Zero

O zero é o cardinal ou número de elementos do conjunto vazio, demarcando a ausência de quantidade e representando, metaforicamente, o nada, a origem, a vaguidão, o vácuo, o início, a inexistência, a insignificância, a atmosfera.

É fácil para você, leitor ou leitora, abstrair o conceito do vazio? Admite ser producente a determinação em zerar os trafares e preencher os vazios criados pelos trafais?

      ZERO
                                      (ABSTRACIOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O zero é o cardinal ou número de elementos do conjunto vazio, demarcando a ausência de quantidade e representando, metaforicamente, o nada, a origem, a vaguidão, o vácuo, o início, a inexistência, a insignificância, a atmosfera.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo zero provém do idioma Francês, zéro, “signo numérico que representa algum valor nulo”, conexo ao idioma Italiano, zero, derivado do idioma Latim, zephyrum, e este do idioma Árabe, sifr, “vazio; nada; vago; em branco”, provavelmente traduzido do idioma Sânscrito, sünya. Apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Nada. 2. Cardinal do conjunto vazio. 3. Número natural neutro. 4. Número natural não positivo. 5. Neutro aditivo. 6. Nulo multiplicativo. 7. Elemento de identidade aditivo.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 6 cognatos derivados da palvra zero: zerada; zerado; zerar; zerinho; zero-quilômetro; zerovalente.
          Neologia. As duas expressões compostas zero stricto sensu e zero lato sensu são neologismos técnicos da Abstraciologia.
          Antonimologia: 1. Cardinal do conjunto unitário. 2. Número natural positivo. 3. Neutro multiplicativo.
          Estrangeirismologia: o locus vazio; o gap; o nulla figura; o número placeholder; o assifr (vazio; Árabe); o ling (nada; Chinês); o xixin (concha; Maia); o zefiro (vazio; Vêneto); o ouden (nada; Grego).
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à capacidade de abstração racional produtiva.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Inexiste o vazio. Zero: inexistência existente. Zero: transgressão numérica. Zero: óbvio invisível.
          Coloquiologia: o zero à esquerda; o começar do zero; o zerar as contas; o tudo (1) ou nada (0); o voltar à estaca zero; o ano zero (inexistência).
          Citaciologia: – Todo número é zero em face do infinito (Vitor Hugo, 1802–1885). Zero, esse nada que é tudo (Charles-Ange Laisant, 1841–1920).
          Filosofia: o Niilismo; o Ignorantismo; a Mateologia; o Abstracionismo.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da abstração intelectiva; o holopensene pessoal da Intrafisicologia; o primopensene; a pesquisa da primopensenidade; os vacuopensenes; a vacuopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; a pensenidade alerta para as inconcretudes; os vazios temporários gerados nas mudanças autopensênicas.
          Fatologia: o zero; o único número natural inventado não pela abstração da contagem, mas pela necessidade discursiva e de registro; o número abstraído de experiências, criatividades e concessões interculturais; o filho da imaginação e da necessidade; o enigma da não existência; a desnecessidade do conjunto vazio no dia a dia; o fato de a contagem, na prática, não começar pelo zero; o abstrato palpável; a quantidade insubstancial; a genialidade ínsita na concepção da representação do “nada” e trazendo dentro de si o conteúdo; o dilema conceitual “ser e não ser”; o impacto social causado pelo conceito do zero; o emprego de nomes, em vez de símbolos, para o registro de contagem, atrasando a descoberta do zero; as enxurradas de suposições sobre a origem do zero; as várias maneiras de escrever o zero ao longo da História; a hipótese de as marcas redondas deixadas no tabuleiro de contar, forrados de areia, constituirem a origem mais plausível do símbolo zero; o ovo de ganso; o sistema posicional de numeração sendo a grande solução para a dificuldade de simbolizar e nomear cada resultado de contagem; a Geometria dos Gregos sufocando a Aritmética e o surgimento do zero; os grandes números da Astronomia sendo coadjuvantes para o surgimento do zero; a tenacidade