Família Afetiva

A família afetiva é o grupo de duas ou mais consciências interrelacionadas pelos laços da afeição ou dos sentimentos elevados, independentemente da consanguinidade ou de contrato matrimonial, tendo como princípios norteadores a interassistência e a reconciliação através do amor recíproco e do respeito às diferenças individuais, com vistas à evolução grupocármica.

Você, leitor ou leitora, vem investindo para obter as benesses da família evolutiva? Quais as providências tomadas ou as reciclagens implementadas até o presente momento?

      FAMÍLIA AFETIVA
                                   (PARADIREITOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A família afetiva é o grupo de duas ou mais consciências interrelacionadas pelos laços da afeição ou dos sentimentos elevados, independentemente da consanguinidade ou de contrato matrimonial, tendo como princípios norteadores a interassistência e a reconciliação através do amor recíproco e do respeito às diferenças individuais, com vistas à evolução grupocármica.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O vocábulo família deriva do idioma Latim, familia, “família; doméstico; servidor; escravo; séquito; comitiva; cortejo; casa”. Surgiu no Século XIII. O termo afetivo provém do mesmo idioma Latim, affectivus, “que exprime desejo; afetivo”. Apareceu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Família democrática plural. 2. Família unida pelos sentimentos elevados. 3. Família ressignificada constitucionalmente. 4. Família construída pelas afinidades afetivas. 5. Família isonômica.
          Neologia. As 3 expressões compostas família afetiva, família afetiva primária e família afetiva avançada são neologismos técnicos da Paradireitologia.
          Antonimologia: 1. Família hierarquizada. 2. Família patriarcal. 3. Família mafiosa. 4. Família necessariamente biológica. 5. Família patrimonialista. 6. Família meramente matrimonial. 7. Família desajustada afetivamente. 8. Família alexitímica.
          Estrangeirismologia: o attachment familiar; o home sweet home revitalizador das energias; a força aglutinadora do everyone loves everyone; o finding the way out para superar as quizílias; a awareness afetivo-familiar conquistada na convivência do dia a dia; o rapport milenar entre as consciências familiares; a realidade do “la vie se donne à qui se donné”.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à importância do liame afetivo-famíliar.
          Megapensenologia. Eis 5 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Afetividade: integração evolutiva. A afetividade une. Afetividade: atitude construída. Afetividade: construção participativa. A afetividade cura.
          Ortopensatologia. Eis duas ortopensatas, citadas em ordem alfabética, pertinentes ao tema:
          1. “Afeição. Não há afeição e nem desafeição sem autoconhecimento, seja de agora ou de antes, em retrovidas humanas”.
          2. “Família. Todas as conscins entram na família nuclear para sair dela evolutiva e cosmoeticamente”.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da afetividade; o holopensene do acolhimento afetuoso; a implantação e sustentação do holopensene do “lar doce lar”; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os harmonopensenes; a harmonopensenidade; o holopensene pessoal da Cosmoética; o holopensene do paradever com os familiares; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os evoluciopenes; a evoluciopensenidade; o holopensene do altruísmo; o holopensene da interassistencialidade; a responsabilidade pessoal da implantação do holopensene agregador.
