Língua Artificial

A língua artificial é o idioma criado adredemente para servir a certo objetivo, em vez de ser resultado da evolução natural da cultura de determinado povo.

Você, leitor ou leitora, se dedica ao aperfeiçoamento de alguma língua?

      LÍNGUA ARTIFICIAL
                                    (LINGUISTICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A língua artificial é o idioma criado adredemente para servir a certo objetivo, em vez de ser resultado da evolução natural da cultura de determinado povo.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra língua vem do idioma Latim, lingua, “membro ou órgão animal; órgão ou faculdade da palavra e da fala; linguagem; idioma de 1 povo”. Apareceu no Século XII. O vocábulo artificial provém do mesmo idioma Latim, artificialis, “artificial; feito com arte; artificioso; ardiloso”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 01. Idioma artificial; língua não-natural. 02. Glossopeia. 03. Língua construída; língua planejada; língua programada. 04. Língua criada; língua de bricolagem; língua inventada. 05. Língua laboratorial. 06. Ideolíngua. 07. Língua de gabinete; língua teórica; pseudolíngua. 08. Língua característica. 09. Pasigrafia. 10. Pasilalia; pasilíngua; pasilogia.
          Antonimologia: 1. Língua natural. 2. Língua materna. 3. Língua franca; língua global. 4. Idioleto. 5. Jargão. 6. Dialeto. 7. Interlíngua; pidgin. 8. Crioulo.
          Estrangeirismologia: a confusio linguarum; a Natursprache; a arbor scientiarum; a frase latina linguarum omnium ad unam reductio; o calculus ratiocinator; a Weltansicht; a made-up language; a constructed language (conlang); as International Auxiliary Languages (IALs); o dístico volapuquista menade bal, püki bal; o epônimo doktoro Esperanto; o patrono commun servindo de base ao idioma artificial Interlíngua; o constructed world (conworld); o language geek.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à criatividade linguística.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares pertinentes ao tema: – Língua artificial: invencionice? Glossopeias são natimortas? Línguas naturais: prioridade. Pripri: língua materna.
          Citaciologia. Eis citação pertinente do antropólogo e linguista estadunidense Edward Sapir (1884–1939) a respeito das línguas artificiais: – Whether or not some national language, say, English, or a constructed language, say, Esperanto, is to win out in the immediate future, does not depend primarily on conscious forces that can be manipulated, but on many obscure and impersonal political, economic and social determinants (O predomínio no futuro imediato de 1 idioma nacional, digamos, o Inglês, ou 1 idioma artificial, digamos, o Esperanto, não está diretamente vinculado a forças conscientes passíveis de serem manipuladas. Depende, antes, de vários fatores obscuros e impessoais de natureza política, econômica e social).


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal filológico; o holopensene pessoal lexicológico; o holopensene pessoal poliglótico; o holopensene pessoal comunicológico; os orismopensenes; a orismopensenidade; os lexicopensenes dispersos; a lexicopensenidade não-prioritária; as energias cardiochacrais da maternagem ajudando a criar as raízes do holopensene da língua materna no ressomante; a língua veiculando holopensenes pró-evolutivos.
          Fatologia: a língua artificial; o ato de criar línguas artificiais; a glossopoese; o tema da confusão das línguas e a tentativa de remediá-la perpassando a História das culturas humanas; a busca do alfabeto universal para o pensamento humano; a busca da eliminação da anfibologia das línguas naturais; a busca da organização sensata do mundo das ideias e da respectiva expressão; a busca da representação exata da realidade; a busca da superação das barreiras linguísticas; a busca da neutralidade geopolítica; a busca da língua fácil de se aprender; os jogos linguísticos preparando o terreno para a criação de idiomas artificiais; a transferência das idiossincrasias da 2                                                          Enciclopédia da Consci enciologia língua materna para a língua criada artificialmente; a impossibilidade de o mesmo signo ter valor igual para todos os usuários; a dificuldade de incorporação de novos conhecimentos nos sistemas apriorísticos; os afixos grecolatinos presentes em diversos códigos de comunicação; as preferências pelas línguas neolatinas no movimento interlinguístico; os Congressos Internacionais de línguas artificiais promovendo a difusão dos idiomas em questão; a Volapucolândia; o Esperanto espraiando-se em virtude não somente das qualidades linguísticas, mas sobretudo pelo trabalho do criador da língua; o período francês impulsionando o movimento esperantista; o Esperanto enquanto resultado do judaísmo do glossopoeta; as conclusões erradas de Ludovic Lazarus Zamenhof (1859–1917) a respeito da língua universal e do Sionismo; o broche da estrela verde identificando o falante desse idioma artificial; o Homaranismo do autor da língua causando dissidência no meio esperantista; os cismas nos movimentos de glossopeias; os projetos de aperfeiçoamento de línguas artificiais (a proposta do Novialide); a artificialização dos dialetos (a proposta do idioma Mineiro); o padrão glossopeico internacional de amostras; as Leipzig Glossing Rules; as comunidades criadas em torno de línguas artificiais; os fóruns e comunidades virtuais de discussões glossopeicas; a Language Creation Society; a Language Creation Conference; a bandeira glossopeica; a dificuldade das línguas artificiais em sobreviver aos próprios criadores; o capricho mentalsomático; a despriorização pró-evolutiva dos recursos linguísticos conscienciais; a prioridade das gescons tarísticas em vernáculo; a Autorrevezamentologia Evolutiva; a língua veiculando tares pró-evolutiva.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência de parapsiquismo lúcido evidenciada pela maioria dos sistemas linguísticos artificiais; o engano parapsíquico na base das supostas revelações divinas de línguas angélicas; a assim de energias dos idiomas e culturas correspondentes durante o estudo linguístico; a desassim subsequente; a sinalética energética e parapsíquica do linguista determinando as prioridades filológicas; a língua da comunicação tarística veiculando energias pró-evolutivas.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo glossografia-glossopoese; o sinergismo pasigrafia-pasilalia; o sinergismo entre os idiomas do mesmo subgrupo linguístico; o sinergismo utopia linguística–teratologia glossopeica; o sinergismo identidade nacional–identidade linguística dificultando a aceitação internacional dos projetos de idiomas idealizados.