de Arquimedes (287–212 a.e.c.) conseguindo escrever números gigantescos sem a utilização do zero; a Matemática produzida na Casa da Sabedoria de Bagdá; a popularização do cálculo com o sistema algorítmico; o percurso do zero do Oriente ao Ocidente; o preconceito e relutância dos europeus contra as novas ideias indo-arábicas; a aversão inicial do Ocidente contra o zero – o vilão da perigosa magia sarracena; o zero, abominável para os devotos e misterioso para os ocultistas (o poder diabólico versus o poder divino); o número do louco do baralho do tarô; os zeros da sociedade, marcados a ferro, no rosto, o símbolo assemelhado à letra grega teta indicando marginalidade; a quebra de braço entre os sistemas de numeração egípcio, romano e grego com o sistema posicional indo-arábico; as contas feitas com os dedos; a “Aritmética Feminina”; a polêmica competitiva abacistas versus algoristas; a mudança de paradigma; a revolução no Cálculo; o nó górdio da Aritmética e dos matemáticos; as indeterminações aritméticas provocadas pelo zero; a grande questão da divisão por zero; a possibilidade de algo surgir do nada; o zero representando o ponto de viragem passado-presente, negativo-positivo, prejuízo-lucro; a marca do equilíbrio pela nulificação das diferenças; o Cálculo Diferencial e Integral de Isaac Newton (1642–1727) e Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716) viabilizado pelo conceito do zero; a instantaneidade; as metáforas do nada; a nudez; o vento; o silêncio; o hiato; o esquecimento; a vadiagem; o ócio criativo; a forma sem conteúdo; a anencefalia; a tábula rasa; o deserto; a ação sem resultados; a cor (pigmento) branca; o branco mental; o cérebro vazio; a fuga de ideias; o conceito vago; o bolso vazio; o eclipse; o uróboro; a roda; o átomo; a semente; o conceptáculo; o trafal; o começo; a “nota zero” na primeira questão da folha de avaliação do Conscienciograma; o emprego do zero na estilística da Enciclopédia da Conscienciologia.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prática bioenergética objetivando zerar os bloqueios chacrais; a autorreflexão de 5 horas preenchendo o vazio paracognitivo; o ato fechar os olhos nos trabalhos energéticos enquanto muleta para anular os estímulos externos; o parafato de ninguém poder esvaziar a Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); a conscin projetada abstraindo a materialidade do corpo físico; a anulação da força da gravidade e do atrito na volitação; o blackout consciencial na mudança de dimensão; os parafenômenos transcendentes; o conscienciês, a linguagem sem forma; a manifestação em esfera de energia das consciexes evoluídas; o parafato de tudo ser ambíguo no Cosmos; o anonimato enquanto tendência da evolução.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo cálculo-contagem; o sinergismo sistematização-matematização; o sinergismo significação-abstração; o sinergismo abstração-parabstração; o sinergismo coesão-coerência-consistência; o sinergismo cultura-prática-teoria; o sinergismo nulificação dos trafares–potencialização dos trafores.
          Principiologia: o princípio posicional; o princípio aditivo; o princípio multiplicativo; o princípio distributivo; o princípio da decomposição; o princípio da intercooperação; o princípio admiração-discordância; o princípio da descrença (PD).
          Codigologia: os códigos de conduta social específicos de cada cultura.
          Teoriologia: a Teoria dos Conjuntos; a Teoria dos Números; o jogo de soma zero da Teoria dos Jogos; a teoria de sistemas; a teoria da otimização dos recursos conscienciais; a teoria da evolução consciencial mentalsomática; a teoria da evolução em grupo.
          Tecnologia: a técnica do balancete de verificação; as técnicas algorítmicas.
          Voluntariologia: o trabalho de inspiração no paravoluntariado em prol da construção coletiva de conceitos.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da holomnemônica; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível dos Algebristas; o Colégio Invisível dos Matemáticos; o Colégio Invisível da Tecnologia; o Colégio Invisível dos Terminólogos; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia.