          Fatologia: os esforços familiares conjuntos; a afetividade sendo espécie de passaporte para a felicidade e harmonia familiar; a afetividade considerada panaceia para a cura das doenças emocionais; a afetividade abrindo espaço para as reconciliações; a afetividade facilitando a ruptura de antigos rancores familiares; a afetividade desencadeando a harmonização e integração familiar; a afetividade madura sendo provável semente da transafetividade; o berço de aprendizado grupal interassistencial; a matriz das futuras amizades raríssimas; a ancoragem positiva para os próprios componentes do grupo; a deferência, a gentileza e o respeito recíprocos; a autolucidez quanto à coexistência familiar pacífica através da afetividade; a gratidão pela família de origem e pela família nuclear constituída; o entendimento da interdependência afetivo-familiar a favor da consecução da proéxis grupal; o exemplarismo pessoal da afetividade; a família unida pelo afeto e pelo amor doador e não mais vinculada pelo ódio; a família afetiva enquanto protótipo da família consciencial; a família afetiva criando as bases rudimentares do Estado Mundial Cosmoético; os laços de afeto modificando os conceitos de família; a força aglutinadora da conscin epicentro afetivo-familiar; a postura assistencial aos membros familiares portadores de alexitimia; os esforços pessoais direcionados para a superação da hipoxia afetivo-familiar; a liderança familiar expressa no empenho de promover a integração afetiva entre os membros familiares; os momentos difíceis da carga da convivialidade; as concessões cosmoéticas na mediação dos conflitos; o desenvolvimento do respeito e da intercompreensão familiar através do cultivo do afeto; o bom humor integrando afetivamente os familiares; a importância dos gestos de afeto no desate dos nós da interprisão multissecular; o vínculo familiar afetivamente construído na família contemporânea; a importância do afeto enquanto elemento formador de núcleo familiar; os novos arranjos familiares, decorrentes da Constituição Federal de 1988; o conceito de afetividade juridicamente tutelado; a herança do pátrio poder romano no Direito de Família brasileiro; os novos modelos de família consolidados na repersonalização sociojurídica; a importância das reconciliações na construção da afetividade duradoura; o perdão racional, libertário, unindo as conscins pelo amor puro e o afeto no autorrevezamento multidimensional; a inteligência afetiva promovendo a cura das mágoas e a consequente reconciliação libertária; a aceleração da História Evolutiva Pessoal através do aprendizado e da práxis da afetividade familiar.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as desassins auxiliando no reequilíbrio psicossomático nos eventuais atritos familiares; o hábito de limpeza energética e pacificação dos ambientes familiares através da exteriorização de energia; as ressomas conjuntas, compulsórias, para o aprendizado e aprimoramento da afetividade; a inteligência evolutiva (IE) atuando no desate dos vínculos interconscienciais multisseculares; a inteligência emocional facilitando a extinção dos queloides emocionais e paracicatrizes milenares; a prática da tenepes na harmonização dos liames afetivo-familiares; a autocognição quanto aos vínculos e paravínculos da responsabilidade interassistencial familiar.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo potente da afetividade entre os familiares; o sinergismo ressignificador da repersonalização das relações familiares; o sinergismo autodiscernimento-intercompreensão; o sinergismo patológico das ectopias afetivas; o sinergismo inteligência afetiva–solução dos conflitos; o sinergismo interassistência–acerto grupocármico; o sinergismo laço afetivo–laço multiexistencial; o sinergismo afeto-respeito; o sinergismo desassediador sorrisoabraço reconciliador.
          Principiologia: o princípio de “ninguém perder ninguém; o princípio de o menos doente assistir o mais doente; o princípio de ninguém evoluir sozinho; o princípio cosmoético da aceitação das diferenças individuais; os princípios basilares do Paradireito e do Paradever na prestação do afeto familiar; o princípio das afinidades afetivas; o princípio do esforço pessoal na construção da afetividade familiar.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) regendo o comportamento pessoal de convivência afetivo-familiar.
          Teoriologia: a teoria e a prática da interassistencialidade; a teoria das interprisões grupocármicas demonstrando a necessidade de recomposição; a teoria da inteligência evolutiva familiar.
          Tecnologia: a técnica do estado vibracional; a técnica da vivência do binônimo admiração-discordância; a técnica do perdão antecipado; a técnica da interassistência consciencial; a técnica da evitação da interprisão grupocármica; a técnica da convivência evolutiva; a técnica da descensão cosmoética; a técnica das reciclagens afetivas.
          Voluntariologia: o labcon de aprendizado afetivo recíproco no voluntariado das Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Interassistenciologia; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; a família afetiva na condição de laboratório consciencial (labcon)
propiciando o aprendizado da grupalidade cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invísivel da Ressomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invísivel da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Seriexologia; o Colégio Invisível da Holomaturologia; o Colégio Invisível da Conviviologia.
