Economia Dominadora

A Economia Dominadora é a política predominante na orientação de atos, vínculos, relações e contratos sociais presentes na Socin, caracterizados pela falha na interassistencialidade, fraternismo e cosmoética, gerando desigualdades, explorações e outros males dificultadores da implantação do Estado Mundial e da Era Consciencial Planetária.

Você, leitor ou leitora, aceita a ideia da dominação econômica exercendo forte influência na vida intrafísica? Qual o custo pago por você ao priorizar a evolução pessoal?

      ECONOMIA DOMINADORA
                                    (INTRAFISICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Economia Dominadora é a política predominante na orientação de atos, vínculos, relações e contratos sociais presentes na Socin, caracterizados pela falha na interassistencialidade, fraternismo e cosmoética, gerando desigualdades, explorações e outros males dificultadores da implantação do Estado Mundial e da Era Consciencial Planetária.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo Economia vem do idioma Latim, oeconomia, “disposiçaõ; ordem; arranjo”, e este do idioma Grego, oikonomia, “atos; administração; direção de alguma casa; organização; distribuição”. Surgiu no Século XVII. O vocábulo dominador procede igualmente do idioma Latim, dominator, “senhor; soberano”. Apareceu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Economia Despótica. 2. Ditadura do mercado; tirania financeira. 3. Gestão impositiva.
          Neologia. As 3 expressões compostas Economia Dominadora, Economia Dominadora Restrita e Economia Dominadora Ampla são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 1. Cooperativismo; Economia Solidária. 2. Economia Social. 3. Empresa socialmente responsável.
          Estrangeirismologia: o glamour; o strong profile; o establishment; o argumentum ad baculum; o argumentum ad crumenam; a sustentação do mercado financeiro através do moral hazard; os Chicago Boys; as políticas do welfare state; a coercive economic diplomacy praticada pela China e EUA nas relações comerciais internacionais.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à liderança cosmoética.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o assunto: – Muito dinheiro cega.
          Coloquiologia. As negociatas políticas com o objetivo de enganar a população, insciente quanto à cor do dinheiro prometido e não repassado para a execução de obras públicas.
          Citaciologia: – Logo que na ordem econômica não haja um balanço exato de forças, de produção, de salários, de trabalhos, de benefícios, de impostos; haverá uma aristocracia financeira, que cresce, reluz, engorda, incha, e ao mesmo tempo uma democracia de produtores que emagrece, definha e dissipa-se nos proletariados (Eça de Queirós, 1845–1900). Homens práticos, que acreditam estar imunes a qualquer influência intelectual, são em geral escravos de algum economista morto (John Maynard Keynes, 1883–1946). Sim, abolimos com êxito o capitalismo; agora só falta abolir o feudalismo (Michael Kalecki, 1899–1970, em resposta a pergunta de jornalista a respeito da transição polonesa do capitalismo para o socialismo).
          Filosofia: o Antropocentrismo; o Ignorantismo; o Materialismo; a Filosofia da democracia pura inibindo a força do poder econômico.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da competitividade; o holopensene do poder; os baratropensenes; a baratropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; o holopensene pró-consumismo; o holopensene dominador do capitalismo selvagem; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os benignopensenes; a benignopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; o holopensene a favor da sustentabilidade; o holopensene pessoal defensor da democracia pura; o holopensene pessoal pacificador.