          Efeitologia: a dificuldade quanto à exumação da real origem do zero enquanto efeito de o passado remoto ser pouco documentado; o atraso no desenvolvimento do sistema posicional de numeração como efeito das superstições contra o vazio e o zero; a premência de repensar os achados científicos da época enquanto efeito da inclusão do zero no sistema de numeração posicional; o efeito revolucionário do zero nas Ciências; os efeitos bloqueadores das crenças e superstições no desenvolvimento sociocultural; o efeito do conceito do zero sobre as questões filosóficas de existência e vazio; o efeito renovador de pensar em algo inexistente; o efeito do zero na vida cotidiana atual.
          Neossinapsologia: as neossinapses provocadas pela inclusão do conceito do zero.
          Ciclologia: as representações sistematizadas da contagem do tempo em ciclos anuais favorecendo o surgimento do zero; o ciclo passado-presente-futuro; o ciclo evolutivo construção-desconstrução-reconstrução dos conceitos; o ciclo contínuo de produção intelectual; o ciclo das neoideias; o ciclo da pesquisa racional; o ciclo da reação em cadeia técnica.
          Enumerologia: a inexistência; a vacuidade; a neutralidade; a arbitrariedade; a inutilidade; a transitoriedade; a receptividade. O buraco (kha); o útero (sünya); o vapor (nabhas); a gotícula (bindu); o seixo (psephos); a coroa (sipho); o receptáculo (theca). A coluna vazia; o espaço branco; o círculo oco; a ausência das coisas; o nada numérico; o inócuo aparente; o vácuo prenhe. O zero marcador; o zero operador; o zero incógnito; o zero final; o zero medial; o zero nulificador; o zero potencializador.
          Binomiologia: o binômio ausência de unidades–presença de sentido; o binômio símbolos-significados; o binômio abstração-formalismo; o binômio valor relativo–valor absoluto; o binômio cardinal-ordinal; o binômio contar-nomear; o binômio invenção-descoberta.
          Interaciologia: a interação especulação-erudição; a interação imaginação-abstração-lógica; a interação teoria-prática; a interação conceito ideativo–aplicabilidade prática; a interação dedução-indução; a interação ordenação–inclusão hierárquica; a interação iteração-recursão.
          Crescendologia: o crescendo de complexificação dos conceitos matemáticos.
          Trinomiologia: o trinômio (invenções revolucionárias) fogo-roda-zero; o trinômio nadificar-nulificar-zerar; o trinômio não-nada-ninguém; o trinômio ausência-falta-falha; o trinômio algo-vácuo-vazio; o trinômio invisibilidade-indeterminação-ambiguidade; o trinômio (ambiguidade do zero) neutralidade-predominância-explosividade; o trinômio número-numeral-algarismo; o trinômio sabedoria-conhecimento-memória; o conceito de zero ínsito na compreensão do trinômio incompletismo existencial–vácuo evolutivo–completismo existencial.
          Polinomiologia: o polinômio imaterialidade-abstração-quintessência-impalpabilidade.
          Antagonismologia: o antagonismo infinitamente pequeno / zero; o antagonismo quase nada / zero; o antagonismo ponto cheio (1) / ponto vazio (0); o antagonismo ponto zero / infinito; o antagonismo todo / parte; o antagonismo tudo / nada; o antagonismo vazio existencial / plenitude consciencial; o antagonismo nulificação dos conflitos / planificação interassistencial; o antagonismo registrar quantidades / fazer contas; o antagonismo contar histórias / contar quantidades.
          Paradoxologia: o paradoxo da invenção do número zero; o paradoxo da coexistência presença-ausência; o paradoxo de se nomear o inexistente; o paradoxo de o zero ter valor absoluto nulo e compor a infinitude; o paradoxo de o zero, ou o nada, colocar em evidência a complexa construção da Matemática; o paradoxo de o zero ser o vazio cheio de sentido; o paradoxo de na expansão de consciência se ter a sensação de cabeça vazia; o paradoxo de a nulificação da força do sexo na vida humana ser condição necessária à plenitude da transafetividade.
