Luto Encoberto

O luto encoberto é o processo de dissimulação, entorpecimento, retardamento ou inaceitação da vivência de reações emocionais, cognitivas e comportamentais, consciente ou não, relativo a perda significativa, geralmente ocasionada pelo rompimento de vínculo afetivo ou a dessoma de outro ser, podendo levar a desajustamentos na manifestação consciencial.

Você, leitor ou leitora, comprende o luto encoberto? Sabe ser a dessoma apenas o principal desencadeador desse processo? Já vicenciou perdas, separações e desapegos, com realismo ou negacionismo?

      LUTO ENCOBERTO
                                    (DESSOMATOLOGIA)


                                         I. Conformática

         Definologia. O luto encoberto é o processo de dissimulação, entorpecimento, retardamento ou inaceitação da vivência de reações emocionais, cognitivas e comportamentais, consciente ou não, relativo a perda significativa, geralmente ocasionada pelo rompimento de vínculo afetivo ou a dessoma de outro ser, podendo levar a desajustamentos na manifestação consciencial.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O vocábulo luto vem do idioma Latim, luctus, “dor; mágoa; lástima”, de luctum, supino de lugere, “chorar (pela perda de alguém)”. Surgiu no Século XIII. O prefixo en deriva do idioma Grego, en, “posição interior; movimento para dentro”. O termo cobrir procede do idioma Latim, cooperire, “ocultar; resguardar; envolver; vestir; proeger”. Apareceu no mesmo Século XIII.
         Sinonimologia: 1. Luto não reconhecido (LNR). 2. Luto velado. 3. Luto latente. 4. Luto sonegado. 5. Luto não sancionado. 6. Luto oculto. 7. Luto invalidado. 8. Luto secreto.
         Arcaismologia: nojo; dó.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo luto: enlutada; enlutado; enlutar; lutulência; lutulenta; lutulento; lutuosa; lutuoso.
         Antonimologia: 1. Luto reconhecido. 2. Luto revelado. 3. Luto autêntico. 4. Luto permitido. 5. Luto sancionado. 6. Luto visível. 7. Luto validado. 8. Luto conhecido.
         Estrangeirismologia: o hidden sorrow; o be in mourning; o disenfranchised grief.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à repressão da manifestação consciencial.
         Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Luto é luta. Luto: silêncio falante. Toda conscin dessomará.
         Coloquiologia. Eis 3 expressões populares referentes ao luto encoberto: a estratégia de fazer o jogo do contente; a evitação de ouvir a dor do outro para não ouvir os próprios medos e dores; a alma rasgada, o coração dilacerado e o grito abafado.
         Citaciologia: – Os mortos são uns invisíveis, não uns ausentes (Victor Hugo, 1802–1885). A morte é compulsória, a vida não (Millôr Fernandes, 1923–2012).
         Proverbiologia. Eis provérbio tcheco referente ao tema: – Não se protege da dor com muros, mas com amigos.
         Ortopensatologia. Eis 5 ortopensatas, citadas em ordem alfabética, pertinentes ao tema:
         1. “Aprendizado. O aprendizado é o melhor substituto das ilusões pessoais”.
         2. “Dessoma. A dessoma é um bem quando sabemos compreendê-la conclusivamente de acordo com a evolução consciencial”.
         3. “Dessomática. Quem é apegado a alguém, ou mesmo a um pet, demonstra ainda algum tipo de egoísmo. No caso da dessoma, a conduta ideal é deixar o ente querido que partiu para a extrafisicalidade seguir a sua vida sem as interferências de seus pensenes carentes e egoístas”.
         4. “Luto. Nenhuma roupa de luto demonstra fraternidade, mas uma reclamação egocêntrica pelo fato de a pessoa ter dessomado”.
         5. “Morto. Nem todo morto é ausente”.


                                           II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da tristeza negada; o holopensene pessoal da negação do luto; o holopensene da perda; os decidopensenes; a decidopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os recexopensenes; a recexopensenidade; a reeducação autopensênica sobre a dessoma; os tanatopensenes; a tanatopensenidade; o holopensene pessoal da Dessomatologia; o holopensene pessoal da readaptabilidade intrafísica; o holopensene pessoal da autenticidade consciencial; o holopensene pessoal da desrepressão consciencial.
