Estrangeirismo

O estrangeirismo é o vocábulo ou expressão de idioma estrangeiro utilizado em outra língua, seja no texto – com ortografia original – ou discurso – com adaptação fonética mínima –, a fim de enriquecer a manifestação comunicativa e favorecer a tares.

Você, leitor ou leitora, emprega estrangeirismos na própria expressão consciencial? Qual a procedência idiomática dos autolexicopensenes multilíngues?

      ESTRANGEIRISMO
                                 (ESTRANGEIRISMOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O estrangeirismo é o vocábulo ou expressão de idioma estrangeiro utilizado em outra língua, seja no texto – com ortografia original – ou discurso – com adaptação fonética mínima –, a fim de enriquecer a manifestação comunicativa e favorecer a tares.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra estrangeiro provém do idioma Latim, extraneus, “o de fora”, através do idioma Francês, étranger, “estrangeiro”. Apareceu no Século XIV. O sufixo ismo deriva do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”.
          Sinonimologia: 01. Unidade léxica estrangeira. 02. Elemento estrangeiro. 03. Formação vocabular estrangeira. 04. Peregrinismo. 05. Xenismo. 06. Exotismo. 07. Item léxico alienígena; vocábulo alienígena. 08. Expressão não vernacular. 09. Achega poliglótica. 10. Inserção multilíngue.
          Cognatologia. Eis, em ordem alfabética, 14 cognatos derivados do vocábulo estrangeiro: estrangeira; estrangeirada; estrangeirado; estrangeiramento; estrangeirante; estrangeirar; estrangeirice; estrangeirinha; estrangeirismo; Estrangeirismologia; estrangeirista; estrangeirístico; estrangeirite; estranja.
          Neologia. As duas expressões compostas estrangeirismo empobrecedor e estrangeirismo enriquecedor são neologismos técnicos da Estrangeirismologia.
          Antonimologia: 01. Termo vernáculo. 02. Idiomatismo vernacular. 03. Expressão castiça. 04. Chauvinismo linguístico. 05. Barbarismo. 06. Erro na linguagem. 07. Confor reprovável. 08. Afetação multilíngue. 09. Neologismo. 10. Arcaísmo.
          Estrangeirismologia: o ksenikòn ónoma; o verbum peregrinum; o code-switching em fenômenos de bilinguismo; o jeu de mots entre o vernáculo e o xenismo; o pun inteligente; os insights de peregrinismos; o mental lexicon; o boundless thinking.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento quanto ao emprego do polineuroléxico pessoal.
          Citaciologia. Eis citação oportuna do linguista brasileiro Joaquim Mattoso Câmara Jr. (1904–1970): – Pode-se dizer, em essência, que o purismo consiste em imaginar a língua como uma espécie de água cristalina e pura, que não deve ser contaminada. Perde-se a noção de que ela é o meio de comunicação social por excelência, ou, para mantermos o símile, a água de uma turbina em incessante atividade e mais ou menos turva pela própria necessidade de sua função.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comunicabilidade ampla; o holopensene pessoal da tares; o holopensene do idioma; o holopensene da palavra estrangeira; o holopensene pessoal do poliglotismo; o preenchimento de lacunas lexicopensênicas; a nebulosidade pensênica cristalizada em vocábulo preciso; a lexicopensenização poliglótica; a orismopensenização multilíngue; a grafopensenização de estrangeirismos em itálico.
