Infinito

O infinito é o constructo matemático transcendente à noção de quantidade, caracterizado pela inesgotabilidade de determinado sistema, conjunto ou recurso.

Você, leitor ou leitora, tem disposição para pensenizar sobre o conceito do infinito? Considera o desenvolvimento da autocognição para tal construto, exercício capaz de favorecer a ultrapassagem das próprias barreiras intelectivas quanto à intra e extrafisicalidade?

      INFINITO
                                   (CONSTRUCTOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O infinito é o constructo matemático transcendente à noção de quantidade, caracterizado pela inesgotabilidade de determinado sistema, conjunto ou recurso.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo infinito procede do idioma Latim, infinitus, “que não tem limites; imenso; infinito; eterno; inumerável; indeterminado; geral”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Não finito. 2. Infinidade.
          Antonimologia: 1. Pouquidão. 2. Zero.
          Estrangeirismologia: o ápeiron; o ad infinitum; o continuum evolutivo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à abstração racional produtiva.
          Megapensenologia. Eis 8 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Infinito: oito deitado. Infinito: megabertura cósmica. Infinito: relativo absoluto. Infinito tem plural? Consciência: número infinito. Imensidade: infinito visível. Somos vidas infinitas. Cosmos: holopensene infinito.
          Citaciologia. A questão do infinito agitou sempre as emoções da humanidade mais profundamente do que qualquer outra (David Hilbert, 1862–1943). Todo número é zero em face do infinito (Victor Hugo, 1802–1885).
          Coloquiologia. Eis 3 expressões coloquiais, definitórias e / ou metafóricas, relativas ao infinito: esse troço que não acaba; sem começo nem fim; algum lugar onde não se consegue chegar.
          Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas pertinentes ao tema, citadas na ordem alfabética:
          1. “Compreensão. Quando compreendermos a imensidade do infinito do Cosmos, vamos entender melhor a intimidade do fulcro de inteligência da Consciex Livre (CL)”.
          2. “Infinitude. O Cosmos, a imaginação, a vida, a inteligência, a cognição, a evolução consciencial e o tempo apresentam uma característica em comum: são infinitos”.
          3. “Restringimento. O restringimento terrestre é mera mutilação do infinito do Cosmos”.
          Filosofia: a Mateologia; o Abstracionismo.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da extrapolação conceitual; o holopensene pessoal da cosmopensenização; o holopensene pessoal da abstração intelectiva; os neopensenes; a neopensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade; os maxipensenes; a maxipensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; a pensenidade alerta para as inconcretudes; a maxiamplitude autopensênica.
          Fatologia: o infinito; a negação do finito; a grandeza impossível de ser superada; o conceito sem base na experiência sensível; o fato de o infinito não ser número; o tema controverso; a natureza paradoxal do infinito; a mente humana adaptada a realidades finitas de espaço e tempo; a divergência entre intuição e conceito; o desconforto dos matemáticos diante da conceituação do infinito; o abalo às emoções; as dúvidas; as questões; os apriorismos; a imaginação; os equívocos; a reflexão; a transcendência à realidade intrafísica; as crises de crescimento da Matemática; a criação inventiva; o axioma do infinito impulsionando a Matemática atual; a lemniscata simbolizando o infinito, lançada por John Wallis (1616–1703), em 1655; os conflitos cognitivos gerados pela subversão conceitual relacionada ao infinito; as relações surpreendentes entre todo e parte; a insujeição do infinito às regras comuns do cálculo com números; o problema das somas infinitas; a inimaginável igualdade e diferença entre os infinitos; a procura da verdade e da razão; o verbete Infinito, escrito por Jean Le Rond d’Alembert (1717–1783), da Encyclopédie francesa; os modelos mentais interferindo no entendimento do infinito; a provocação na ordem do pensamento humano; o emprego processual do infinito; o infinitamente grande e o infinitamente pequeno; o fato de o número muito grande ainda não ser o infinito; as estruturas autorreplicáveis infinitamente; o valor metafórico; o “número infinito de estrelas no céu”; a “contagem infinita das gotas d’água do oceano”; o “amor infinito”; a infinitude cósmica atribuída pela Astronomia; o entrelaçamento do zero (número) e infinito (não número) pelo conceito matemático de limite; o zero fazendo ponte entre o finito e o infinito; o papel revolucionário do zero e do infinito na evolução do pensamento humano; as grandes questões da Ciência e da Religião sobre o nada ou vazio e o todo ou eternidade; as quebras de paradigma; o estabelecimento rigoroso do emprego do zero e do infinito alforriando a Matemática da Religião; a autoconsciência da impotência humana de contar os números até o fim; a inconclusão da totalidade; a ideia de infinito movendo a consciência.