          Fatologia: a Economia Dominadora; o poder ideológico da Economia Dominadora; a inconsciência da heteronomia perante as tratativas econômicas; os desmandos do capitalismo selvagem; a interprisão grupocármica dos bilionários; o fato de todo império geopolítico se fundamentar sobre a dominação econômica das regiões conquistadas; o poder de coerção e manipulação do vil metal; o financiamento de guerrilheiros e terroristas; os dogmas econômicos incontestáveis no mainstream acadêmico; a força da economia paralela demonstrando a incapacidade do Estado; a perpetuação das desigualdades econômicas ao longo do tempo impossibilitando a escalada social do trabalhador; o manifesto da World Economics Association (WEA) em defesa da pluralidade e abertura nos debates econômicos; os subornos políticos perpetrados pelas grandes corporações empresariais; o comprometimento da segurança pública devido à busca incessante pela maximização do lucro; o ato de subornar as mídias para acobertar fraudes e falcatruas financeiras; a compra despudorada da opinião dos profissionais de Economia; o fato de a ambição poder ser a causa primária de crises econômicas; a proibição de casamento aos padres católicos enquanto forma de proteção do patrimônio da Igreja; o entrelinhamento na leitura do “sobe e desce” das ações na bolsa de valores; a Bolsa de Valores nova-iorquina, localizada em Wall Street, no distrito de Manhattan, onde o dinheiro nunca dorme; a defasagem salarial perante a escalada da inflação; o fato de o crescimento da Economia sem o mínimo de equidade social não trazer desenvolvimento; as falhas de mercado dificultando a promoção da equidade social; as falhas de governo reduzindo a eficiência econômica; o conflituoso jogo de forças entre as moedas internacionais, por exemplo, o dólar e o euro; o emprego da derrama por parte da Coroa Portuguesa no Brasil Colonial; o uso do mercado cambial sendo fator de dominação no mercado internacional; o fato de os juros abaixo do nível de mercado estimularem investimentos; a dilapidação do erário público através do mensalão; o machismo restringindo o trabalho da mulher e impedindo-a de ganhar a própria autonomia; as profissões escravizantes; as profissões alienantes; a negligência quanto à ocorrência da LER / DORT no sistema bancário; a responsabilidade quanto à escolha profissional na sustentabilidade econômico-financeira do indivíduo; o preço da liberdade individual na evolução consciencial; a solidariedade; a defesa da intercooperação na Economia Solidária; o pé-de-meia, antídoto contra as preocupações econômico-financeiras; as cooperativas de crédito possibilitando juros menores; a proteção do cidadão comum através das políticas de bem-estar social; o empreendedorismo conscienciocêntrico; a inteligência evolutiva (IE) buscando a otimização do uso de recursos conscienciais.
          Parafatologia: o domínio do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; a assimilação energética (assim); a desassimilação energética (desassim); a parapsicose pós-dessomática desencadeada pela busca desmensurada de riqueza financeira; os desvios de proéxis patrocinados pelos assediadores através de propostas fabulosas de remuneração; o incompléxis; a melex; a autonomia financeira cosmoética; a evitação das interprisões grupocármicas; a atuação discreta das consciexes amparadoras; o exercício cosmoético do poder consciencial de modo multidimensional.


                                         III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo ideologia política–contribuição de partidários; o sinergismo dos segredos corporativos; o sinergismo patológico autoinsatisfação-heterexploração; o sinergismo maximização dos benefícios–minimização dos prejuízos; o sinergismo falsa democracia–fechadismo consciencial.
          Principiologia: o princípio “se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem”; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da precaução; o princípio da isonomia; o princípio maquiavélico de os meios justificarem os fins; o princípio egoísta de dividir para dominar; o princípio cosmoético de evitar o rastro financeiro negativo através da liquidação total de dívidas enquanto conscin.
          Codigologia: a gestão pautada pelo código pessoal de Cosmoética (CPC) do governante; o código de conduta dos lobistas; o código de honra e sangue dos mafiosos; o código de silêncio dos políticos corruptores; o código de acobertamento recíproco dos líderes católicos.
          Teoriologia: a teoria da Era da Fartura; as teorias economicistas explicando a riqueza das nações; a teoria diplomática de Keynes com forte oposição ao Tratado de Versalhes; a teoria dos jogos e o domínio econômico do mercado; a teoria manifesta no ensaio de Garrett Hardin (1915-2003), intitulado Tragedy of Commons, acerca da armadilha social e econômica, envolvendo o conflito entre interesses individuais e o bem comum, no uso de recursos finitos.
          Tecnologia: a técnica da reciclagem existencial (recéxis); a técnica da tenepes; as técnicas de poupança; a técnica da evitação da cultura inútil; as técnicas espúrias de manipulação interconsciencial; as técnicas de marketing geradoras de desejos e ilusões; as técnicas ludibriantes da cultura hedonista; as técnicas de mensagens subliminares pró-consumo.