          Principiologia: a busca de princípios universais do pensamento subjacentes à variedade gramatical das línguas existentes; o princípio do uso linguístico vivificando os idiomas; o princípio da variabilidade linguística (Sociolinguística Variacionista) inviabilizando o projeto de idioma único para a Humanidade; o princípio do vocabulário internacional; o princípio da gramática regular; o princípio da formação de palavras usando afixos; o princípio da otimização linguística.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) do filólogo intermissivista gerando mudanças no Manual de Prioridades Pessoais (MPP).
          Teoriologia: as teorias saussurianas; as teorias chomskyanas; as teorias bakhtinianas; as teorias glotogônicas; as teorias glossogênicas.
          Tecnologia: as técnicas de construção de idiomas artificiais; a mnemotécnica.
          Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico especializado no polinômio Neologia-Lexicologia-Lexicografia-Traduciologia-Filologia permitindo superar as tendências glossopoéticas.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da retrocognição; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o trio de laboratórios conscienciológicos do desassédio mentalsomático (Holociclo, Holoteca, Tertuliarium); o laboratório de construção de línguas artificiais.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Informatas; o Colégio Invisível dos Comunicólogos; o Colégio Invisível dos Linguistas; o Colégio Invisível dos Lexicólogos; o Colégio Invisível dos Filólogos; o Colégio Invisível dos Cinéfilos; o Colégio Invisível dos Leitores.
          Efeitologia: o efeito do autopoliglotismo sobre a criação de línguas artificiais; o suposto efeito da logicidade da língua artificial no entendimento mais profundo da realidade; o alegado efeito da regularidade e clareza da língua filosófica na racionalidade do usuário do idioma; os efeitos da relexificação; o efeito da vaidade sobre a criação espúria de idiomas; o efeito da Internet na proliferação de línguas artificiais no Século XXI; o efeito do viés linguístico ocidental dos idiomas artificiais subestimando a diversidade linguística mundial.
          Neossinapsologia: as neossinapses derivadas da comparação interidiomática.
          Ciclologia: o ciclo de ascensão e extinção das línguas artificiais.
          Enumerologia: a língua utopicamente simples; a língua utopicamente fácil; a língua utopicamente flexível; a língua utopicamente racional; a língua utopicamente lógica; a língua utopicamente rica; a língua utopicamente harmoniosa.
          Binomiologia: o binômio algarismo–pauta musical; o binômio glossopeia a priori esquemática (sem exceções gramaticais)–glossopeia a priori naturalística (com exceções gramaticais); o binômio universais linguísticos–gramática universal; o binômio tradução fácil–estrutura flexível; o binômio Ciência-entretenimento; o binômio textos literários–textos fílmicos; o binômio literatura científico-ficcional–exolíngua.
          Interaciologia: a interação idiomas inventados–períodos históricos da linguística; a interação idiomas construídos–declínio do Latim enquanto meio de comunicação ocidental; a interação código de comunicação universalmente adotado–glossopeia; a interação criptografia-esteganografia; a interação utopias linguísticas–Judaísmo.
          Crescendologia: o crescendo protolíngua (filiação linguística)–glossopeia; o crescendo Lingwe Uniwersala–Lingvo Universala–Esperanto; o crescendo espúrio Sionismo-Hilelismo-Homaranismo; o crescendo Esperanto-Esperantidos; o crescendo Volapuque-Volapuquidos; o decrescendo da complexidade idiomática na criação do Basic English; o crescendo pictograma-iconograma-ideograma-fonograma; o crescendo paradigma convencional–paradigma consciencial; o crescendo das línguas naturais a partir da qualidade do conteúdo expresso (Transverponografologia).
          Trinomiologia: o trinômio língua artificial natimorta–língua artificial efêmera–língua artificial provecta; o trinômio letras-coisas-números; o trinômio significante-significado-objeto; o trinômio Morfologia-Fonologia-Sintaxe; o trinômio gramática regular–lexicogenia clara–pronúncia fonética; o trinômio uso figurativo–uso idiomático–uso conotativo do léxico dificultando a comunicação internacional a partir da mesma glossopeia; o trinômio glossolalia-xenoglossia-xenografia.