          Fatologia: o estrangeirismo; a inevitabilidade da interpenetração das línguas; o léxico sendo o componente do idioma mais vulnerável às influências externas; a pregnância do exotismo; o acréscimo de nuança inexistente na língua materna; a incorporação mais natural de estrangeirismos a partir das línguas-irmãs; a adoção de xenismos provenientes da civilização de maior prestígio; a dicionarização de peregrinismos; a vivência do estrangeirismo lastreando o emprego do termo; as formas aportuguesadas coexistindo com estrangeirismos; o Alfabeto Fonético Internacional auxiliando na pronúncia do elemento estrangeiro; a adaptação ao sistema fonológico da língua receptora; a dificuldade de naturalização da pronúncia do estrangeirismo quando se domina a língua doadora; as áreas específicas do conhecimento como fonte de xenismos; os registros linguísticos; a estratificação social da linguagem; a afetação estilística; a língua em moto contínuo; a sensação de naturalidade; a língua como propriedade da comunidade linguística dos falantes; a conveniência dos falantes determinando a adoção ou rejeição dos empréstimos linguísticos; a influência dos fatores extralinguísticos; a flexão de gênero e número; o estrangeirismo usado desnecessariamente causando confusão; a logomaquia; a tradução do item lexical alienígena; a abordagem ao mesmo vocábulo em 4 idiomas diferentes ampliando a cosmovisão quanto ao assunto em pauta; a designação de realidades não contempladas no repertório da língua receptora; o preenchimento das lacunas denominativas; o exotismo oportuno esclarecendo o pensamento dos leitores e interlocutores; a mudança semântica do estrangeirismo universal na transição interlínguas; a adaptação semântica na língua de acolhimento; as acepções por extensão; o reconhecimento de peregrinismos em outros idiomas; a Estrangeirismologia explicitando as diferentes categorias de influências internacionais; a História Mundial contada por estrangeirismos; a Seção Estrangeirismologia do verbete da Enciclopédia da Conscienciologia; a complementação do campo semântico do definiendum.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica; o estudo da Historiografologia do xenismo desencadeando evocações da civilização de origem; o estudo da Estrangeirismologia estimulando a ocorrência de flashes holomnemônicos; a afinidade pessoal com estrangeirismos denotando retrofôrma holopensênica; a criação de rapport com leitores estrangeiros; o diálogo transmental em outros idiomas com os amparadores; a empatia comunicativa com consciexes apegadas à pensenização terra a terra.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo da cognação interlínguas; o sinergismo entre os idiomas da mesma família linguística; o sinergismo língua falada–língua escrita; o sinergismo dicionário temático–dicionário de língua; o sinergismo Linguística Histórica–Linguística Comparada; o sinergismo competência comunicativa–empatia comunicativa; o sinergismo erudição-autoparapsiquismo-interassistencialidade.
          Principiologia: o princípio da descrença orientando a análise crítica do peregrinismo; o princípio da explicitação comunicativa; o princípio da constante renovação e ampliação das línguas vivas; o princípio da primazia do conteúdo sobre a forma; o princípio da economia linguística.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) estabelecendo as bases da estilística pessoal.
          Teoriologia: a teática da comunicabilidade pessoal amplificada.
          Tecnologia: a técnica da sutileza comunicativa; a técnica do detalhismo exaustivo; as técnicas de ampliação do dicionário cerebral analógico poliglótico pessoal; as técnicas de redação; as técnicas de expressão oral; a técnica da magnitude da cosmovisão ideativa; a técnica do cosmograma como fonte infindável de estrangeirismos.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o trio de laboratórios conscienciológicos de desassédio mentalsomático (Tertuliarium-Holociclo-Holoteca); o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico do Cosmograma; o laboratório conscienciológico da sinalética energética e parapsíquica; o laboratório conscienciológico da retrocognição.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Poliglotas; o Colégio Invisível dos Tradutores; o Colégio Invisível dos Intérpretes; o Colégio Invisível dos Linguistas; o Colégio Invisível dos Lexicólogos; o Colégio Invisível dos Filólogos; o Colégio Invisível dos Autores da Conscienciologia.
          Efeitologia: os efeitos estilísticos do estrangeirismo; o efeito prático dos peregrinismos na tarefa do esclarecimento.
          Neossinapsologia: as neossinapses derivadas da Autopolineurolexicologia vivida.
          Ciclologia: a Etimologia do estrangeirismo revelando o ciclo multiexistencial do vocábulo; o ciclo de vida das palavras.