          Voluntariologia: o voluntariado na Politicologia; o voluntariado gestor; o voluntariado da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI); o voluntariado empreendedor de ICs.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratorio conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico Serenarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível dos Assistentes das Reurbanizações Extrafísicas; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível dos Conscienciometrologistas; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Politicologia; o Colegio Invisivel da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Assistenciologia.
          Efeitologia: o efeito halo das políticas públicas sobre os cidadãos; o efeito duradouro do gosto pelo poder; o efeito cascata das crises econômicas globais; os efeitos ilusórios da vida humana; o efeito halo das vidas vazias subordinadas aos poderosos; o efeito da solidariedade; os efeitos interassistenciais do empreendedorismo conscienciocêntrico; o efeito das reurbanizações extrafísicas na formação do Estado Mundial.
          Neossinapsologia: a reciclagem das retrossinapses ampliando a inteligência financeira; as neossinapses necessárias para as reformulações constantes dos empreendimentos visando maior senso de cosmoeticidade; as neossinapses voltadas para a consecução de trabalhos mais evolutivos; as neossinapses geradas durante a aquisição do senso universalista; as neossinapses harmonizadas da conscin antibelicista.
          Ciclologia: os ciclos econômicos; o ciclo multiexistencial pessoal (CMP) da atividade; o ciclo tares-reeducação-recin-acalmia; o ciclo evolutivo distopia social–democracia plena; o ciclo vital da empresa; o ciclo vicioso hiperconsumismo-dívidas-juros-workaholism; o ciclo vicioso da corrupção; o ciclo impérios-bancarrotas.
          Enumerologia: a falácia da precisão matemática; a falácia da capacidade preditiva; a falácia do pleno emprego; a falácia da reação racional; a falácia do mercado justo; a falácia do crescimento econômico infinito.
          Binomiologia: o binômio pé-de-meia–filantropia; o binômio custo-benefício; o binômio autocorrupção-heterocorrupção; o binômio incompléxis-melin; o binômio nosográfico esbanjamento de alguns–carência de muitos; o binômio espúrio manda quem pode–obedece quem tem juízo; o binômio otimização-distribuição; o binômio ex ante–ex post.
          Interaciologia: a interação sexo-dinheiro-poder; a interação social; a interação política nacional–política internacional; a interação energia-economia; a interação egocentrismo-avareza.
          Crescendologia: o crescendo financiamento-dívida-insolvência-suicídio; o crescendo pacificação íntima–pacificação grupal–pacificação continental–pacificação planetária.
          Trinomiologia: o trinômio patológico erronia-felonia-vilania; o trinômio ideológico liberdade-igualdade-fraternidade; o trinômio poder-prestígio-posição; o trinômio poder político–poder religioso–poder econômico; o trinômio cetro-moeda-crucifixo; o trinômio desemprego-pobreza-criminalidade; o trinômio Politicologia-Sociologia-Economia.
          Polinomiologia: o polinômio ambição-corrupção-frustração-melex; o polinômio Economia-finanças-lucro-poder.
          Antagonismologia: o antagonismo proletário / burguês; o antagonismo ditadura do mercado / Estado igualitário; o antagonismo saúde consciencial / doença laboral; o antagonismo democracia pura / capitalismo selvagem; o antagonismo neoclássicos / keynesianos; o antagonismo conscin large / conscin miserê; o antagonismo retornos marginais decrescentes / retornos marginais crescentes; o antagonismo privilégio / sacrifício cosmoético.
          Paradoxologia: o paradoxo patológico escravidão profissional–liberdade financeira.
          Politicologia: as políticas fiscal e econômica voltadas a proteção do patrimônio financeiro da classe economicamente dominante; a autocracia; a assediocracia; a clerocracia; a corruptocracia; a mafiocracia; a lucidocracia; a meritocracia; a interassistenciocracia; a invexocracia; a proexocracia; a democracia; a evoluciocracia; a cosmoeticocracia.
          Legislogia: a lei de oferta e procura; a lei segundo a qual toda expansão de moeda sem lastro cria inflação; a lei da economia de males; a lei da economia de bens; as leis de licitações; a lei de Gerson; a lei de Lynch e a construção do estigma de “linchaquara”; a lei de ferro dos salários defendida por David Ricardo (1772–1823); a lei da ação e reação; a lei da interdependência consciencial.