          Politicologia: a política de desenvolvimento intelectual do Renascimento Islâmico (749–1258), acarretando a difusão do zero no ocidente; a prevalência da democracia.
          Legislogia: as leis de criação de sistemas de numeração; a lei de causa e efeito; as leis gerais das sequências numéricas.
          Filiologia: a matematicofilia.
          Fobiologia: a neofobia.
          Maniologia: a aritmomania.
          Mitologia: o mito maia do Deus Zero – o Deus da Morte; a interpretação mito-mística leibniziana defendendo o sistema binário: o Deus (1) criou o Universo do nada (0).
          Holotecologia: a abstratoteca; a mensuroteca; a metodoteca; a imagisticoteca; a criativoteca; a heuristicoteca; a comunicoteca.
          Interdisciplinologia: a Abstraciologia; a Aritmeticologia; a Proxemicologia; a Astronomia; a Matematicologia; a Mentalsomatologia; a Experimentologia; a Autopesquisologia; a Autocogniciologia; a Autodefinologia; a Paracerebrologia; a Parapercepciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a consciênçula; a conscin “cabeça vazia”; a pessoa insensível; a pessoa indiferente; a pessoa solitária; a pessoa sem amigos.
          Masculinologia: o contador do “tabuleiro de contar”; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o parapercepciologista; o pesquisador; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o tocador de obra; o homem de ação; o aritmomaníaco.
          Femininologia: a contadora do “tabuleiro de contar”; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a parapercepciologista; a pesquisadora; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a tocadora de obra; a mulher de ação; o aritmomaníaco.
          Hominologia: o Homo sapiens mensurabilis; o Homo sapiens mensurator; o Homo sapiens calculator; o Homo sapiens abstractus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens creativus; o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens logicus; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens paraperceptivus; o Homo sapiens cosmovisiologus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: zero stricto sensu = o empregado enquanto valor numérico nulo nas questões envolvendo a quantificação; zero lato sensu = o empregado enquanto valor social nulo nas questões envolvendo a qualificação.
          Culturologia: a cultura Babilônica; a cultura Indiana; a cultura Maia; a cultura Árabe; a cultura Grega; a cultura Romana; o zero enquanto criação multicultural progressiva.
          Numeração. No contexto da Experimentologia, a necessidade de contar, calcular e registrar deu origem a vários sistemas de numeração. Destaca-se o sistema de numeração posicional, especialmente na base 10, em associação à simples quantidade de dedos da mão, pela facilidade, estética e utilidade para expressar grandes números.
          Conceituação. Sob a ótica da Constructologia, o conceito do zero se fez necessário quando, em sistemas de numeração posicional, se tornava imperiosa a marcação das colunas ou espaços vazios para evitar ambiguidades nos registros.
          Historiologia. Sob o enfoque da Epistemologia, eis, em ordem cronológica, 10 fatos históricos, corroborados por diversos autores, sobre produções intelectuais, invasões, domínios ou concessões culturais, procurando descrever de modo simplificado a evolução do conceito do zero:
          01. Sumérios (3.000 a.e.c.): o uso do sistema de numeração posicional envolvendo base 10 e 60; o emprego do espaço vazio intermediário (o conceito do zero medial).
          02. Chineses (400 a.e.c.): o surgimento de sistema de numeração tendo característica posicional e base 10; as contas feitas em ábaco, deixando as casas vazias, em caso de zero.
          03. Babilônios (700 a.e.c.): o uso do sistema de numeração posicional sexagesimal; o surgimento de símbolo para demarcar os espaços vazios (o primeiro algarismo para o zero).
          04. Gregos (300 a.e.c.): a representação dos espaços vazios pelo “círculo oco” nos papiros gregos, provavelmente adquirido na invasão à Babilônia (331 a.e.c.) por Alexandre, o Grande (356–323 a.e.c.).
          05. Indianos (200 a.e.c.): a representação dos espaços vazios pelo “ponto”, possívelmente influenciado pela invasão de Alexandre, o Grande, à Índia (325 a.e.c.).
