Ditadura Eleitoreira

A ditadura eleitoreira é o regime político moderno da tirania disfarçada, camuflada e edulcorada, também chamada ditabranda, no qual são suprimidas as liberdades básicas, mantendo condições pseudodemocráticas, próprias do regime autocrático ou totalitarista, por meio de maquilagens e produções de políticas públicas enganadoras e generalizadas.

Você, leitor ou leitora, admite a realidade política das ditaduras eleitoreiras? Você se posiciona politicamente contra tais irracionalidades grupais?

      DITADURA ELEITOREIRA
                                    (ANTIPOLITICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A ditadura eleitoreira é o regime político moderno da tirania disfarçada, camuflada e edulcorada, também chamada ditabranda, no qual são suprimidas as liberdades básicas, mantendo condições pseudodemocráticas, próprias do regime autocrático ou totalitarista, por meio de maquilagens e produções de políticas públicas enganadoras e generalizadas.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra ditadura vem do idioma Latim, ditadura, “dignidade de magistrado ou regente supremo; dignidade do ditador”. Surgiu no Século XVI. O termo eleitor deriva do mesmo idioma Latim, elector, “o que escolhe, elege”. Apareceu no Século XVII. O sufixo eiro procede igualmente do idioma Latim, arius, “o que produz, negocia, cuida; trata de”. O vocábulo eleitoreiro surgiu no Século XX.
          Sinonimologia: 01. Ditadura com eleições. 02. Ditadura marqueteira; ditadura referendada. 03. Ditadura edulcorada; ditadura eufemística; ditadura maquilada. 04. Ditadura moderna. 05. Tirania camuflada; tirania eleitoreira. 06. Distorção política; distorção sociológica. 07. Mistificação política. 08. Deturpação política. 09. Deformidade sociológica. 10. Ditabranda.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 12 cognatos derivados do vocábulo eleição: eleita; eleito; eleitor; eleitora; eleitorado; eleitoral; eleitoralismo; eleitoralista; eleitoralístico; eleitorando; eleitoreira; eleitoreiro.
          Neologia. As 3 expressões compostas ditadura eleitoreira, ditadura eleitoreira militar e ditadura eleitoreira teocrática são neologismos técnicos da Antipoliticologia.
          Antonimologia: 1. Ditadura sem eleições. 2. Ditadura sem referendos. 3. Ditadura explícita. 4. Ditadura antiga.
          Estrangeirismologia: o marketing político.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da Liberologia Teática.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da repressão interconsciencial; os baratropensenes; a baratropensenidade; os inculcopensenes; a inculcopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade.
          Fatologia: a ditadura eleitoreira; a ditadura com pseudoeleições; as trapaças na realização das eleições; o respaldo de numerosos referendos e eleições; o advento da ditadura moderninha; a implantação da ditadura eleitoreira através do regime político das reeleições sucessivas; o poder concentrado acobertado; o regime ditatorial disfarçado de políticas sociais; o controle da Assembleia Nacional, do Supremo Tribunal de Justiça, do Banco Central e da indústria petrolífera; os fundamentos ditatoriais absolutos e inquestionáveis na gestão dos bens públicos; a ditadura feudalista consanguínea; a exumação das práticas ilícitas do feudalismo; a representatividade comprada; o governo desenvolvido por baixo dos panos; os disfarces da tirania; a eliminação da dialética da diplomacia; a aplicação da arrecadação dos impostos na compra da sustentação do regime político espúrio; a máquina do Estado colocada a serviço do ditador; o regime do grampeamento geral da Grampeolândia; a ditadura populista; a ditadura branca; a saída do fantasma da ditadura do armário; a ditadura disfarçada de revolução; o casamento político espúrio da ditadura com a pseudodemocracia; a demagogia populista; as montagens modernas das ditaduras; as eleições ditatoriais; as eleições dos ditadores; as eleições fraudulentas; o emprego das urnas eletrônicas inconfiáveis; as mil manobras ou conchavos políticos cujos fins são tão somente a reeleição indefinida do ditador, comprando