          Efeitologia: o efeito halo do autexemplarismo afetivo; o efeito pacificador da convivência afetivo-familiar; o efeito assediador da cobrança da taxa afetiva no grupo familiar; os efeitos agravantes da desafeição na recomposição grupocármica; o efeito inteligente de entender, aceitar e abrir mão de estar com a razão; o efeito evolutivo do aprendizado da afetividade sadia no grupo familiar; a formação dos laços afetivos enquanto efeito da convivência harmoniosa; o efeito do convívio familiar pacificado.
          Neossinapsologia: as neossinapses desenvolvidas no exercício da convivência harmoniosa; as neossinapses resultantes das reconciliações afetivas; as neossinapses decorrentes do reconhecimento das diferenças e singularidades conscienciais; a formação de neossinapses a partir da compreensão do funcionamento da lei de causa e efeito; as ideias recicladas pela formação contínua das neossinapses afetivo-familiares; as neossinapses derivadas da prática do Paradever e do Paradireito quanto à afetividade familiar; as neossinapses cosmoéticas da interassistencialidade no grupo familiar.
          Ciclologia: o ciclo das primeneres (cipriene) afetivo-familiares; o ciclo nosográfico das malquerenças; o ciclo do autorrevezamento evolutivo permitindo recambiar o afeto e o amor; o ciclo das reciclagens afetivo-familiares; o ciclo alternante vítima-algoz; o ciclo das ressomas compulsórias; o ciclo da recomposição grupocármica; o ciclo encontro-desencontro-reencontro.
          Enumerologia: a amizade; a afetividade; a generosidade; a benignidade; a amorosidade; a megafraternidade; a transafetividade.
          Binomiologia: o binômio reencontros–novos acertos; o binômio afetividade–aceitação das diferenças; o binômio integração-anticonflitividade; o binômio amor-ódio; o binômio serenidade-benignidade; o binômio perdão-libertação; o binômio Paradireito-Paradever; o binômio família convencional–família eudemonista; o binômio família hierarquizada–família constitucionalizada; o binômio família instituição–família instrumento.
          Interaciologia: a interação perdão-reconciliação; a interação de todos no bem comum familiar; a interação mãe afetiva–filhos não afetivos; a ausência da interação afetiva; a interação convivente alexitímico–convivente afetivo; a interação afeto-respeito; a interação convivialidade harmônica–afetividade sadia.
          Crescendologia: o crescendo afeição-fraternismo-maxifraternismo-transafetividade; o crescendo da autossuperação da taxa afetiva; o crescendo inteligência emocional–inteligência evolutiva na pacificação dos conflitos emocionais e afetivos.
          Trinomiologia: o trinômio interassistencial acolhimento-orientação-encaminhamento; o trinômio melindres-ressentimentos-conflitividade; o trinômio amor–respeito–maturescência afetiva; o trinômio querer–poder–saber assistir.
          Polinomiologia: o polinômio harmonização-reaproximação-intercompreensão-reconciliação; o polinômio compreensão-empatia-resiliência-perseverança para pacificar os conflitos afetivos; o polinômio afeto-amizade-respeito-gratidão; o polinômio exercitar trafor–corrigir erros–assistir desafetos–quebrar o ciclo da interprisão grupocármica.
           Antagonismologia: o antagonismo afeição familiar / desafeição familiar; o antagonismo família evolutiva / família mafiosa; o antagonismo família do “coração” / família consanguínea; o antagonismo fraternismo / egoísmo; o antagonismo afeição / ódio.
           Paradoxologia: o paradoxo da solidão a dois; o paradoxo de os grilhões da interprisão grupocármica serem o sustentáculo do vínculo afetivo; o paradoxo de os desafetos permanecerem jungidos para o aprendizado do afeto e do amor; o paradoxo de o lar doce lar poder transformar-se em campo de guerra; o paradoxo de o amor poder transformar-se em ódio.
           Politicologia: a assistenciocracia; a proexocracia; a discernimentocracia; a autopesquisocracia; a pacienciocracia; a lucidocracia; a evoluciocracia.
           Legislogia: as leis dos direitos interconscienciais; a lei da grupocarmalidade; a lei das afinidades; a lei do exemplarismo pessoal; as leis da Cosmoética; a lei de causa e efeito; a lei da empatia.
