Clorofórmio Popular

O clorofórmio popular é o conjunto de usos, costumes e processos culturais empregados pelo povo acomodado, hábitos patrocinados e reforçados pelo governo, como anestésico ou engodo para dessensibilizar as agruras, percalços e vicissitudes da vida humana, interpretados como passatempos, diversões, entretenimentos e hobbies, contudo, nem sempre sadios, adequados ou pertinentes com a evolução consciencial.

Você, leitor ou leitora, na condição pessoal de contribuinte, ainda se sente vítima do governo? Por qual razão?

      CLOROFÓRMIO POPULAR
                                   (INTRAFISICOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. O clorofórmio popular é o conjunto de usos, costumes e processos culturais empregados pelo povo acomodado, hábitos patrocinados e reforçados pelo governo, como anestésico ou engodo para dessensibilizar as agruras, percalços e vicissitudes da vida humana, interpretados como passatempos, diversões, entretenimentos e hobbies, contudo, nem sempre sadios, adequados ou pertinentes com a evolução consciencial.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O termo clorofórmio é adaptação do idioma Francês, chlorophorme, “clorofórmio”. Apareceu no Século XIX. O vocábulo popular procede do idioma Latim, popularis, “concernente ao povo; do povo; público; vulgar; comum; geral”. Surgiu no Século XV.
         Sinonimologia: 1. Anestésico popular. 2. Idiotismo cultural.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 13 cognatos derivados do vocábulo clorofórmio: cloroformado; cloroformar; clorofórmica; clorofórmico; cloroformização; cloroformizada; cloroformizado; cloroformizador; cloroformizar; descloroformização; descloroformizada; descloroformizado; descloroformizar.
         Neologia. As 3 expressões compostas clorofórmio popular, clorofórmio popular pseudodemocrático e clorofórmio popular ditatorial são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
         Antonimologia: 1. Descloroformização do povo. 2. Educação popular. 3. Autoconsciência evolutiva.
         Estrangeirismologia: a libido dominandi; o argumentum ad hominem; o recall político; a raison d’état; o cordon sanitaire; a política do panem et circenses; as ostentações socialites; a auri sacra fames.
         Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência da hiperacuidade evolutiva da conscin.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene grupal da acomodação evolutiva; os hedonopensenes; a hedonopensenidade; os hipnopensenes; a hipnopensenidade; os infantopensenes; a infantopensenidade; os ludopensenes; a ludopensenidade; os narcopensenes; a narcopensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade.
         Fatologia: o clorofórmio popular; o futebol e o carnaval na cultura popular do Brasil; os idiotismos culturais de cada cultura humana; o clorofórmio como anestésico empregado com frequência nas áreas da Medicina; as fontes de alienação; a propaganda oficial ufanista; a cumplicidade da mídia comprada; as armas de distração maciça; a criação de ilusões; a realidade intrafísica mostrada tendenciosamente; as injeções de pseudopatriotismo nas competições esportivas internacionais; a banalização da corrupção e da violência; a insensibilização perante os espetáculos políticos intrusivos; os projetos assistencialistas; as lavagens subcerebrais; a inércia coletiva perante o ludíbrio explícito; a inação cívica; a população habituada à balançar a cabeça para tudo; a sensação de impotência perante o poder do Estado; as estratégias políticas de anestesiamento do público; as técnicas do governo invasivo do babysitterismo, ou do Estado Babá, intrometedor em tudo, das autoridades iguais amas-secas autonomeadas, representam todas as características excessivas do clorofórmio popular.
         Parafatologia: a carência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a necessidade da sinalética energética e parapsíquica pessoal.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico intenção ideológica–vontade totalitária.
          Principiologia: o princípio maquiavélico de os meios justificarem os fins; o princípio equivocado de o forte ter mais poder sozinho; o princípio egoico de dividir para dominar; o princípio da realpolitik.
          Codigologia: a óbvia e ostensiva falência dos códigos de ética profissional; a obsolescência do código de valores pessoais; o código subliminar do interprotecionismo judaico; o código de ética do nepotismo; o código de ética das máfias; os códigos criptográficos de guerra; o código tácito dos poderes paralelos; o código de defesa do consumidor; o código de defesa do contribuinte; o código de defesa dos direitos humanos.
          Teoriologia: as teorias revolucionárias de tomada de poder; a teoria das interprisões grupocármicas.
