A fraude científica é o ato ardiloso envolvendo manipulação espúria de instrumentos, dados ou objetos de pesquisa, bem como a conduta imprópria do pesquisador ao propor, desenvolver, revisar ou divulgar trabalho de investigação científica, visando ganho financeiro, político ou pessoal, em detrimento do progresso científico e do bem-estar consciencial.
Você, leitor ou leitora, já praticou, testemunhou ou foi vítima de fraude científica? Qual aprendizado você grangeou a partir dessa vivência?
FRAUDE CIENTÍFICA (COSMOETICOLOGIA) I. Conformática Definologia. A fraude científica é o ato ardiloso envolvendo manipulação espúria de instrumentos, dados ou objetos de pesquisa, bem como a conduta imprópria do pesquisador ao propor, desenvolver, revisar ou divulgar trabalho de investigação científica, visando ganho financeiro, político ou pessoal, em detrimento do progresso científico e do bem-estar consciencial. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra fraude provém do idioma Latim, fraus, fraudis, “fraude; engano; erro; ação de lograr; iludir; falta; crime; delito”. Surgiu no Século XV. O termo científico deriva do idioma Latim Medieval, scientificus, “científico”. Apareceu no Século XVI. Sinonimologia: 01. Fraude em Ciência. 02. Falcatrua científica. 03. Mistificação científica fenomênica. 04. Falseamento da verdade científica. 05. Ilicitude científica. 06. Má-fé na aplicação do saber científico. 07. Má conduta científica. 08. Autocorrupção em Ciência. 09. Antiprofissionalismo científico. 10. Anticientificidade; conduta anticientífica. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 31 cognatos derivados do vocábulo fraude: autofraude; defraudabilidade; defraudação; defraudada; defraudado; defraudador; defraudadora; defraudamento; defraudante; defraudar; defraudativo; defraudatória; defraudatório; defraudável; defraudo; fraudação; fraudada; fraudado; fraudador; fraudadora; fraudar; fraudatória; fraudatório; fraudável; fraudenta; fraudento; fraudulência; fraudulenta; fraudulento; fraudulosa; frauduloso. Neologia. As duas expressões compostas fraude científica leve e fraude científica grave são neologismos técnicos da Cosmoeticologia. Antonimologia: 01. Integridade científica; retidão científica. 02. Verdade relativa. 03. Achado científico autêntico. 04. Resultado experimental reprodutível. 05. Informe pesquisístico factual. 06. Erro científico honesto. 07. Erro científico retratado. 08. Antimistificação fenomênica. 09. Desmistificação de embuste científico. 10. Cientificidade. Estrangeirismologia. Eis, na ordem alfabética, 18 estrangeirismos comumente empregados no meio científico, contextualizados com o tema: 01. Big Science: a pesquisa com divisão de tarefas altamente compartimentada e organizada, quando cada pesquisador se apoia ou dá continuidade ao trabalho realizado por outros, com os quais não possui, necessariamente, relação direta e de confiança. 02. Conscientia fraudis: a consciência do ato fraudulento. 03. Consilium fraudis: a cumplicidade no planejamento e execução da fraude. 04. Cooking data: a omissão ou exclusão de resultados quando discordantes da hipótese de pesquisa. 05. Copy-pasters: os plagiadores. 06. Ghost writer: o autor, não declarado, de artigo científico, objetivando esconder conflito de interesses. 07. Insider: o integrante de equipe de pesquisa. 08. Peer review: a técnica da revisão por pares, usada no escrutínio de projetos e artigos científicos submetidos à aprovação de financiamento ou à publicação. 09. Photoshop: o software empregado na manipulação eletrônica de fotografias, no caso, no melhoramento de fotos de experimentos, para fins de publicação (“photoshopagem”). 10. Primum non nocere: o princípio hipocrático da não maleficência. 11. Publish or perish: a política do publique ou morra. 12. Ranking: a classificação das instituições de pesquisa, na comunidade científica mundial, determinada pelo número de publicações. 13. Red face test: o teste da vergonha na cara. 14. Research misconduct: a má conduta em pesquisa. 15. Retraction: a publicação de artigo de retratação, em geral na mesma revista onde a pesquisa fraudulenta foi divulgada. 16. Selfcorrecting science: o princípio da autorregulação da Ciência. 17. Serial offender: o fraudador serial em Ciência. 18. Trimming data: a forçação na leitura, ou o enfeitamento dos achados, para adequar o resultado às expectativas da pesquisa. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da Cosmoética pessoal e grupal. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Fraude: engenhosidade inútil. Fraude: expediente escuso. Fraudes destroem carreiras. Unidade. A unidade de medida da fraude científica é o dado pesquisístico falso. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da vantagem ilícita; a autopensenidade acolhedora dos patopensenes; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os falaciopensenes; a falaciopensenidade; os mimopensenes; a mimopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; a autopensenização egocentrada; as assinaturas pensênicas irrenunciáveis. Fatologia: a fraude científica; o falso achado científico transvestido de verpon; a intenção de enganar a comunidade científica; as práticas de pesquisa questionáveis; o ato lesivo à sociedade; a violação da etiqueta científica; a fraude na condição de fenômeno mundial, endêmico na Ciência; o fato das fraudes científicas serem mais frequentes na área biomédica; a incidência desconhecida das fraudes científicas anteriores ao Século XIX; o advento da Era Experimental da Ciência e a consequente perda de imunidade das hipóteses às acusações de fraude; a rápida veiculação das notícias do mundo científico facilitada pelas revistas internacionais e publicações on line; a inevitável sujeição das pesquisas individuais e grupais às críticas de especialistas de todo o planeta; os diferentes tipos de pressões e “engessamentos” sofridos pelas pesquisas desenvolvidas dentro de empresas, universidades e instituições públicas; os conflitos de interesses nas pesquisas; a ânsia de publicar; a aspiração pelo prestígio científico conferido pelo achado original; o anseio por ganhar dinheiro; o fato da investigação científica, na atualidade, ser outra forma de fazer negócios; os mecenas da Ciência, do passado, substituídos pelas fontes financiadoras governamentais e empresariais de hoje; a desejável criação de fundos para pesquisa independentes de empresas e governos; o poder de influência da indústria farmacêutica mancomunada aos profissionais da saúde; o golpe da ação judicial movida com base nos resultados de pesquisas encomendadas; o embaraçamento e falta de transparência das universidades frente às fraudes científicas, dificultando as medidas fiscalizadoras; o fato dos cientistas fraudadores serem, ou parecerem ser, muito frequentemente, jovens, carismáticos, brilhantes e produtivos; a conduta imprópria oculta no truque retórico; a corrosão do caráter; os autassédios; a falta de visão prospectiva; a hipoautoconsciencialidade; a inconsciencialidade; a despriorização evolutiva; a derrapagem existencial; o “gol contra” evolutivo; a necessidade da revisão e renovação dos valores existenciais; o papel das Comissões de Pesquisa e Comissões de Ética institucionais; a importância do trabalho em equipe com supervisão técnica efetiva; o lançamento no Brasil, relativamente recente (Ano-base: 2011), das normas éticas para publicação de pesquisas, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); a necessária criação de programas educacionais em Integridade Científica e Conduta Profissional nas instituições de pesquisa e universidades; as edições a partir de 2010, do Encontro Brasileiro sobre Integridade na Pesquisa, Ética na Ciência e nas Publicações (BRISPE - Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics); a denúncia do insider como sendo o principal mecanismo de descobrimento das fraudes científicas; a necessidade de preservação do anonimato dos denunciadores com vistas à evitação de represálias; o fato de inexistirem, na atualidade (Ano-base: 2012), mecanismos suficientemente eficientes para a prevenção das fraudes científicas. Parafatologia: a miopia evolutiva; a falta da autoconscientização multidimensional (AM); a ignorância quanto à pararrealidade; o desacerto grupocármico; o legado de erros deixado a si mesmo; a intermissão baratrosférica; as interprisões multiexistenciais geradas a partir dos atos anticosmoéticos; a sucumbência aos heterassédios; a ausência do estado vibracional (EV) profilático; as paratestemunhas e os paraolhos acompanhando as pesquisas; a má conduta do pesquisador inescondível dos amparadores e dos assediadores; as pseudopesquisas parapsíquicas sensacionalistas; as pesquisas parapsíquicas carentes de critérios metodológicos; a distorção dos parafatos para adequá-los às próprias hipóteses pesquisísticas; o conchavo com os guias amauróticos na sustentação da antinformação parapsíquica; a investigação tendenciosa do fenômeno parapsíquico autêntico pelo pesquisador materialista, pré-determinado à negá-lo; o desmascaramento do embuste parafenomênico pelo cientista parapsíquico; a sinalética energética e parapsíquica da conscin lúcida, denunciadora das ações humanas fraudulentas em geral; a Central Extrafísica da Verdade (CEV). III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo nosológico intencionalidade espúria–erudição científica; o sinergismo regressivo conscin malintencionada–consciexes patológicas; o sinergismo medidas profiláticas–medidas corretivas; o sinergismo integridade científica–excelência em pesquisa. Principiologia: a negação do princípio de a Ciência fundamentar-se na busca da verdade; o descaso quanto ao princípio da verdade sobrepor-se aos interesses do cientista; o desrespeito aos princípios da Bioética; a desconsideração do princípio da beneficência; a limitação do princípio da reprodutibilidade dos experimentos científicos; a negligência quanto ao princípio da precaução; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) aplicado à conduta evitável; o princípio da descrença. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a inobservância do código grupal de Cosmoética (CGC); os códigos de Ética das instituições de pesquisa; os códigos de boa conduta científica estabelecidos pelas agências de fomento à pesquisa. Teoriologia: a teoria sociológica ator-rede; a teoria da prova. Tecnologia: a técnica de detecção automática de textos plagiados pelo emprego do software eTBLAST e da base de dados Déjà vu; a aplicação técnica do Teste de Identificação da Mentira. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Experimentologia; o laboratório conscienciológico da Parapercepciologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Ciência; o Colégio Invisível dos Pesquisadores em geral; o Colégio Invisível dos Pesquisadores Conscienciológicos; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Holocarmologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia. Efeitologia: o efeito da pressão para publicar (quantidade) induzindo ao descaso quanto ao rigor científico (qualidade); o efeito das fraudes biomédicas na condução dos programas educativos e sociais de saúde; os efeitos da corrupção da literatura científica com pesquisas falsas; o efeito da fraude científica na perda de confiança da população na Ciência; o efeito educativo, para as novas gerações de cientistas, da divulgação das fraudes confirmadas; o efeito da fraude científica na Ficha Evolutiva Pessoal (FEP) do pesquisador; os efeitos das pegadas deixadas pela conscin por onde passa. Neossinapsologia: as retrossinapses baratrosféricas; a falta de paraneossinapses evolutivas; as neossinapses necessárias à autossuperação das condutas regressivas; as neossinapses recicladoras da falaciopensenidade. Ciclologia: o ciclo das ações preventivas da fraude centífica; o ciclo causa-efeito. Enumerologia: a ambição; a incoerência; a perfídia; a solércia; a vaidade; o egoísmo; o imediatismo. As consréus anticosmoéticas; as consréus antiprofissionais; as consréus contraventoras; as consréus desinformadoras; as consréus falaciosas; as consréus fraudulentas; as consréus mistificadoras. Binomiologia: o binômio fato-boato; o binômio coautor-cúmplice; o binômio (dupla) delator-acusado. Interaciologia: a interação poder do conhecimento–poder político–poder do cifrão; a interação autorrespeito-heterorrespeito. Crescendologia: o falso crescendo liderança carismática–celebridade–confiabilidade; o crescendo disfuncional equívoco-negligência-fraude; o crescendo crédito autoral–responsabilidade; o crescendo reabilitador erro-retratação. Trinomiologia: o trinômio basilar da fraude científica fabricação-falsificação-plágio; o trinômio da competitividade científica projetos de pesquisa–cargo–verba; a transgressão do trinômio pesquisístico hipótese-experimentação-verificação; o trinômio contentor da fraude prevenção-detecção-punição. Polinomiologia: o polinômio currículo–cargo–salário–reconhecimento profissional; o polinômio autopesquisas-heteropesquisas-parapesquisas-multipesquisas. Antagonismologia: o antagonismo fenômeno paraperceptivo / truque de ilusão; o antagonismo erro intencional / erro de interpretação; o antagonismo crime / acidente; o antagonismo acumpliciamento / denúncia; o antagonismo delação vingativa / denúncia evolutiva; o antagonismo antidiscernimento / autodiscernimento. Paradoxologia: o paradoxo da esperteza obtusa do cientista fraudador; o paradoxo das empresas exigirem dos cientistas, simultaneamente, sigilo absoluto sobre as pesquisas e aumento continuado de publicações científicas; o paradoxo da Ciência ser, ao mesmo tempo, competitiva e cooperativa; o paradoxo da vantagem do cientista contraventor, recebendo verbas para projetos de pesquisas, em detrimento daqueles, efetivamente, capazes de gerar conhecimento; o paradoxo da Ciência empregada para desacreditar a própria Ciência. Politicologia: a cientificocracia; a meritocracia; as políticas de saúde; as políticas educacionais; as políticas sociais; as políticas editoriais; as políticas institucionais de