           Filiologia: a familiofilia; a conviviofilia; a fraternofilia; a interassistenciofilia; a cosmoeticofilia; a paradireitofilia; a recexofilia.
           Fobiologia: a familiofobia; a autocriticofobia; a reciclofobia; a heterofobia; a recexofobia; a autopesquisofobia; a conviviofobia.
           Sindromologia: a síndrome de Estocolmo; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do ninho vazio.
           Maniologia: a evitação da mania de querer tudo para si; a superação da mania de pensar mal dos outros; a superação da mania de viver siderado no próprio umbigo; a superação da mania de acreditar ser o outro o problema; a superação da mania de se achar o centro do universo; a superação da apriorismomania; o fim da egomania.
           Mitologia: o mito de Abas; o mito do afeto sem a cultura do respeito; o mito da família-modelo; o mito do amor perfeito; o mito de o inferno ser os outros; o mito da família “Doriana”.
           Holotecologia: a convivioteca; a assistencioteca; a recexoteca; a cosmoeticoteca; a autodiscernimenteca; a maturoteca; a evolucioteca.
           Interdisciplinologia: a Paradireitologia; a Autodiscernimentologia; a Tenepessologia; a Grupocarmologia; a Autopesquisologia; a Autopercucienciologia; a Interassistenciologia; a Harmoniologia; a Neopensenologia; a Cosmoeticologia.


                                              IV. Perfilologia

           Elencologia: a família afetiva; a família nuclear; a família consciencial; a família eudemonista; a conscin heteroperdoadora; a conscin reciclante; a conscin alexítimica; a conscin empática; o ser familiar aglutinador cosmoético; o ser desperto; a conscin autoimperdoadora; a conscin exemplarista; a conscin lúcida; a conscin padireitóloga; a conscin cosmoeticista; o ser interassistencial; a conscin maxifraternista.
           Masculinologia: o analfabeto afetivo; o carente de afeto; o cobrador afetivo; o distímico; o alexitímico; o intransigente; o assistente familiar; o reconciliador; o pesquisador; o proexista; o evoluciente; o reciclante existencial; o inversor existencial; o comunicólogo; o autopesquisador; o conviviólogo; o voluntário; o verbetógrafo; o tenepessista; o consciencólogo; o autodecisor; o completista.
           Femininologia: a analfabeta afetiva; a carente de afeto; a cobradora afetiva; a distímica; a alexitímica; a intransigente; a assistente familiar; a reconciliadora; a pesquisadora; a proexista; a evoluciente; a reciclante existencial; a inversora existencial; a comunicóloga; a autopesquisadora; a convivióloga; a voluntária; a verbetógrafa; a tenepessista; a consciencióloga; a autodecisora; a completista.
          Hominologia: o Homo sapiens affectuosus; o Homo sapiens felix; o Homo sapiens gregarius; o Homo sapiens benevolens; o Homo sapiens remissor; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens mediator; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens despertus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: família afetiva primária = aquela nuclear, convencional, consanguínea ou não, ainda no estágio da convivência compulsória, manifestando a predominância de laços de afeição (psicossomáticos) entre os partícipes; família afetiva avançada = aquela nuclear, convencional, consanguínea ou não, manifestando a predominância de sentimentos elevados (mentaissomáticos) entre os partícipes.
          Culturologia: a cultura da afetividade madura; a cultura da convivência sadia; a cultura de desejar o melhor para todos; a cultura da mediação de conflitos; a cultura do paradever recíproco; a cultura do Paradireito sobrepairando os ressentimentos; a cultura da integração participativa cosmoética.
          Consolidação. No enfoque da Psicologia, a afetividade é indispensável no curso da vida humana para a estruturação da personalidade. As relações afetivas desenvolvidas e fortalecidas no seio da família são fundamentais para a construção das interrelações sadias e maduras na fase adulta. Laços afetivos consolidados possibilitam lidar, de maneira confiante e equibilibrada, com situações imprevisíveis do dia a dia.