          Tecnologia: as técnicas de acesso ao poder; as técnicas de coerção ideológica; as técnicas dissimuladas de anulação de conscins; as técnicas de enfraquecimento da resistência ao poder vigente; as técnicas de tortura psicológica; as técnicas de guerrilha; a tecnologia bélica de ponta patrocinada pelo autoritarismo teocrático; as técnicas espúrias de manipulação consciencial; a corrida tecnológica belicista; a técnica do sobrepairamento analítico; a técnica da indignação cosmoética.
          Voluntariologia: o voluntariado dedicado à tares.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico do Cosmograma.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Sociólogos.
          Efeitologia: o efeito nosográfico retroalimentador e duradouro do gosto pelo poder; o efeito patológico da falta de alternância do poder; os efeitos baratrosféricos da ausência de massa crítica; os efeitos da educação na construção do pensamento crítico.
          Neossinapsologia: as neossinapses da heterocrítica cosmoética.
          Ciclologia: o ciclo ânsia de poder–tomada do poder; o ciclo ascensão-queda.
          Binomiologia: o binômio loucura-poder; o binômio terror-poder; o binômio revolta-revolução; o binômio medo-resignação; o binômio líder autocrático–liderado dogmático; o binômio superfaturamento-subestimação; o binômio castelo-catedral; o binômio feudo-vassalagem; o binômio povo anestesiado–país abúlico.
          Interaciologia: a interação tomada do poder–perpetuação do poder; a interação sociedade humana–luta pelo poder; a interação Cronêmica-expansionismo; a interação medosubordinação; a interação militarista corpo-disciplina; a interação mentes bloqueadas–veículos blindados; a interação dinheiro–segredo político; a interação patológica entre os 4 poderes.
          Crescendologia: o crescendo patológico moderação-absolutismo; o crescendo autocrático primeiro mandato–enésimo mandato; o crescendo queda-retomada; o crescendo lança-míssil; o crescendo força individual–força estatal; o crescendo poder privado–poder público; o crescendo expansão territorial–expansão do egão; o crescendo poder temporal–poder consciencial.
          Trinomiologia: o trinômio poder político–poder ideológico–poder econômico; o trinômio poder consciencial–poder social–poder do Estado; o trinômio forçar-comprar-seduzir; o trinômio moeda-exército-etnia; o trinômio sexo-dinheiro-poder; o trinômio clero-monarquia-exército; o trinômio cetro-espada-crucifixo; o trinômio governança-guerra-Ciência; o trinômio coreografia do poder–indumentária do poder–legado do poder; o trinômio espetáculo de massas–marketing monumental–arquitetura totalitária; o trinômio nazista SS (Schutzstaffel, tropa de elite)–SA (Sturmabteilung, tropas de choque)–Gestapo (polícia secreta do Estado nazista); o trinômio inebriante poder-prestígio-posição.
          Polinomiologia: o polinômio executivo-legislativo-judiciário-imprensa; o polinômio egoísmo-orgulho-vaidade-preconceito; o polinômio clã–casa–clube–coluna social; o polinômio coerção-cooptação-conciliação-hegemonia; o polinômio Estado-Igreja-Indústria-Escola; o polinômio alienante não enxergar–não ouvir–não falar–não participar; o polinômio impotência-desolamento-desmobilização-cloroformização.
          Antagonismologia: o antagonismo deter o poder / não ter o poder; o antagonismo manter o poder / perder o poder; o antagonismo sede de poder / fome de saber; o antagonismo ser político / estar na política; o antagonismo feitor / benfeitor; o antagonismo representação do povo / farsa representativa; o antagonismo classe dominante / classes dominadas; o antagonismo perpetuação do poder / alternância do poder; o antagonismo extremo sede de poder / poder da Cosmoética; o antagonismo torre de marfim / descensão cosmoética; o antagonismo assimetria harmônica da natureza / assimetria nociva do poder.
          Paradoxologia: o paradoxo da tirania absoluta de apenas 1 homem conseguir subjugar povos e nações.
          Politicologia: a autocracia; a monocracia; a partidocracia; a tiranocracia; a teocracia; a filocracia; a despotocracia; a cerberocracia; a clerocracia; a vulgocracia; a tribunocracia; a plutocracia; a antidemocracia; a pseudodemocracia. A política do pão e circo.