          Enumerologia: o estrangeirismo aparente; o estrangeirismo real; o estrangeirismo naturalizado; o estrangeirismo abandonado; o estrangeirismo reflexo; o estrangeirismo arcaico; o estrangeirismo inédito.
          Binomiologia: o binômio trocas comerciais–permuta de vocábulos; o binômio empréstimos íntimos–empréstimos culturais; o binômio adequabilidade-aceitabilidade; o binômio empréstimo vocabular–empréstimo semântico; o binômio semântica original–morfologia original; o binômio significação emprestada–forma adaptada; o binômio eixo sintagmático–eixo paradigmático multilíngues; o binômio provérbio-citação; o binômio sigla-acrônimo.
          Interaciologia: a interação língua doadora–língua receptora; a interação interlíngua–interferência linguística; a interação estrangeirismo-sotaque; a interação integração fonológica–integração morfológica; a interação ortografia–ortoépia; a interação registro literário–tradução escrita–decalque; a interação vocabulário ativo–vocabulário passivo.
          Crescendologia: o crescendo purismo-realismo-vanguardismo; o crescendo estrangeirismo–aportuguesamento–empréstimo–inserção no acervo lexical; o crescendo instabilidade do empréstimo–dicionarização; o crescendo refinamento formal–apuro estilístico; o crescendo fonética do estrangeirismo–fonética do empréstimo; o crescendo geral vocábulos-expressões-frases-parágrafos-texto; o crescendo específico vocábulo preciso–frase enxuta–texto conciso.
          Trinomiologia: o trinômio estrangeirismo morfológico–estrangeirismo semântico–estrangeirismo sintático; o trinômio adstrato-substrato-superestrato; o trinômio língua doadora–língua intermediária–língua receptora; o trinômio grafia original–pronúncia original–flexão original; o trinômio xenofonia–abertismo consciencial–universalismo linguístico; o trinômio (aliteração) bom senso–bom gosto–bom-tom nas escolhas lexicais; o trinômio palavra certa–contexto adequado–esclarecimento eficaz; o trinômio da tridotação consciencial intelectualidade-comunicabilidade-parapsiquismo; o trinômio autodidático Conformática-Poliglotismo-Multidisciplinaridade.
          Polinomiologia: o polinômio zoônimo-topônimo-gentílico-antropônimo.
          Antagonismologia: o antagonismo exotismo / falso exotismo; o antagonismo estrangeirismo sintético / vernáculo analítico; o antagonismo desprezo dos recursos vocabulares / estrangeirismo indispensável; o antagonismo vaidade intelectual / intenção qualificada; o antagonismo civilização exportadora de cultura / civilização absorvedora de cultura; o antagonismo efemeridade do modismo / vincamento do acervo lexical; o antagonismo tesauro vanguardista / tesauro purista.
          Politicologia: a lucidocracia; a argumentocracia; a cognocracia; a democracia; a assistenciocracia; a poliglotocracia; a conscienciocracia.
          Legislogia: a lei natural da comunicação; as leis antiestrangeirismos.
          Filiologia: a xenofilia; a neofilia; a idiomatofilia; a verbofilia; a grafofilia; a bibliofilia; a leiturofilia; a cogniciofilia; a estilofilia; a lexicofilia; a latinofilia.
          Fobiologia: a xenofobia; a conviviofobia.
          Sindromologia: a síndrome do babelismo.
          Maniologia: a onomatomania; a xenomania; a americanomania; a anglomania; a galomania; a teutomania; a grecomania.
          Holotecologia: a comunicoteca; a biblioteca; a gramaticoteca; a idiomatoteca; a didaticoteca; a lexicoteca; a encicloteca.
          Interdisciplinologia: a Estrangeirismologia; a Linguisticologia; a Sociolinguisticologia; a Lexicologia; a Tradutologia; a Poliglotismologia; a Autopolineurolexicologia; a Filologia; a Etimologia; a Conformática; a Estilística; a Argumentologia; a Redaciologia; a Arcaismologia; a Neologia; a Onomasiologia; a Semasiologia; a Verbetologia; a Enciclopediologia; a Conscienciometrologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; os estudiosos teáticos do universo linguístico.