          Fatologia: o luto encoberto; o luto antecipado; a experiência do luto como reflexão sobre a própria dessoma; a crise existencial; a perda do sentido da vida; a depressão; a descontinuação dolosa da gravidez; a rede de apoio familiar geralmente despreparada; a sensação de irrealidade; o pacto do silêncio; o sentimento de abandono; os choros escondidos; os conflitos e frustrações; as mágoas e ressentimentos; as coleiras sociais do ego; a solidão inexistente; o aprendizado pela dor ou pelo autodiscernimento; a aceitação da dessoma como evento inevitável; a busca por ambiente acolhedor estimulante ao aprendizado dessomatológico; a crise positiva de crescimento; a pacificação e serenidade causadas pela certeza íntima da continuidade da vida após a morte; a afetividade sadia; a reciclagem do temperamento religioso; a vivência do paradigma consciencial; as recins realizadas; o aprendizado dessomatológico; o aprendizado evolutivo: a tranquilidade íntima conquistada pela tares dessomatológica; a recuperação de cons.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ampliação da autoconscientização multidimensional (AM); a assistência através da prática da tenepes; a autodiscriminação energética; a autossustentabilidade energética; a conexão com os amparadores extrafísicos; o luto da recém-consciex; a descompensação cardiochacral devido às condições de saudade e dissimulação; a incompreensão abrindo portas para o assédio extrafísico; a melex; as heterocobranças da consciex abortada; a visão dos pets e de outros animais dessomados; a pararrecepção extrafísica; a projeção lúcida (PL) autopersuasiva explicitando o fato de a dessoma acontecer apenas biologicamente; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; o continuísmo multiexistencial.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo abertismo consciencial–aprendizado dessomatológico–tranquilidade íntima; o sinergismo aceitação-pacificação; o sinergismo amparo intrafísico–amparo extrafísico; o sinergismo arte de viver–arte de morrer; o sinergismo autodidatismo permanente–autopesquisa dessomática; o sinergismo hábitos saudáveis–rotinas úteis; o sinergismo patológico doença-autovitimização; o sinergismo vontade-autossuperação.
          Principiologia: o princípio “ninguém perde ninguém”; o princípio “todos iremos dessomar”; o princípio de a consciência ser eterna; o princípio da descrença (PD); o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da serialidade consciencial; o princípio de toda conscin ser pré-dessomante; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: a atuação interassistencial consciencial segundo o código pessoal de Cosmoética (CPC); a coragem e firmeza na superação de códigos anticosmoéticos familiares e religiosos dogmatizantes; o código pessoal de crenças e valores.
          Teoriologia: a teática conscienciológica superando dogmas, crenças e condicionamentos sobre a morte; a teática da cultura da Dessomatologia; a teática do esclarecimento dessomático; a teoria da autossuperação evolutiva; a teoria da comunicação interdimensional; a teoria do ciclo multiexistencial; a teoria do apego proposta pelo psicólogo John Bowlby (1907–1990).
          Tecnologia: a Consciencioterapia enquanto técnica de remissão das autoculpas; a técnica da projetabilidade lúcida; a técnica da compreensão da dessoma prematura; a técnica da identificação das sinaléticas parapsíquicas pessoais; a técnica da madrugada; a técnica da mobilização básica de energias (MBE); a técnica da recéxis; a técnica da tenepes; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica; a técnica de reflexão diária durante 5 minutos sobre a dessoma; a técnica de ver a vida com bom humor; a técnica do autenfrentamento e superação do luto; a técnica do diário autobiográfico; as técnicas consciencioterápicas.
         Voluntariologia: a atuação voluntária esclarecedora dos pesquisadores do Colégio Invisível da Dessomatologia; a dedicação do voluntário tenepessista dessomaticista; a escolha criteriosa do voluntariado sadio otimizando o tempo de vida intrafísica; o paravoluntariado especializado na Dessomatologia; o voluntariado da Conscienciologia.
         Laboratoriologia: a dessoma enquanto laboratório consciencial evolutivo; o laboratório conscienciológico da Interassistenciologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Tenepessologia; o laboratório conscienciológico das técnicas projetivas; o laboratório conscienciológico do estado vibracional.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Dessomatologia (CID); o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Holomaturologia; o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Tenepessologia.