          Filiologia: a empreendedorismofilia; a antropofilia; a autopesquisofilia; a criticofilia; a decidofilia; a xenofilia; a sociofilia; a biofilia; a conviviofilia.
          Fobiologia: a cognofobia; a criticofobia; a economofobia; a cacorrafiofobia; a peniafobia; a eleuterofobia; a tanatofobia; a biofobia; a metatesiofobia; o medo da Internet manifestado por políticos tiranos.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da abstinência do poder; a síndrome de burnout; a síndrome do canguru; a síndrome do hiperconsumismo; a síndrome da subestimação; a síndrome do infantilismo; a síndrome do narcisismo; a síndrome do ostracismo; a síndrome do super-homem; a síndrome do Tio Patinhas.
          Maniologia: a subcerebromania; a peniomania; a consumomania; a religiomania; a doxomania; a megalomania; a plutomania; a tiranomania.
          Mitologia: o mito keynesiano de se ignorar o longo prazo, pois todos estaremos mortos; o mito de a pesquisa científica ser neutra; o mito de primeiro crescer a economia para depois distribuir a renda; o mito da eficiência econômica justa da doutrina liberal; o mito da igualdade social da filosofia marxista-leninista; o mito da existência do antagonismo entre igualdade e eficiência; o mito de ser permitido ao Estado promover o crescimento à custa da aceleração inflacionária; o mito de “o dinheiro não trazer felicidade, mandar buscar”; o mito de os EUA serem a maior e mais rica democracia do planeta.
          Holotecologia: a absurdoteca; a aristocracioteca; a belicosoteca; a conflitoteca; a administroteca; a antropoteca; a economoteca; a politicoteca; a sociologicoteca; a intrafisicoteca; a convivioteca; a cognoteca; a conscienciometroteca; a consciencioterapeuticoteca; a cosmoeticoteca; a interassistencioteca; a invexoteca; a pacificoteca; a coerencioteca; a serenoteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Egocarmologia; a Assediologia; a Perdologia; a Interprisiologia; a Enganologia; a Consumerologia; a Crematística; a Econometria; a Economia; a Engenharia Econômica; a Geopoliticologia; a Mercadologia; a Neuroeconomia; a Sociologia; a Politicologia; a Liderologia; a Reurbanizaciologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin baratrosférica; a consbel; a conscin mal resolvida profissionalmente; a conscin desorganizada financeiramente; a conscin proexista large; a conscin proexista miserê; a conscin megainvestidora; o ser desperto; o ser interassistencial.
         Masculinologia: o homem agiota; o bilionário; o sovina; o avaro; o usurário; o homem mesquinho; o mão-de-vaca; o sonegador; o caloteiro; o consumista; o perdulário; o mão-aberta; o desempregado; o assalariado; o comissionado; o autônomo; o aposentado; o dependente financeiro; o inadimplente; o adimplente; o contabilista; o economista; o hiperconsumista; o milionário; o playboy; o corretor financeiro; o empreendedor; o empresário; o investidor; o negociante; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
         Femininologia: a mulher agiota; a bilionária; a sovina; a avarenta; a usurária; a mulher mesquinha; a unha-de-fome; a sonegadora; a caloteira; a consumista; a perdulária; a mão-aberta; a desempregada; a assalariada; a comissionada; a autônoma; a aposentada; a dependente financeira; a inadimplente; a adimplente; a contabilista; a economista; a hiperconsumista; a milionária; a dondoca; a corretora financeira; a empreendedora; a empresária; a investidora; a negociante; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
         Hominologia: o Homo sapiens oeconomicus; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens competitor; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens tyrannicus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens manipulator; o Homo sapiens reurbanisatus; o Homo sapiens universalis.


                                       V. Argumentologia

         Exemplologia: Economia Dominadora Restrita = a promotora da submissão do trabalhador ao regime intensivo de trabalho manual em troca de salário incapaz de cobrir os gastos com a própria subsistência; Economia Dominadora Ampla = a promotora da submissão de países à cultura estadunidense, financiada pelo dólar e poderio militar dos EUA.
         Culturologia: a cultura da Economia Consciencial; a cultura da convivialidade interassistencial; a cultura da democracia pura; a cultura do hiperconsumismo; a cultura hedônica difundida pelas mídias comunicativas; a cultura da money society; a cultura do medo.