          Masculinologia: o usuário do idioma; o comunicador; o escritor; o leitor; o interlocutor; o articulista; o verbetógrafo; o verbetólogo; o lexicógrafo; o lexicólogo; o autor da Conscienciologia.
          Femininologia: a usuária do idioma; a comunicadora; a escritora; a leitora; a interlocutora; a articulista; a verbetógrafa; a verbetóloga; a lexicógrafa; a lexicóloga; a autora da Conscienciologia.
          Hominologia: o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens orator; o Homo sapiens polyglotticus; o Homo sapiens eruditus; o Homo sapiens cosmovisiologus; o Homo sapiens polymatha; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens neologus; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens lexicographus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: estrangeirismo empobrecedor = a estrangeirice da moda acarretando desperdício de recursos expressivos da língua materna; estrangeirismo enriquecedor = a achega poliglótica preenchendo lacuna do vernáculo.
          Culturologia: as pátrias de influência cultural; a invasão cultural; o intercâmbio cultural; a Multiculturologia; o estrangeirismo ampliando a cultura do leitor e do interlocutor; a Interculturologia poliglótica; a cultura da Comunicologia Tarística do Autorado.
          Criteriologia. Segundo a Gramaticologia, há 3 critérios para a naturalização e consequente incorporação do peregrinismo ao acervo lexical do idioma receptor, retirando-lhe o caráter de estrangeirismo, dispostos em crescendo funcional:
          1. Uso: o emprego frequente, consagrando o termo.
          2. Derivação: a formação de compostos ou derivados morfossintáticos.
          3. Dicionarização: a repertoriação em dicionário de língua.
          Problematicologia. Porém, conforme a Lexicologia, as arbitrariedades manifestas pelos dicionários quanto à seleção de tal acervo, assim como à natureza aberta das línguas vivas, dificultam a generalização dos critérios.
          Consensologia. Consequentemente, perante a Lexicografia, o ideal é analisar cada lexema per se e buscar consenso entre os especialistas em relação à natureza do vocábulo em questão.
          Taxologia. Conforme a Estrangeirismologia, eis, em ordem alfabética, 12 categorias de estrangeirismos em uso no Português Brasileiro (Ano-base: 2012), com os respectivos exemplos:
          01. Anglicismo (inglesismo; americanismo): o american way of life; o big stick; o bullying; o common law; o five o’clock tea; o ghost-writer; o globe-trotter; o puzzle; o home, sweet home; o rubber-neck; o selfmade man; os hooligans.
          02. Arabismo: o hadith; o halawi; o homus; o jihad; o tahine.
          03. Chinesismo: o chop-suey; o feng shui; o I Ching; o taiji; o yin-yang.
          04. Espanholismo (castelhanismo, hispanismo): a rotonda; o bife de chorizo; o desubicado; o hasta la vista; o sí o sí; as otras cositas más; o pero no mucho.
          05. Galicismo (francesismo): a consecução da proéxis au grand complet; a folie à plusieurs do fanatismo religioso; a joie de vivre; a noblesse oblige; a ouverture d’esprit; o aplomb da autoimperturbabilidade; o desempenho hors-concours do intermissivista megacompletista; o détour do autodesviacionismo; o indivíduo gauche; o parti pris; o physique du rôle; o tour de force.
          06. Germanismo (alemanismo): a Gestapo; a Schadenfreude; a Weltanschauung; o dasein; o Götterdämmerung; o poltergeist; o Zeitgeist.
          07. Hebraísmo: a bat mitzvah; o azcarah; o bar mitzvah; o habadin; o kashrut; o kibutz; o kosher; o shalom; o shevat; o yom kippur.
          08. Helenismo (grecismo): a physis; o ápeiron; o éthos; o noûs; o páthos.
          09. Italianismo: a Cosa Nostra; a expressão idiomática si non è vero è ben trovato; o anexim traduttore, traditore; o capo di tutti i capi; o dolce far niente; os jornalistas paparazzi; o ma non troppo.