         Efeitologia: a avaliação permanente dos efeitos mediatos das escolhas pessoais; o efeito antievolutivo do apego excessivo à vida intrafísica; o efeito aprisionador da culpabilidade; o efeito da autoconfiança na capacidade de superação; o efeito da racionalidade sobre emocionalismos exacerbados; o efeito das crenças religiosas atrapalhando o processo de luto; o efeito das dessomas precoces e inesperadas; o efeito do aprendizado dessomatológico; os efeitos dos parafenômenos sobre a consciência.
         Neossinapsologia: a teática das neossinapses recicladoras; as neossinapses adquiridas da eliminação de crenças religiosas; as neossinapses oriundas da desdramatização da dessoma; as neossinapses adquiridas na pesquisa da Dessomatologia; as neossinapses advindas da projeção lúcida.
         Ciclologia: a observação, aprendizagem e aproveitamento dos ciclos da vida intrafísica; o ciclo alternante conscin-consciex; o ciclo apego-desapego; o ciclo assim-desassim; o ciclo contínuo da reciclagem intraconsciencial; o ciclo desconhecimento-pesquisa-aprendizado-vivência; o ciclo dessoma-ressoma; o ciclo ressoma-perda-luto-dessoma; o ciclo da elaboração do luto choque-negação-raiva-barganha-depressão-aceitação-mudança; o ciclo multiexistencial pessoal (CMP); o cultivo do hábito saudável do ciclo percepção-anotação-reflexão-elaboração.
         Enumerologia: a frieza encobrindo a tristeza; a rejeição à realidade indesejada; a negação ao compartilhamento da dor; o isolamento insuficiente para acalmar o pesar; o sofrimento reprimido; a impossibilidade de ignorar a perda; a depressão decorrente do luto não vivenciado.
         Binomiologia: o binômio acolhimento-interassistência; o binômio admiração-discordância; o binômio apego-desapego; o binômio arrogância-fragilidade; o binômio compreensão-libertação; o binômio dessoma-ressoma; o binômio dia de finados–saudades; o binômio doença física–doença consciencial; o binômio experiência-aprendizado; o binômio medo da vida–medo da morte; o binômio percepção-parapercepção; o binômio recin-recéxis; o binômio superação da religiosidade–antivitimização; o binômio tacon-tares.
         Interaciologia: a interação autoconhecimento–inteligência evolutiva (IE); a interação autolucidez–aceleração evolutiva; a interação causa-efeito; a interação emoção-sentimento; a interação fatos-parafatos; a interação intelectualidade-parapsiquismo; a interação recin-recéxis; a interação vida saudável–dessoma feliz.
         Crescendologia: o crescendo autassistência-heterassistência; o crescendo autopesquisa-autocura consciencial; o crescendo compreensão religiosa–compreensão conscienciológica; o crescendo emocionalidade-racionalidade; o crescendo ignorância-inexperiência-experiência; o crescendo temor-destemor; o crescendo rejeição da dessoma–aceitação da dessoma; o crescendo nosográfico tristeza-melancolia-depressão.
         Trinomiologia: a superação do trinômio ignorância-medo-negação; a vivência do trinômio aprendizado-ensino-exemplarismo; o trinômio autoconfiança–autodecisão cosmoética–imperturbabilidade; o trinômio autopesquisa-reciclagem-autocura; o trinômio crendices-mitos-tabus sobre a morte; o trinômio fato–autocrítica–ressignificação de valores; o trinômio ressomar
-enlutar-dessomar.
          Polinomiologia: o polinômio afeto-atenção-dedicação-assistência-aprendizado; o polinômio amar–aceitar–perdoar–querer ser feliz; o polinômio egocarma-grupocarma-policarma-holocarma; o polinômio interprisão-vitimização-recomposição-libertação; o polinômio perda anunciada–apego–sofrimento–saudade; o polinômio soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma.
          Antagonismologia: o antagonismo ação / inação; o antagonismo afetividade imatura / afetividade madura; o antagonismo alegria / tristeza; o antagonismo apego / desapego; o antagonismo consciência imperecível / soma perecível; o antagonismo melin / recin; o antagonismo monoideísmo religioso / verpons conscienciológicas; o antagonismo multidimensionalidade / materialismo; o antagonismo saudade / desprendimento; o antagonismo vida / morte; o antagonismo vida humana / vida extrafísica.
