A Etimologia é a Ciência aplicada ao estudo da origem e evolução das palavras, remontando ao passado, o mais longe possível, geralmente para além dos limites do idioma estudado, até chegar à unidade léxica designada étimo.
Você, leitor ou leitora, compreende a importância da Etimologia na qualificação da produtividade intelectual? Tem o hábito de consultar dicionários etimológicos?
ETIMOLOGIA (LINGUISTICOLOGIA) I. Conformática Definologia. A Etimologia é a Ciência aplicada ao estudo da origem e evolução das palavras, remontando ao passado, o mais longe possível, geralmente para além dos limites do idioma estudado, até chegar à unidade léxica designada étimo. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo Etimologia procede do idioma Latim, etymologia, e este do idioma Grego, etymología, “etimologia”, conexo a etylogéo, “analisar alguma palavra e encontrar a origem da mesma”, constituído por étymon, “o verdadeiro significado do vocábulo de acordo com a origem do mesmo”, e lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”. Surgiu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Ciência do étimo. 2. Pesquisa da origem do vocábulo. 3. Estudo da evolução conformática dos termos. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 12 cognatos derivados do vocábulo étimo: Étimologia; etimológica; etimológico; etimologismo; etimologista; etimologizante; etimologizar; etimóloga; etimólogo; etimologofobia; etimologomania; pseudetimologia. Neologia. As duas expressões compostas Etimologia Convencional e Etimologia Conscienciológica são neologismos técnicos da Linguisticologia. Antonimologia: 1. Neologia. 2. Pesquisa ortográfica. 3. Estudo da gramática; Gramaticologia. Estrangeirismologia: a origo verborum ou vocabulorum; a verba primigenia; as societas verborum; a causa causans; a root da palavra; a storia della parola; o étymon. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à hiperacuidade aplicada às pesquisas etimológicas. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Etimologia: reconstituição vocabular. Étimo: passado atuante. Étimo: princípio vocabular. Citaciologia. – Os implacáveis detratores da Etimologia alegam que a origem das palavras não ensina o que elas hoje significam; os defensores podem replicar que ela ensina, sempre, o que as palavras agora já não significam (Jorge Luis Borges, 1899–1986). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da Lexicologia Etimológica; os ortopensenes; a ortopensenidade; os logopensenes; a logopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade. Fatologia: a Etimologia; a pesquisa do étimo; a história das palavras; a biografia dos vocábulos; a busca pelo fio da meada; o resgate da trajetória dos léxicos; os rastros linguísticos evidenciando as relações históricas entre palavras; a recuperação do sentido original do termo; o estudo dos percursos semânticos dos vocábulos; os arcaísmos semânticos; a semântica histórica; o mistério da origem da linguagem; o passado dos idiomas; os idiomas do passado; a evolução diacrônica dos idiomas; os idiomas extintos; a raiz dos vocábulos; as raízes polissêmicas; os cognatos; os intercâmbios e empréstimos léxicos; o falso étimo; as falácias etimológicas; a Pseudetimologia; a intuição popular fundamentando as ilogicidades etimológicas; a leviandade pesquisística; a contenção profilática da imaginação nos estudos etimológicos; o juízo crítico; a Lexicografia Etimológica; os étimos com asteriscos nos dicionários nos casos de reconstrução linguística; os metaplasmos; as síncopes; os afixos; as famílias de palavras; o parentesco linguístico; as curiosidades etimológicas; o método histórico-comparativo no estudo dos termos; os vocábulos de origem obscura, desconhecida ou incerta; a falta de evidências para se determinar com precisão a data de origem de algum termo em específico idioma; a internacionalização dos vocábulos; as palavras sem fronteiras; a origem das expressões populares nem sempre rastreável; os neologismos atuais tornados fontes etimológicas no futuro; os séculos necessários para a constituição de algum vocábulo; a análise das palavras auxiliando a compreensão da experiência humana; a erudição lexical. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os estudos etimológicos facilitando o resgate das unidades de lucidez (recuperação de cons); o fenômeno da retrocognição desencadeado pela pesquisa dos étimos. III. Detalhismo Principiologia: o princípio ortográfico indicando ser a grafia o mais próximo possível do étimo (etimologismo). Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria da monogênese propondo única origem para as línguas faladas atualmente; a teoria da poligênese sugerindo origens diversas para os idiomas atuais. Tecnologia: a técnica da exaustividade aplicada aos estudos etimológicos; a técnica da consulta a 50 dicionários; a técnica do detalhismo. Voluntariologia: os voluntários da equipe de Etimologia do Holociclo. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Grafopensenologia; o laboratório conscienciológico da Retrocogniciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Etimólogos; o Colégio Invisível dos Lexicólogos; o Colégio Invisível dos Linguistas; o Colégio Invisível dos Filólogos. Efeitologia: o efeito dos étimos reverberando nos vocábulos ao longo dos séculos. Enumerologia: o étimo folclórico; o étimo hipotético; o étimo remoto; o étimo próximo; o étimo verdadeiro; o étimo díspare; o étimo familiar. Binomiologia: o binômio raiz-radical; o binômio cultura popular–cultura erudita; o binômio Etimologia-Orismologia; o binômio Etimologia-Terminologia; o binômio Etimologia-Hermenêutica; o binômio Etimologia-Exegética; o binômio acepção-palavra. Interaciologia: a interação língua mãe–línguas irmãs; a interação evolução fonética–evolução lexical; a interação idioma Indo-europeu–idioma Latim–línguas românicas. Crescendologia: o crescendo protolinguagem–linguagem articulada; o crescendo conceito concreto–conceito abstrato. Trinomiologia: o trinômio prefixo–sufixo–elemento de composição; o trinômio palavras herdadas–palavras semi-eruditas–palavras eruditas; o trinômio superestrato-substrato-adstrato. Polinomiologia: o polinômio afixação-apofonia-assimilação-particípio; o polinômio trocas fonéticas–trocas semânticas–condicionamentos históricos–condicionamentos sociais. Antagonismologia: o antagonismo Etimologia Científica / Etimologia Popular; o antagonismo vocábulos simples / vocábulos compostos; o antagonismo Etimologia / Neologia; o antagonismo palavras-fonte / palavras derivadas; o antagonismo purismo linguístico / renovação lexical; o antagonismo formas divergentes / formas convergentes. Paradoxologia: o paradoxo de centenas de palavras tornarem-se compreensíveis a partir do conhecimento de único radical. Politicologia: a democracia lexical. Legislogia: a lei da simplificação articulatória. Filiologia: a pesquisofilia; a conformaticofilia; a lexicofilia; a criteriofilia. Fobiologia: a verbofobia; a logofobia. Maniologia: a lexicomania; a bibliomania. Mitologia: o mito da existência do primeiro idioma; a erradicação do mito de quem procura, sempre acha, nas pesquisas etimológicas. Holotecologia: a linguisticoteca; a lexicoteca; a definoteca; a cognoteca; a comunicoteca; a analogoteca; a metodoteca; a mentalsomatoteca. Interdisciplinologia: a Linguisticologia; a Gramaticologia; a Lexicologia; a Comunicologia; a Historiologia; a Filologia; a Retrocogniciologia; a Conformaticologia; a Grafopensenologia; a Mentalsomatologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a semiconsciex. Masculinologia: o escritor; o autor; o linguista; o filólogo; o estudante; o professor; o comunicólogo; o pesquisador; o enciclopedista; o intelectual; o poliglota; o agente retrocognitor; o tertuliano; o teletertuliano; o lexicólogo; o lexicógrafo; o verbetólogo; o verbetógrafo; o enciclopedista Isidoro de Sevilha (560–636 e.c.). Femininologia: a escritora; a autora; a linguista; a filóloga; a estudante; a professora; a comunicóloga; a pesquisadora; a enciclopedista; a intelectual; a poliglota; a agente retrocognitora; a tertuliana; a teletertuliana; a lexicóloga; a lexicógrafa; a verbetóloga; a verbetógrafa. Hominologia: o Homo sapiens etymologicus; o Homo sapiens etymologus; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens reeducator; o Homo sapiens professor; o Homo sapiens lexicologus; o Homo sapiens lexicographus; o Homo sapiens philologus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens communicologus. V. Argumentologia Exemplologia: Etimologia Convencional = a aplicada ao estudo etimológico dos vocábulos do idioma corrente; Etimologia Conscienciológica = a aplicada à pesquisa etimológica dos neologismos técnicos da Conscienciologia. Culturologia: a cultura útil; a cultura geral; a cultura erudita. Metodologia. A Etimologia Técnica, precisa e fidedigna, exige metodologia adequada, de modo a garantir o rigor científico nas abordagens pesquisísticas. Recursos. Do ponto de vista da Experimentologia, eis, por exemplo, 4 recursos oportunos para a elaboração de Etimologia confiável e consistente, capazes de qualificar os procedimentos da pequisa etimológica, enumerados na ordem lógica: 1. Idioma-fonte: o conhecimento da estrutura dos idiomas-fonte. 