          10. Japonesismo (japonismo): o gaijin; o katakana; o tsunami; o yaki-mono; o yashiro.
          11. Latinismo (romanismo): a mea maxima culpa da recomposição grupocármica; o Homo sapiens serenissimus qual modelo nec plus ultra; o princípio da batopensenidade paradidática “gutta cavat lapidem”; o trocadilho da amizade raríssima avis rara, avis cara; o corpus da Conscienciologia sendo a causa mortis definitiva do paradigma eletronótico; a interassistencialidade cosmoética autodiscernida na condição de cogito ergo sum conscienciológico; o princípio da Autocoerenciologia “res, non verba”.
          12. Russismo: a babuchka; a datcha; a interação apparat-apparatchik; o gulag; o kalachnicov; o komsomol; o sputnik.
          Polissemia. De acordo com a Semântica, os ismos da enumeração vertical mencionados podem designar duas realidades distintas, apresentadas na ordem alfabética:
          1. Estrangeirismos naturalizados: os empréstimos já lusificados.
          2. Estrangeirismos reais: os estrangeirismos ainda não lusitanizados. Os vocábulos e expressões italicizados supracitados nas enumerações horizontais pertencem a essa categoria.
          Morfologia. Quanto à Etimologia, existem os estrangeirismos híbridos, envolvendo radicais, afixos ou empréstimos procedentes de línguas diferentes. Exemplos: o paramicrochip (Grego e Inglês); o coquetel molotov (Inglês e Russo); o megamaya (Grego e Sânscrito).
          Influência. Como esclarece a Linguisticologia, a maioria dos estrangeirismos em Português Brasileiro provém do Inglês (Ano-base: 2012), idioma desempenhando inclusive o papel de língua intermediária para os estrangeirismos reflexos, explicitando a influência cultural, frequentemente controvertível, de tal idioma.
          Bilinguismo. Ademais, na análise da Curiosologia, existem estrangeirismos com o mesmo significado oriundos tanto do Inglês quanto do Francês, verdadeiros sinônimos bilíngues, restando ao falante o embarras du choix. Exemplo: savoir-faire / know-how; soi-disant / so-called; mode d’emploi / how-to. O resultado da escolha aponta a preferência cultural pessoal.
          Lusofonia. Pela Interculturologia, o idioma Português também exporta termos, entre os quais figuram como estrangeirismos em diversas línguas os seguintes exemplos, classificados conforme os 2 principais países de origem listados na ordem alfabética:
          1. Brasileirismo: a bossa nova; a caipirinha; a favela; a feijoada; a picanha; a saudade; o açaí; o guaraná; o rodízio; o samba.
          2. Lusitanismo (lusismo; portuguesismo): o auto-de-fé; o fado.
          Terminologia. Sob a ótica da Orismologia, a Terminologia da Conscienciologia, cunhada originalmente em Português Brasileiro, tende a ser utilizada como estrangeirismo e, em seguida, incorporada ao léxico de países não lusófonos, elevando o nível mentalsomático, cosmoético e interassistencial do patrimônio lusofônico mundial.
            Taristicologia. Atinente à Neologia, a tarefa do esclarecimento urbi et orbi conduz à criação de neologismos estrangeirísticos, contribuindo para o léxico tanto da língua receptora quanto da língua doadora. Exemplo: brainwashington.


                                                      VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o estrangeirismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Coloquialismo: Conviviologia; Neutro.