          Paradoxologia: o paradoxo de a intrafísicalidade proporcionar suporte à extrafisicalidade; o paradoxo de ao se estudar a dessoma, se valorizar mais a vida; o paradoxo de o entendimento e aceitação não suprimirem o luto; o paradoxo de viver como se nunca fosse dessomar.
          Politicologia: a assistenciocracia; a autodiscernimentocracia; a conscienciocracia; a dessomatocracia; a discernimentocracia; a lucidocracia; a mentalsomatocracia.
          Legislogia: a lei da evolução consciencial; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei da interdependência consciencial; a lei da seriéxis; a lei de causa e efeito; as leis da Cosmoética; a Licença Nojo incluída no inciso I do artigo 473, incluído no Decreto-lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT), através do Decreto-lei nº 229 de 28 de fevereiro de 1967; o afastamento de servidor público por falecimento permitido pelo inciso III do artigo 97, da Lei nº 8.112 de 11 de dezembro de 1990.
          Filiologia: a adaptaciofilia; a assistenciofilia; a autocogniciofilia; a autorganizaciofilia; a cosmoeticofilia; a abertismofilia; a recexofilia.
          Fobiologia: a autopesquisofobia; a conviviofobia; a decidofobia; a dessomatofobia; a evoluciofobia; a isolofobia; a necrofobia; a neofobia; a parapsicofobia; a reciclofobia; a tanatofobia.
          Sindromologia: a síndrome do luto; a síndrome do ansiosismo; a síndrome da autovitimização; a síndrome da despriorização evolutiva; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do estrangeiro; a síndrome da imaturidade consciencial; a síndrome da incapacidade cognitiva; a síndrome do ninho vazio; a síndrome do pânico; a síndrome do vazio existencial.
          Maniologia: a egomania; a mania da procrastinação dos assuntos sobre a morte; a mania de adotar rituais de luto; a mania de cemitérios; a mania de chorar a morte; a mania de evocar consciexes; a mania de fazer-se de forte; a mania de queixar-se; a mania de querer agradar a todos.
          Mitologia: o mito de a morte ser o fim de tudo; o mito “morrer é descansar”; a desmitificação do parapsiquismo; o mito “quem dessoma vira pessoa boa”; o mito da extinção da consciência; o mito da morte como perda irreparável; o mito de a dessoma ser sinônimo de dor e sofrimento; o mito de existir apenas única vida intrafísica; o mito de falar sobre dessoma atrair a morte; o mito de não chorar a morte ser insensibilidade; o mito de ninguém voltar para contar; o mito de o sofrimento levar ao céu; o mito de quem estuda a dessoma é pessoa mórbida.
          Holotecologia: a assistencioteca; a consciencioteca; a consciencioterapeuticoteca; a cosmoetoteca; a dessomatoteca; a discernimentoteca; a dogmatoteca; a energoteca; a evolucioteca; a interassistencioteca; a maturoteca; a paraterapeuticoteca; a teaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Dessomatologia; a Assistenciologia; a Autodiscernimentologia; a Conviviologia; a Cosmoeticologia; a Energossomatologia; a Evoluciologia; a Grupocarmologia; a Holomaturologia; a Interassistenciologia; a Intrafisicologia; a Paradireitologia; a Psicologia; a Psiquiatria; a Consciencioterapeuticologia; a Recexologia; a Seriexologia; a Tanatologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a consciência poliédrica; a conscin aprendiz da dessoma; a conscin dessomatologista; a conscin pesquisadora; a conscin projetora lúcida; a consciex recém-dessomada.
           Masculinologia: o amigo; o autodecisor; o conscienciólogo; o dessomado; o dessomaticista; o enlutado; o evoluciente; o exemplarista; o guia amaurótico; o homem de ação; o homofóbico; o infiel; o intelectual; o intermissivista; o intolerantista; o inversor existencial; o neofóbico; o parapercepciologista; o pesquisador da Dessomatologia; o pré-serenão vulgar; o proexista; o reciclante existencial; o reeducador; o religioso dogmático; o solitário; o submisso; o tenepessista; o tertuliano; o verbetógrafo; o voluntário.