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o infinito multidimensional; a infinitude das múltiplas dimensões; o equilíbrio dinâmico inerente à estrutura fractal cósmica, onde as partes (consciências) replicam recursivamente a dinâmica do todo (Cosmos); a lucidez para o extrafísico favorecendo a associação com o infinito; a projeção lúcida (PL) podendo ser instrumento de análise da infinitude; a exoprojeção; a projeção de mentalsoma; o vislumbre do infinito na experiência da cosmoconsciência; a pararrealidade de o estado de consciex não ser suficiente para entender o infinito; a hipótese de a concepção do infinito estar associada ao desejo inconsciente de retorno à paraprocedência; o parafato de a variabilidade retrocognitiva tender ao infinito; a transcendência consciencial da afetividade à transafetividade; a infinitude da Paradireitologia; a aplicação cosmoética, multidimensional, da bagagem das autexperiências multiexistenciais; a pancognição em expansão; o irrompimento do mentalsoma; a autoconscientização multidimensional (AM); a condição da Consciex Livre.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo recurso mental–recurso parapsíquico; o sinergismo cognição-abstração-razão; o sinergismo sistematização-matematização; o sinergismo coesão-coerência-consistência.
          Principiologia: a negação do princípio de o todo ser maior se comparado à soma das partes; o princípio mateológico das microrrealidades e macrorrealidades multidimensionais infinitas; o princípio da evolução consciencial inarredável e infinita; o princípio da energia imanente (EI) indissolúvel e infinita no Cosmos; o princípio da descrença (PD).
          Teoriologia: as teorias do infinito engendradas na teoria dos conjuntos revolucionando a Matemática; a teoria dos números transfinitos criada pelo lógico-matemático Georg Cantor (1845–1918); a teoria do Universo infinito e ilimitado (Fillipo Bruno, conhecido por Giordano Bruno, 1548–1600) em contraponto à teoria geocêntrica; a teoria da evolução consciencial infinita.
          Tecnologia: a técnica do emparelhamento (correspondência 1 a 1); a técnica da associação de ideias; a técnica da conjunção cognitiva; a técnica do detalhismo; a técnica da exaustividade; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica de expansão da cosmovisão.
          Voluntariologia: o voluntariado favorecendo autorreflexões quanto às oportunidades interassistenciais infindáveis.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoconsciência; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Místicos; o Colégio Invisível dos Filósofos; o Colégio Invisível dos Matemáticos; o Colégio Invisível dos Pesquisadores; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível dos Conscienciólogos; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia.
          Efeitologia: o efeito da mundividência pessoal na abstração do infinito.
          Neossinapsologia: o estudo do infinito podendo deslanchar a expansão neossináptica.
          Ciclologia: o ciclo infinito (loop); o ciclo evolutivo pessoal (CEP).
          Enumerologia: a recursividade infinita; o eterno retorno; o infindável devir; o uróboro introspectivo; a ação-reação; o padrão sempiterno; a perfectibilidade consciencial.
          Binomiologia: o binômio parte-todo; o binômio equivalência-equipotência; o binômio inexauribilidade-indeterminação; o binômio continuum predecessor-sucessor; o binômio infinito passado–infinito futuro; o binômio vida extrafísica infinita–vida intrafísica finita; o binômio extrapolacionismo-transcendentalidade; o binômio intraconsciencialidade-Cosmos.
          Interaciologia: a interação mundo das formas geométricas–universo dos números; a interação matemáticos-filósofos-teólogos; a interação lógica-formalização-rigor; a lemniscata simbolizando a evolução indissociável infinita na interação intrafísico-extrafísico.