            02. Conformática: Comunicologia; Neutro.
            03. Conscienciologês: Orismologia; Neutro.
            04. Estilo técnico: Estilologia; Neutro.
            05. Etimologia: Linguisticologia; Neutro.
            06. Expressão pseudoterminológica: Neologismologia; Neutro.
            07. Fórmula formal: Conformática; Neutro.
            08. Lacuna da formação cultural: Experimentologia; Nosográfico.
            09. Língua materna: Comunicologia; Neutro.
            10. Louçania estilística: Taristicologia; Homeostático.
            11. Orismologia: Comunicologia; Neutro.
            12. Poliglotismo interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
            13. Refinamento formal: Exaustivologia; Neutro.
            14. Thesaurus cerebral: Polineurolexicologia; Homeostático.
            15. Xenofobia: Parapatologia; Nosográfico.
       OS ESTRANGEIRISMOS UTILIZADOS PELA CONSCIN,
     HOMEM OU MULHER, DEMONSTRAM O BACKGROUND
     CULTURAL E O UNIVERSO INTELECTUAL PELO QUAL
      TRANSITA COM MAIOR OU MENOR DESENVOLTURA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, emprega estrangeirismos na própria expressão consciencial? Qual a procedência idiomática dos autolexicopensenes multilíngues?
            Bibliografia Específica:
            1. Alves, Ieda Maria; Neologismo: Criação Lexical; 94 p.; 12 enus.; glos. 23 termos; 10 refs.; 18 x 12 cm; br.; 2a Ed.; 2a imp.; br.; Ática; São Paulo, SP; 2002; páginas 72 a 85.
            2. Borba, Francisco da Silva; Pequeno Vocabulário de Lingüística Moderna; Dicionário; pref. Isaac Nicolau Salum; XXVI + 132 p.; 5 enus.; 4 esquemas; 8 fórmulas; glos. 1.200 termos; 81 refs.; 21 x 13,5 cm; enc.; 2 a Ed. rev. e aum.; Companhia Editora Nacional; São Paulo, SP; 1976; página 35.
            3. Camara Jr., Joaquim Mattoso; Dicionário de Lingüística e Gramática; apres. Hamilton Elia; posf. Francisco Gomes de Mattos; 262 p.; glos. 2.000 termos; 308 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; 16ª Ed.; Vozes; Petrópolis, RJ; 1992; páginas 104, 105 e 111.
            4. Costa, Sergio Corrêa da; Palavras sem Fronteiras; pref. Maurice Druon; 866 p.; 19 caps.; 37 citações; 44 enus.; glos. 3.000 termos; 1 microbiografia; 36 painéis; 17 tabs.; ono.; 22,5 x 16 x 4,5 cm; br.; Record; Rio de Janeiro, RJ; S. D.; páginas 159 a 807.
            5. Giacomozzi, Gilio; et al.; Dicionário de Gramática; 400 p.; 44 abrevs.; 19 enus.; 622 fichários; glos. 2.776 termos; 99 ilus.; 6 símbolos; 25 tabs.; 8 anexos; alf.; 27 x 19 cm; br.; FTD; São Paulo, SP; 2004; páginas 117 e 118.
            6. Góis, Carlos; Dicionário de Galicismos; 196 p.; 30 refs.; glos. 1.452 termos; 18 x 13,5 cm; br.; 3ª Ed.; Edição do Autor; S. L.; 1940; páginas 9 a 11.
            7. Vieira, Waldo; Manual de Redação da Conscienciologia; revisores Alexander Steiner; et al.; 272 p.; 15 seções; 150 caps.; 152 abrevs.; 23 E-mails; 54 enus.; 274 estrangeirismos; 30 expressões idiomáticas portuguesas; 1 foto; 60 locuções do idioma espanhol; 85 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 30 pesquisas; 6 técnicas; 30 teorias; 8 testes; 60 tipos de artefatos do saber; 60 vozes de animais subumanos; 3 websites; glos. 300 termos; 609 refs.; 28 x 21 cm; br.; 2a Ed. rev.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; páginas 174 a 176.
            8. Xavier, Maria Francisca; & Mateus, Maria Helena; Orgs.; Dicionário de Termos Linguísticos; 424 p.; Vol. I; glos. 1.468 termos; 90 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Edições Cosmos; Lisboa; Portugal; S. D.; páginas 140 e 141.
                                                                                                                    O. M.