         Taxologia. Sob a ótica da Politicologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 100 linhas de pensamento político, econômico e social para reflexão nos debates acerca da cosmoeticidade:
         01. Absentismo: a fuga ou migração de capitais quebrando a economia dos países.
         02. Abissinismo: a proteção dos interesses financeiros frente à alternância de poder.
         03. Absolutismo: o poder incontestável de reis ditando os rumos da nação.
         04. Abundantismo: a alocação de recursos vista apenas como problema de produção.
         05. Aciolismo: o domínio de empregos públicos pela família política mais poderosa.
         06. Agorismo: a defesa da livre sociedade, porém, opondo-se à participação política.
         07. Anarcocapitalismo: a defesa de mercado sem nenhuma interferência estatal.
         08. Anarcoprimitivismo: o abandono da tecnologia e o retorno à Era das Cavernas.
         09. Anarcossindicalismo: o anarquismo desenvolvido a partir dos sindicatos.
         10. Anarquismo: a rejeição a qualquer princípio de autoridade.
         11. Anglo-americanismo: a defesa acrítica da cultura dos países de língua inglesa.
         12. Anticapitalismo: as doutrinas econômicas contrárias ao livre mercado.
         13. Associativismo: o empreendimento grupal sobrepondo-se ao lucro empresarial.
         14. Bimetalismo: o ouro e a prata usados na manipulação das trocas comerciais.
         15. Bolchevismo: a opção russa pela revolução socialista armada.
         16. Bulionismo: a ilusão de prosperidade espanhola com a acumulação de ouro e prata.
         17. Capitalismo: a iniciativa individual resultando sempre na prosperidade social.
         18. Cartismo: as reinvindicações sócio-políticas dos operários ingleses no Século XIX.
         19. Caudilhismo: o domínio militar na economia.
         20. Clericalismo: o apoio incondicional à intervenção do clero na vida pública.
  21. Colaboracionismo: o ato de colaborar com o inimigo invasor por dinheiro.
  22. Colbertismo: o protecionismo comercial na França de Luís XIV (1638–1715).
  23. Coletivismo: a negligência quanto ao mérito pessoal na produção econômica.
  24. Colonialismo: a exploração econômica e social por parte dos países europeus.
  25. Comunismo: a defesa da igualdade de classes, muitas vezes, pelo uso da força.
  26. Confessionalismo: o poder eclesiástico em assuntos de âmbito da sociedade civil.
  27. Conservadorismo: a defesa pela elite econômica do status quo.
  28. Consumismo: a prosperidade econômica fundamentada somente no consumo.
  29. Corporativismo: a ditadura disfarçada presente nos regimes corporativistas.
  30. Czarismo: o atraso social presente na Rússia ao final do regime czarista.
  31. Darwinismo Social: o poder econômico justificando a formação de classes sociais.
  32. Desenvolvimentismo: a busca da prosperidade pela intervenção econômica estatal.
  33. Despotismo: o ato de governar pela força.
  34. Distributismo: o preconceito católico contra a mulher no mercado de trabalho.
  35. Dirigismo: a orientação do crescimento econômico a partir das ações do Estado.
  36. Ditadorismo: a vontade política coletiva subjugada ao controle de única pessoa.
  37. Economicismo: a redução de todos os fatos sociais à dimensão econômica.
  38. Escolasticismo: o homem social e economicamente subordinado à fé religiosa.
  39. Escravagismo: o sistema econômico apoiado sobre a extinção da dignidade pessoal.
  40. Estadismo: o Estado definindo de modo onipotente os rumos da economia.
  41. Esquerdismo: o radicalismo nas ideias comunistas e socialistas.
  42. Eurasianismo: a defesa cristã da revolução bolchevique.
  43. Fabianismo: a concepção inglesa do socialismo pelo fim das injustiças econômicas.
  44. Falangismo: a defesa partidária do fascismo espanhol.
  45. Fascismo: o pensamento político sectário de Benito Mussolini (1883−1945).
  46. Feudalismo: a sujeição integral do indivíduo ao senhor feudal.
  47. Fisiocratismo: a economia embasada nas leis naturais.
  48. Foquismo: as guerrilhas armadas inspiradas por Che Guevara (1928−1967).
  49. Fordismo: o homem-máquina de Henry Ford (1863−1947).
  50. Fraccionismo: a guerra civil fraticida pelo Governo de Angola, entre 1977 e 1979.
  51. Gerencialismo: o elitismo implícito no pensamento gerencialista.
  52. Imperialismo: a dominação cultural, política e econômica de países.