reiteradamente o eleitorado contra os verdadeiros interesses sociais a partir da força disfarçada; os dogmatismos e as intolerâncias draconianas; a formalização máxima utilizada para esconder a dominação repressiva; a dominação carismática e o culto exacerbado ao personalismo; os referendos forjados; os plebicitos de cartas marcadas; a personalização do poder; as práticas demagógicas; as artimanhas por trás dos altos índices de popularidade; os 85% de aceitação da popularidade hitleriana na esquecida Alemanha Nazista; a exploração das carências da população; o partido oficial dominando a diplomacia e a política internacional do Estado; a propaganda oficial; a imposição de ideologias; os abusos institucionais; as fortes restrições aos meios de informação; o governo pouco a pouco dominando todas as comunicações; o tráfico de influência paroxístico; a cooptação dos movimentos sociais; a ditadura do mercado; a abertura do caminho para o Estado Bestial ou associal; a tratadística política pisada em todos os conceitos; o assistencialismo promotor de dependências; o controle máximo de todas as mídias por meio da compra despudorada dos profissionais e tecnicistas corruptos; o controle da imprensa; a mordaça da mídia; a operação abafa; a propaganda enganosa maciça e deformadora do regime ditatorial camuflado; o direito à verdade das informações vilipendiado; a máquina governamental mobilizada em prol da perpetuação do poder; os atos das injustiças acumuladas; o anestesiamento da opinião pública; a ampliação do grau de impunidade geral; o acesso aos dados sigilosos dos opositores a fim de implantar e manter o regime autoritário; a desproteção do cidadão comum; o corte dos direitos de liberdade; a ausência do decoro parlamentar; a intensificação dos conluios, tramoias e chicanas políticas; as compras de votos; as hipocrisias e desfaçatezes da politicalha; a imunidade parlamentar dos políticos-ladrões; as infidelidades partidárias dos políticos profissionais bifrontes; os nepotismos e apadrinhamentos; a pilantropia política; a participação cada vez mais diminuta da comunidade no poder político; a tendência de tornar os direitos sociais praticamente inexistentes; o autexílio dos opositores; o regime da alta corrupção acobertada; o escancaramento das portas das corrupções políticas; as perseguições e execuções dos dissidentes ideológicos; a ajuda e financiamento de guerrilheiros e terroristas; o recrutamento e doutrinação de radicais belicistas; a união das ditaduras eleitoreiras por meio do estabelecimento de escritórios comerciais, memorandos de entendimento, acordos de cooperação assinados, aumentos de comércios bilaterais, intercooperações tecnológicas, compras de armas e armamentos, conferências de imprensa conjuntas, apoios explícitos, alianças estratégicas, entradas nos países sem vistos e a criação de vilas nucleares; as distorções generalizadas dos valores da Ética Humana; a comercialização das eleições; as agências de segurança aumentando a espionagem dos cidadãos inocentes.
          Parafatologia: a psicosfera intimidante; o conluio, ciente ou inciente, com a Baratrosfera; as inspirações baratrosféricas seguidas por todo ditador ou ditadora; a ignorância quanto ao estado vibracional (EV) profilático.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico força presencial–antidiscernimento evolutivo.
          Principiologia: o princípio espúrio dos fins justificando os meios; o princípio popular “toda unanimidade é burra”.
          Codigologia: os códigos mafiosos da gangue de colarinho branco.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas.
          Tecnologia: as técnicas espúrias das manipulações interconscienciais; a técnica patológica do rolo compressor para esmagar toda oposição política.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Politicólogos.
          Efeitologia: os efeitos bélicos da falência do diálogo; os efeitos alienantes do desinvestimento na educação da população; os efeitos degeneradores sociais do Estado contaminado com o binômio amoralidade-imoralidade.
          Ciclologia: o ciclo vicioso das corrupções ativas e passivas.
