A generalização autassediante é a operação intelectual capaz de estender os resultados de determinada observação, corretos ou não, ao conjunto de condições consideradas equivocadamente similares, efeito de alteração emocional e consequente perda de clareza pensênica, fundamentando os próprios argumentos e ações irracionais.
Você, leitor ou leitora, corrige prontamente as generalizações autassediantes pessoais? E qual postura empreende perante as alheias?
GENERALIZAÇÃO AUTASSEDIANTE (PSICOSSOMATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A generalização autassediante é a operação intelectual capaz de estender os resultados de determinada observação, corretos ou não, ao conjunto de condições consideradas equivocadamente similares, efeito de alteração emocional e consequente perda de clareza pensênica, fundamentando os próprios argumentos e ações irracionais. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo generalização provém do idioma Latim, generalis, “geral; relativo a classe ou gênero”, sob influência do idioma Francês, généraliser. Surgiu no Século XIX. O elemento de composição auto vém do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo assédio deriva do idioma italiano, assedio, e este do idioma Latim, absedius ou obsidium, “cerco, cilada; assédio”. Apareceu, no idioma Italiano, no Século XIII. Surgiu, no idioma Português, em 1548. Sinonimologia: 01. Generalização infundada. 02. Generalização errônea. 03. Generalização superficial. 04. Generalização ilógica. 05. Uniformização descriteriosa. 06. Padronização ametódica. 07. Universalização absurda. 08. Simplificação ilegítima. 09. Supergeneralização. 10. Estereotipagem. Neologia. As 3 expressões compostas generalização autassediante, generalização autassediante circunstancial e generalização autassediante consolidada são neologismos técnicos da Psicossomatologia. Antonimologia: 1. Generalização ponderada. 2. Generalização científica. 3. Generalização cosmovisiológica. 4. Uniformização criteriosa. 5. Universalização precisa. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Autocriticologia Cosmoética. Coloquiologia: o ato de misturar alhos com bugalhos; o ato de confundir as estações; o ato de colocar tudo no mesmo saco; o pensamento tudo-ou-nada; o raciocínio 8 ou 80; o ponto final colocado antecipadamente; o carregamento das tintas no mau juízo feito sobre algo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da emocionalidade descomedida; os lapsopensenes; a lapsopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; a associação pensênica equivocada; a tendência a polarizar a autopensenização; a inclinação à inflexibilidade autopensênica; os circumpensenes; a circumpensenidade doentia; os batopensenes; a batopensenidade autassediante; a desarmonização holopensênica; a intoxicação dos holopensenes incrementando conflituosidades. Fatologia: a generalização autassediante; a miscelânea de fragmentos perceptivos, paraperceptivos e mnemônicos; a visão, audição e memória seletivas; a interpretação emocional e parcial dos acontecimentos; os brancos mentais; as rememorações restritas às ratificadoras da generalização incorreta; a bissociação desvairada; o raciocínio desatinado; a desorganização ideativa; a redução da autolucidez; o malabarismo mental requerido para associar fatos dissociados; as premissas improcedentes gerando argumentos falaciosos; a inferência tendenciosa de pensamentos, intenções e motivações; a autoconfirmação inverídica dos próprios apriorismos cronicificados; a pseudologicidade da elaboração mental distorcida; o congelamento de conclusões precipitadas; o autengano; a autexposição incoerente; a contaminação dos circundantes sugestionáveis; a indução ao erro; as acusações injustas; a rotulação de ideias, pessoas, grupos e contextos; as soluções insuficientes; o estremecimento dos vínculos de amizade; as perdas pessoais, interconscienciais, grupais, sociais, laborais, proéxicas e evolutivas. Parafatologia: as concausas extrafísicas das generalizações autassediantes; a inspiração baratrosférica capaz de desencadear e / ou fomentar a generalização infundada; o estado vibracional (EV) profilático capaz de restabelecer a harmonia intraconsciencial. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo irrealista imaginação-ilogicidade-acriticismo. Principiologia: o princípio dos fatos e parafatos orientarem as pesquisas. Codigologia: os códigos sociais e culturais enrijecidos. Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas. Tecnologia: as técnicas do detalhismo e exaustividade aplicadas à autopesquisa; as técnicas conscienciométricas; as técnicas consciencioterápicas; as técnicas energéticas; a técnica de qualificação da intenção; as técnicas paradiplomáticas; a técnica da Cosmoética Destrutiva. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Despertologia. Efeitologia: o efeito da generalização autassediante nos surtos de imaturidade; o efeito bola de neve das más apreensões e malentendidos; os efeitos do estresse mental no raciocínio falho; o efeito drástico da imaginação desvairada; os efeitos do autassédio na intensificação emocional; o efeito do orgulho na inadmissão das falhas incontestáveis; os efeitos restauradores da detecção precoce dos descalabros intelectivos. Neossinapsologia: os obstáculos emocionais à formação de neossinapses. Ciclologia: o ciclo autassédio-heterassédio; a intransigência nas fases do ciclo etário humano; a ineficiência pessoal no ciclo assim-desassim; o ciclo vicioso da desavença empedernida; o desgaste interconsciencial nas patomimeses do ciclo conflitos-reconciliações; o ciclo construção-desconstrução de convicções inapropriadas; a resolutividade do ciclo erro-retificação-acerto. Enumerologia: o ato de adulterar o pensamento; o ato de obscurecer a percepção; o ato de obnubilar a razão; o ato de deturpar o juízo; o ato de desregrar a imaginação; o ato de desvirtuar a memória; o ato de inibir a parapercepção. Binomiologia: o binômio fato-versões; o binômio erro de conteúdo–erro de abordagem; o binômio dados insuficientes–resultado insubsistente; o binômio associações incongruentes–conclusão irreal; o binômio preconcepção-precipitação; o binômio superstições-apriorismos; o binômio exaltação emocional–confusão mental. Interaciologia: a interação generalização autassediante–automanifestação descabida; a interação generalização autassediante–acepção de pessoas; a interação irracionalidade-emocionalidade; a interação Fatuística-Parafatuística; a interação Casuística-Paracasuística; a interação flexibilidade pensênica–bom humor; a interação intencionalidade cosmoética–ortopráxis. Trinomiologia: o trinômio egão-orgulho-conflitividade; o trinômio insegurança–autodefesa egoica–agressividade; o trinômio ignorância-irreflexão-antidiscernimento; o trinômio imaturidade-inexperiência-irracionalidade; o trinômio autassédio-autocorrupção-acriticismo; a comunicação facilitada pelo trinômio olho clínico–escuta ativa–mente aberta; a intercompreensão favorecida pelo trinômio boa vontade–boa intenção–autodiscernimento cosmoético. Polinomiologia: o polinômio distorções perceptivas–distorções parapsíquicas–distorções cognitivas–distorções mnemônicas; os hábitos profiláticos do polinômio dieta balanceada–exercícios moderados–sono reparador–respiração correta–EV profilático–ortopensenização. Antagonismologia: o antagonismo realidade / fantasia; o antagonismo veridicidade / invencionice; o antagonismo memória / hipomnésia; o antagonismo razão / irrazão; o antagonismo paracerebralidade / subcerebralidade; o antagonismo cosmovisão / monovisão; o antagonismo autodisponibilidade conciliatória / má vontade beligerante. Legislogia: a lei do menor esforço intelectual. Sindromologia: a síndrome da prospectiva trágica; a síndrome da pré-derrota; a síndrome do justiceiro; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome de burnout; a síndrome da patopensenidade; as síndromes delirantes. Mitologia: o mito “todo mundo faz”; o mito “todos pensam assim”; o mito “todos estão contra mim”; o mito do Cosmos conspirar a favor ou contra si mesmo; o mito “ninguém me ama”; o mito de alguém ser tudo para outrem; o mito “sei tudo” ou “nada sei”. Holotecologia: a mitoteca; a dogmaticoteca; a absurdoteca; a comunicoteca; a psicoteca; a psicopatoteca; a consciencioterapeuticoteca. Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Enganologia; a Autocriticologia; a Autopensenologia; a Autopesquisologia; a Autodespertologia; a Autodiscernimentologia; a Intraconscienciologia; a Autassediologia. a Holomaturologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a consciência literal; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; a pessoa desorganizada; a conscin inconfiável. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o emotivo; o ansioso; o afobado; o alarmado; o assustado; o impaciente; o irritadiço; o nervosinho; o raivoso; o zangado; o furioso; o irascível; o rancoroso; o conflituoso; o belicoso; o vingativo; o preconceituoso; o apriorota. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a emotiva; a ansiosa; a afobada; a alarmada; a assustada; a impaciente; a irritadiça; a nervosinha; a raivosa; a zangada; a furiosa; a irascível; a rancorosa; a conflituosa; a belicosa; a vingativa; a preconceituosa; a apriorota. Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens irrationalis; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens antilogicus; o Homo sapiens inexpertus; o Homo sapiens immaturus. V. Argumentologia Exemplologia: generalização autassediante circunstancial = a ocorrida durante surto emocional e desfeita rapidamente com a retomada da autocrítica; generalização autassediante consolidada = a ocorrendo durante período indeterminado e enraizada na mundividência pessoal. Culturologia: a cultura da emoção; a cultura da irreflexão; a cultura da deseducação. Taxologia. Sob a ótica da Psicossomatologia, eis, na ordem alfabética, 8 objetos da generalização autassediante e respectivos exemplos: 1. Ambiente: privativo ou público. A rejeição a detalhe informativo ou decorativo, levando à aversão ao espaço geral. 2. Casuística: individual ou grupal. O desagrado com certa ação isolada, levando à intolerância ao agente ao considerá-la padrão fixado em detrimento de retrofatos contrários. 3. Condição: étnica, cultural, profissional, de gênero, classe social ou característica somática. O preconceito nascido de aprendizagem cultural ou má experiência com determinado indivíduo, levando ao desprezo do grupo social. 4. Conjuntura. O desagrado com situação pontual, levando ao abandono do contexto vivencial. 5. Grupo. A malquerência ou desentendimento com indivíduo, levando à autexclusão do convívio com conjunto de pessoas. 6. Ideologia. A discordância ou incompreensão de conceito, levando à esnobação da totalidade do corpus teórico. 7. Personalidade. A identificação de trafar, seja real ou inferido, levando ao rechaço da consciência em questão. 8. Submano: doméstico ou selvagem. A vivência traumática com subumano, levando à antipatia ou fobia da espécie animal. Profilaxia. Atinente à Autodesassediologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, a sugestão de 6 ações preventivas, diagnósticas ou desestruturadoras da generalização autassediante: 1. Antivitimização. Desconfiar do sentimento exacerbado de injustiça contra si, evitando heteroculpabilizações emocionais, aguerridas e improdutivas. 2. Atualização. Analisar a situação presente, evitando a exumação descriteriosa de retroeventos: qual o problema? Como resolvê-lo? Quem precisa ser envolvido? Quando? 3. Caracterização. Especificar as argumentações, evitando o emprego irrefletido dos vocábulos sempre, nunca, jamais, todos, ninguém, tudo, nada e das expressões sou assim, já sei. 4. Despersonalização. Eclipsar o egão para sobrepairar analiticamente os acontecimentos, evitando contaminar a observação com afetos, traumas e defesas pessoais anacrônicas. 5. Relativização. Pesquisar e ponderar outras interpretações possíveis para a ocorrência em exame, evitando a fixação de veredicto precipitado com base em poucas impressões iniciais. 6. Tranquilização. Sustentar a acalmia íntima, evitando a dramatização das vivências: qual emoção estou sentindo? Por que? Vale a pena? VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a generalização autassediante indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Argumentação ilógica: Comunicologia; Nosográfico. 02. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico. 03. Compreensibilidade: Holomaturologia; Homeostático. 04. Consciência literal: Conscienciometrologia; Nosográfico. 05. Distorção cognitiva: Parapatologia; Nosográfico. 06. Distorção mnemônica: Mnemossomatologia; Nosográfico. 07. Distorção parapsíquica: Parapercepciologia; Nosográfico. 08. Entendimento distorcido: Autocogniciologia; Nosográfico. 09. Generalização: Cosmovisiologia; Neutro. 10. Incompreensão: Compreensiologia; Nosográfico. 11. Instante cosmoetificador: Autocosmoeticologia; Homeostático. 12. Irrazão: Autorraciocinologia; Nosográfico. 13. Percentual de racionalidade: Autorraciocinologia; Neutro. 14. Raciocínio falho: Parapatologia; Nosográfico. 15. Racionalização: Autorraciocinologia; Neutro. A GENERALIZAÇÃO AUTASSEDIANTE CONCEBE JUÍZOS IRRACIONAIS, GERADORES DE CONFLITOS, INCOMPREENSÕES E DESAFEIÇÕES. FAZ DA FORMIGA ELEFANTE, AO OLHAR EMOCIONADO DO INTERMISSIVISTA INCAUTO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, corrige prontamente as generalizações autassediantes pessoais? E qual postura empreende perante as alheias? A. L.