          Polinomiologia: as línguas controladas com base no polinômio do idioma Inglês E-Prime–Essential English–Essential World English–Globish–Plain English–Simplified English–Special English; as línguas artificiais a partir do polinômio idiomas latinos–idiomas germânicos–idiomas eslavos–idiomas ameríndios–idiomas semitas–idiomas sinotibetanos; o polinômio língua–gramática–dicionário–obras traduzidas–obras escritas–material didático; a perda do polinômio tempo–energias–dinheiro–oportunidades evolutivas enquanto resultado da falta de autopriorização dos talentos linguísticos pessoais.
          Antagonismologia: o antagonismo 1 idioma natural aperfeiçoado / 10.000 idiomas artificiais abandonados; o antagonismo criação de línguas naturais / criação de línguas artificiais; o antagonismo língua franca / língua auxiliar universal; o antagonismo substituição de línguas nacionais / complemento às línguas nacionais; o antagonismo língua perfeita / língua universal; o antagonismo simplificação do idioma / complexificação do idioma; o antagonismo arbitrariedade das línguas naturais / arbitrariedade da classificação definitiva das ideias; o antagonismo vocabulário construído / vocabulário extraído de línguas existentes; o antagonismo megaprendizado de idiomas / criação de idioma artificial. 4                                                             Enciclopédia da Consci enciologia
          Paradoxologia: o paradoxo do paroquialismo linguístico dos idiomas universais; o paradoxo da rebabelização a partir da intenção de se desbabelizar; o paradoxo de a língua artificial apriorística estar à mercê da criatividade dos falantes.
          Politicologia: as políticas linguísticas nacionais; as políticas linguísticas internacionais; a democracia direta atuando sobre os idiomas.
          Legislogia: a lei do menor esforço linguístico.
          Filiologia: a glossofilia; a idiomatofilia; a comunicofilia; a verbofilia; a lexicofilia; a experimentofilia; a neofilia; a xenofilia; a gnosiofilia; a cogniciofilia.
          Fobiologia: a idiomatofobia; a fobia às discricionariedades das línguas naturais.
          Maniologia: a mania de criar idiomas artificiais.
          Mitologia: o mito da logofania (Teologia); o mito do Hebraico enquanto língua adâmica; o mito bíblico do dom de falar em línguas; o mito de o multilinguismo conduzir a conflitos; o mito da reconciliação interlinguística universal; o mito da língua artificial sendo língua perfeita; o mito da neutralidade linguístico-política; o mito da aceitação da língua artificial por todos os países.
          Holotecologia: a idiomatoteca; a linguisticoteca; a gramaticoteca; a logicoteca; a historioteca; a cognoteca; a lexicoteca; a encicloteca.
          Interdisciplinologia: a Linguisticologia; a Glotologia; a Glótica; a Linguística Histórica; a Glotocronologia; a Sociolinguisticologia; a Gramaticologia; a Heuristicologia; a Filosofia; a Lógica; a Matematicologia; a Parepistemologia; a Comunicologia; a Autopriorologia; a Mentalsomatologia; a Holobiografologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o autor de línguas artificiais; o conlanger; o artista; o buscador-borboleta; o cientista; o erudito aplicado; o erudito desperdiçado; o escritor; o estudante de letras; o estudante de literatura; o filólogo amador; o filólogo profissional; o filósofo; o glossofílico; o glossopoeta experiente; o glossopoeta iniciante; o gramático; o historiador das línguas; o historiador do conhecimento; o intelectual; o lexicógrafo; o lexicólogo; o linguista; o literato; o místico; o poeta; o poliglota; o profissional da literatura; o profissional das letras; o religioso; o tradutor; o trocadilhista; o usuário da língua; o autor de língua apriorística; o autor de língua a posteriori; o autor de língua mista; o intermissivista evolutivamente produtivo.
          Femininologia: a autora de línguas artificiais; a conlanger; a artista; a buscadora-borboleta; a cientista; a erudita aplicada; a erudita desperdiçada; a escritora; a estudante de letras; a estudante de literatura; a filóloga amadora; a filóloga profissional; a filósofa; a glossofílica; a glossopoeta experiente; a glossopoeta iniciante; a gramaticista; a historiadora das línguas; a historiadora do conhecimento; a intelectual; a lexicógrafa; a lexicóloga; a linguista; a literata; a mística; a poetisa; a poliglota; a profissional da literatura; a profissional das letras; a religiosa; a tradutora; a trocadilhista; a usuária da língua; a autora de língua apriorística; a autora de língua a posteriori; a autora de língua mista; a intermissivista evolutivamente produtiva.
          Hominologia: o Homo sapiens linguista; o Homo sapiens lexicologus; o Homo sapiens polyglotticus; o Homo sapiens philologus; o Homo sapiens philosophus; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens prioritarius.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: língua artificial a priori = a glossopeia criada a partir de elementos independentes dos idiomas naturais; língua artificial a posteriori = a glossopeia criada a partir de elementos provenientes dos idiomas naturais; língua artificial mista = a glossopeia criada a partir tanto de elementos independentes quanto de elementos provenientes dos idiomas naturais.
           Culturologia: a cultura glossopoética; a cultura linguística; a cultura gramatical; a cultura lexicológica; a cultura poliglótica; a cultura tradutória; a cultura lexicográfica; a cultura filológica; a cultura científica; a cultura da prioridade evolutiva.
