Comando Temperamental

O comando temperamental é a automanifestação pensênica da consciência, intra ou extrafísica, comandada, dirigida, arbitrada, conduzida e subjugada pela índole instável, impulsiva e emocional, denotadora de traços e autotendências holobiográficas subcerebrais.

Você, leitor ou leitora, possui entendimento do nível de influência do temperamento nas condutas pessoais? Já consegue domesticar, conscientemente, os impulsos do temperamento ou ainda padece com esse entrave evolutivo?

      COMANDO TEMPERAMENTAL
                          (AUTOCONSCIENCIOMETROLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O comando temperamental é a automanifestação pensênica da consciência, intra ou extrafísica, comandada, dirigida, arbitrada, conduzida e subjugada pela índole instável, impulsiva e emocional, denotadora de traços e autotendências holobiográficas subcerebrais.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo comandar deriva do idioma Francês, commander, “ato ou efeito de exercer algum mando”, e este do idioma Latim Vulgar, commnadare. Apareceu no Século XVIII. A palavra temperamento procede do idioma Latim, temperamentum, “estado; esperança; modo de ser; constituição; modulação; moderação; comedimento; mistura de coisas em determinadas proporções”. Surgiu no Século XIV.
          Sinonimologia: 1. Autossubjugação subcerebral. 2. Conduta temperamental. 3. Comando intemperado. 4. Comando emocional. 5. Conduta emocional.
          Neologia. As 3 expressões compostas comando temperamental, comando temperamental individual e comando temperamental grupal são neologismos técnicos da Autoconscienciometrologia.
          Antonimologia: 1. Comando consciencial. 2. Autodomínio emocional. 3. Conduta autoconsciente. 4. Temperança. 5. Comando lúcido do temperamento.
          Estrangeirismologia: o modus operandi; a overreacting.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto aos impulsos psicossomáticos e às reações subcerebrais inatas.
          Coloquiologia: o temperamento de cão.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do comando temperamental; o holopensene da Temperamentologia; o holopensene das manifestações instáveis; o holopensene da natureza humana; o holopensene do amadurecimento das tendências inatas; a predominância pensênica das autotendências holobiográficas subcerebrais; os surtos pensênicos temperamentais; os patopensenes; a patopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade.
          Fatologia: o comando temperamental; o mando da índole instável; a manifestação temperamental; o “gênio indomável”; o subcérebro; a subcerebralidade; o temperamento colérico; os mecanismos de defesa do ego (MDEs); o egão; os impulsos temperamentais determinantes das escolhas pessoais; os hábitos arraigados; o “jeitão” inconveniente; a amoralidade; a manipulação; a sedução; o comando lábil; o piti; o ciúme; as reações afetivas; o nervosismo; a reação advinda do julgamento irrefletido; as atitudes irrefletidas; as forças inatas irracionais; a razão apaixonada; o predomínio da embriaguez psicossomática sobre a lucidez mentalsomática; a irredutibilidade; a teimosia; a reação exagerada; a vaidade; os atos viciosos; o modo de agir doentio; a arrogância; a instintividade vivida; a indolência; a revolta; a bipolaridade; o sistema nervoso autônomo; o megatrafar sendo utilizado como força de comando; o predomínio do sentimento de superioridade; as reações derivadas do sentimento de inferioridade; as tendências temperamentais na tomada de decisão; as tentações do poder; o discurso inflamado; a insensatez atuante; o molde mesológico determinante do comportamento; a submissão ao líder assediador; o porão consciencial; a crise de abstinência do temperamento instável; a contradição; a conduta íntima norteada pela emocionalidade indomada; a atualização grupal sobre o temperamento atual da consciência; a necessidade evolutiva da reciclagem do temperamento; o grupocarma unido pelo temperamento; a aquisição da temperança como qualidade cosmoética nas manifestações; a tendência pró-evolutiva; a autocrítica; a autoverbação; o autodiscernimento; o materpensene das Instituições Conscienciocêntricas (ICs) indicando a média do temperamento grupal.
          Parafatologia: o temperamento enquanto elemento de rapport nos acoplamentos energéticos; o temperamento predisponente a arrebatamentos, possessões e semipossessões; a conduta guiada por heterassédios; a qualidade da conduta pessoal perante conscins, consciexes e grupo evolutivo; o Curso Intermissivo (CI) otimizador da mudança do temperamento; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático catalisador da autorreflexão; o domínio consciencial do corpo emocional (psicossoma) a partir do mentalsoma.


                                         III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo vontade fraca–comando temperamental; o sinergismo porão consciencial–autassedialidade–trava autocognitiva; o sinergismo temperamento–constituição fisiológica.
