O paradoxo da autodissimulação é a condição da conscin, homem ou mulher, empenhada em mascarar as próprias tendências, reações e intenções anticosmoéticas para preservar a autoimagem por meio de justificativas falaciosas, contudo ignorando a obviedade de tal conduta autocorrupta para as testemunhas mais lúcidas, capaz de macular a imagem pública e a holobiografia pessoal.
Você, leitor ou leitora, admite a improdutividade das autodissimulações? Desde quando?
P AR AD O X O D A AU T O DI SS IM U L AÇ ÃO (COSMOETICOLOGIA) I. Conformática Definologia. O paradoxo da autodissimulação é a condição da conscin, homem ou mulher, empenhada em mascarar as próprias tendências, reações e intenções anticosmoéticas para preservar a autoimagem por meio de justificativas falaciosas, contudo ignorando a obviedade de tal conduta autocorrupta para as testemunhas mais lúcidas, capaz de macular a imagem pública e a holobiografia pessoal. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo paradoxo vem do idioma Latim, paradoxon, e este do idioma Grego, parádoksos, “estranho; bizarro; extraordinário”. Apareceu no Século XVI. O elemento de composição auto procede do idioma Grego, autos, “eu mesmo; por si próprio”. A palavra dissimulação provém do idioma Latim, dissimultatio, “dissimulação; disfarce; fingimento; ironia; negligência; descuido”. Surgiu no Século XV. Sinonimologia: 1. Paradoxismo da autodissimulação. 2. Paradoxo do automascaramento. 3. Paradoxo do autofingimento. 4. Paradoxo da autocamuflagem patológica. Neologia. As 3 expressões compostas paradoxo da autodissimulação, miniparadoxo da autodissimulação e megaparadoxo da autodissimulação são neologismos técnicos da Cosmoeticologia. Antonimologia: 1. Autotransparência. 2. Autenticidade. 3. Autocoerência cosmoética. 4. Autocosmoética teática. Estrangeirismologia: a performance canastrona no palco intrafísico; o lack of authenticity; o fiasco parapresencial da ausência de glasnost. Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência da autoincorruptibilidade cosmoética. Coloquiologia: a boca torta multimilenar; as lágrimas de crocodilo; o amigo da onça; os trafares empurrados para debaixo do tapete; a tentativa vã de tapar o sol com a peneira. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da inautenticidade; os patopensenes; a patopensenidade; os malignopensenes; a malignopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade; as brechas à xenopensenidade doentia; o holopensene pessoal ambíguo. Fatologia: o vício comportamental da autodissimulação egocêntrica; a artimanha para o encobrimento das verdadeiras intenções; os artifícios para o disfarce dos verdadeiros objetivos por detrás dos procedimentos pessoais; a construção de argumentações acobertadoras dos atos indecorosos; a personalidade mascarada; o bifrontismo; o descaramento; a esperteza inepta; o logro evidente para os olhares atilados; o constrangimento gerado nos espectadores perspicazes; a geração de desconfiança nos circunstantes; a autexclusão do convívio íntimo com consciências lúcidas; a autovitimização grupocármica; a fragilidade da personalidade inautêntica; a inciência quanto à autexposição trafarista; a autocrítica falha; a evidência de ignorância evolutiva. Parafatologia: a desconsideração da plateia extrafísica onipresente; a predisposição às inspirações baratrosféricas; o endosso afetivo dos guias cegos; o apoio interesseiro de corja de assediadores; o distanciamento dos amparadores extrafísicos; a utilização ectópica das energias conscienciais (ECs) para envolver o interlocutor na argumentação manipuladora; a preemência do estado vibracional (EV) profilático; a projeção lúcida (PL) realçando os trafares maquilados; as ECs denunciando a realidade intraconsciencial; a leitura parapsicosférica deslindando a intenção enferma. III. Detalhismo Principiologia: o princípio da insustentabilidade da mentira; o princípio dos fins não justificarem os meios; o princípio de “se não