A recalcitrância temperamental é a resistência persistente dos principais componentes do temperamento pessoal, resultado do somatório dos traços de personalidade reforçados e retroalimentados ao longo da serialidade existencial na evolução da consciência.
Você, leitor ou leitora, já avaliou os traços conscienciais mais recalcitrantes presentes na atual existência? Qual a extensão da cosmovisão pessoal desenvolvida quanto ao próprio nível de recalcitrância temperamental?
RECALCITRÂNCIA TEMPERAMENTAL
(TEMPERAMENTOLOGIA)
I. Conformática
Definologia. A recalcitrância temperamental é a resistência persistente dos principais componentes do temperamento pessoal, resultado do somatório dos traços de personalidade reforçados e retroalimentados ao longo da serialidade existencial na evolução da consciência.
Tematologia. Tema central neutro.
Etimologia. O termo recalcitrância vem do idioma Latim, recalcitratum, “resistir obstinadamente; repugnar”. Apareceu no Século XVIII. A palavra temperamento deriva também do idioma Latim, temperamentum, “estado; esperança; modo de ser; constituição; modulação; moderação; comedimento; mistura de coisas em determinadas proporções”. Surgiu no Século XIV.
Sinonimologia: 1. Persistência da índole. 2. Resistência do caráter. 3. Obstinação do temperamento. 4. Reincidência do caráter. 5. Renitência da índole. 6. Resistência da inclinação temperamental.
Neologia. As duas expressões compostas recalcitrância temperamental traforista e recalcitrância temperamental trafarista são neologismos técnicos da Temperamentologia.
Antonimologia: 1. Suscetibilidade da índole. 2. Condescendência do caráter. 3. Sinuosidade temperamental. 4. Instabilidade de caráter. 5. Mutação de traço temperamental.
Estrangeirismologia: a long shadow of temperament; o continuum temperamental interseriexológico; o temperamental bias; os personality temperament tests; a straightforwardness na reciclagem do temperamento; o strong profile; a strength of mind.
Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Autocogniciologia.
Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relacionado ao tema: – Temperamento: síntese caracterológica.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal da recalcitrância; a expressão do materpensene pessoal; o materpensene explícito por meio dos hábitos comportamentais; a materpensenidade conduzindo aos tactismos espontâneos; as repercussões pensênicas do temperamento recalcitrante; o gatilho retrocognitivo desencadeado pela retropensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os parapensenes; a parapensenidade; os intrapensenes; a intrapensenidade.
Fatologia: a recalcitrância temperamental; a reincidência de comportamentos primitivos em diferentes percentuais; os atos impensados; o ambiente da infância insinuando a índole identitária da conscin; as atividades do infante; as peripécias do adolescente; o porão incontrolado; as estratégias de autodefesa; o refinamento da autocrítica; a exigência intransigente; a estagnação da autoimagem; os trejeitos insuspeitos; a reincidência das confluências; a repetição dos contrafluxos internos; as autossabotagens; as autoilusões; a extrapolação dos limites da heterocrítica; a pontuação específica da autoconsciencioterapia; o ponto crítico do autenfrentamento.
Parafatologia: a recalcitrância temperamental ao longo da seriéxis; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático ante as tendências temperamentais; a sinalética energética e parapsíquica pessoal alertando situações automiméticas; o autorreconhecimento seriexológico por meio do feitio recalcitrante; a reincidência do hábito retrocognitivo; a autocrítica remissiva quanto aos nós górdios interexistenciais; as interconexões pensênicas entre a obra escrita e o seriexólogo; a ativação da tela mental retromnemônica pela autocognição; os dejaísmos ideativos.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo motivação pessoal–expressão comportamental; o sinergismo valores pessoais–atitudes individuais; o sinergismo pensene sadio–ação assistencial; o sinergismo autorreflexão-autorrenovação; o sinergismo autodiagnose-autoconsciencioterapia; o sinergismo índole identitária–microuniverso consciencial.