          Principiologia: o princípio do restringimento intrafísico promovendo o predomínio da conduta temperamental; o princípio das vidas sucessivas (seriéxis) moldando o temperamento atual; o princípio da inexistência de mudanças autocognitivas abruptas.
          Tecnologia: a técnica da invéxis; a técnica da recéxis; a técnica do zoom consciencial; a técnica do ouvir-pensar-agir; a técnica do racionalizar todo o possível; a técnica do pensar-pensar-falar; a técnica da ortopensenidade dirigida; a técnica da tares.
          Voluntariologia: as tendências subcerebrais dos voluntários da guerra; o acriticismo emocional no voluntaridado religioso-ideológico; o voluntariado conscienciológico fundamentado no uso dos trafores; o voluntariado mentalsomático da pesquisa enquanto catalisador da mudança autocognitiva; o voluntariado na Cognópolis possibilitando a reciclagem do temperamento pelo convívio com o grupo evolutivo.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico das autorretrocognições; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV).
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia.
          Efeitologia: o efeito do comando temperamental na Paragenética; o comando temperamental enquanto efeito das automimeses nocivas; o efeito da condição provisória intrafísica no temperamento da identidade consciencial; o efeito da vontade na mudança de hábitos arraigados potencializando as mudanças no temperamento; o efeito da convivência com o grupo evolutivo na profilaxia de comportamentos temperamentais; o efeito evolutivo da escolha pela cientificidade multidimensional na mudança da estrutura básica do temperamento; o efeito do temperamento na escolha dos exemplares da holoteca pessoal.
          Neossinapsologia: o predomínio das retrossinapses sobre as neossinapses; a criação gradativa de neossinapses na medida da reciclagem do temperamento; as paraneossinapses adquiridas na intermissão atuantes na profilaxia das autotendências temperamentais.
          Enumerologia: as autotendências holobiográficas subcerebrais; as autotendências impulsivas; as autotendências às reações exageradas; as autotendências aprioristas; as autotendências aos arrebatamentos; as autotendências à embriaguez psicossomática; as autotendências do porão consciencial.
          Binomiologia: o binômio vontade firme–temperamento comandado; o binômio vontade lábil–escravo do temperamento; o binômio reagir-pensar.
          Interaciologia: a interação entre conscins e grupos temperamentais assemelhados; a interação comando-temperamento; a interação nosográfica das índoles instáveis dos casais humanos; a interação temperamento-neuroses; a interação comando temperamental–heterassédio.
          Crescendologia: o crescendo comando lúdico do temperamento–temperança–serenismo.
          Polinomiologia: o polinômio holobiografia–Paragenética–Curso Intermissivo–temperamento comandado.
          Antagonismologia: o antagonismo identidade extra / identidade intrafísica; o antagonismo liderança carismática sólida / índole carismática instável.
          Paradoxologia: o paradoxo da identidade consciencial poder ser limitada pela instintividade humana no período intrafísico; o paradoxo temperamento difícil–primoponência.
          Fobiologia: a raciocinofobia; a neofobia; a recinofobia; a recexofobia; a cosmoeticofobia.
          Holotecologia: a temperamentoteca; a parapsicoteca; a psicoteca.
          Interdisciplinologia: a Autoconscienciometrologia; a Parageneticologia; a Temperamentologia; a Autodiscernimentologia; a Comunicologia; a Perfilologia; a Psicossíntese; a Psicologia; a Mentalsomatologia; a Psicossomatologia; a Intencionologia; a Intrafisicologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consbel; a consréu; a conscin temperamental; a conscin chiliquenta; a celebridade; a conscin ansiosa; a conscin dramática; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o temperamental; o extremista; o inconformado; o egoísta; o altruísta; o rei; o ditador; o comandante; o general; o líder assediador; o líder carismático; o político; o revolucionário; o juíz; o justiceiro; o herói; o homossexual; o atleta emocional; o ator; o duplista; o indolente; o reativo; o intermissivista; o pré-serenão vulgar; o guia amaurótico; o assediador; o homem de reação; o homem de ação.
          Femininologia: a temperamental; a extremista; a inconformada; a egoísta; a altruísta; a rainha; a ditadora; a comandante; a general; a líder assediadora; a líder carismática; a política; a revolucionária; a juíza; a justiceira; a heroína; a homossexual; a atleta emocional; a atriz; a duplista; a indolente; a reativa; a intermissivista; a pré-serenona vulgar; a guia amaurótica; a assediadora; a mulher de reação; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens insensatus; o Homo sapiens intraconscientiologus; o Homo sapiens propensus; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens truculentus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: comando temperamental individual = a reação emocional pessoal, apriorista e antagônica frente à argumentação lógica irrefutável; comando temperamental grupal = as ações emocionalmente agressivas e irracionais das massas humanas impensantes incitadas pelo líder ideológico de índole instável.