  53. Individualismo: a valorização do indivíduo em detrimento da coletividade.
  54. Industrialismo: a predominância do modo industrial de produção.
  55. Infoanarquismo: a oposição às formas de propriedade intelectual.
  56. Integralismo: o enfoque católico sobre todas as necessidades do homem moderno.
  57. Internacionalismo: a defesa da maior cooperação econômica entre nações.
  58. Intransigentismo: o combate da Igreja Católica (ICAR) ao liberalismo laico.
  59. Isolacionismo: a prática do país fechar-se economicamente para os demais.
  60. Keynesianismo: a superação de crises econômicas pela intervenção do Estado.
  61. Legitimismo: a legalização da sucessão hereditária de casas reais.
  62. Leninismo: a crítica ao imperialismo político-econômico capitalista.
  63. Liberalismo: a meta de eficiência econômica e justiça social pelo mercado livre.
  64. Lobismo: a busca de vantagens pessoais ou corporativas nas esferas públicas.
  65. Ludismo: a tecnologia servindo de bode expiatório para a revolta proletária.
  66. Maoísmo: a defesa da revolução proletária armada na sociedade chinesa.
  67. Macarthismo: a caça às bruxas comunistas pela chamada direita estadunidense.
  68. Marginalismo: o racionalismo matemático dominando os princípios econômicos.
  69. Marxismo: a luta de classes responsável pela evolução social, econômica e política.
  70. Materialismo: a negligência da realidade consciencial na dialética marxista.
  71. Mercantilismo: a ideia da riqueza das nações restrita à acumulação de ouro e prata.
  72. Metalismo: a riqueza das nações orientada pela acumulação de moeda.
  73. Militarismo: o prevalecimento do poder dos militares no governo do país.
          74. Monarquismo: a política econômica executada para o interesse dos soberanos.
          75. Nacionalismo: a xenofobia perante a economia estrangeira.
          76. Neocolonialismo: as formas de dominação econômica entre países ricos e pobres.
          77. Neomalthusianismo: a superpopulação sendo a causa principal da pobreza.
          78. Nepotismo: o favoritismo aos parentes na administração pública.
          79. Oligarquismo: o domínio político e econômico das oligarquias.
          80. Pan-americanismo: a aliança política entre os países da América.
          81. Patriarcalismo: a submissão da mulher à vontade bélica do homem machista.
          82. Patrimonialismo: a falta de distinção entre bens privados e bens públicos.
          83. Patriotismo: a idolatria da pátria fomentada pela expansão geográfica do ego.
          84. Pauperismo: o sistema econômico gerador de absoluta pobreza.
          85. Protecionismo: a proteção de setores empresariais frente à liberdade comercial.
          86. Revanchismo: o nacionalismo francês motivado pela perda de recursos minerais.
          87. Sindicalismo: o sectarismo criando novas elites econômicas.
          88. Sinecurismo: a forma de governo fundamentado em cargo rendoso com pouco trabalho.
          89. Sionismo econômico: a acumulação avarenta de riquezas da cultura judaica.
          90. Socialismo utópico: as primeiras propostas socialistas revisoras do Capitalismo.
          91. Stakhanovismo: a exploração do trabalhador para sustentar o regime soviético.
          92. Stalinismo: a interpretação particular do marxismo por Joseph Stalin (1879–1953).
          93. Subdesenvolvimentismo: a pobreza estrutural de países não desenvolvidos.
          94. Taylorismo: a eficiência econômica sem observação da ergonomia do trabalhador.
          95. Tecnocentrismo: a confiança nas soluções tecnológicas para os problemas sociais.
          96. Tecnocracismo: a organização política-social fundada na supremacia dos técnicos.
          97. Terrorismo: o emprego radical da violência para a concretização de fins políticos.
          98. Thatcherismo: os cortes nos gastos sociais por Margaret Thatcher (1925−2013).
          99. Totalitarismo: o conceito político do homem na condição de servo do Estado.
         100. Trotskismo: a defesa da ortodoxia do marxismo frente ao domínio do stalinismo.
          Populismo. Destaca-se a exploração das carências econômicas das populações de diversos países através de políticas populistas de governantes, por exemplo, Getulismo (Brasil), Lulismo (Brasil), Cardenismo (México), Castrismo (Cuba), Chavismo (Venezuela), Justicialismo (Argentina), Salazarismo (Portugal), Nazismo (Alemanha), Franquismo (Espanha).