Principiologia: o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da autorrecuperação de cons magnos; o princípio do continuísmo existencial; o princípio da cosmoeticidade; o princípio do holocarma; o princípio da autoincorruptibilidade cosmoética; o princípio da atração dos afins.
Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código de conduta do pesquisador interseriexológico.
Teoriologia: a teoria da seriéxis; a teoria da personalidade consecutiva; a teoria do neoparadigma consciencial; a teoria da terapia de vidas passadas.
Tecnologia: a técnica da releitura autobiográfica; a técnica da autanálise bibliográfica; a técnica da pesquisa retrobiográfica; a técnica do espelhamento; a técnica do levantamento metabiográfico; as técnicas autoconsciencioterápicas; as técnicas da Conscienciometrologia.
Voluntariologia: a pesquisa independente dentro do voluntariado conscienciológico.
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da sinalética energética e parapsíquica; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
Colegiologia: o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Retrocogniciologia; o Colégio Invisível da Seriexologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Autoconscienciologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia.
Efeitologia: o efeito das autorreflexões retrobiográficas; o efeito laçada das assinaturas pensênicas; os efeitos da pensenidade renitente; o efeito evolutivo da identificação do temperamento recalcitrante; o efeito profilático ante as tendências automiméticas; o efeito calibrador do código pessoal de Cosmoética; o efeito da autocosmovisão pessoal.
Neossinapsologia: as retrossinapses identificadas e reestruturadas.
Ciclologia: o ciclo multiexistencial pessoal (CMP); os ciclos antievolutivos determinados pelos limites autoimpostos pela recalcitrância.
Enumerologia: a índole artística; a índole científica; a índole filosófica; a índole instintiva; a índole intelectiva; a índole literária; a índole política.
Binomiologia: o binômio irritabilidade-teimosia; o binômio autoconscienciometria-retroconscienciometria; o binômio índole-caráter; o binômio perfil temperamental–estilo de vida; o binômio Ideologia-Priorologia; o binômio autoconscientização-autorretrocognição; o binômio temperamento-caráter.
Interaciologia: a interação rememoração reincidente–materpensenidade inconsciente; a interação colérico-fleumático-melancólico-sanguíneo; a interação Curso Intermissivo (CI)–recin–neoproéxis.
Crescendologia: o crescendo ética pessoal–moral coletiva; o crescendo identificação da palavra ou ideia afim–rememoração da imagem ou episódio pretérito; o crescendo persistência-determinação-autabsolutismo.
Trinomiologia: o trinômio retrossoma-psicossoma-neossoma; o trinômio temperamental estrutura–funcionamento–interação; o trinômio estilo-aparência-impressão; o trinômio cicatriz retrossomática–vinco ideativo–gatilho retrocognitivo; o trinômio identidade-paraidentidade-retroidentidade; o trinômio Holobiografologia-Temperamentologia-Autocogniciologia.
Polinomiologia: o polinômio autorreflexão-autorreconhecimeto-autorreciclagem-autevolução.
Antagonismologia: o antagonismo ponderação / impaciência; o antagonismo introversão / extroversão; o antagonismo perseverança / teimosia; o antagonismo sociabilidade / soledade; o antagonismo sobriedade / jocosidade; o antagonismo large / miserê; o antagonismo disciplina / rebeldia.
Paradoxologia: o paradoxo de a autodeterminação confundir-se com a teimosia; o paradoxo da manifestação de traços contrastantes no perfil temperamental pessoal.
Politicologia: a lucidocracia; a conscienciocracia.
Legislogia: a lei da interprisão grupocármica; a lei de causa e efeito; a lei da ação e reação; a lei do retorno; as leis da ressomática; a lei da atração mútua; a lei do restringimento intrafísico.
Filiologia: a mnemofilia; a autanaliticofilia; a bibliofilia; a grafofilia; a autopesquisofilia; a lucidofilia; a gesconofilia.