           Femininologia: a amiga; a autodecisora; a consciencióloga; a dessomada; a dessomaticista; a enlutada; a evoluciente; a exemplarista; a guia amaurótica; a mulher de ação; a homofóbica; a infiel; a intelectual; a intermissivista; a intolerantista; a inversora existencial; a neofóbica; a parapercepciologista; a pesquisadora da Dessomatologia; a pré-serenona vulgar; a proexista; a reciclante existencial; a reeducadora; a religiosa dogmática; a solitária; a submissa; a tenepessista; a tertuliana; a verbetógrafa; a voluntária.
           Hominologia: o Homo sapiens lucidus; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens dessomaticus; o Homo sapiens multidimensionalis; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens projectius; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens tenepessista; o Homo sapiens tanatophobicus; o Homo sapiens vulgaris.


                                          V. Argumentologia

           Exemplologia: luto encoberto não elaborado = o decorrente de imaturidade afetiva, prendendo a conscin à fase de negação dos fatos e não vivência da dor; luto encoberto elaborado
= o sentimento de pesar vivenciado naturalmente, permitindo a ressignificação da perda e do abandono e retomada a maior da vida intrafísica.
           Culturologia: a cultura da autopesquisa ininterrupta; a cultura da Dessomatologia; a cultura da superação do luto; a cultura da megapriorização evolutiva; a cultura da multidimensionalidade consciencial; a cultura da Projeciologia; a cultura das reciclagens existenciais; a cultura do aproveitamento das oportunidades evolutivas; a cultura materialista; a cultura social contribuindo para a falta de estudos sobre a morte e o luto; a necessidade da cultura da desdramatização.
           Tipologia. Eis, na ordem alfabética, as 5 condições nas quais o luto, por deficiência pessoal ou perda de relacionamento afetivo, é encoberto ou não-reconhecido, conforme proposta do gerontólogo americano Kenneth J. Doka (1948–):
           1. Incapacidade de enlutar: considerada possível em crianças, idosos, profissionais de saúde, cuidadores e doentes mentais.
           2. Relacionamento não reconhecido: acontece em caso de dessoma de animais de estimação, de companheiro de adultério, de amigo; de colega de trabalho, de companheiro homossexual desconhecido, saída dos filhos de casa.
           3. Relacionamento socialmente considerado não significativo: ocorre em situação de aborto espontâneo ou provocado, dessomas perinatais ou neonatais, dessoma de celebridade ou figura pública, filho portador de necessidade especial, enfermidade ou incapacitações físicas e mentais, perda de emprego, abandono de crianças e idosos, aposentadoria não elaborada e refugiado de guerra.
          4. Relacionamento socialmente invalidado: na perda de fé ou de crença religiosa, conflito com a conduta socialmente aceita, e proibição de exprimir sentimento (homem não chora).
          5. Relacionamento socialmente rechaçado: em caso de suicídio, homicídio, complicações decorrentes do HIV, e dessoma por overdose de drogas.
          Caracterologia. Eis, em ordem alfabética, 9 atitudes manifestas frente ao luto encoberto:
          1. Desespero. Buscar rapidamente entender a causa e os efeitos da perda.
          2. Dissimulação. Fingir normalidade com a perda.
          3. Fuga. Encontrar situações para evitar a dor.
          4. Isolamento. Evitar grupos de amigos e de familiares.
          5. Negação. Negar a perda ocorrida e a dor sentida.
          6. Pausa. Suspender atividades cotidianas para ter momentos de reflexão.
          7. Renúncia. Desistir de ajuda para lidar com depressão e angústia.
          8. Ressentimento. Ficar na mágoa, raiva, culpa e sofrimento.
          9. Silêncio. Deixar de compartilhar os próprios sentimentos.
          Terapeuticologia. A compreensão dessomatológica, fundamentada no paradigma consciencial, através da vivência da projetabilidade lúcida, da interassistencialidade e da paraperceptibilidade facilita o preparo holossomático, holopensênico e terapêutico da consciência para a dessoma. Eis, em ordem alfabética, 4 atitudes terapêuticas frente ao luto encoberto:
          1. Aceitação: encarar a perda e retomar a vida.
          2. Autenfrentamento: posicionar-se positivamente de modo assertivo perante a dor da perda.
          3. Proatividade: adotar estratégias para superar o luto.
          4. Ressignificação: entender a causa e efeito multidimensional da perda.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o luto encoberto, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aborto humano provocado: Dessomatologia; Neutro.