           Motivaciologia. Segundo a Intencionologia, eis listagem não exaustiva de 8 motivações, passíveis de impulsionar os autores de pasilínguas, ou pasilogias, em ordem alfabética:
           1. Comunicologia. A intenção de facilitar a comunicação internacional.
           2. Epistemologia. A intenção de eliminar as ambiguidades do discurso científico.
           3. Esoterismo. A intenção de criar ponte de contato com supostas divindades.
           4. Ficção. A intenção de enriquecer narrativas cinematográficas ou ficcionais.
           5. Glotologia. A intenção de realizar experimentos linguísticos.
           6. Holofilosofia. A intenção de classificar a Pansofia.
           7. Ócio. A intenção de passar o tempo.
           8. Universalismo. A intenção de promover a união entre os povos.
           Taxologia. Sob a ótica da Tipologia Linguística, as línguas artificiais, ou ideolínguas, obedecem, por exemplo, às 14 subdivisões, enumeradas em ordem alfabética:
           01. Língua artística: a língua ficcional; a língua fictícia; a língua imaginária; a língua literária; a língua utópica.
           02. Língua auxiliar internacional: o idioma universal; a língua universal.
           03. Língua auxiliar regional: a zonal constructed language; a língua eslava comum; a língua germânica comum; a língua românica comum.
           04. Língua científica: a língua para fins científicos.
           05. Língua computacional: a língua das máquinas (Robótica); a linguagem da programação de computadores (Ciências da Computação).
           06. Língua escrita: os alfabetos do pensamento; os alfabetos universais; as pasigrafias; as poligrafias; os con-scripts.
           07. Língua euroclone: a língua derivada de idiomas europeus; a língua derivada de idiomas neolatinos (romilíngua; romlang).
           08. Língua filosófica: a língua lógica; a língua taxonômica; o mito da língua perfeita.
           09. Língua imagética: a língua dos iconogramas; a língua de ideogramas criados; a língua de imagens; a língua de pictogramas; o sistema semiótico.
           10. Língua mística: a língua dos pássaros; a língua esotérica; a língua espiritual; a língua iniciática; a língua sagrada dos Rosacruzes; a língua secreta; a língua sobrenatural.
           11. Língua natural modificada: o français facile; o Grunddeutsch.
           12. Língua numérica: as línguas com base em algarismos.
           13. Língua ontológica: a língua criada para expressão do próprio ego.
           14. Língua reconstruída: a hipótese do Indo-europeu; a língua artificial criada por intermédio das técnicas da Filologia Comparada.
           Glossonímia. Na análise da Glotologia, eis, em ordem cronológica de criação ou publicação, 80 exemplares de línguas artificiais, compondo amostra glossonímica com o nome da língua, nome do autor, data de ressoma e dessoma, e data da criação / publicação da glossopeia seguida de comentários:
           01. Lingua ignota: Hildegarda de Bingen (Alemão: Hildegard von Bingen; 1098–1179); Século XII. O léxico de aproximadamente 900 palavras servia para descrever as clarividências, as liturgias e o misticismo da autora.
           02. Ars Magna: Raimundo Lúlio (Catalão: Ramon Llull; 1232–1315); 1305. Sistema de língua combinatória gerador de respostas em debates interreligiosos. A invenção do autor inspirou diversos pensadores dos séculos ulteriores. 6                                                          Enciclopédia da Consci enciologia
           03. Polygraphiae: Johannes Trithemius (Alemão: Johann Heidenberg; 1462–1516); 1518. A língua aparece no livro homônimo, a primeira obra impressa acerca de Criptografia, estabelecendo esteganografia para o exercício do parapsiquismo, compreendido esotericamente.
           04. Enoquiano: John Dee (1527–1608) e Edward Kelley (1555–1597); final do Século XVI. A língua é resultado das experiências parapsíquicas dos autores, embora eivadas de misticismo.
           05. Panglossia: Iohannes Amos Comenius (Tcheco: Jan Amos Komenský; 1592–1670); 1641. Esboço de idioma a ser falado quando da reconciliação universal no Estado perfeito. Realiza a transição das línguas místicas para as línguas filosóficas.
           06. Common Writing: Francis Lodwick (1619–1694); 1647. Primeira tentativa registrada no Ocidente de criação de língua de caráter universal.
           07. Arithmeticus Nomenclator: Pedro Bermudo (1610–1648); 1653. Trata-se de proposta de pasigrafia.
           08. Logopandecteision: Thomas Urquhart (1611–1660); 1653. As palavras da nova língua refletiriam os próprios significados.
           09. The Universal Character: Cave Beck (1623–1706); 1657. Proposta com base em sistema numérico capaz de traduzir todas as línguas existentes em escrita comum.
           10. Ars Signorum: George Dalgarno (1626–1687); 1661. O projeto sustenta visão contrária ao Aristotelismo da época, afirmando ser qualquer substância agregado de acidentes.
           11. Lingua Universalis: Johann Joachim Becher (1635–1682); 1661. O autor é mais conhecido pela teoria do flogisto, obsoleta tentativa científica de explicação dos processos de oxidação (combustão e enferrujamento).
           12. Polygraphia: Athanasius Kircher (1601–1680); 1663. O polimático autor da língua artificial é considerado o pai da Egiptologia.
           13. Philosophical Language: John Wilkins (1614–1672); 1668. A proposta de Gnoseotaxologia do autor inspirou a criação do primeiro dicionário moderno de ideias afins (dicionário analógico), o Roget’s Thesaurus, publicado em 1852.
