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, admite a existência de elementos químicos invisíveis no ambiente contíguo causando malefícios silenciosos ao ser humano? Quais precauções vem tomando a esse respeito?
            Bibliografia Específica:
            1. Clough, Joanne; Tudo sobre Alergias: Respostas às suas Dúvidas (Allergies at your Fingertips); pref. Santiago Martins; & Stephen T. Holgate; trad. José Ricardo Amaral de Souza Cruz; 278 p.; 9 caps.; 61 enus.; 3 gráfs.; 34 ilus.; 313 perguntas; 17 testes; 1 apênd.; glos. 117 termos; alf.; 22 x 16 cm; br.; Andrei; São Paulo, SP; S. D.; páginas 15 a 21, 119 e 252.
            2. Collares, Carlos Fernando; Sensibilidade Química Múltipla e suas Implicações em Medicina do Trabalho; Tese; XI + 94 p.; 6 caps.; 9 enus.; 2 quadros; 1 tab.; 355 refs.; 30 x 21 cm; espiralado; Universidade de São Paulo (USP); São Paulo, SP; 2003; páginas 1 a 76.
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