presta, não adianta fazer maquilagem”; o princípio da intransferibilidade das responsabilidades pelos atos cometidos; o princípio da inexistência de inadimplência grupocármica; o princípio cosmoético de evitação do estupro evolutivo; o princípio evolutivo da cobaiagem recíproca. Codigologia: os códigos mafiosos; os protocolos sociosos nos códigos culturais. Teoriologia: o desconhecimento ou inaprofundamento na teoria das interprisões grupocármicas. Tecnologia: as técnicas espúrias de manipulação consciencial; o mau uso das técnicas histriônicas; as técnicas conscienciométricas; as técnicas reeducativas; as técnicas consciencioterápicas; a prescrição da técnica da Impactoterapia Cosmoética; o recurso extremo da técnica da Cosmoética Destrutiva. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia. Efeitologia: os efeitos autoconflitivos da ambiguidade intraconsciencial; os efeitos culturais na predileção por mascarar a autexpressão; os efeitos da educação familiar no medo da autexposição; o efeito bola de neve das autocorrupções; o efeito avalanche dos atos interpresidiários; os efeitos da autenticidade na força presencial; os efeitos da autoridade cosmoética na eficácia tarística; os efeitos propulsores autevolutivos da incorruptibilidade cosmoética. Enumerologia: o pseudodesconhecimento enquanto manobra para sonegar informações técnicas (monopólio); a pseudoincompreensão enquanto manobra para deturpar fatos em prol de autointeresses (ardil); o pseudoesquecimento enquanto manobra para descumprir acordo predeterminado (irresponsabilidade); a pseudo-harmonia enquanto manobra para esquivar-se de recomposições interconscienciais (desafeição); o pseudocompanheirismo enquanto manobra para coletar material de divulgação (fofocagem); a pseudoempatia enquanto manobra para angariar simpatias para as metas autopromotoras (sedução); o pseudolacrimejamento enquanto manobra para sustar heterocríticas justas (cinismo). Binomiologia: o binômio sorriso amarelo–dardos energéticos; o binômio fácies amistosa–indiretas ferinas; o binômio palavras amenas–ofensas veladas; o binômio egão-orgulho; o binômio imoralidade-amoralidade; o binômio autassédio-heterassédio; o binômio melin-melex. Interaciologia: a interação autoconceito-autoimagem-autestima; a interação Presenciologia-Exemplarismologia. Crescendologia: o crescendo patológico mentira deslavada–desmentido mentiroso. Trinomiologia: o trinômio poder-prestígio-posição; o trinômio sexo-dinheiro-poder; a premência do trinômio autodiscernimento-automotivação-autorganização. Antagonismologia: o antagonismo explicitação / acobertamento; o antagonismo lealdade / traição; o antagonismo sinceridade / falsidade; o antagonismo lisura / desonestidade; o antagonismo honradez / pilantragem; o antagonismo seriedade / inconsequência; o antagonismo interassistencialidade / interassedialidade; o antagonismo evolução / regressão. Paradoxologia: o paradoxo da autodissimulação; o paradoxo da esperteza; o paradoxo da vantagem de hoje poder ser prejuízo evolutivo de amanhã; o paradoxo da consciência escolher enganar a si mesma; o paradoxo da lealdade somente ao próprio egão ser deslealdade à própria consciência; o paradoxo de ser preferível a dura realidade à mais doce ilusão; o paradoxo da ingenuidade evolutiva do espertalhão. Politicologia: as políticas espúrias do maquiavelismo. Legislogia: a lei da ação e reação. Sindromologia: a síndrome da mentira; a síndrome da autossantificação; a síndrome do super-homem; a síndrome do ostracismo; a síndrome do avestruzismo; a síndrome da esperteza baratrosférica; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB). Mitologia: o mito do disfarce perfeito; o mito do segredo absoluto; o mito da solidão; o mito da auréola santificadora; o mito da infalibilidade; o mito da perfeição; o mito da impunidade. Holotecologia: a cinismoteca; a energoteca; a eticoteca; a socioteca; a cosmoeticoteca; a recexoteca; a evolucioteca. Interdisciplinologia: a Cosmoeticologia; a Paradoxologia; a Enganologia; a Energossomatologia; a Conviviologia; a Histrionismologia; a Interprisiologia; a Criminologia; a Conscienciometrologia; a Consciencioterapia; a Evoluciologia; a Perdologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; o personagem eleito e representado na vida pública; a celebridade. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o dissimulado; o fingido; o falso; o mascarado; o disfarçado; o socioso; o mentiroso; o fofoqueiro; o caluniador; o sonso; o enrolador; o ardiloso; o trapaceador; o golpista; o hipócrita; o cínico; o pilantra; o impostor; o traidor; o espertalhão. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a dissimulada; a fingida; a falsa; a mascarada; a disfarçada; a sociosa; a mentirosa; a fofoqueira; a caluniadora; a sonsa; a enroladora; a ardilosa; a trapaceadora; a golpista; a hipócrita; a cínica; a pilantra; a impostora; a traidora; a espertalhona. Hominologia: o Homo sapiens inauthenticus; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens dubious; o Homo sapiens autoperdonator; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autassediator; o Homo sapiens autobsessus. V. Argumentologia Exemplologia: miniparadoxo da autodissimulação = a condição da conscin vaidosa adulterando para menos a própria idade cronológica indisfarçável; megaparadoxo da autodissimulação = a condição da conscin-líder desonesta deturpando intencionalmente fatos e / ou parafatos inocultáveis. Culturologia: as vaidades e artificialismos da cultura das aparências na Era das Celebridades; os engodos da cultura do gersismo na Era das Consréus; a cultura da autotransparência na Era Consciencial. Dissimulação. Eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 condições conscienciais com as respectivas justificativas falaciosas: 01. Agressividade: edulcorada de assertividade. 02. Hipocrisia: mascarada de diplomacia. 03. Ilicitude: burlada de legitimidade. 04. Impulsividade: fantasiada de proatividade. 05. Incivilidade: camuflada de autenticidade. 06. Indisciplina: atribuída à autonomia. 07. Manipulação: maquilada de boa intenção. 08. Mediocridade: falseada de equanimidade. 09. Mexerico: ocultado em informativo. 10. Ofensa: imputada à autodefesa. 11. Omissão deficitária: ludibriada de isenção. 12. Sociosidade: disfarçada de amistosidade. Terapeuticologia. O paradoxo da autodissimulação evidencia a imprudência de se julgar possível o escondimento universal dos atos corruptos. A conscientização da ineficácia do automascaramento, enquanto mecanismo defensivo, e a constatação do vexame na interpretação antievolutiva, perante as testemunhas lúcidas, impulsiona a motivação para empreender esforços na remissão do vício da autodissimulação. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o paradoxo da autodissimulação, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Ator de teatrão: Elencologia; Nosográfico. 02. Autenticidade consciencial: Comunicologia; Neutro. 03. Autocorreção: Autocosmoeticologia; Homeostático. 04. Autoincorruptibilidade: Cosmoeticologia; Homeostático. 05. Companhia constrangedora: Conviviologia; Neutro. 06. Drama de consciência: Parapatologia; Nosográfico. 07. Evolução transparente: Autevoluciologia; Homeostático. 08. Exposição pública: Conviviologia; Neutro. 09. Fácies histriônica: Comunicologia; Neutro. 10. Falácia: Falaciologia; Nosográfico. 11. Histrionologia: Comunicologia; Neutro. 12. Inautenticidade: Parapatologia; Nosográfico. 13. Megaexplicitação cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático. 14. Paradoxo da esperteza: Cosmoeticologia; Nosográfico. 15. Pseudo-harmonia: Harmoniologia; Neutro. A AUTODISSIMULAÇÃO EVIDENCIA A ANTICOSMOÉTICA AOS OBSERVADORES ATILADOS. NÃO PROTEGE, E SIM MANCHA A PRÓPRIA IMAGEM, AUTESTIGMATIZA, DESFAZ VÍNCULOS DE CONFIANÇA E AFASTA AMPARADORES. Questionologia. Você, leitor ou leitora, admite a improdutividade das autodissimulações? Desde quando? A. L.