Neoescriba Conscienciológico

O neoescriba conscienciológico é a conscin, homem ou mulher, com o hábito consolidado, desenvolvido em retrovidas, de registrar, técnica e sistematicamente, ideias, depoimentos, decisões, respostas e análises, próprias e alheias, do corpus da Conscienciologia, com objetivos pesquisísticos, historiográficos e gesconográficos.

Você, leitor ou leitor, considera a hipótese de ter sido escriba em ressomas prévias? Quais proveitos evolutivos e interassistenciais vem obtendo com o registro de neoideias em tempo real?

      NEOESCRIBA CONSCIENCIOLÓGICO
                              (CONSCIENCIOGRAFOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O neoescriba conscienciológico é a conscin, homem ou mulher, com o hábito consolidado, desenvolvido em retrovidas, de registrar, técnica e sistematicamente, ideias, depoimentos, decisões, respostas e análises, próprias e alheias, do corpus da Conscienciologia, com objetivos pesquisísticos, historiográficos e gesconográficos.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O elemento de composição neo procede do idioma Grego, néos, “novo”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, a partir do Século XIX. A palavra escriba deriva do idioma Latim, escriba, “escrivão; copista; que está encarregado dos registros”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo consciência procede também do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Século XIII. O elemento de composição logia provém do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”.
          Sinonimologia: 1. Neoescriba conscienciográfico. 2. Neoescriba tarístico.
          Neologia. As 3 expressões compostas neoescriba conscienciológico, neoescriba conscienciológico jejuno e neoescriba conscienciológico veterano são neologismos técnicos da Conscienciografologia.
          Antonimologia: 1. Escriba no Antigo Egito. 2. Taquígrafo. 3. Digitador convencional.
          Estrangeirismologia: o Scriptorium repaginado; a megagescon pessoal na condição de opus major da atual ressoma da conscin.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Grafopensenologia Evolutiva.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Quem registra eterniza.
          Ortopensatologia. Eis, em ordem alfabética, 3 ortopensatas contributivas ao tema:
          1. “Conscienciografia. Quem tem facilidade para escrever e concluiu o Curso Intermissivo (CI), geralmente desenvolveu, em retrovidas humanas, a Redaciologia do copismo ou escriba, através de papiros, rolos de pergaminhos, livros, leis e decretos”.
          2. “Retrovida. “Há aquela retrovida crítica na qual a consciência escreveu e publicou livros e, nesse caso, em geral, a personalidade atuou antes, em vida ou vidas humanas mais remotas, na condição de copista e / ou escriba”.
          3. “Revezamentologia. O intermissivista ex-escriba tende a direcionar-se, com todos os seus esforços, para a área da Conscienciografologia, objetivando os autorrevezamentos multiexistenciais ou as cápsulas do tempo evolutivo”.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da conscienciografia; os retrografopensenes; a retrografopensenidade tarística; os rastros grafopensênicos identificados; o holopensene bibliográfico; o materpensene do verbetógrafo assíduo; a retilinearidade pensênica expressa na escrita coesa.
          Fatologia: o trafor da escrita atualizado; a familiaridade com registros; o ato de anotar incessantemente; o escribariato contemporâneo; o hábito consolidado de ter papel e caneta sempre à mão; a facilidade em expressar-se pela escrita; as anotações pessoais qualificadas; o ato de redigir leis com facilidade; o interesse precoce pelos livros, leitura e escrita; o incentivo dos professores e familiares à carreira jornalística; o continuísmo conscienciográfico; o decênio dedicado à tarefa de neoescriba nas Tertúlias Conscienciológicas; as milhares de páginas registradas no notebook oriundas de cursos e debates; a doação cosmoética do calhamaço anotado à conscin-fonte das ideias registradas; o memorialismo útil; o arquivo de originais fetais; o caderno de autopesquisa de campo do neoescriba; a atualização do escriba da Grécia Antiga em autor conscienciológico contemporâneo; o poder intelectual e político dos escribas proeminentes no Antigo Egito; a força presencial oriunda da atividade tarística dos neoescribas conscienciológicos; o fato histórico de os escribas nos monastérios medievais copiarem obras nos idiomas Latim, Grego e Hebraico; os dicionários cerebrais ampliados; a biblioteca pessoal; o estoque de registros acumulados e ainda intocados; a opção pela liberdade de expressão escrita, sem atrelamentos espúrios; o status evolutivo do autorado e verbetorado conscienciológicos.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o registro sistemático dos parafatos, sincronicidades e parapercepções; a holomemória pessoal e coletiva registrada; os retroaportes autorais; o livro na condição de cápsula do tempo útil ao autorrevezamento multiexistencial; o registro das auto e heterexperiências parapsíquicas; o registro das auto e heterorretrocognições relativas às atividades de escriba e / ou copista; a subserviência da retrovida atrelada ao poder instituído, substituída pela parceria com os amparadores extrafísicos de função; os dicionários cerebrais de retrovidas expandidos na atual ressoma conscienciográfica crítica.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo escrita-memória; o sinergismo mentalsomático apreensão-registro.