Fobiologia: as imaturidades alimentando o medo do próprio passado.
Sindromologia: a síndrome da hipomnésia; a síndrome da expectativa frustra; a síndrome de Gabriela.
Maniologia: a profilaxia da nostomania.
Mitologia: o mito das recins quânticas por meio das autorretrocognições.
Holotecologia: a retrocognoteca; a holomnemoteca; a lexicoteca; a consciencioteca; a cognoteca; a estiloteca; a conscienciometroteca.
Interdisciplinologia: a Temperamentologia; a Autevoluciologia; a Autoconscienciometrologia; a Automemoriologia; a Holomnemossomatologia; a Retrocogniciologia; a Seriexologia; a Perfilologia; a Holobiografologia; a Conviviologia; a Cosmoeticologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
Masculinologia: o agente retrocognitor; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o compassageiro evolutivo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o duplista; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o sistemata; o verbetógrafo; o biógrafo; o biografado.
Femininologia: a agente retrocognitora; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a compassageira evolutiva; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a duplista; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a sistemata; a verbetógrafa; a biógrafa; a biografada.
Hominologia: o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens seriexologus; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens hypomnemonicus; o Homo sapiens holomnemonicus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens conscientiometra.
V. Argumentologia
Exemplologia: recalcitrância temperamental traforista = a resiliência e resistência para suportar os estressamentos evolutivos; recalcitrância temperamental trafarista = a relutância e repugnância ante as reciclagens impostas pela autevolução.
Culturologia: a cultura da boa temperança; a cultura da Seriexologia; a cultura da Autocogniciologia; a cultura do continuísmo consciencial.
Tipologia. Com base na Biografologia, é possível reconhecer, em ordem alfabética, ao menos estas 10 formas de manifestações conscienciais e fontes úteis à detecção do temperamento recalcitrante:
01. Afetividade: afago; candura; concessão; entendimento; generosidade; sorriso; empatia.
02. Atividades: leituras; pesquisas; viagens; profissão; lazer; esportes; hábitos rotineiros.
03. Comunicabilidade: debate; interlocução; criticidade; intercompreensão; disse-me-disse; fuxico; fofoca.
04. Convivialidade: discrição; indiscrição; intromissão; cotidianidade; cumprimentos; favores.
05. Emocionalidade: compaixões; melindres; caprichos; vitimizações; salvacionismo; mágoas; lamúrias.
06. Escrita: análise-síntese; concisão; clareza; elucidação; floreio; métrica; argumentação.
07. Expressividade: autenticidade; coerência; fidalguia; apatia; fuga; rudeza; esnobismo.
08. Intimidade: abnegação; reflexões; depressões; isolamento; repressões; intimidação.
09. Pensenidade: materpensene; ortopensenidade; evoluciopensenidade; retropensenidade; mimeticopensenidade; oniropensenidade; nosopensenidade; patopensenidade.
10. Sociabilidade: ajuda mútua; senso coletivo; solidariedade; acolhimento; apaziguamento; hipocrisia; demagogia.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a recalcitrância temperamental, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
02. Autobagagem holobiográfica: Holobiografologia; Neutro.
03. Autoconscientização seriexológica: Autolucidologia; Homeostático.
04. Autoidentificação seriexológica: Seriexologia; Neutro.
05. Biografologia: Proexologia; Neutro.
06. Bom-caráter: Temperamentologia; Homeostático.
07. Continuísmo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
08. Indício multiexistencial: Autorrevezamentologia; Neutro.
09. Parautobiografia: Parageneticologia; Homeostático.
10. Personalidade consecutiva: Seriexologia; Neutro.
11. Prospecção seriexológica: Seriexologia; Neutro.
12. Raiz do temperamento: Autotemperamentologia; Neutro.
13. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático.