           14. Lingua Generalis: Gottfried Leibniz (1646–1716); 1678. O autor decompôs a realidade cognoscível em ideias simples e atribuiu números a tais ideias primitivas. Buscava transcrever os números com consoantes e as unidades decimais com vogais.
           15. Langue Nouvelle: Joachim Faiguet (1703–1781); 1756. Primeira tentativa de superar as línguas a priori e de esboçar as línguas a posteriori. A proposta foi apresentada na Encyclopédie, em anexo ao verbete Langue de autoria de Nicolas Beauzée (1717–1789).
           16. Lingua Universale: Francesco Soave (1743–1806); 1774. O autor esboça língua universal, porém, mostra-se cético quanto à eficácia do projeto e defende a adoção do Francês enquanto língua franca.
           17. Pasigraphie: Joseph de Maimieux (1753–1820); 1797. Trata-se de poligrafia – glossopeia destinada somente à comunicação escrita.
           18. Polygraphie: Zalkind Hourwitz (1738–1812); 1800. O autor – judeu polonês ativo nas discussões políticas da Revolução Francesa – escreve poligrafia com estrutura de língua a priori.
           19. Pasilogie: Anne-Pierre-Jacques de Vismes (1745–1819); 1806. Trata-se de poligrafia de base musical, onde sons correspondem a letras do alfabeto.
           20. Pasitélégraphie: Armand-Charles-Daniel de Firmas-Périés (1770–1828); 1811. Sistema semiótico com base na obra de Joseph de Maimieux, citado no item 17.
           21. Universalis Lingua Slavica: Ján Herkel’ (1786–1853); 1826. Língua artificial zonal criada para facilitar a comunicação entre os povos eslavos (Pan-eslavismo).
           22. Solresol (Língua Musical Universal): François Sudre (1787–1862); 1827. Pela invenção, o autor recebeu prêmio financeiro do governo francês na Exposição Universal de 1855 em Paris.
           23. Système de Langue Universelle: Augustin Grosselin (1800–1878); 1836. O sistema distingue as palavras radicais, expressando ideias primárias, dos vocábulos derivados, exprimindo ideias secundárias.
           24. Communicationssprache (Komuniklingvo; Universal Glot; Weltsprache): Joseph Schipfer (1761–1843); 1839. A glossopeia possui base no idioma Francês, considerada língua franca na época.
           25. Bonifaciana (Lengua Universal y Filosófica): Bonifácio Sotos Ochando (1785–1869); 1852. Fundada na Lógica e bem recebida na época, a glossopeia foi esquecida devido ao aparecimento do Volapuque e do Esperanto.
           26. Universalglot (Langue Universelle): Jean Pirro (1813–1886); 1868. Proposta de língua artificial a posteriori com base em elementos comuns de idiomas já existentes.
           27. Lingualúmina (Língua da Luz): Frederick William Dyer (1858–1939); 1875. A fonética do idioma compreende 44 ditongos, e a conjugação dos verbos, irregularidades arbitrárias.
           28. Begriffsschrif: Gottlob Frege (1848–1925); 1879. A proposição de Frege é considerada o nascimento da Lógica Moderna.
           29. Volapuque (Volapük): Johann Martin Schleyer (1831–1921); 1879. De larga aceitação na época, a glossopeia foi eclipsada pelo surgimento do Esperanto.
           30. Esperanto: Ludovic Lazarus Zamenhof (1859–1917); 1887. Trata-se da língua artificial mais provecta até o momento (Ano-base: 2013).
           31. Mundolingue (Mondolingue; MundoLingue; Mundo Lingue): Julius Lott (1845–1905); 1888. O criador do idioma é ex-volapuquista.
           32. Spelin: Georg Bauer (1848–1900); 1888. Trata-se de volapuquido (derivação do Volapuque).
           33. Bolak (A Língua Azul): Léon Bollack (1859–1925); 1899. Dissidência do Volapuque.
           34. Idiom Neutral: Waldemar Rosenberger (1848–1918); 1902. Versão revisada do Volapuque, primeiramente conhecida pelo nome de Neutral.
           35. Teutonish: Elias Molee (1845–1928); 1902. Trata-se de glossopeia destinada a facilitar os intercâmbios entre países de base teutônica.
           36. Latino Sine Flexione (Europeano): Giuseppe Peano (1858–1931); 1903. Substituiu o Idiom Neutral em 1908.
           37. Ro: Edward Powell Foster (1853–1937); 1904. As palavras seguem determinado sistema de categorias. Todos os vocábulos começando com “bofo-” significam cor. “Bofoc” quer dizer vermelho; “bofof”, amarelo.
           38. Spokil: Adolphe Charles Antoine Marie Nicolas (1833–?); 1904. Trata-se de volapuquido. Em 1907 foi defendido em Paris em meio a outras línguas.
           39. Ekselsioro: Frederick Greenwood (1830–1909); 1906. Trata-se de esperantido.
           40. Ulla: Frederick Greenwood; 1906. Derivação do Volapuque.
           41. Ido: Louis Couturat (1868–1914); 1907. Versão reformulada e simplificada do Esperanto. O nome provém do sufixo esperantista “id”, significando “descendente, continuador”, e da vogal “o”, desinência de substantivo.