          Taxologia. Sob a ótica da Psicossomatologia, a privação afetiva familiar pode desencadear transtornos emocionais, por exemplo, os 15 relacionados em ordem alfabética:
          01. Alcoolismo.
          02. Alexitimia.
          03. Anorexia.
          04. Ansiosismo.
          05. Autovitimização.
          06. Baixa autestima.
          07. Bulimia.
          08. Depressão ansiosa.
          09. Distimia.
          10. Drogadição.
          11. Hipoxia afetiva.
          12. Insegurança pessoal.
          13. Isolamento social.
          14. Sentimento de rejeição.
          15. Tendência suicida.
          Caracterologia. De acordo com a Paradireitologia, a afetividade, na condição de elemento estruturador da família, deu origem ao fenômeno da repersonalização das relações familiares, resultando em novas configurações ou modelos de famílias plurais, com características próprias, todas merecedoras da tutela jurídica, cada vez mais distantes do arquétipo patriarcal ou matriarcal, ou da triangulação pai-mãe-filhos.
          Tipologia. Eis 7 exemplos de configurações familiares afetivas resultantes do neoparadigma adotado na Constituição Federal (CF) de 1988, citados em ordem alfabética:
          1. Família anaparental. Resulta de vínculo de parentesco, mas ausente a ascendência ou descendência, ao modo de 2 irmãos vivendo juntos ou o tio e o sobrinho.
          2. Família eudemonista. Origina-se do afeto, embasada na Filosofia Eudemonista, segundo a qual o bem supremo da vida é a felicidade.
          3. Família homoafetiva. Decorre da união de pessoas do mesmo sexo.
          4. Família monoparental. Constitui-se só pelo pai ou pela mãe e os descendentes.
          5. Família paralela. Formada por alguém já com vínculo matrimonial ou união estável, afrontando a monogamia.
          6. Família pluriparental. Surge com o desfazimento de vínculos anteriores e a criação de novas relações, trazendo para a família constituída os filhos em comum das antigas relações de ambos os cônjuges.
          7. Família socioafetiva. Constituída pelos laços afetivos e não pelo vínculo consanguíneo ou biológico, a exemplo dos filhos adotivos, “família do coração”.
          Modelos. Transcendendo a configuração familiar afetiva, eis, em ordem alfabética, 4 modelos de famílias embasadas no paradigma consciencial, não excludentes, com o propósito da interassistencialidade cosmoética e da evolução em harmonia através da tarefa do esclarecimento:
          1. Dupla evolutiva. Refere-se ao relacionamento íntimo, afetivo-sexual, monogâmico, de duas pessoas afins, baseado no convívio evolutivo sem a necessidade do casamento formalizado e de geração de prole, visando ao apoio mútuo na dedicação integral à proéxis, rumo à assistência às demais consciências.
          2. Família consciencial. Diz respeito à união de consciências, conscins e consciexes, interrelacionadas não por laços grupocármicos compulsórios, mas sim de acordo com a inteligência evolutiva, com o propósito de evoluir em harmonia, através da tarefa do esclarecimento, e da cosmoética.
          3. Família evolutiva. Trata-se de modelo instituído com lucidez e discernimento, com objetivo de potencializar a evolução individual e grupal com base no paradigma consciencial.
          4. Família nuclear conscienciológica. Indica o grupo de conscins, pai, mãe, filho(s), ex-alunos do Curso Intermissivo (CI), interagindo positivamente, objetivando à evolução consciencial.
          Interassistência. Sob a ótica da Cosmoeticologia, a família afetiva, na condição de exercício de grupalidade cosmoética, propicia o cultivo da interassistência mediante o exercício do paradever mútuo e da prática do amor puro no desenvolvimento da autonomia, igualdade e solidariedade de cada partícipe, através da convivência madura e sadia, respeitando as diferenças e idiossincrasias individuais, na convergência para o crescimento pessoal e maturação dos atributos conscienciais, visando à consecução da proéxis conjunta.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a família afetiva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aceleração da História Pessoal: Evoluciologia; Homeostático.