          Cosmovisão. O forte vínculo existente entre a dominação econômica e a liderança política gera graves interprisões grupais, cujos efeitos irão repercutir por sucessivas vidas intrafísicas. Importa, portanto, buscar a máxima compreensão teática dos princípios da Cosmoética e do Paradireito, com o intuito de adquirir a cosmovisão profilática necessária sobre estas relações.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Economia Dominadora, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aparvalhamento bovino: Antipriorologia; Nosográfico.
          02. Buffer financeiro: Proexologia; Homeostático.
          03. Conscin large: Intrafisicologia; Homeostático.
          04. Democracia direta: Governologia; Homeostático.
          05. Desperdício: Ecologia; Nosográfico.
          06. Empreendedor conscienciocêntrico: Conscienciocentrologia; Homeostático.
          07. Empreendimento sustentável: Intrafisicologia; Neutro.
          08. Ganho evolutivo: Autevoluciologia; Homeostático.
          09. Heteronomia: Heteronomologia; Neutro.
            10.   Inclusão parassocial: Parassociologia; Neutro.
            11.   Inteligência financeira proexogênica: Proexologia; Neutro.
            12.   Liderologia: Politicologia; Neutro.
            13.   Megadoação: Interassistenciologia; Homeostático.
            14.   Poupança existencial: Intrafisicologia; Homeostático.
            15.   Sede de poder: Intrafisicologia; Nosográfico.
   O SERVILISMO DAS CONSCIÊNCIAS AO HOLOPENSENE
  SOCIOPÁTICO DA ECONOMIA DOMINADORA AS TORNAM
 ANTAGÔNICAS À VIVÊNCIA DA MULTIDIMENSIONALIDADE,
  EVIDENCIANDO FORTE APEGO AO IDEAL MATERIALISTA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, aceita a ideia da dominação econômica exercendo forte influência na vida intrafísica? Qual o custo pago por você ao priorizar a evolução pessoal?
            Filmografia Específica:
            1. A Corporação. Título Original: The Corporation. País: Canadá. Data: 2003. Duração: 144 min. Gênero: Documentário. Idade (censura): 10 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Mark Achbar; & Jennifer Abbott. Elenco: Noam Chomsky; Naomi Klein; Vandana Shiva; Michael Moore; & Milton Friedman. Produção: Mark Achbar; & Bart Simpson. Co-produção: Joel Bakan; & Dawn Brett. Produção Executiva: Mark Achbar. História & Roteiro: Joel Bakan. Música: Velcrow Ripper; & Leonard J. Paul. Edição: Jennifer Abbott. Companhia: Big Picture Media Corporation. Sinopse: Há 150 anos, as corporações eram apenas instituições de pouco valor. Hoje, exercem forte influência em nossas vidas, tal qual ocorreu com a Igreja e a Monarquia em outras épocas.
            2. Capitalismo: Uma História de Amor. Título Original: Capitalism: A Love Story. País: EUA. Data: 2009. Duração: 127 min. Gênero: Documentário. Idade (censura): 18 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; Espanhol; & Português. Direção: Michael Moore. Produção: Anne Morre. Co-produção: Rod Birleson; & John Hardesty. Produção Executiva: Kathleen Glynn; Bob Weinstein; & Harvey Weinstein. História & Roteiro: Michael Moore. Música: Jeff Gibbs. Montagem: John Walter Conor O’Neill; Pablo Proenza; T. Woody Richman; Alex Meillier; Tanya Meillier; & Jessica Brunetto. Distribuidora: Paramount Pictures. Sinopse: Documentário pelo qual Michael Moore busca explorar as causas e as consequências do caos financeiro responsável pela crise econômica mundial ocorrida durante 2008.