           42. Antido (Antido I; Esperantido; Lingwo Internaciona di Antido): René de Saussure (1868–1943); 1907. Mais tarde, tal idioma foi aperfeiçoado para o Nov-Esperanto.
           43. Romanal: Alfred Michaux (1859–1937); 1909. Combina o léxico internacional do Latino Sine Flexione com a regularidade da estrutura gramatical do Esperanto.
           44. Adjuvilo: Claudius Colas (1884–1914); 1910. Criada a partir de controvérsias dentro do movimento Ido.
           45. Dutton Speedwords (Rapmotz): Reginald J. G. Dutton (1886–1970); 1922. Projeto de língua auxiliar internacional e de estenografia ao mesmo tempo.
           46. Occidental: Edgar de Wahl (1867–1948); 1922. O vocabulário com base em palavras internacionais então existentes. A língua foi popular até antes da 2 a Guerra Mundial.
           47. Nov-Esperanto (Idiomo Mondiala; Mondialo): René de Sausurre; 1925. Forma mais desenvolvida do Antido.
           48. Novial: Otto Jespersen (1860–1943); 1928. O vocabulário possui base nas línguas germânicas e românicas e a gramática é influenciada pelo idioma Inglês. 8                                                         Enciclopédia da Consci enciologia
          49. Basic English: Charles Kay Ogden (1889–1957); 1930. Forma reduzida e simplificada do Inglês. Acrônimo de British-American Scientific International Commercial English.
          50. Sona: Kenneth Searight (1883–1957); 1935. A partir de crítica ao eurocentrismo dos projetos precedentes, o autor foi buscar inspiração no Árabe, Chinês, Japonês e Turco.
          51. Panamane (Universele Lingu Panamane): Manuel Encarnación Amador Torrero (1869–1952); 1936. A glossopeia foi proposta como a língua mais bonita.
          52. Esperanto II: René de Saussure (1868–1943); 1937. Dissidência do Esperanto.
          53. Interglossa: Lancelot Thomas Hogben (1895–1975); 1943. Versão do Grego Clássico sem flexão nominal.
          54. Mondial: Helge Waldemar Heimer (1890–1959); 1943. Língua construída a partir do Latim, do Francês e do Espanhol.
          55. Sindarin: John Ronald Reuel Tolkien (1892–1973); 1944. Sindarin está entre as línguas artísticas mais desenvolvidas pelo autor britânico.
          56. Novilíngua (Newspeak): George Orwell (Eric Arthur Blair; 1903–1950); 1949. A Novilíngua aparece no romance 1984.
          57. Semantografia (Blissymbolics; Blissymbols; Semantography): Charles K. Bliss (Karl Kasiel Blitz; 1897–1985); 1949. Trata-se de sistema de símbolos não-alfabéticos, cada qual representando conceito específico os quais podem ser justapostos para gerar “frases”.
          58. Speedtalk (Fala Rápida): Robert Anson Heinlein (1907–1988); 1949. A língua foi usada pelo autor no romance Gulf.
          59. Interlingua: Alexander Gode (1906–1970) e International Auxiliary Language Association (IALA; 1924–1954); 1951. Possui base em vocabulário comum partilhado entre os idiomas de grande difusão ocidental.
          60. Loglan: James Cooke Brown (1921–2000); 1955. Experimentação da hipótese de Sapir-Whorf a fim de levar à ampliação da expressão pensênica dos usuários da língua.
          61. Safo (Sinnschrift): Andre Eckardt (1884–1974); 1955. Pasigrafia com base nos caracteres chineses.
          62. Intal: Erich Weferling (1889–1982); 1956. Concebida para reunir as mais importantes características das línguas auxiliares internacionais anteriores. O nome da proposta é acrônimo de International Auxiliary Language.
          63. Neo: Arturo Alfandari (1888–1969); 1961. Glossopeia influenciada pelo Volapuque, Esperanto, Ido, Novial e Interlíngua.
          64. AUI: John Wolfgang Weilgart (1913–1981); 1962. Língua filosófica a priori.
          65. Babm: Rikichi Okamoto (1885–1963); 1962. Utiliza o alfabeto latino como silabário e demonstra preocupação com a taxonomia do conhecimento.
          66. Lincos (Língua Cósmica): Hans Freudenthal (1905–1990); 1964. Traduzível para o código binário na intenção de estabelecer comunicação com inteligências extraterrestres.
          67. LoCoS: Yukio Ota (1939–); 1964. Feita de pictogramas e ideogramas, a língua visa a comunicação instantânea por meio de mensagens de texto em telefonia móvel.
          68. Kryptoniano: Edward Nelson Bridwell (1931–1987); década de 70. Língua utilizada no universo ficcional do personagem de histórias em quadrinhos Superman.
          69. Vikto: Bősz Vilmos (1949–); 1981. Trata-se de esperantido com 3 casos: nominativo, genitivo e acusativo.
          70. Láadan: Patricia Anne Suzette Wilkins Elgin (1936–); 1982. Experimentação da hipótese de Sapir-Whorf, busca desenvolver idioma moldado para expressar a visão feminina. A hipótese subsidiária diz serem as línguas ocidentais androcêntricas.
          71. Klingon: Mark Okrand (1948–); 1984. O Klingon é falado pelos guerreiros extraterrestres humanoides homônimos, representados na série de ficção científica Star Trek. Os fãs da série se interessaram pelo idioma a ponto de desenvolvê-lo além dos objetivos estabelecidos inicialmente pelo autor.