          06. Maias (350): o emprego do símbolo correspondente ao zero medial e final no sistema de numeração vigesimal, em analogia à quantidade de dedos das mãos somadas a dos pés.
          07. Indianos (628): a consolidação do zero enquanto número através da publicação Brahmasphutasiddhanta – O Desabrochar do Universo –, por Brahmagupta (598–665).
          08. Árabes (825): a disseminação do sistema de numeração posicional indiano, ressaltando a importância do zero, no Mundo Islâmico, através dos trabalhos sobre os “números indianos” (Aritmética) e o Kitab al-Jabr wal-Muqabala (Álgebra), escritos por Abu Já’far Mohamed ibn Musa al-Khwarizmi (780–850). Desse fato derivou, mais tarde, o nome sistema de numeração indo-arábico.
          09. Europeus (1.200): a divulgação do sistema de numeração indo-arábico, através dos trabalhos do espanhóis islâmicos (desde 950) e do Liber Abaci, escrito por Leonardo Fibonacci (1170–1240).
          10. Algoristas europeus (1503): a fixação do sistema de numeração indo-arábico, indicada pela xilografia de Gregor Reisch (1467–1525) – O Triunfo dos Algoristas Arábicos –, chancelando a indispensabilidade do zero.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o zero, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Agenda vazia: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Amensurabilidade: Cosmovisiologia; Neutro.
          03. Bloqueio zero: Autodesassediologia; Homeostático.
          04. Cabeça fria: Harmonopensenologia; Homeostático.
          05. Coisa: Lexicologia; Neutro.
          06. Hipomnésia: Mnemossomatologia; Nosográfico.
          07. Incógnita: Pesquisologia; Neutro.
          08. Inconcretude: Autopriorologia; Homeostático.
          09. Micrassediador invisível: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Nulificação da infância: Autevoluciologia; Homeostático.
          11. Ponto cego: Autopesquisologia; Nosográfico.
          12. Silêncio omissivo: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Vácuo cosmoético: Cosmoeticologia; Nosográfico.
          14. Vaguidão ideológica: Etologia; Nosográfico.
          15. Vazio Existencial: Proexologia; Nosográfico. O ZERO, REPRESENTANTE DO VAZIO, PERMITE O RECOMEÇO NA DIREÇÃO DA PLENITUDE PELO PREENCHIMENTO PAULATINO DA IGNORÂNCIA OU INEXPERIÊNCIA COM
 O PRIORITÁRIO, O ÚTIL, O COSMOÉTICO, O EVOLUTIVO.
            Questionologia. É fácil para você, leitor ou leitora, abstrair o conceito do vazio? Admite ser producente a determinação em zerar os trafares e preencher os vazios criados pelos trafais?
            Videografia Específica:
            1. Filetti, Denise; A História do Número 1: Índia (Invenção do Zero e dos Algarismos) e Arábia; 6 Vídeos; Vídeo 4; apres. Terry Jones; Categoria: Educação; Duração: 8min01; Licença: licença padrão do YouTube; Produção: BBC; enviado em 26.09.11; disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=Da-u9CQ5Bd0>; acesso em: 19.03.13.
            Bibliografia Específica:
            1. Anne, Rooney; The Story of Mathematics: From Creating the Pyramids to Exploring Infinity; 208 p.; 9 caps.; 25 citações; 1 cronologia; 4 enus.; 1 esquema; 98 fichários; 12 fórmulas; 131 fotos; 16 gráfs.; 317 ilus.; 3 mapas; 26 microbiografias; 14 tabs.; glos. 51 termos; alf.; 22,5 x 16 cm; br.; Arcturus; London; 2011; páginas 12 a 24, 56 e 57.
