Temperamento Monástico

O temperamento monástico é a manifestação inata, tendência, propensão, gosto e predileção da consciência, intra ou extrafísica, ao se exprimir predominantemente de maneira introspecta, solitária, austera, reservada, abnegada, predisposta à vida intelectual e contemplativa, decorrente de reiteradas autexperiências pretéritas multimilenares (Holobiografologia).

Você, leitor ou leitora, dentre as tendências pessoais, identificou traços próprios do temperamento monástico? Qual a representatividade de tais características na composição do temperamento pessoal?

      TEMPERAMENTO MONÁSTICO
                                  (TEMPERAMENTOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. O temperamento monástico é a manifestação inata, tendência, propensão, gosto e predileção da consciência, intra ou extrafísica, ao se exprimir predominantemente de maneira introspecta, solitária, austera, reservada, abnegada, predisposta à vida intelectual e contemplativa, decorrente de reiteradas autexperiências pretéritas multimilenares (Holobiografologia).
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra temperamento deriva do idioma Latim, temperamentum, “estado; esperança; modo de ser; constituição; modulação; comedimento; mistura de coisas em determinadas proporções”. Apareceu no Século XIV. O vocábulo monástico provém do idioma Grego, monastikós, “solitário; relativo à vida solitária”, de monasteês, “monge”, e este de monázó, “ser solitário; viver solitário”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Temperamento monjal. 2. Tendência monástica. 3. Traço monástico. 4. Personalidade monástica. 5. Perfil monástico. 6. Caráter anacoreta. 7. Inclinação ao isolacionismo.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 11 cognatos derivados do vocábulo monástico: monacal; monacato; monastério; monástica; monastical; monasticismo; monge; mongil; monjal; monja; mosteiro.
          Neologia. As duas expressões compostas temperamento monástico centrípeto e temperamento monástico centrífugo são neologismos técnicos da Temperamentologia.
          Antonimologia: 1. Temperamento artístico. 2. Temperamento autodestrutivo. 3. Temperamento beliscista. 4. Temperamento científico. 5. Temperamento distímico. 6. Temperamento monárquico.
          Estrangeirismologia: o ethos comportamental; a expertise evolutiva pessoal; o modus operandi, vivendi e ratiocinandi; as self-performances; as self-reviews; o way of life; o know-how consciencial; a vida indoors.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às tendências evolutivas pessoais.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relacionados ao tema: – Temperamento: inclinações, gostos. Inexiste temperamento imutável. Melhoremos nosso temperamento. Existem temperamentos isolacionistas.
          Coloquiologia. Eis expressão coloquial atinente ao contexto: – O voo da águia.
          Citaciologia. Eis citação referente ao assunto: – O tempo, que tudo transforma, transforma também o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos (Nicolas Boileau, 1636–1711).
          Ortopensatologia: – “Temperamento. A evolução consciencial é o aprimoramento do temperamento pessoal”. “Os princípios da Cosmoética são os maiores agentes de melhoria do temperamento da consciência”. “Quanto mais recente a retrovida humana, mais o temperamento da conscin se identifica, em detalhes, com o atual”.
          Filosofia: o monasticismo; o isolacionismo.


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal de natureza monástica; a autopensenizacão; os autopensenes; a autopensenidade; o automaterpensene; a estrutura do holopensene paragenético; os parapensenes; a parapensenidade; o holopensene do período intermissivo; o holopensene da família biológica; os endopensenes; a endopensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; o holopensene da Temperamentologia.