          Legislogia: a lei do mais forte; a lei de Gérson; a lei de Lynch; a lei da mordaça; a legislação canônica fossilizante; o direito dinástico; a jurisprudência oportunista; o desconforto das leis aos sequiosos de poder.
          Fobiologia: a criticofobia; a antropofobia; a xenofobia; a cogniciofobia; a neofobia; a conscienciofobia; a autocriticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência do poder; a síndrome do ostracismo; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da mediocrização; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a politicomania; a tiranomania; a megalomania; a ludomania.
          Mitologia: o mito da infalibilidade; o mito da insubstituibilidade; o mito da ditabranda; o mito do herói; o mito da representação divina; o mito da personificação do Estado; o mito do manto protetor da soberania nacional; o mito da consciência apolítica.
          Holotecologia: a politicoteca; a socioteca; a fatoteca; a belicosoteca; a criminoteca; a patopensenoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Politicologia; a Filosofia Política; a Geopoliticologia; a Economia; a Historiologia; a Sociologia; a Parassociologia; a Voliciologia Patológica; a Grupocarmologia; a Interprisiologia; a Reurbanologia; a Paradireitologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a massa de manobra; a elite idealizadora da cultura de massa; o povo adormecido e amedrontado.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o doente feliz.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a doente feliz.
          Hominologia: o Homo sapiens possum; o Homo stultus; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens manipulator; o Homo sapiens dominator; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens dictator; o Homo sapiens tyrannicus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: clorofórmio popular pseudodemocrático = os hábitos patrocinados e reforçados pelo governo, como anestésico ou engodo para dessensibilizar o povo e manter a dominação, nem sempre sadios, adequados ou pertinentes à evolução consciencial; clorofórmio popular ditatorial = os hábitos patrocinados e reforçados pelo governo tirânico, como anestésico ou engodo para dessensibilizar o povo e manter a subjugação da população, nem sempre sadios, adequados ou pertinentes à evolução consciencial.
          Culturologia: a cultura inútil; a cultura da Intrafisicologia Evolutiva.
          Tipologia. Sob a ótica da Intrafisicologia, os anestesiantes sociais geram monopólios pensênicos obnubiladores da racionalidade consciencial, ao modo, por exemplo, destes 6 listados alfabeticamente:
          1. Carnavalização: a infantilização social e a incitação ao monopólio mental pelo ócio improdutivo; a indústria do lazer fútil.
          2. Emocionalização: a idealização romântica e a incitação do monopólio mental pela cardiochacralidade; a indústria do entretenimento.
          3. Ignorantização: o descaso com a educação e a incitação do monopólio mental por ideologias irrefletidas; a indústria da incultura.
          4. Mercantilização: a hipervalorização do consumo e a incitação ao monopólio mental pela aquisição; a indústria da propaganda.
          5. Narcotização: a conivência com drogas lícitas e ilícitas e a incitação ao monopólio mental pela imaginação desenfreada; a indústria do vício.
          6. Sexualização: a generalização da pornografia e a incitação ao monopólio mental pelo prazer subcerebral; a indústria do sexo.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o clorofórmio popular, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Alienação: Intrafisicologia; Nosográfico.
          02. Antidiscernimento convencional: Intrafisicologia; Nosográfico.
          03. Aparência: Intrafisicologia; Nosográfico.
          04. Articulação social: Intrafisicologia; Neutro.
          05. Artimanha: Cosmoeticologia; Nosográfico.
          06. Auschwitz: Megaparapatologia; Nosográfico.
          07. Autovendagem: Intrafisicologia; Nosográfico.
          08. Behaviorismo: Intrafisicologia; Neutro.
          09. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico.
          10. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          11. Espetacularização: Intrafisicologia; Neutro.
          12. Ideal existencial: Intrafisicologia; Neutro.
          13. Palco existencial: Intrafisicologia; Neutro.
          14. Posicionamento pré-dessomático: Intrafisicologia; Homeostático.
          15. Sede de poder: Intrafisicologia; Nosográfico.
   PRECISAMOS VIVER SEMPRE ALERTAS QUANTO AOS
    ANESTÉSICOS E ENGODOS DO GOVERNO PARA NOS
  ANESTESIAR COM ENTRETENIMENTOS E HOBBIES NEM
  SEMPRE CONCERNENTES À EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, na condição pessoal de contribuinte, ainda se sente vítima do governo? Por qual razão?