          Enumerologia: o ato de comprar adesões; o ato de sequestrar direitos; o ato de coarctar liberdades; o ato de silenciar críticas; o ato de eliminar opositores; o ato de encher prisões; o ato de reprimir consciências.
          Binomiologia: o binômio dinheiro-poder na Era do Capitalismo Selvagem do emprego do petróleo.
          Crescendologia: o crescendo ditatorial denúncias-censuras-demissões.
          Trinomiologia: o trinômio intimidar-controlar-amordaçar o direito à autexpressão; o trinômio fraudes-subornos-mentiras presentes nos atos governamentais.
          Antagonismologia: o antagonismo democracia / autocracia.
          Politicologia: a decretação oficial do politicamente correto; o definhamento das políticas de defesa dos direitos humanos.
          Legislogia: as leis utilizadas na restrição da liberdade civil.
          Fobiologia: a criticofobia.
          Mitologia: o mito do herói a serviço da liderança política; o mito do salvador da pátria.
          Holotecologia: a politicoteca; a socioteca; a convivioteca.
          Interdisciplinologia: a Antipoliticologia; a Sociologia; a Conviviologia; a Etologia; a Intrafisicologia; a Liberologia; a Cosmoeticologia; a Evoluciologia; a Grupocarmologia; a Interprisiologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; os presidentes-ditadores polêmicos do Século XXI.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o cidadão; o objetor de consciência.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a cidadã; a objetora de consciência.
          Hominologia: o Homo sapiens gregarius; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens parapoliticologus; o Homo sapiens conscientiocrata; o Homo sapiens cognopolita; o Homo sapiens dictator.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: ditadura eleitoreira militar = o regime político implantado na Venezuela, governado atualmente (Ano-base: 2011) pelo Cel. Hugo Rafael Chávez Frías (1954–); ditadura eleitoreira teocrática = o regime político implantado no Irã, governado atualmente (Ano-base: 2011) pelo engenheiro civil Mahmoud Ahmadinejad (1956–).
          Culturologia: a cultura da Sociologia; a cultura da Politicologia; a cultura da Conviviologia; a cultura da Etologia; a cultura do medo.
          Controles. Sob a ótica da Politicologia, o regime político pode ser considerado ditadura, sob qualquer denominação, segundo os observadores mais prestigiados, a partir do exercício de duas formas de controle social:
          1. Influência: a dissuasão, o desencorajamento, o condicionamento ou o modo de controle espúrio determinando a ação do outro incidindo sobre a autoescolha.
          2. Poder: a violência física, o impedimento legal, a ameaça de sanções graves ou o modo de controle espúrio determinando o comportamento do outro, impossibilitando-o de agir diferentemente.
          Camuflagem. As duas condições de controle social explicitadas atuam camufladas nas ditaduras eleitoreiras.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a ditadura eleitoreira, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aglutinação interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
          02. Apoiante: Conviviologia; Neutro.
          03. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
          05. Benemérito urbano: Conviviologia; Homeostático.
          06. Círculo de relações: Conviviologia; Neutro.
          07. Coedes: Conviviologia; Neutro.
          08. Consciência política: Politicologia; Neutro.
          09. Curupira: Politicologia; Nosográfico.
          10. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          11. Geopolítica desassediadora: Consciencioterapia; Neutro.
          12. Governante: Politicologia; Neutro.
          13. Guia desorientador: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Relação de discernimento: Discernimentologia; Homeostático.
          15. Relação interconsciencial: Paraconviviologia; Neutro.
   A DITADURA ELEITOREIRA TENTA, INUTILMENTE, MANTER ALGUMA DIGNIDADE POLÍTICA, MAS, NA ERA DAS
 SUPERCOMUNICAÇÕES, ACABA EXPONDO AS ILICITUDES
 GERADORAS DE LARGO CONTINGENTE DE OPOSITORES.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, admite a realidade política das ditaduras eleitoreiras? Você se posiciona politicamente contra tais irracionalidades grupais?