          Crescendologia: os crescendos ad infinitum; o crescendo de complexificação dos conceitos matemáticos; o crescendo abstração-parabstração; o crescendo infinito das aquisições autocognitivas; o crescendo monovisão intrafísica–cosmovisão multidimensional; o crescendo infinito de conhecimento sobre o Cosmos; a evolução do princípio consciencial percorrendo os entremeios do crescendo zero oco do vírus–infinito galáctico da Consciex Livre.
          Trinomiologia: o trinômio contagem-número-quantidade; o trinômio finito-infinito-transfinito; o trinômio série-limite-convergência; o trinômio infindável-ilimitado-infinito; o trinômio mito-místico da Matemática unidade-zero-infinito; a associação da lemniscata com os elementos do trinômio imortalidade da consciência–equilíbrio dinâmico–megafraternidade; o trinômio multidimensionalidade-multiexistencialidade-superconsciencialidade.
          Antagonismologia: o antagonismo finito / infinito; o antagonismo contínuo / discreto; o antagonismo limitado / ilimitado; o antagonismo limites infinitos / limites no infinito; o antagonismo microscópio (infinitamente pequeno) / telescópio (infinitamente grande); o antagonismo pensamento abstrato / imaginação; o antagonismo teoria / prática; o antagonismo necessidade / liberdade.
          Paradoxologia: o paradoxo de o infinito, ou tudo, exigir tanta reflexão quanto o zero, ou nada; o paradoxo de Zenão; o paradoxo de o zero implicar na existência do infinito; o paradoxo de os gregos não terem compreendido melhor o infinito porque não admitiram o conceito de zero; o paradoxo de a soma infinita de termos numéricos poder resultar em finito (convergência de série infinita); o paradoxo de o conjunto com infinitos objetos poder ser equivalente a algum subconjunto próprio; o paradoxo oximorônico vácuo infinito dos atomistas.
          Politicologia: a tecnocracia; a argumentocracia; a cosmocracia.
          Legislogia: a lei da eterna evolução consciencial.
          Filiologia: a gnosiofilia; a cognofilia; a neofilia; a raciocinofilia; a intelectofilia; a pesquisofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a apeirofobia.
          Mitologia: o mito de a Matemática traduzir sempre a realidade; o mito do finitismo.
          Holotecologia: a problematicoteca; a matematicoteca; a mensuroteca; a sistematicoteca; a superlativoteca; a consciencioteca; a evolucioteca; a cosmoconsciencioteca.
          Interdisciplinologia: a Constructologia; a Abstraciologia; a Infinitologia; a Matematicologia; a Filosofia; a Teologia; a Intelectologia; a Cogniciologia; a Cosmovisiologia; a Cosmovisiologia; a Sempiternologia; a Tudologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: os matemáticos infiéis; os filósofos ateus; os religiosos conservadores; os místicos; os racionalistas; o visionário; o pesquisador; o homem de ideias; o sistemata; os intermissivistas; os conscienciólogos.
          Femininologia: as matemáticas infiéis; as filósofas ateias; as religiosas conservadoras; as místicas; as racionalistas; a visionária; a pesquisadora; a mulher de ideias; a sistemata; as intermissivistas; as conscienciólogas.
          Hominologia: o Homo sapiens justometitor; o Homo sapiens calculator; o Homo sapiens rationabilis; o Homo sapiens abstractus; o Homo sapiens transformator; o Homo sapiens creativus; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens cosmovisiologus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: infinito potencial = o constructo enquanto processo através do qual algo pode crescer ou ser continuado, tanto quanto se queira, para além dos limites finitos (vir a ser); infinito absoluto = o constructo enquanto associação teológica a atributo ilimitável de “Deus”, sendo mais qualitativo em vez de quantitativo; infinito atual = o constructo enquanto entidade acabada, o todo completo (ser), porém infindável, pertencente à categoria de número transfinito.
          Culturologia: a cultura grega; a cultura matemática; a cultura conscienciológica apaziguando egos filosóficos.
          Transdisciplinologia: a Matemática do Infinito; a Geometria Infinita.
          Imaterialidade. A dificuldade inerente ao conceito do infinito advém da impossibilidade de associá-lo a algo material em a Natureza.