          Principiologia: o princípio do registro eterno das manifestações conscienciais.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) incluindo cláusula sobre o autorado tarístico; os códigos de revisão; os códigos pessoais de anotações nos livros.
          Teoriologia: a teoria da Seriexologia; a teoria da auto-herança traforista.
          Tecnologia: as técnicas de registro; as técnicas de caligrafia; as grafotécnicas; a técnica do apostilhamento; a técnica do registro da ideia original; a técnica do detalhismo do neoescriba; a técnica da exaustividade do neoautor.
          Voluntariologia: o voluntariado voltado ao registro da memória das Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Conscienciografologia; o laboratório conscienciológico da Autoparageneticologia; os laboratórios conscienciológicos de desassédio mentalsomático (Tertuliarium-Holociclo-Holoteca); o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Seriexologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível dos Verbetógrafos; o Colégio Invisível dos Autores Conscienciológicos.
          Efeitologia: o efeito dos registros historiográficos; os efeitos da Arquivística Pessoal; o efeito cascata das anotações sistemáticas; os efeitos dos rastros intelectuais sadios; o efeito automotivador do vigésimo verbete publicado; o efeito impulsionador do décimo artigo conscienciológico; o efeito autorrevezador do livro pessoal editado.
          Neossinapsologia: as retrossinapses úteis; as neossinapses oriundas das pesquisas retrobiográficas.
          Ciclologia: o ciclo da escrita ao longo das ressomas sucessivas; o ciclo assinatura retrografopensênica–assinatura neografopensênica.
          Enumerologia: a tabuleta de argila; o papiro; o pergaminho; o papel; o notebook; o tablet; o smartphone. O ato de copiar; o ato de redigir; o ato de anotar; o ato de registrar; o ato de relacionar; o ato de ordenar; o ato de arquivar. O escriba no Egito; o escriba na Grécia; o escriba em Roma; o copista no Medievo; o literato na Renascença; o enciclopedista no Iluminismo; o verbetógrafo na Conscienciologia.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância aplicado nos debates ideativos; o binômio leitor lúcido–escritor tarístico; o binômio escrita esclarecedora–escrita questionadora; o binômio Historiografia-Retrobiografia.
          Interaciologia: a interação neoescriba-revisor.
          Crescendologia: o crescendo escriba–neoverbetógrafo; o crescendo rolo de papiro–arquivo de computador; o crescendo dos trafores mentaissomáticos; o crescendo escriba antigo–escritor moderno; o crescendo escriba na China do Século I–escritor no Século XIX–verbetógrafo no Século XXI.
          Trinomiologia: o trinômio (egípcio) faraó-sacerdote-escriba; o trinômio (conscienciológico) debatedor-neoescriba-neoautor; o trinômio motivação-trabalho-lazer.
          Antagonismologia: o antagonismo neoescriba eletronótico / neoescriba tarístico.
          Paradoxologia: o paradoxo de o intermissivista, ex-escriba em retrovidas sucessivas, não registrar os autopensenes.
          Politicologia: as políticas editoriais; a democratização do acesso à leitura e escrita ao longo da História Humana; a sofocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada na qualificação da grafopensenidade.
          Filiologia: a registrofilia; a grafofilia; a bibliofilia; a leiturofilia; a gesconofilia; a assistenciofilia; a mnemofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a grafofobia superada; a fobia de expor os autorregistros.
          Sindromologia: o desperdício da oportunidade autoral interassistencial na síndrome de Amiel; a superação da síndrome da inércia grafopensênica; a síndrome do autodesperdício da conscin com trafor da escrita ocioso.
          Maniologia: a mania de registrar apenas as ideias com as quais o anotador concorda; a escribomania.
          Holotecologia: a grafoteca; a comunicoteca; a lexicoteca; a encicloteca; a cognoteca; a mentalsomatoteca; a mnemoteca; a proexoteca.
          Interdisciplinologia: a Conscienciografologia; a Ortografopensenologia; a Retrocogniciologia; a Autoradologia; a Verbetografia; a Lexicologia; a Enciclopediologia; a Autodidaticologia; a Inventariologia; a Arquivologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o neoescriba conscienciológico; o autor; o escritor; o verbetógrafo; o articulista; o resenhista; o copista; o ilustrador; o revisor; o parecerista; o enumerador; o arquivista; o lexicógrafo; o taxologista; o intermissivista.