          02. Apego à perda: Perdologia; Nosográfico.
          03. Aprendizado dessomatológico: Dessomatologia; Homeostático.
          04. Autopacificação na dessoma: Holomaturologia; Homeostático.
          05. Autossuperação do luto: Interassistenciologia; Homeostático.
          06. Colégio Invisível da Dessomatologia: Colegiologia; Homeostático.
          07. Cultura da Dessomatologia: Seriexologia; Homeostático.
          08. Despedida: Psicossomatologia; Neutro.
          09. Dessoma anunciada do infante: Dessomatologia; Neutro.
          10. Ensaio dessomático projetivo: Projeciologia; Neutro.
          11. Inconformismo dessomático: Dessomatologia; Nosográfico.
          12. Luto: Psicossomatologia; Nosográfico.
          13. Luto antecipado: Dessomatologia; Nosográfico.
          14. Paraterapêutica do luto: Paraterapeuticologia; Homeostático.
          15. Tanatofobia: Parapatologia; Nosográfico.
 O LUTO ENCOBERTO, DISTORÇÃO DO PROCESSO NATURAL DIANTE DE PERDA SIGNIFICATIVA, MARCADO PELA AUTODISSIMULAÇÃO, AUTORREPRESSÃO E FALTA DE AUTENTICIDADE, PODE PREJUDICAR O ÊXITO DA PROÉXIS.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, comprende o luto encoberto? Sabe ser a dessoma apenas o principal desencadeador desse processo? Já vicenciou perdas, separações e desapegos, com realismo ou negacionismo?
            Filmografia Específica:
            1. Amor por Direito. Título Original: Freeheld. País: EUA. Data: 2015. Duração: 103 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português (em DVD). Direção: Peter Sollett. Roteiro: Ron Nyswaner. Elenco: Dennis Boutsikaris; Steve Carell, Luke Grimes; Julianne Moore; Ellen Page; & Michael Shannon. Distribuição: Paris Filmes. Sinopse: A policial de New Jersey Laurel Hester e a mecânica Stacie Andree estão em relacionamento sério. O mundo delas desmorona quando Laurel é diagnosticada com doença terminal e, em sinal de amor, deseja destinar a Stacie os benefícios da pensão de policial após a morte, porém as autoridades se recusam a reconhecer a relação homoafetiva de ambas.
            2. Beleza Oculta. Título Original: Collateral Beauty. País: EUA. Data: 2016. Duração: 94 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 10 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português (em DVD). Direção: David Frankel. Roteiro: Allan Loeb. Elenco: Will Smith; Edward Norton; Keira Knightley Michael Pena; Naomie Harris; Jacob Latimore; Kate Winslet; Helen Mirren; Kylie Rogers; & Natalie Gold. Companhia: Warner Bros. Sinopse: Howard, publicitário de sucesso, sofre pela perda da filha. A partir da tragédia, vê os negócios entrarem em decadência. Os sócios e amigos Whit, Claire e Simon sentem-se forçados a tomar providências radicais para tirá-lo da apatia.
            3. Philomena. Título Original: Philomena. País: Inglaterra; Irlanda do Norte; EUA; & França. Data: 2013. Duração: 98 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Inglês; & Português. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português (em DVD). Direção: Stephen Frears. Roteiro: Jeff Pope; & Martin Sixsmith. Elenco: Judi Dench; Charlie Murpy; & Steve Coogan. Companhia: BBC Films. Distribuição: Paris Filmes. Sinopse: Jornalista acompanha a história de mulher em busca do filho. Após o garoto ter sido tirado da mãe, ela foi forçada a viver em convento.
            4. O Segundo Sol. País: Brasil. Data: 2015. Duração: 57 min. Gênero: Documentário. Idioma: Português. Cor: Colorido. Direção: Fabricio Gimenes e Rafaella Biasi. Sinopse: O documentário traz histórias reais de pessoas após passarem pela difícil experiência da perda gestacional e neonatal e pontos de vistas profissionais sobre este processo.