          Cronologia. Sob a ótica da Historiologia, eis, em ordem cronológica, 4 períodos significativos relacionados ao desenvolvimento e aceitação do conceito do infinito, com os respectivos detalhamentos estabelecidos em 3 variáveis:
          A. Antiguidade Grega (Séculos XII a II a.e.c.):
          1. Zeitgeist: o infinito potencial; as questões relacionadas com o lugar do Homem no Universo; a procura da verdade, da ordem, do racionínio lógico, do logos; o interesse pelas descobertas matemáticas, pelo conhecimento em si, e não pela necessidade da vida; a realidade infinita, ilimitada, invisível e indeterminada; a perfeição, impossível de ser superada; a negação do cálculo com infinito; a inadmissibilidade do zero, e consequente conservação do sistema de numeração vigente à época, acarretando o banimento do infinito atual.
          2. Avanços: os paradoxos do infinito; a aplicação do método de exaustão precursor do Cálculo Infinitesimal; as reflexões sobre a incomensurabilidade.
          3. Personagens: Arquimedes de Siracusa (287–212 a.e.c.); Zeno de Eleia (460–430 a.e.c.); Pitagóricos (Séculos VI e V a.e.c.); Aristóteles (384–322 a.e.c.); Platão (428–347 a.e.c.); Euclides de Alexandria (330–270 a.e.c.).
          B. Idade Média Europeia (Séculos V a XV):
          1. Zeitgeist: o infinito absoluto; o pensamento às sombras das ideias de Platão e de Aristóteles; a estagnação da Ciência; a aceitação do infinito enquanto atributo divino (único e absoluto).
          2. Avanço: a revivescência dos problemas gregos, incentivando novas pesquisas à próxima geração de pesquisadores.
          3. Personagens: Agostinho de Hipona (Aurelius Augustinus; 354–430); Tomás de Aquino (1225–1274); Johannes Müller (1436–1476).
          C. Idade Moderna Europeia (Séculos XV a XVIII):
          1. Zeitgeist: o desenvolvimento do infinito atual (entidade completa, acabada); estudos sobre grandezas infinitas; a tradução das obras de Arquimedes; as teses sobre o Universo infinito; as séries infinitas; a manipulação de somas infinitas de uso corrente na Matemática; a persistência na vinculação à ideia de imortalidade da alma e de “Deus”.
          2. Avanços: a descomplicação das correlações entre finitude e infinitude; o símbolo do infinito, ratificando a susbstancialidade do conceito; a solução definitiva para a notação na Álgebra e no Cálculo Infinitesimal; o desenvolvimento do Cálculo Infinitesimal e do Cálculo Integral; as somas infinitas; a formulação de coleção infinita; a teoria dos limites; o Cálculo fundamentado no conceito de limite; a fundamentação do Cálculo pela Álgebra.
          3. Personagens: Simon Stevin (1546–1620); Johann Kepler (1571–1630); Galileo Galilei (1584–1642); Bonaventura Cavalieri (1597–1647); Giordano Bruno; John Wallis; Grégoire de Saint Vicent (1584–1667); Descartes (1596–1650); Isaac Newton (1643–1727); Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716); Immanuel Kant (1724–1804); Leonhard Paul Euler (1707–1783); Jean Le Rond d’Alembert; Joseph-Louis Lagrange (1736–1813).
          D. Era dos Fundamentos da Matemática (Séculos XIX e XX):
          1. Zeitgeist: a sistematização do infinito atual; a desvinculação do infinito à perfeição divina; a busca pelo rigor elevando a Matemática enquanto Ciência autônoma; a necessidade de “resolver os paradoxos sem trair a Ciência”; o reconhecimento de o infinito poder ser contraintuitivo; o infinito potencial válido enquanto processo de se repetir indefinidamente; a fundamentação rigorosa do cálculo; o conceito de limite na formalização do cálculo; a perda do poder religioso do infinito com a prova de “existir parte equivalente ao todo”.
          2. Avanços: a teoria cantoriana dos números transfinitos; o fato de tornar independente a intuição da experiência, empregando lógica e dedução; o advento das geometrias não euclidianas; a existência de infinitos diferentes; a aritmetização do infinito; a Análise Não Standard (1961), reconhecendo os infinitesimais enquanto entidades bem definidas, úteis aos cálculos da Física.