investigação das denúncias de má-conduta em Ciência; o exemplo da política de tolerância zero à fraude científica adotada pelo Office of Research Integrity (ORI), nos Estados Unidos da América (Anobase: 2012). Legislogia: a lei da ação e reação; a lei do menor esforço pesquisístico; a lei do vale-tudo; as leis de privacidade das agências fomentadoras de pesquisas; as leis da Biossegurança; as lacunas das leis da Socin, responsáveis pela impunidade dos cientistas fraudadores; a ignorância quanto às paraleis vivenciais; a Lei Suprema. Filiologia: a egofilia; a cienciofilia; a pesquisofilia; a neofilia; a intelectofilia; a comunicofilia; a parapsicofilia. Fobiologia: a verbaciofobia; a normatofobia; a logicofobia; a autocriticofobia; a recexofobia; a priorofobia; a evoluciofobia. Maniologia: a doxomania; a megalomania; a fracassomania. Mitologia: o mito da integridade consciencial ser trafor intrínseco a todo cientista. Holotecologia: a nosoteca; a psicopatoteca; a trafaroteca; a plagioteca; a hemeroteca; a fenomenoteca; a pesquisoteca; a ciencioteca. Interdisciplinologia: a Cosmoeticologia; a Paradireitologia; a Falaciologia; a Errologia; a Contradiciologia; a Parapatologia; a Assediologia; a Interprisiologia; a Autopriorologia; a Antidiscernimentologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; a conscin bifronte; a conscin autassediada; a conscin heterassediada; a conscin pérfida. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o cientista fraudador; o anticientista; o pseudocientista; o analfabeto paracientífico; o parapsíquico mistificador; o charlatão; o manipulador; o impostor; o embusteiro; o contraventor; o trapaceiro; o sociopata esperto; o autocorrupto; o trafarista profissional; o assediador intrafísico; o assediador extrafísico; o cúmplice; o delator. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a cientista fraudadora; a anticientista; a pseudocientista; a analfabeta paracientífica; a parapsíquica mistificadora; a charlatona; a manipuladora; a impostora; a embusteira; a contraventora; a trapaceira; a sociopata esperta; a autocorrupta; a trafarista profissional; a assediadora intrafísica; a assediadora extrafísica; a cúmplice; a delatora. Hominologia: o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens autocorruptor; o Homo sapiens antilogicus; o Homo obtusus; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens malevolens; o Homo sapiens interpraesidiarius. V. Argumentologia Exemplologia: fraude científica leve = as práticas anticosmoéticas do pesquisador ofensivas à etiqueta científica; fraude científica grave = as práticas anticosmoéticas do pesquisador resultantes em dolo ao indivíduo e à sociedade. Culturologia: a cultura do gersismo; a cultura da ilegalidade; a cultura da impunidade; o zelo na preservação da cultura da Cosmoética Científica a ser transmitida à posteridade. Intencionologia. A linha divisória entre conduta científica aceitável e inaceitável nem sempre é clara. Erros cometidos pelos pesquisadores ao tentarem, honestamente, gerar conhecimento novo são tolerados pelos outros cientistas. Erros resultantes de trabalho negligente ou ilícito, não. A intenção de enganar é o acid test da fraude científica. Taxologia. Sob a ótica da Paradireitologia, eis, na ordem decrescente de relevância, duas categorias de trangressões em Ciência: A. Fraude científica. No stricto sensu, a fraude científica é ato criminoso resultante em registro científico inexato quanto à verdade observada. Eis 3 ações patognomônicas de fraude em Ciência, alfabeticamente ordenadas: 1. Fabricação: invenção de registros, dados, efeitos, casuística ou benefícios resultantes de pesquisa. 2. Falsificação: alteração ou manipulação de resultados, materiais, equipamentos, protocolos ou datas. Omissão parcial de dados (meias verdades). Seleção dos resultados ajustados às hipóteses. Exclusão de medições discordantes (limpeza de dados), minimizadoras da significância estatística dos resultados. Aplicação repetida de métodos estatísticos (massagem de dados) até a obtenção de algum valor estatisticamente significativo. 3. Plágio: apropriação indébita de ideia, projeto, método, dados, linguagem (figura, imagem, tabela) de outro pesquisador, sem referência à origem ou agradecimento. B. Má conduta científica. No lato sensu, a fraude científica abarca também as condutas impróprias do pesquisador inescrupuloso, as quais podem se refletir na exatidão da verdade observada. Eis 27 exemplos de má conduta em Ciência, listados na ordem alfabética: 01. Acordos autorais: autoria honorífica; autoria presenteada; autoria permutada; ghost writer. 