          02. Afetividade: Psicossomatologia; Neutro.
          03. Aglutinação interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
          04. Assistenciologia Grupocármica: Interassistenciologia; Homeostático.
          05. Autodiscernimento afetivo: Mentalsomatologia; Homeostático.
          06. Coedes: Conviviologia; Neutro.
          07. Companhia eletiva: Conviviologia; Neutro.
          08. Crescendo afetividade-transafetividade: Transverponologia; Homeostático.
          09. Família consciencial: Paraconviviologia; Homeostático.
          09. Família nuclear conscienciológica: Grupocarmologia; Homeostático.
          10. Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
          11. Paradever: Cosmoeticologia; Homeostático.
            12.   Paradireito: Cosmoeticologia; Homeostático.
            13.   Pré-desperticidade: Autodespertologia; Homeostático.
            14.   Senso de fraternidade: Conviviologia; Homeostático.
            15.   Viveiro evolutivo: Evoluciologia; Homeostático.
 AO MODO DE LABORATÓRIO DE GRUPALIDADE SOLIDÁRIA COSMOÉTICA, A FAMÍLIA AFETIVA PODE FAVORECER
  A TEÁTICA DO RESPEITO ÀS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS,
  O EMBRIÃO DO AMOR PURO E DA TRANSAFETIVIDADE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, vem investindo para obter as benesses da família evolutiva? Quais as providências tomadas ou as reciclagens implementadas até o presente momento?
            Filmografia Específica:
            1. A Procura da Felicidade. Título Original: The Pursuit of Happyness. País: Estados Unidos da América. Data: 2006. Duração: 117min. Gênero: Drama. Idade (Censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês & Português (em DVD). Direção: Gabriele Muccino. Elenco: Will Smith, Jaden Smith, Thandie Newton, Brian Howe, James Karen, Dan Castellaneta, Kurt Fuller, Takayo Fischer, Kevin West, George Cheung. Música: Andrea Guerra. Figurino: Sharen Davis. Edição: Hughes Winborne. Efeitos Especiais: Matthew Heron. Estúdio: Columbia Pictures Corporation. Distribuidora: Columbia TriStar Home Entertainment. Sinopse: Chris Gardner (Will Smith), pai de família, enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), esposa dele, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar habilidade como vendedor para conseguir emprego melhor, com salário mais digno, conseguindo vaga de estagiário, sem salário, na corretora de ações. Despejado com o filho passam a dormir em abrigos, até ser contratado em definitivo com salário em emprego fixo.
            2. Juntos Pelo Acaso. Título Original: Life as We Know It. País: Estados Unidos da América. Data: 2010. Duração: 116 min. Gênero: Drama. Idade: Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês & Português (em DVD). Direção: Greg Berlanti. Elenco: Katherine Heigl, Josh Duhamel, Josh Lucas, Alexis Clagett, Brynn Clagett, Brooke Clagett, Hayes MacArthur, Christina Hendricks, Sarah Burns, Jessica St. Clair. Música: Blake Neely. Figurino: Debra McGuire. Edição: Jim Page. Efeitos Especiais: Scanlan Backus. Estúdio: Josephson Entertainment. Distribuidora: Columbia TriStar Home Entertainment. Sinopse: Holly Berenson (Katherine Heigl) e Eric Messer (Josh Duhamel) se conhecem, mas o primeiro encontro deles é verdadeiro desastre. Eles têm em comum a paixão pela afilhada Sophie (Alexis Clagett/Brynn Clagett). O acidente fatal com os pais deixou a menina órfá e a dupla foi designada para cuidar da pequenina. Obrigados a permanecerem juntos para cuidar da criança, enfrentam as dificuldades típicas de pai e mãe ao acaso e, por isso, começam a se entenderem melhor.
            3. Um Sonho Possível. Título Original: The Blind Side. País: Estados Unidos da América. Data: 2009. Duração: 129min. Gênero: Drama. Idade: Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês & Português (em DVD). Direção: John Lee Hancock. Elenco: Sandra Bullock, Tim McGraw, Quinton Aaron, Jae Head, Lily Collins, Ray McKinnon, Kim Dickens, Adriane Lenox, Kathy Bates , Catherine Dyer. Música: Carter Burwell. Figurino: Sharen Davis. Edição: Mark Livolsi. Efeitos Especiais: James Cheshire. Estúdio: Alcon Entertainment. Distribuidora: Columbia TriStar Home Entertainment. Sinopse: O filme é protagonizado por Michael Oher (Quinton Aaron), jovem negro, filho de mãe viciada não tendo onde morar. Com boa vocação para os esportes, ele foi avistado por Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), andando em direção ao estádio da escola para poder dormir longe da chuva. Convidado para passar a noite na casa dos milionários, Michael não tinha ideia da mudança para sempre na vida, tornando-se mais tarde astro do futebol americano, história de superação, e esforço, deixando clara a mensagem do amor incondicional, longe do ódio, inveja, violência e preconceito.