          3. Personagens: Johann Carl Friedrich Gauss (1777–1855); Augustin-Louis Cauchy (1789–1857); Bernhard Bolzano (1781–1848); Nikolai Lobatchevsky (1792–1856); Karl Weierstrass (1815–1897); Leopold Kronecker (1823–1891); Julius Wihelm Richard Dedekind (1831–1916); Georg Cantor; Friedrich Ludwig Gottlob Frege (1848–1925); David Hilbert (1862–1943); Kurt Friedrich Gödel (1906–1978); Abraham Robinson (1918–1974); Thoralf Albert Skolem (1887–1963).
          Reatividade. No âmbito da Intrafisicologia, além das reações filosóficas e religiosas à conceituação do infinito, a aceitação matemática de tal constructo foi dificultada pelo fato de ele não corresponder à intuição e nem ao pragmatismo.
          Surpreendência. Contrariando a intuição, por exemplo, surpreende a constatação de no interior do quadrado existirem tantos pontos quanto a qualquer dos lados.
          Extrapolação. Atinente à Holossomatologia, o conceito do infinito, oriundo da criatividade mentalsomática, ultrapassa os sentidos somáticos e rompe com a intuição vinculada à experiência física. Ainda assim, esse constructo matemático não sai das raias intrafísicas.
          Exercitação. Sob o enfoque da Mentalsomatologia, para a conscin restringida no corpo físico, e mesmo para as consciexes com restrita amplitude pensênica, pode-se pressupor a importância para a ampliação da autocognição o exercício de vislumbrar constructos para além dos conceitos adquiridos e sedimentados.
          Paramatematicologia. Para adentrar à Conscienciologia, é necessário quebrar o paradigma intrafisicalista e considerar a multidimensionalidade paramatemática, na qual está inclusa a extrafisicalidade, exigindo nova ordem de extrapolação para o constructo infinito.
          Paraconstructologia. Eis, a título de exemplo, ordenados alfabeticamente, 11 verbetes do Dicionário de Argumentos da Conscienciologia (2014) capazes de exigir da consciência interessada o desenvolvimento de paraconstructos relativos à imensidão ou infinitude do Cosmos:
          01. Grupextrapolaciologia.
          02. Maxiparaconscienciologia.
            03.  Megacosmoeticologia.
            04.  Megassinergismologia.
            05.  Multimaxidissidenciologia.
            06.  Omnitransformismologia.
            07.  Pararreverberaciologia.
            08.  Paratranscosmovisiologia.
            09.  Somatotranscendentologia.
            10.  Transconscienciologia.
            11.  Ultracompetenciologia.


                                                   VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o infinito, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Amensurabilidade: Cosmovisiologia; Neutro.
            02. Apetite insaciável: Intraconscienciologia; Neutro.
            03. Ciclo evolutivo pessoal: Evoluciologia; Homeostático.
            04. Cosmopensenização: Cosmoconscienciologia; Homeostático.
            05. Cotejo Filosofia-Holofilosofia: Cogniciologia; Neutro.
            06. Crescendo Eletronótica-Conscienciologia: Mentalsomatologia; Neutro.
            07. Educação infinita: Reeducaciologia; Homeostático.
            08. Equilíbrio dinâmico: Paramatematicologia; Neutro.
            09. Infrangibilidade: Holomaturologia; Homeostático.
            10. Mateologística: Experimentologia; Nosográfico.
            11. Maximologia evolutiva: Evoluciologia; Homeostático.
            12. Paraconstructura: Autevoluciologia; Homeostático.
            13. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático.
            14. Ultimidade: Holofilosofia; Homeostático.
            15. Zero: Abstraciologia; Neutro.
  A CRISE HISTÓRICA DO INFINITO É FONTE DE ALERTA
  AOS INTERMISSIVISTAS QUANTO AOS EFEITOS DELETÉRIOS DE REMINISCÊNCIAS OBSCURANTISTAS, PAROQUIALISTAS, MÍSTICAS, CONSERVADORAS. PENSE GRANDE!
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, tem disposição para pensenizar sobre o conceito do infinito? Considera o desenvolvimento da autocognição para tal construto, exercício capaz de favorecer a ultrapassagem das próprias barreiras intelectivas quanto à intra e extrafisicalidade?