02. Atraso na emissão de parecer: demora, do consultor de revista científica, em liberar parecer sobre artigo, com o intuito de publicar com antecedência a pesquisa própria ou de amigos. 03. Autoplágio: cópia total ou parcial de resultados publicados anteriormente pelo próprio autor, sem menção aos mesmos. 04. Calúnia: falsa denúncia de fraude motivada por inveja e rivalidade. 05. Cossubmissão: submissão simultânea à publicação do mesmo artigo, de mesmo(s) autor(es), a diferentes revistas, mesmo quando em idiomas diferentes. 06. Desacato: tratamento ofensivo dirigido aos colaboradores ou consultores. 07. Desvio de verbas: defraudação de recursos financeiros destinados às pesquisas. 08. Distribuição desleal de créditos: exclusão de coautores; omissão de agradecimentos; omissão de referências bibliográficas empregadas; inclusão de bibliografia não utilizada. 09. Epônimo: atribuição do nome pessoal a achado científico. 10. Falsificação de título: “engorda” do currículo profissional com falso diploma. 11. Falta de consentimento: falta de autorização expressa dos investigados quanto à utilização de amostras humanas, publicação ou exposição de resultados. 12. Interferência: sequestro, sabotagem ou avaria de propriedade material ou intelectual relativa à pesquisa, tais como, aparelhos, reagentes, materiais biológicos, escritos, dados, hardwares, softwares. 13. Intriga: boataria ou bullying geradores de conflitos entre pesquisadores. 14. Maltrato de animais experimentais. 15. Mau uso de informações confidenciais. 16. Negligência: número de análises insuficientes; uso de insumos escassos ou de má qualidade. 17. Obstrução da investigação de fraude: destruição de evidências. 18. Ocultação de riscos: exposição de humanos a riscos físicos ou psicológicos sem explicações claras quanto aos danos potenciais. 19. Pesquisa não regulamentada: desenvolvimento de projeto reprovado pelos órgãos reguladores da pesquisa científica. 20. Preconceituação: seleção de pesquisadores com base em características físicas, ideológicas, nacionalísticas, raciais, de gênero ou etárias. 21. Publicações salame: publicação de resultados fragmentados em artigos independentes, visando a inflação do currículo pessoal. 22. Quebra de anonimato: citação de casuística humana nominada. 23. Registro incorreto: erros na anotação de dados, medições ou informações. 24. Revisão bibliográfica insuficiente: ignorância quanto às pesquisas originais realizadas pelos antecessores intelectuais. 25. Suborno: pagamento de propina para publicação de artigo em revista científica. 26. Uso irresponsável de fundos de pesquisa. 27. Vindita: retaliações contra os investigadores e denunciantes de fraudes científicas. Terapeuticologia: a recin; a recéxis; a autoconscienciometria; a Consciencioterapia; a autoconscientização quanto às consequências holocármicas dos atos pessoais; a descoberta da Cosmoética. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a fraude científica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Antidireito: Parapatologia; Nosográfico. 02. Antidiscernimento convencional: Intrafisicologia; Nosográfico. 03. Artimanha: Cosmoeticologia; Nosográfico. 04. Ator de teatrão: Elencologia; Nosográfico. 05. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico. 06. Autorregressismo: Parapatologia; Nosográfico. 07. Conscin eletronótica: Intrafisicologia; Nosográfico. 08. Consréu estelar: Parapatologia; Nosográfico. 09. Distorção parapsíquica: Parapercepciologia; Nosográfico. 10. Erro evolutivo crasso: Errologia; Nosográfico. 11. Escrúpulo: Cosmoeticologia; Homeostático. 12. Falácia: Falaciologia; Nosográfico. 13. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico. 14. Irrenunciabilidade: Autodiscernimentologia; Neutro. 15. Lei Suprema: Politicologia; Homeostático. A FRAUDE CIENTÍFICA É MEGACONTRADIÇÃO EVOLUTIVA INDICADORA DA INFRACONSCIENCIALIDADE DO PESQUISADOR, O QUAL ESPERDIÇA ENGENHOSIDADE E ERUDIÇÃO CIENTÍFICAS NA OBSTRUÇÃO DA PRÓPRIA CIÊNCIA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já praticou, testemunhou ou foi vítima de fraude científica? Qual aprendizado você grangeou a partir dessa vivência? Bibliografia Específica: 1. Vieira,Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 102 sinopses; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.663 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 2ª Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2003; páginas 468, 469, 517 a 524, 626 a 628, 637 a 639, 664 a 672, 681, 682 e 726 a 728. 2. Idem; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 29 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 196. 3. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 78, 664 e 946. Webgrafia Específica: 01. 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