            Bibliografia Específica:
            01. Balona, Málu; Autocura através da Reconciliação: Um Estudo Prático sobre a Afetividade; apres. Daniel Muniz; pref. Cristina Arakaki; pref. da 1ª edição Marina Thomaz; revisores Alexander Steiner; et al.; 354 p.; 2 seções; 11 caps.; 20 cenografias; 18 E-mails; 1 entrevista; 56 enus.; 2 escalas; 3 esquemas; 125 expressões e ditos populares; 72 filmes; 1 foto; 10 gráfs.; 6 ilus.; 25 infográficos; 1 microbiografia; 5 quadros sinópticos; 4 questionários; 2 tabs.; 17 técnicas; 5 teorias; 15 websites; 2 apênds.; glos. 86 termos; 324 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3 a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 74, 196, 201 a 203 e 227.
            02. Carvalho, Patrícia; O Significado do Perdão para a Assistência; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 9; N. 4; Seção: Temas da Conscienciologia; 1 E-mail; 5 enus.; 4 notas; 7 refs.; Associação Internacional de Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC);Foz do Iguaçu, PR; Outubro-Dezembro, 2005; páginas 341 a 353.
              03. Machado, Cesar; Antivitimização: Alicerce para a Autevolução; pref. Alexandre Zaslavsky; 324 p.; 3 seções; 19 caps.; 65 abrevs.; 5 cronologias; 120 enus.; 35 questionamentos; 3 testes; 5 tabs.; glos. 256 termos; 215 refs.; 1 webgrafia; alf.; 50 estrangeirismos; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2016; páginas 37 e 174.
              04. Psique Ciência & Vida; Fisiologia da Mágoa; Artigo; Revista; Mensário; Ano IX; N. 109; 1 ilus; 3 fotos; Seção: Dossiê; São Paulo, SP; S.D.; páginas 44 a 47.
              05. Psique Ciência & Vida; Liberação das Mágoas: A Decisão é sua!; Artigo; Revista; Mensário; Ano IX; N. 109; 7 fotos; São Paulo, SP; S.D.; páginas 36 a 43.
              06. Ramiro, Marta; Reciclagem da Autovitimização: De Vítima de Si Mesmo a Interassistente na Pré-Intermissão; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 18; N. 2; Seção: Temas da Conscienciologia; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR.; Outubro-Dezembro; 2014; páginas 166 a 177.
              07. Stamateas, Bernardo; Emoções Tóxicas: Como se Livrar dos Sentimentos que fazem Mal a Você (Emociones Tóxicas); revisores Margarida Seltmann, Joanna Barrão Ferreira, trad. Marcelo Barbão; 203 p.; 15 caps.; 18 x 12 cm; br; Thomas Nelson Brasil; Rio de Janeiro, RJ; 2010; páginas 10 a 22, 35 a 47, 57, 64 a 64, 71 a 73, 79 a 80.
              08. Tanuri, Vera; Perdão: Opção Cosmoética de Seguir em Frente; pref. Adriana de Lacerda Rocha; revisoras Kao Pei Ru & Adriana Corrêa; 164 p.; 19 caps.; 16 E-mails; 110 enus.; 3 tabs.; 16 websites; epíl.; glos. 65 termos; 9 filmes; 86 refs.; 2 anexos; alf.; br.; 23 x 16 cm.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2016; páginas 39 a 41, 53 a 56, 59, 62, 71, 73, 75, 94 e 95.
              09. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; Ed. Princeps; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 35, 653 e 888.
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              11. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014páginas 56 e 698.
              12. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 649 e 684.
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