            2. Brezina, Corona; Al-Hhwarizmi: The Inventor of Algebra (Great Muslim Philosopher and Scientist of the Midle Ages); revisor Munir A. Shaikh; 112 p.; 5 caps.; 1 cronologias; 1 E-mail; 30 fichários; 34 fotos; 18 ilus.; 1 mapa; 2 microbiografias; 5 websites; glos. 16 termos; 15 refs.; alf.; 26,5 x 18 cm; br.; The Rosen Publishing Group; New York, NY; 2006; páginas 10 a 12, 20, 21, 27 a 29, 32, 46, 51 a 57 e 64 a 68.
            3. Garbi, Gilberto Geraldo; A Rainha das Ciências: Um Passeio Histórico pelo Maravilhoso Mundo da Matemática; XVI + 472 p.; 24 caps.; 9 citações; 2 cronologias; 13 enus.; 100 fórmulas; 93 fotos; 9 gráfs.; 208 ilus.; 1 mapa; 37 símbolos; 10 tabs.; 43 refs.; alf.; 23 x 16 x 3 cm; br.; 4a Ed. rev. e aum.; Livraria da Física; São Paulo, SP; 2009; páginas 11, 141 a 148 e 433 a 445.
            4. Ifrah, Georges; Os Números: A História de uma Grande Invenção (Les Chiffres ou L´Histoire d´une Grande Invention); revisores Antônio José Lopes; & Jorge José de Oliveira; trad. Stella M. de Freitas Senra; 368 p.; 10 caps.; 2 cronologias; 24 enus.; 42 esquema; 4 fluxogramas; 480 ilus.; 1 microbiografia; 93 tabs.; alf.; 20 x 13,5 cm; br.; 11a Ed.; 6a imp.; Globo; São Paulo, SP; 2005; páginas 235 a 262, 283 a 294, 298, 299, 303 a 319 e 340 a 349.
            5. Kaplan, Robert; O Nada que existe: Uma História Natural (The Nothing that is: A Natural History of Zero); revisor Walter Maciel; trad. Laura Neves; 208 p.; 17 caps.; 1 diagrama; 6 enus.; 2 esquemas; 10 fórmulas; 17 gráfs.; 45 ilus.; 4 tabs; alf; 23 x 16 cm; br.; Rocco; Rio de Janeiro, RJ; 2001; páginas 15 a 26, 32 a 39, 46, 50, 51, 54, 57, 60, 65 a 78, 81 a 85, 88, 94 a 99, 104, 108, 110, 111, 129, 137, 138, 144 a 148, 169, 179, 197 e 201 a 204.
            6. Sayili, Aydin; Dosay, Melek; & Baloch, N A.; Al Khwârazmî’s Algebra (Kitâb al-Mukhtasar Fi Hisad alJabr wa al Muqabala); Great Books Project; N. 80; apres. N. A Baloch; int. Aydin Sayih; pref. Frederic Rosen; trad. Frederic Rosen; XIV + 198 p.; 9 caps.; 9 enus.; 54 ilus.; 405 notas; 1 apênd.; 25 x 17 cm; enc.; sob.; Pakistan Hijra Council; Islamabad; Pakistan; 1989; páginas 11, 12 e 33 a 45.
            7. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 340.
            Webgrafia Específica:
            1. Padrão, Darice Lascala; A Origem do Zero; Monografia de Mestrado Profissional em Ensino de Matemática; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP); 76 p.; 3 caps.; 12 abrevs.; 1 cronologia; 14 enus.; 1 fórmula; 27 ilus.; 5 mapas; 5 tabs.; 35 refs.; São Paulo, SP; 2008; páginas 27 a 71; disponível em: <http://www.pucsp.br/pos/edmat/mp/dissertacao/darice_lascala_padrao.pdf>; acesso em: 19.03.13.
            2. Vomero, Maria Fernanda; A Importância do Número Zero (A Invenção do Zero foi uma das Maiores Aventuras Intelectuais da Humanidade – e não só para a Matemática); Artigo; Super Interessante; Revista; Mensário; Seção: Ciência; 1 E-mail; 1 enu.; 1 fichário; Abril, 2001; disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/importancianumero-zero-442058.shtml>; acesso em: 19.03.13.
                                                                                                                       R. N.