14. Seriexometria: Holobiografologia; Neutro.
15. Síntese caracterial: Perfilologia; Neutro.
A RECALCITRÂNCIA TEMPERAMENTAL TRANSPARECE,
CATEGORICAMENTE, NA REINCIDÊNCIA DOS ASPECTOS
CONSCIENCIAIS PECULIARES E IDIOSSINCRÁTICOS MAIS SALIENTES NA EVOLUÇÃO DA PERSONALIDADE HUMANA.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, já avaliou os traços conscienciais mais recalcitrantes presentes na atual existência? Qual a extensão da cosmovisão pessoal desenvolvida quanto ao próprio nível de recalcitrância temperamental?
Bibliografia Específica:
1. Vieira, Waldo; 100 Testes da Conscienciometria; revisor Alexander Steiner; 232 p.; 100 caps.; 15 E-mails; 103 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 123 questionamentos; 2 websites; 14 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 51, 52, 184, 188 e 200.
2. Idem; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; revisor Alexander Steiner; 344 p.; 150 abrevs.; 106 assuntos das folhas de avaliação; 3 E-mails; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 1 foto; 1 microbiografia; 100 qualidades da consciência; 2.000 questionamentos; 100 títulos das folhas de avaliação; 1 website; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 63, 170 e 298.
Webgrafia Específica:
1. Cerro, Sandra Maria; Los Temperamentos Hipocráticos; Artigo; 5 enus.; 5 ilus.; 1 tab.; 1 website; disponível em: <http://www.sandracerro.com/files/Articulos/artic-teorias/Hipocraticos.pdf>; acesso em: 26.11.12.
2. Martinho, Maurício Möller.; Avaliação da Apresentação Fenotípica Comportamental do Autismo em uma Amostra de Famílias de Crianças Autistas em Porto Alegre e Região Metropolitana; Dissertação de Mestrado; 120 p.; 29 abrevs.; 9 enus.; 156 refs.; 7 anexos; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Faculdade de Medicina; Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Pediatria; Porto Alegre, RS; 2004; disponível em: <http:// www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3443/000400664.pdf?sequence=1>; acesso em 12.02.12.
3. Moreira, Daniel Fuentes; Jogo Patológico: Análise por Neuroimagem, Neuropsicológica e de Personalidade; Dissertação de Mestrado; 134 p.; 3 tabs.; 130 refs.; 1 anexo; USP; Faculdade de Medicina; Fisiopatologia Experimental; São Paulo, SP; 2004; disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-04082005092215/pt-br.php>; acesso em: 14.02.12.
4. Ortet, Generós; et al.; The Underlying Traits of the Karolinska Scales of Personality (KSP); Artigo; European Journal of Psychological Assessment; Trimestral; V. 18; N. 2; August, 2002; páginas 139 a 148; disponível em: http://www.researchgate.net/publication/222152813_Underlying_traits_of_the_Karolinska_Scales_of_Personality(KSP)>; acesso em: 07.02.12.
5. Rothbart, Mary K.; & Mauro, Jennifer Alansky.; Questionnaire Approaches to the Study of Infant Temperament; University of Oregon; 1 enu.; 2 tabs.; 49 refs.; In: Fagen, J.W. & Colombo, J. (Eds.), Individual Differences in Infancy: Reliability, Stability, and Prediction; Erlbaum; Hillsdale, NJ; USA; 1990; páginas 411 a 429; disponível em: <http://www.bowdoin.edu/~sputnam/rothbart-temperament-questionnaires/cv/publications/pdf/1990_Questi onnaire%20appr%20to%20infant%20temp_Rothbart-Mauro.pdf>; acesso em 19.02.12.
6. Soldado, Fabíola A.; Temperamento Emocional e Afetivo e Tabagismo em uma Grande Amostra; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Biociências, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular; Dissertação de Mestrado; 26 abrevs.; 2 tabs.; 53 refs.; 1 anexo; Porto Alegre, RS; 2009; disponível em: <http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2269>; acesso em 28.03.12.
R. L.