          Fatologia: o temperamento monástico; o temperamento pessoal; os agentes atuantes na constituição e consolidação do temperamento pessoal; o conteúdo da consciência; o conjunto dos traços determinantes do autotemperamento; a índole; as inclinações; as tendências; o modo de ser; as raízes pretéritas profundas; a vida monástica; os aspectos homeostáticos do autotemperamento; o emprego do livre arbítrio reflexivo; a agenda de autorreflexões; o autodidatismo; a inclinação em demonstrar precaução, prudência, critério, atenção e seriedade no instante de agir e de falar; os aspectos nosográficos do autotemperamento; o autassédio crônico holobiográfico; os autovalores; os traços fortes e fardos do temperamento; a síntese temperamental das auto-heranças; as tendências pessoais traforistas, trafaristas, genéticas e mesológicas; o autodiscernimento holomnemônico quanto às vidas sucessivas pessoais; o constante refinamento do autotemperamento.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os indicadores parapsíquicos reveladores do temperamento monástico; o temperamento das retrovidas; a síntese das retrotendências; as tendências pessoais paragenéticas, paramesológicas e multidimensionais; as heranças retrossomáticas modelando a manifestação consciencial; o temperamento enquanto elemento de rapport nos acoplamentos energéticos; o Curso Intermissivo (CI) otimizador da mudança do temperamento pessoal.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo paragenética-genética reforçando o autotemperamento; o sinergismo isolamento voluntário–isolamento compulsório.
          Principiologia: o princípio das vidas sucessivas (seriéxis) moldando o temperamento atual; o princípio da reverberação holossomática do autotemperamento; o princípio de as energias conscienciais denunciarem o temperamento pessoal; o princípio da inexistência de mudanças autocognitivas abruptas; o princípio da mudança comportamental.
          Codigologia: a elaboração e aplicação do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da identidade pessoal; a teoria da seriéxis; a teoria da personalidade adquirida; a teoria da personalidade consecutiva; a teoria da evolução consciencial.
          Tecnologia: as técnicas autoconscienciométricas; a técnica da conscin-cobaia; a técnica da autorreflexão de 5 horas aplicada na identificação do temperamento pessoal; a técnica do uróboro introspectivo; a técnica do autoinventariograma; a técnica do autencapsulamento parassanitário; a técnica da autexposição através da docência conscienciológica; a técnica da tares.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoparageneticologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Egocarmologia; o Colégio Invisível da Parageneticologia; o Colégio Invisível da Seriexologia.
          Efeitologia: o efeito dos hábitos e das rotinas na constituição do temperamento pessoal; o efeito seriexológico na formação do autotemperamento.
          Neossinapsologia: as neossinapses desencadeadas pela pesquisa do autotemperamento; as neossinapses sobre si mesmo; as neossinapses geradas através do solilóquio mental; o predomínio das retrossinapses sobre as neossinapses; o fluxo de criação de neossinapses de acordo com a reciclagem do temperamento; a constituição de neossinapses comportamentais maduras; as paraneossinapses adquiridas na intermissão atuantes na profilaxia das autotendências temperamentais nosográficas.
          Ciclologia: o ciclo pessoal da atividade (CPA); o ciclo evolutivo pessoal.
          Binomiologia: o binômio temperamento–compleição física; o binômio profissão-temperamento; o binômio tendências–traços pessoais; o binômio retrotemperamento-retrofôrmas; o binômio retrotendências-neotendências; o binômio gostos-preferências; o binômio comparativo rememorações–personalidade atual; o binômio atividades-desempenho; o binômio introspecção-intelectualidade; o binômio comportamento inato–comportamento aprendido.
          Interaciologia: a interação temperamento–estilo de vida; a interação temperamento-humor; a interação temperamento-personalidade; a interação temperamento-procedimento; a interação temperamento-aptidões; a interação temperamento-versatilidade; a interação temperamento–gênero humano; a interação temperamento–grupo evolutivo.
          Crescendologia: o crescendo temperamento–tessitura da personalidade; o crescendo retrotendências-tendências-neotendências; o crescendo da autanatomização do temperamento pessoal.
          Trinomiologia: o trinômio identificação-admissão-investigação do autotemperamento; o trinômio temperamento-comportamento-tendências; o trinômio tendências-qualidades-valores; o trinômio hábitos-defeitos-vícios; o trinômio necessidades-atividades-hábitos; o trinômio opções-propensões-escolhas; o trinômio comportamento-conduta-postura; o trinômio atos-fatos-parafatos.