            Bibliografia Específica:
            01. Andrade, Marilza de; Projeções Assistenciais - O que Você pode Fazer em Termos Assistenciais por Meio da Experiência Fora do Corpo?; apres. Alexander Miraglia Steiner; pref. Hernande Leite; & Ana Maria dos Remédios; 266 p.; 3 seções; 60 caps.; 22,5 x 15,5 cm; br.; Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 12 a 243.
            02. Arantes, Ana Claudia Quintana; A Morte é um Dia que vale a Pena Viver; 192 p.; 25 caps.; 20,5 x 13,5 cm; br.; Casa da Palavra; Rio de Janeiro, RJ; 2016; páginas 181 a 191.
            03. Carvalho, Carmen; et al.; Org.; Dessoma - Novas Abordagens para o Estudo da Morte; apres. Nilsa Schmidt; pref. Roberto Almeida; 256 p.; 3 partes; 29 caps.; alf.; geo.; ono.; 22,5 x 16 cm; br.; Epígrafe;Foz do Iguaçu, PR; Maio, 2019; páginas 101 a 113.
            04. Casellato, Gabriela; Org.; O Resgate da Empatia - Suporte Psicológico ao Luto Não Reconhecido; 264 p.; 12 caps.; 21 x 14 cm; br.; Summus Editorial; São Paulo, SP; 2015; páginas 9 a 253.
            05. Escudeiro, Aroldo; Org.; A Dor do Luto; 160 p.; 3 partes; 12 caps.; 20,5 x 15 cm; br.; Gráfica e Editora 3 de Maio; Blumenau, SC; 2018; páginas páginas 29 a 36, 49 a 55, 57 a 63, 67 a 72, 75 a 84, 125 a 132 e 143 a 149.
            06. Escudeiro, Aroldo; Org.; Falando de Morte; 488 p.; 5 partes; 49 caps.; 21 x 15 cm; br.; Gráfica e Editora 3 de Maio;Blumenau, SC; 2019; páginas 255 a 265 e 325 a 341.
            07. Fante, Neusa Picolli; Dor Sem Escuta - Sobre Perdas e Lutos Não Reconhecidos; pres. Gabriela Caselatto; 128 p.; 2 partes; 13 caps.; 21 x 14 cm; br.; Zagadoni Editora; São Paulo, SP; 2019; páginas 11 a 121.
            08. Fukumitsu, Karina Okajima; Org.; Vida, Morte e Luto - Atualidades Brasileiras; pref. Gilberto Safra; 278 p.; 18 caps.; 21 x 14 cm; br.; Summus Editorial; São Paulo, SP; 2018; páginas 207 a 215.
            09. Jaramillo, Isa Fonnegra; Org.; Morrer Bem (Morir Bien); trad. Magda Lopes; 222 p.; 9 caps.; 23 x 15,5 cm; br.; Editora Planeta do Brasil; São Paulo, SP; 2006; páginas 191 a 216.
            10. Prata, Selma; Org.; O Cérebro Envelhece e o Paracérebro Enriquece - Reflexões de uma Intermissivista Veterana; pref. Ana Luiza Rezende; 214 p.; 5 seções; 23 caps.; 22,8 x 15,5 cm; br.; Editares; Foz do Iguaçu, PR; Agosto, 2019; páginas 85 a 90.
            11. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. I e II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 109, 510, 513, 996 e 1.103.
           12. Viorst, Judith; Perdas Necessárias (Necessary Losses); trad. Aulyde Soares Rodrigues; 335 p.; 4 partes; 20 caps.; 20,5 x 13,5 cm; br.; 4a Ed.; 30a imp.; Editora Melhoramentos Ltda; São Paulo, SP; Outubro, 2005; páginas 243 a 270.
           Webgrafia Específica:
           1. Frank, Alice de Carvalho; Martins, Camila Marinelli; & Biondo, Alexander Welker; A Perda de Animais é um Luto Não Reconhecido; Clínica Veterinária, Ano XXII, nº 130, setembro/outubro, 2017; disponível em: <https: //www.researchgate.net/publication/322657235_A_perda_de_animais_e_um_luto_nao_reconhecido>;            acesso      em: 01.09.2019.
                                                                                                                H. G.