          72. Lojban: Grupo de Língua Lógica, EUA (1987–); 1988. Criada por dissidentes a partir do Loglan com o objetivo de tornar públicos os resultados das pesquisas e promover a adoção da língua ao modo de idioma natural.
          73. Romániço (Romániczo): criador desconhecido; 1991. Concebido a partir do Esperanto, Ido e Interlingua, combinando a regularidade gramatical do primeiro com o léxico latino do último.
          74. Goa’uld: Stuart Tyson Smith (1960–); 1994. A proposta é recriar a língua dos antigos egípcios e compor o enredo do filme Stargate – A Chave para o Futuro da Humanidade.
          75. Ekspreso: Jacinto Javier Bowks de la Rosa (1962–); 1996. O nome deriva do Latim expressus, “expresso; rápido”, e foi idealizado para a pressa do mundo contemporâneo.
          76. Europanto: Diego Marani (1959–); 1996. Língua de bricolagem misturando os idiomas mais falados da Europa, sem regras nem vocabulário fixo. A premissa é expressar-se e compreender.
          77. Unish: Instituto de Pesquisas Linguísticas da Universidade de Sejong (1940–), Coreia do Sul; 1996. Trata-se de glossopeia auxiliar internacional construída a partir do vocabulário do Esperanto e de mais 14 línguas naturais diferentes.
          78. Lingua Franca Nova: C. George Boeree (1952–); 1998. O vocabulário apresenta base nos idiomas novilatinos e a gramática é similar aos crioulos das mesmas línguas.
          79. Lusobrasileiro: Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa (1957–); 2000. Trata-se de língua artística criada para o universo ficcional recontando de modo imaginário as relações luso-brasileiras estabelecidas a partir da descoberta do Brasil.
          80. Toki Pona: Sonja Elen Kisa (1978–); 2001. A glossopeia alia simplicidade e minimalismo a elementos do Taoísmo.
          Tendenciologia. Conforme a Historiologia Glossopoética, observa-se 4 predominâncias básicas subjacentes aos movimentos de criação de idiomas artificiais, em ordem cronológica:
          1. Místicas: do Século XII ao Século XVI – predominância de línguas místicas.
          2. Filosóficas: do Século XVII ao Século XVIII – predominância de línguas filosóficas a priori.
          3. Universais: do Século XIX a meados do Século XX – predominância de línguas universais a posteriori.
          4. Artísticas: de meados do Século XX até o momento (Ano-base: 2013) – predominância de línguas artísticas.
          Conflitologia. Atualmente, defensores das línguas artificiais universais argumentam ser o idioma único a solução para os conflitos mundiais. Contudo, sob a ótica da Belicismologia, os fatos apontam estar na base da beligerância não a falta de intercompreensão idiomática e, sim, a falta de intercompreensão consciencial. Paz exige perdão.
          Imaturologia. Além disso, a Mitologia demonstra estarem tais defensores sob a influência do mito da Torre de Babel, segundo o qual a Humanidade prosperava quando falava língua única. Bíblia é infantilismo. Paz exige maturidade.
          Comunicologia. Há ainda o argumento de a língua artificial universal servir de veículo de comunicação inequívoca, insuflando espírito de fraternidade entre os povos da Terra. Porém, até o momento (Ano-base: 2013), a Historiologia mostrou a insustentabilidade de tal posição, apesar dos esforços realizados.
          Contradiciologia. Paradoxalmente, o próprio Zamenhof, antes de tudo pensador preocupado com a causa judaica, criador da língua artificial mais longeva, afirmou: “um idioma internacional tornar-se-á perenamente forte apenas se existir grupo de pessoas aceitando tal idioma como língua familiar, hereditária”. Desse modo, língua artificial bem-sucedida torna-se sinônimo de língua materna. Mas, ao transformar-se em língua materna, deixa de ser idioma artificial. Eis contradição fundamental.
          Priorologia. Portanto, as experiências acumuladas no campo da glossopoese até este início do Século XXI indicam ser mais proveitoso evolutivamente, segundo a Proexologia, trabalhar 10                                                                   Enciclopédia da Consci enciologia com as línguas naturais, preferencialmente a própria língua materna, a fim de torná-la afeita à comunicação mais avançada, conteudística, do parapsiquismo lúcido interassistencial (paradigma consciencial). Paz exige esclarecimento.
          Diversidade. Curiosamente, pela Prospectivologia, diversos poliglotas também defendem o uso de idioma único para a Humanidade, seja artificial ou não, com o argumento de ser assim mais fácil a obtenção da intercompreensão mundial. Porém, nesse caso, o monoglotismo se instalaria urbi et orbi, com desvantagens patentes face ao poliglotismo vivido, no atual momento evolutivo do planeta Terra, além de não garantir, necessariamente, a compreensão entre os povos. O importante é saber conviver na diferença, inclusive linguística. Como esclarece o lema da União Europeia: in varietate concordia.


                                                 VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a língua artificial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Autodespriorização: Autodiscernimentologia; Nosográfico.