          Culturologia: a cultura da exaltação das emoções; a cultura do agir sem pensar; a cultura da irreflexão; a cultura enquanto agente potencializador do temperamento.
          Manifestação. O temperamento é intrínseco à consciência, evidenciando a índole ou traços conscienciais reguladores das manifestações da identidade humana, o modo de ser ou estilo pessoal, o qual orienta decisões, posturas e realizações, de acordo com o conhecimento adquirido e preservado ao longo da História e Para-História Pessoal.
          Autoconsciência. Sob a ótica da Autoconscienciometrologia, importa, em primeiro lugar, tornar-se autoconsciente da forma pela qual o temperamento influi no comportamento, utilizando-o em favor da autevolução.
          Ego. O ato de abrir mão do egão é conduta fundamental para a reforma do temperamento pessoal.
          CI. As ideias inatas positivas, pró-evolutivas, desenvolvidas a partir dos Cursos Intermissivos, evidenciam as prioridades conscienciais, influenciando também na mudança do temperamento instável.
          Recinologia. O temperamento é estrutura consciencial fixada, relativa às escolhas, experiências, hábitos e comportamentos vincados cognitivamente ao longo de incontáveis existências, sendo, portanto, de difícil mudança em curto período de tempo. Eis, por hipótese, duas formas de conduta na reciclagem do temperamento instável, listadas em ordem alfabética:
          1. Ambulatorial. Mudança gradual pela inibição da conduta temperamental, atuando sobre o modo de agir e modificando, pela vontade, as manifestações das tendências inatas imaturas.
          2. Cirúrgica. Mudança permanente na própria estrutura do temperamento, atuando na raiz das manifestações temperamentais por meio das recins, extinguindo consequentemente as condutas instáveis definitivamente. O nível de autenfrentamento precisa ser muito maior.
          Terapeuticologia: a desdramatização; a racionalização; o EV; a leitura útil; a Autopesquisologia; a escrita; a Conscienciometrologia na prática; as autanálises; o voluntariado assistencial.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o comando temperamental, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Ansiedade: Psicossomatologia; Nosográfico.
          02. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Autoinsegurança: Psicossomatologia; Nosográfico.
          04. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
          05. Bônus do não: Crescendologia; Neutro.
          06. Comando exterior: Somatologia; Neutro.
          07. Conduta cosmoética: Conviviologia; Homeostático.
          08. Eutimia: Homeostaticologia; Homeostático.
          09. Força presencial: Intrafisicologia; Neutro.
          10. Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Porão consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
          12. Reação exagerada: Psicossomatologia; Nosográfico.
          13. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático.
          14. Refém da autocognição: Autodiscernimentologia; Neutro.
          15. Tendência inata: Parageneticologia; Neutro.
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          EM QUALQUER MANIFESTAÇÃO CONSCIENCIAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, possui entendimento do nível de influência do temperamento nas condutas pessoais? Já consegue domesticar, conscientemente, os impulsos do temperamento ou ainda padece com esse entrave evolutivo?
           Bibliografia Específica:
           1. Planeta; Avô Estressado, Neto Ansioso; Reportagem; Revista; Semanário; Ed. 450; Ano 38; 5 fotos; 1 enu.; São Paulo, SP; 2010; páginas 42 a 47.
           2. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; revisor Alexander Steiner; 344 p.; 150 abrevs.; 106 assuntos das folhas de avaliação; 3 E-mails; 1 foto; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 1 foto; 2.000 questionamentos; 1 microbiografia; 100 qualidades da consciência; 100 títulos das folhas de avaliação; 1 website; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 39 a 46, 114, 115 e 124 a 127.
           3. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.663 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 2ª Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2003; páginas 644 e 989.
           Webgrafia Específica:
           1. Costa Jr., Paul T.; & McCrae; R.; Neuroticism, Somatic Complaints, and Disease: Is the Bark Worse than the Bite?; Journal of Personality; Vol. 55; Junho, 1987; 1 enu.; 2 tabs.; 59 refs.; páginas 299 a 316; disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3612472>; acesso em: 19.05.12.
           2. Oliveira, José H. Barros de; Neuroticismo: Algumas Variáveis Diferenciais - Análise Psicológica; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto; Portugal, 2002; 6 enus.; 3 quadros; 34 refs.; disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v20n4/v20n4a09.pdf>; acesso em: 19.05.12.
                                                                                                                    R. G.