            Filmografia Específica:
            1. O Homem que viu o Infinito. Título Original: The Man who Knew Infinity. País: Reino Unido. Data: 2015. Duração: 1h 48min. Gênero: Drama e Biografia. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Matt Brown. Elenco: Dev Patel; Jeremy Irons; Malcon Sinclair; Toby Jones; Stephen Fry; Jeremy Northam; Devika Bhise; & Arundhati Nag. Produção: Joe Thomas; Matt Brown; Sofia Sondervan; Jon Katz; Edward R. Pressman; & Jim Young. Desenho de Produção: Luciana Arrighi. Roteiro: Matt Brown, com base na vida de Srinivasa Ramanujan, inspirado no livro homônimo escrito por Robert Kanigel. Fotografia: Larry Smith, BSC. Música: Goby Brown. Figurino: Ann Maskrey. Edição: JC Bond. Efeitos Especiais: Evolution FX; & Prime Focus. Companhia: Edward R. Pressman Film; Xeitgeist Entertainment Group; Animus Films; American Entertainment Investors; & Kreo Films FZ. Distribuidora: Diamond Films. Sinopse: Srinivasa Ramanujan (Dev Patel) é gênio autodidata de 25 anos de idade, sem formação universitária, dedicado ao estudo quase obsessivo e solitário da Matemática, mesmo vivendo em extrema pobreza em Madras, na Índia. Determinado e autoconfiante, escreve carta ao eminente professor Hardy (Jeremy Irons) do Trinity College, em Cambridge, o qual reconhece a originalidade e o talento de Ramanujan e, apesar do ceticismo dos colegas, empenha-se em levá-lo para Cambridge. Ramanujan deixa a família e a jovem esposa para trabalhar as teorias intuitivas propostas por ele, sob a orientação de Hardy. Juntos, lutam para o trabalho ser visto e reconhecido no meio matemático. É a história verídica do gênio incansável, cujas inovadoras teorias o tiraram da obscuridade, no mundo em plena guerra.
            Bibliografia Específica:
            1. Barrow, John D.; Teorias de Tudo: A Busca da Explicação Final (Theories of Everything: The Quest for Ultimate Explanation); revisor Alexandre Tort; trad. Maria Luiza X. de A. Borges; 292 p.; 9 caps.; 66 citações; 7 enus.; 2 esquemas; 6 fórmulas; 19 gráfs.; 40 ilus.; 152 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 55 e 56.
            2. Bruno, Giordano; Giordano Bruno Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos ( L’Infinito, Universo e Mondi); traduzido a partir do Diologhi Metafisici; apres. e trad. Lais dos Santos Pinto Trindade; & Diamantino Fernandes Trindade; revisores Silvia Massimini; et al.; 144 p.; 6 caps.; 4 abrevs.; 1 enu.; 1 foto; 1 gráf.; 7 ilus.; 21 x 14 cm; br.; 2a Ed.; Madras; São Paulo, SP; 2007; páginas 7 e 16 a 30.
            3. Diderot, Denis; & d’Alembert, Jean-Baptiste; Enciclopédia ou Dicionário Razoado das Ciências, das Artes e dos Ofícios (Encyclopédie, ou Dictionnaire Raisonné des Sciences,des Arts et des Métiers); 5 Vols.; Vol. 3; Ciências da Natureza; orgs. Pedro Paulo Pimenta; & Maria das Graças de Souza; apres. Pedro Paulo Pimenta; trad. Pedro Paulo Pimenta; & Maria das Graças de Souza; 384 p.; 4 partes; 5 autores; 6 enus.; 4 fórmulas; glos. 74 termos; 36 ilus.; 2 refs.; 13 notas; alf.; 23,5 x 16 cm x 3 cm; enc.; Unesp; São Paulo, SP; 2015; páginas 83, 84, 112 e 113.
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            6. Stewart, Ian; Em busca do Infinito: Uma História da Matemática dos Primeiros Números à Teoria dos Caos (Taming the Infinite: The Story of Mathematics from the First Numbers to Chaos Theory); revisor Samuel Jurkiewicz; trad. George Schlesinger; 384 p.; 20 caps.; 13 enus.; 9 esquemas; 78 fichários; 75 fórmulas; 10 fotos; 29 gráfs.; 103 ilus.; 33 microbiografias; 215 símbolos; 5 tabs.; 3 websites; 35 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Zahar; Rio de Janeiro, RJ; 2014; páginas 316 a 331.
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