          02. Autoportfolio linguístico: Inventariologia; Neutro.
          03. Babelismo técnico: Poliglotismologia; Neutro.
          04. Categoria de comunicação: Comunicologia; Neutro.
          05. Conformática: Comunicologia; Neutro.
          06. Conscienciografia: Comunicologia; Neutro.
          07. Crescendo Linguística-Imagética: Crescendologia; Homeostático.
          08. Esbanjamento consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
          09. Interlíngua: Linguisticologia; Neutro.
          10. Linguagem erudita: Erudiciologia; Neutro.
          11. Língua materna: Comunicologia; Neutro.
          12. Mentalês: Intraconscienciologia; Neutro.
          13. Poliglotismo interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
          14. Prioridade proexológica: Autoproexologia; Homeostático.
          15. Taxologia do conhecimento: Mentalsomatologia; Neutro.
   A TEÁTICA DAS LÍNGUAS ARTIFICIAIS PODE SER FASCINANTE E ATÉ TRAZER ALGUM BENEFÍCIO. CONTUDO,
  NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, REPRESENTA PERDA
  DE TEMPO EVOLUTIVO. PRIORIDADE: LÍNGUA MATERNA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, se dedica ao aperfeiçoamento de alguma língua?
No teste de avaliação pessoal pela escala de 1 a 5, qual a nota dos resultados evolutivos obtidos com a aplicação prioritária da habilidade linguística?
          Filmografia Específica:
          1. Stargate: A Chave para o Futuro da Humanidade. Título Original: Stargate. País: França; & EUA. Data: 1994. Duração: 121 min. Gênero: Ação; Aventura; & Ficção Científica. Idade (censura): 13 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Roland Emmerich. Elenco: Kurt Russell; James Spader; Jaye Davidson; Viveca Lindofrs; Alexis Cruz; Mili Avital; Carlos Lauchu; Erick Avari; & Era Allen. Produção: Dean Devlin; Oliver Eberle; & Joel B. Michaels. Desenho de Produção: Holger Gross. Direção de Arte: Franl Bollinger; & Peter Murton. Roteiro: Dean Devlin; & Roland Emmerich. Fotografia: Karl Walter; & Lindenlaub. Música: David Arnold. Montagem: Derek Brechin; & Michael J. Duthie. Cenografia: Jim Erickson; Dorn Merrill Kennison; & Chris Lisoni. Figurino: Joseph A. Porro. Efeitos Especiais: Stuart Artingstall; Dave C. Avillo; Paul Barnes; & Eric Beauchamp. Companhia: Enciclopédia da Conscienciologia                                                                                           11 Canal+; Centropolis Film Productions; & Carolco Pictures. Sinopse: Tendo como pano de fundo civilizações da época do Antigo Egito interligadas pelo portal de teletransporte, o filme retrata a língua artificial Goa’uld, criada pelo egiptólogo Stuart Tyson Smith com o principal objetivo de recriar a língua perdida dos antigos egípcios e utilizá-la no filme.
              Bibliografia Específica:
              1. Eco, Umberto; A Busca da Língua Perfeita na Cultura Europeia (La Ricerca della Lingua Perfetta nella Cultura Europea); pref. Jacques Le Goff; revisora Maria Helena Ribeiro da Cunha; trad. Antonio Angonese; 458 p.; 17 caps.; 63 citações; 9 enus.; 22 ilus.; 9 tabs.; 276 refs.; ono.; 21 x 14 cm; br.; 2 a Ed.; Edusc; Bauru, SP; 2002; páginas
 1 a 458.
              2. Noletto, Israel; Glossopoese: O Complexo e Desconhecido Mundo das Línguas Artificiais; 174 p.; 8 caps.; 17 citações; 22 enus.; 16 ilus.; 31 tabs.; glos. 21 termos; 69 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2 a Ed.; Biblioteca 24 horas; São Paulo, SP; 2010; páginas 1 a 174.
              3. Rogers, Stephen D.; A Dictionary of Made-up Languages: From Adûnaic to Elvish, Zaum to Klingon
– The Anwa (Real) Origins of Invented Lexicons; X + 294 p.; 3 caps.; 129 citações; 258 enus.; glos. 78 termos; 1 tab.; 17 refs.; alf.; ono.; 21 x 14,5 cm; enc.; Adams Media; Avon, MA; USA; 2011; páginas 1 a 294.
              4. Rónai, Paulo; Babel & Antibabel: Ou o Problema das Línguas Universais; 196 p.; 24 caps.; 9 citações; 1 tab.; 128 refs.; alf.; 20,5 x 11,5 cm; br.; Editora Perspectiva; São Paulo, SP; 1970; páginas 1 a 196.
              5. Weedwood, Barbara; História Concisa da Lingüística (A Concise History of Linguistics); trad. Marcos Bagno; 168 p.; 4 caps.; 8 citações; 11 enus.; 1 esquema; 1 ilus.; 3 tabs.; 72 refs.; ono.; 18 x 12 cm; br.; Parábola; São Paulo, SP; 2002; páginas 1 a 168.
              Webgrafia Específica:
              1. Korzhenkov, Aleksandr; Zamenhof: The Life, Works, and Ideas of the Author of Esperanto; trad. Ian M. Richmond; 53 p.; 16 caps.; 21 citações; 10 enus.; 9 refs.; Esperantic Studies Foundation; S/L; 2009; página 40; disponível em <http://www.esperantic.org/dosieroj/file/LLZ-Bio-En(1).pdf>; acesso em: 01.11.13.
                                                                                                                       O. M.