          Polinomiologia: o polinômio consciência-temperamento-personalidade-soma; o polinômio das tendências pessoais traforistas-trafaristas-genéticas-mesológicas-paragenéticas-seriexológicas-multidimensionais.
          Antagonismologia: o antagonismo introversão / extroversão; o antagonismo autencastelamento / autoisolamento profilático; o antagonismo reclusão social patológica / reclusão social sadia; o antagonismo fechadismo / abertismo.
          Paradoxologia: o paradoxo paragenético do androtemperamento no ginossoma e do ginotemperamento no androssoma; o paradoxo da manutenção do retrotemperamento no neossoma; o paradoxo de a conscin se isolar instrafisicamente para assistir extrafisicamente.
          Politicologia: a política evolutiva pessoal e grupal.
          Legislogia: a lei da autoinseparabilidade; a lei do maior esforço aplicada na reciclagem do temperamento.
          Filiologia: a neofilia; a sociofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a sociofobia; a claustrofobia; a fobia da solidão ou autofobia.
          Sindromologia: a síndrome do ermitão; a síndrome da clausura.
          Mitologia: o mito da solidão.
          Holotecologia: a temperamentoteca; a egoteca; a seriexoteca; a biografoteca; a retrocognoteca; a parapsicoteca; a recexoteca; a cognoteca; a consciencioteca; a evolucioteca.
          Interdisciplinologia: a Temperamentologia; a Parageneticologia; a Seriexologia; a Intraconscienciologia; a Autocogniciologia; a Autopensenometria; a Autotraforologia; a Autotrafarologia; a Intencionologia; a Psicossomatologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin reclusa; a conscin isolada; a conscin penitente; a conscin trancada; a conscin autencapsulada; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o monge; o copista; o tradutor; o escritor; o lexicógrafo; o pesquisador; o intelectual; o pescador; o asceta; o eremita; o autista; o cenobita; o solitário; o bom moço; o filósofo e erudito alexandrino Filón de Alexandria (10 a.e.c.–50 e.c.); o teólogo e orador Gregorio Nacianceno (329–390); o filósofo grego Hipócrates (460–377 a.e.c.), pioneiro na pesquisa do temperamento.
          Femininologia: a monja; a copista; a tradutora; a escritora; a lexicógrafa; a pesquisadora; a intelectual; a pescadora; a asceta; a eremita; a autista; a cenobita; a solitária; a boa moça; a clarissa; a escritora espanhola Ana Francisca Abarca de Bolea (1602–1685).
          Hominologia: o Homo sapiens clausus; o Homo sapiens reflexivus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens philosophus; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens autoconscientiometricus; o Homo sapiens autoidentificator; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens scriptor.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: temperamento monástico centrípeto = o da pessoa incapaz de vislumbrar a realidade prioritária da convivialidade sadia; temperamento monástico centrífugo = o da pessoa capaz de divisar a realidade prioritária da convivialidade sadia e compartilhar informações cosmoéticas esclarecedoras.
          Culturologia: a cultura de dedicar-se à autevolução; a cultura da autopesquisa científica; a cultura da Autoconscienciometrologia.
          Caracterologia. Segundo a Tendenciologia, os traços do temperamento monástico podem ser identificados em diferentes áreas da manifestação consciencial. Eis, na ordem alfabética, por exemplo, 25 tendências da consciência com esse temperamento:
          01. Abnegação: tendência à abnegação; a ser prestativa, assistencial ou servil.
          02. Análise: tendência à análise pormenorizada, a fim de conhecer melhor a natureza, funções, relações e causas.
          03. Arte: tendência artística, criativa; valorização da harmonia e da estética.
          04. Autismo: tendência autista, ao autoencastelamento na torre de marfim.
          05. Autodidatismo: tendência ao autodidatismo; propensão inata aos estudos.
          06. Autorrepressão: tendência à autorrepressão da discordância; dificuldade em verbalizar o posicionamento pessoal.
          07. Autovitimização: tendência à autovitimização; ao padecimento e à depressão.
          08. Cientificidade: tendência à cientificidade; afeição à pesquisa e aos experimentos laboratoriais.
          09. Compenetração: tendência à compenetração, expressa no semblante grave, sério, austero, sem ser carrancudo.
          10. Constância: tendência à constância nas atividades e a acomodação.
          11. Discrição: tendência à discrição, a ser confessor, inspirando confiança e lealdade.
          12. Dogmatismo: tendência ao dogmatismo religioso e científico.
          13. Doutrinação: tendência à ser profitente, doutrinadora ou doutrinada.
          14. Filosofia: tendência filosófica; gosto pelo pensar, conjecturar, devanear e contemplar.
          15. Intelectualidade: tendência à intelectualidade e facilidade com as letras.
          16. Interiorização: tendência à interiorização das emoções.
          17. Introversão: tendência a ser introspecta e ensimesmada.
          18. Isolamento: tendência ao isolamento sadio ou patológico.
          19. Método: tendência a ser metódica, sistemática.
          20. Monoideísmo: tendência ao monoideísmo, ruminação e solilóquio mental.
          21. Morigeração: tendência a ser moderada, comedida, prudente e cordata.
          22. Paciência: tendência a ser paciente, calma, tranquila.
          23. Reclusão: tendência a reclusão intelectual.
          24. Religiosidade: tendência ao temperamento religioso, à vida regrada e austera.
          25. Resignação: tendência à resignação e à passividade.
          Reciclagem. À luz da Reciclologia, o temperamento é considerado como sendo o último traço-fardo ou materpensene a ser reciclado.
          Autopesquisa. Concernente à Intraconscienciologia, vale a pena a conscin estudar a si mesma, a fim de ampliar o autoconhecimento quanto às lacunas intraconscienciais, visando à aquisição dos traços faltantes (trafais) para compor a consciencialidade integral.
            Solidão. Sob a ótica do paradigma consciencial, considerando os 3 estados básicos de manifestação consciencial, intrafísico, projetado e extrafísico, a solidão total se torna pura utopia, distante da verdadeira realidade da consciência, seja ela intra ou extrafísica. Ninguém está sozinho.


                                                    VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o temperamento monástico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Autodileção paragenética: Filiologia; Neutro.
            02. Autopesquisa retrocognitiva: Holobiografologia; Homeostático.
            03. Conteúdo da consciência: Intraconscienciologia; Homeostático.
            04. Hábito retrocognitivo: Seriexologia; Neutro.
            05. Perfilologia: Conscienciometrologia; Neutro.
            06. Raiz do temperamento: Autotemperamentologia; Neutro.
            07. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático.
            08. Recinometria: Recinologia; Neutro.
            09. Reclusão voluntária: Conviviologia; Nosográfico.
            10. Síntese caracterial: Perfilologia; Neutro.
            11. Síntese do autoconscienciograma: Autevoluciologia; Homeostático.
            12. Solidão profícua: Autoconviviologia; Homeostático.
            13. Temperamento artístico: Temperamentologia; Neutro.
            14. Temperamento monárquico: Nosotemperamentologia; Nosográfico.
            15. Uróboro introspectivo: Autoprospecciologia; Neutro.
    O TEMPERAMENTO MONÁSTICO DA CONSCIN, HOMEM
    OU MULHER, APRESENTA-SE DE MODO INARREDÁVEL
   NAS AUTOMANIFESTAÇÕES EM QUALQUER DIMENSÃO,
  EVIDENCIANDO A FONTE DO MATERPENSENE PESSOAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, dentre as tendências pessoais, identificou traços próprios do temperamento monástico? Qual a representatividade de tais características na composição do temperamento pessoal?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 328.
            2. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 1606.
                                                                                                                   R. V.