2. História: a identificação do momento histórico referente ao contato do idioma-fonte com a língua estudada. 3. Metaplasmos: o reconhecimento dos metaplasmos regulares da passagem do idioma-fonte para a língua pesquisada. 4. Datas: o exame acurado da datação dos textos comprovando os étimos ou justificando a reconstrução dos mesmos. Armadilhas. Conforme a Paraprofilaxia, importa ao pesquisador evitar armadilhas pesquisísticas, iguais a estas 5, enumeradas alfabeticamente, objetivando minimizar equívocos etimológicos: 1. Coincidências: ser iludido pelas coincidências fonéticas e gramaticais. 2. Mitos: acreditar na premissa infundada de a língua portuguesa conter palavras de todos os idiomas do mundo. 3. Omissões: não assinalar a reconstrução linguística do étimo. 4. Origem: buscar exclusivamente a origem do termo no mesmo idioma. 5. Simplificação: simplificar a Etimologia. Semântica. A evolução semântica das palavras revela o quanto cada civilização usou, moldou e reciclou os léxicos segundo os objetivos, valores, cultura e contexto correntes. Eis, por exemplo, 4 vocábulos com acepções originais divergentes ou inteiramente antípodas aos significados atuais, expostos na ordem alfabética: 1. Abrigar. O vocábulo abrigar procede do idioma Latim, apricare, com acepção incipiente de “aquecer-se ao sol; expor ao sol”, e por extensão, “abrigar-se do frio”, trasladando o sentido, ao longo do tempo, para “abrigar; proteger”. 2. Calma. O termo calma deriva do idioma Latim, calma, e este do idioma Grego, kauma, “calor; quente”. A evolução semântica do étimo para as acepções “tranquilidade; serenidade”, se deve ao fato de, na região Mediterrânea, o período mais quente do ano coincidir com a falta de ventos, provocando contagiante preguiça e falta de disposição. Daí o significado “quietude” empregado atualmente. 3. Celeuma. O vocábulo celeuma vem do idioma Grego, kéleuma, “canto cadenciado do chefe dos remeiros para regular o movimento dos remos”. Com o tempo, o termo tornou-se sinônimo de “vozearia de escravos” e, em seguida, pejorativamente, migrou para o sentido de “algazarra”. 4. Formidável. A palavra formidável procede do idioma Latim, formidabile, denominando, a princípio, “temível; apavorante; assustador”. Ao longo dos séculos, metaforicamente, o vocábulo evoluiu para as acepções “ótimo; excelente; formidável”. Fantasia. Certas etimologias são explicitamente fantasiosas, frutos do imaginário popular, iguais a estes 3 exemplos, enumerados na ordem alfabética: 1. Forró: a atribuição enganosa da origem da palavra forró à expressão do idioma Inglês, for all, “para todos”, utilizada hipoteticamente pelos norte-americanos sediados na base aérea de Parnamirim, Natal (RN), para designar as festas populares. 2. Gringo: a filiação equivocada do termo gringo à expressão do idioma Inglês, green, go!, “verde, siga!”, usada supostamente pelos capatazes ingleses durante a construção de ferrovias brasileiras, quando informavam os trabalhadores da possibilidade de avanço do trole diante do sinal verde. 3. News: a falsa assunção do vocábulo do idioma Inglês, news, à sigla ou acróstico formado com as iniciais de North, East, West e South, designando “as mensagens vindas dos 4 cantos do mundo”. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Etimologia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Autexpressão: Comunicologia; Neutro. 02. Cognato: Comunicologia; Neutro. 03. Conformática: Comunicologia; Neutro. 04. Dicionário cerebral analógico: Mnemossomatologia; Homeostático. 05. Diferença semântica: Comunicologia; Neutro. 06. Estilo técnico: Estilologia; Neutro. 07. Materpensene: Materpensenologia; Neutro. 08. Orismologia: Comunicologia; Neutro. 09. Palavra: Comunicologia; Neutro. 10. Palavra-chave: Comunicologia; Neutro. 11. Prioridade da escrita: Comunicologia; Homeostático. 12. Repetição paciente: Experimentologia; Homeostático. 13. Resgate de expressão: Conformática; Neutro. 14. Variante gramatical: Gramaticologia; Neutro. 15. Verbete: Comunicologia; Neutro. A PESQUISA DO ÉTIMO É RELEVANTE RECURSO MENTALSOMÁTICO, CAPAZ DE AMPLIAR A CULTURA, A ERUDIÇÃO E OS 4 DICIONÁRIOS CEREBRAIS DA CONSCIN: SINONÍMICO, ANTONÍMICO, ANALÓGICO E POLIGLÓTICO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, compreende a importância da Etimologia na qualificação da produtividade intelectual? Tem o hábito de consultar dicionários etimológicos? Bibliografia Específica: 1. Viaro, Mário Eduardo; Por trás das Palavras: Manual de Etimologia do Português; 378 p.; 26 caps.; 50 enus.; 4 esquemas; 18 tabs.; 21 x 14 cm; br.; Globo; São Paulo, SP; 2004; páginas 59, 78,79 e 92. M. I. T.