          Femininologia: a neoescriba conscienciológica; a autora; a escritora; a verbetógrafa; a articulista; a resenhista; a copista; a ilustradora; a revisora; a parecerista; a enumeradora; a arquivista; a lexicógrafa; a taxologista; a intermissivista.
          Hominologia: o Homo sapiens registror; o Homo sapiens archivista; o Homo sapiens holothecarius; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens seriexologus; o Homo sapiens autohereditator; o Homo sapiens holomnemonicus; o Homo sapiens autolucidus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: neoescriba conscienciológico jejuno = o anotador dos debates de 10 tertúlias conscienciológicas consecutivas; neoescriba conscienciológico veterano = o anotador dos debates de tertúlias conscienciológicas por 10 anos consecutivos.
          Culturologia: a cultura da Grafopensenologia.
          Historiologia. Nas antigas civilizações da Mesopotâmia, do Egito e da China, os escribas desfrutavam de privilégios e nível de vida diferenciado em relação à população, portando cargos importantes a serviço do poder político e religioso instituídos.
          Curiosologia. Os escribas e copistas monásticos copiavam de 3 a 4 páginas por dia, realizando, em média, único erro por página, no caso dos mais experientes. A correção era feita com lâmina afiada, também utilizada para apontar as penas, ou pedra-pomes. Durante os Séculos XII e XIII tornou-se atividade profissional no Ocidente.
          Contemporaneidade. A tarefa de registro dos neoescribas conscienciológicos vem sendo facilitada pelos avanços tecnológicos da computação e pela crescente capacidade de armazenamento virtual de dados nas memórias dos computadores pessoais e das nuvens digitais disponíveis.
          Taxologia. Segundo a Registrologia, eis, em ordem alfabética, por exemplo, 17 modalidades de trabalho conscienciográfico realizadas pelo registrador tarístico no âmbito da CCCI:
          01. Neoescriba de assembleia de fundação de Instituição Conscienciocêntrica.
          02. Neoescriba de conscin-cobaia do Conscienciograma.
          03. Neoescriba de conscin-cobaia seriexológica.
          04. Neoescriba de curso de campo conscienciológico.
          05. Neoescriba de curso tarístico.
          06. Neoescriba de debate tarístico.
          07. Neoescriba de dinâmica parapsíquica.
          08. Neoescriba de entrevista de voluntariado.
          09. Neoescriba de mediador de Círculo Mentalsomático.
          10. Neoescriba de ortopensatas.
          11. Neoescriba de palestras públicas.
          12. Neoescriba de preceptoria parapedagógica.
          13. Neoescriba de respostas de minitertúlias no Tertuliarium.
          14. Neoescriba de reunião conscienciocêntrica.
          15. Neoescriba de reuniões da UNICIN.
          16. Neoescriba de sessão de consciencioterapia.
          17. Neoescriba de tertúlias conscienciológicas.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o neoescriba conscienciológico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Autopesquisa retrocognitiva: Holobiografologia; Homeostático.
          02. Biblioteca: Mentalsomatologia; Neutro.
          03. Continuísmo verbetográfico: Ortografopensenologia; Homeostático.
          04. Contradança evolutiva: Seriexologia; Neutro.
          05. Crescendo escriba-neoverbetógrafo: Seriexologia; Homeostático.
          06. Enciclopedismo reurbanológico: Pararreurbanologia; Homeostático.
          07. Faculdade de registrar: Autodidaticologia; Neutro.
          08. Grafofilia: Conscienciografologia; Neutro.
          09. Holotecologia: Comunicologia; Homeostático.
          10. Intelectualidade estéril: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Leitmotiv holobiográfico: Seriexologia; Neutro.
          12. Linguagem erudita: Erudiciologia; Neutro.
           13. Rastro textual: Grafopensenologia; Homeostático.
           14. Redação interassistencial: Grafopensenologia; Homeostático.
           15. Senso de autocontinuidade multiexistencial: Seriexologia; Neutro.
      O NEOESCRIBA CONSCIENCIENCIOLÓGICO ATUALIZA
       O RETRO-HÁBITO DO REGISTRO SISTEMÁTICO DOS
   NEOACHADOS PESQUISÍSTICOS, PESSOAIS E ALHEIOS,
   AUXILIANDO A PRODUZIR GESCONS TARÍSTICAS ÚTEIS.
           Questionologia. Você, leitor ou leitor, considera a hipótese de ter sido escriba em ressomas prévias? Quais proveitos evolutivos e interassistenciais vem obtendo com o registro de neoideias em tempo real?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 403, 1.473 e 1.478.
                                                                                                              E. M. M.