            3. O Mercador de Veneza. Título Original: The Merchant of Venice. País: EUA. Data: 2004. Duração: 134 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Potuguês (em DVD). Direção: Michael Radford. Elenco: Al Pacino; Jeremy Irons; Joseph Fiennes; Lynn Collins; Zuleikha Robinson; Kris Marshall; Charlie Cox; Heather Goldenhersh; Mackenzie Crook; John Sessions; Gregor Fisher; Ron Cook; Allan Corduner; Anton Rodgers; David Harewood. Produção: Cary Brokaw; Michael Cowan; Jason Piette; & Barry Navide. História: William Shakespeare. Roteiro: Michael Radford. Fotografia: Benoît Delhomme. Música: Jocelyn Pook. Montagem: Lucia Zucchetti. Companhia: Metro Goldwyn Mayer. Distribuidora: Sony Pictures Classics. Sinopse: A adaptação da peça homônima escrita por William Shakespeare se passa na Veneza do século XVI. O jovem nobre Bassanio pediu dinheiro emprestado ao amigo Antonio com o objetivo de viajar a Belmont, e pedir a mão de Portia. No entanto, Antonio não tem como emprestar o dinheiro, recorrendo, por fim, ao agiota Shylock (Al Pacino), o qual exige 1 libra da carne de Antonio como garantia do empréstimo, caso não haja pagamento. Essa negociação acaba mudando a vida de todos em volta de Bassanio.
            4. Wall Street: Poder e Cobiça. Título Original: Wall Street. País: Estados Unidos. Data: 1987. Duração: 126 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; Espanhol & Potuguês (em DVD). Direção: Oliver Stone. Elenco: Charlie Sheen; Michael Douglas; Tamara Tunie; Franklin Cover; Chuck Pfeiffer; John C. McGinley; Leslie Lyles; James Karen; & Andrea Thompson. Produção: Edward Pressman; & A. Kitman Ho. Desenho de Produção: Stephen Hendrikson. Direção de Arte: John Jay Moore; & Hilda Stark. Roteiro: Stanley Weiser; & Oliver Stone. Fotografia: Robert Richardson. Música: Steward Copeland. Montagem: Claire Simpson. Cenografia: Leslie Bloom; & Susan Bode. Figurino: Ellen Mirojnick. Companhia: 20th Century Fox. Sinopse: O filme revela o desequilíbrio emocional, valores materialistas e o egocentrismo enquanto causas da amoralidade.
            Bibliografia Específica:
            1. Bobbio, Norberto; Matteucci, Nicola; & Pasquino, Gianfranco; Dicionário de Política (Dizionario di Politica); revisores João Ferreira; & Luis Guerreiro Pinto Cacais; trad. Carmem C. Varriale; et al.; 2 Vols.; VI + 1.318 p.; glos. 344 termos; 2.000 refs.; alf.; 18 x 13 x 3 cm; br.; 12ª Ed.; Editora Universidade de Brasília; Brasília, DF; 1999; páginas 11 a 1.309.
            2. Châtelet, François; Duhamel, Olivier; & Pisier-Kouchner, Èvelyne; História das Ideias Políticas (Histoire des Idées Politiques); trad. Carlos Nelson Coutinho; 400 p.; 10 caps.; 1 cronologia; 1 diagrama; 119 enus.; 3 esquemas; 1 estatística; 1 fichário; 3 fluxogramas; 1 gráf.; 7 tabs.; 361 refs.; ono.; 21 x 14 cm; br.; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, RJ; 2000; páginas 16 a 380.
            3. Perkins, John; Confissões de um Assassino Econômico (Confissions of an Economic Hit Man); trad. Henrique Amat Rêgo Monteiro; 272 p.; 4 partes; 36 caps.; 1 cronologia; 1 E-mail; 3 fichamentos; 3 fotos; 1 website; 96 refs.; 23 x 16 cm; br.; Cultrix; São Paulo, SP; 2005; páginas 244 e 245.
            4. Sandroni, Paulo; Dicionário de Economia; 460 p.; glos. 1.800 termos; 24 x 17 cm; br.; Abril Cultural; São Paulo, SP; 1985; páginas 7 a 444.
                                                                                                                    R. A. C.