Política Pública Errada

A política pública errada é o trato do relativo, pertencente ou destinado ao povo por parte dos líderes e responsáveis, de modo errôneo perante a racionalidade, a maturidade, a megafraternidade e a Cosmoética.

Como convive você, leitor ou leitora, perante as políticas públicas erradas? Na condição de cidadão, você ajuda o Estado apontando os desvios dos governantes?

      POLÍTICA PÚBLICA ERRADA
                                    (ANTIPOLITICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A política pública errada é o trato do relativo, pertencente ou destinado ao povo por parte dos líderes e responsáveis, de modo errôneo perante a racionalidade, a maturidade, a megafraternidade e a Cosmoética.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo política deriva do idioma Grego, politiké, “Ciência dos negócios do Estado; a administração pública”. Apareceu no Século XV. O vocábulo público vem do idioma Latim, publicus, “concernente ao público; do público; que é de interesse; bem; utilidade do público; que é propriedade pública”. Surgiu no Século XIII. A palavra errado provém igualmente do idioma Latim, erratus, “ação de se desviar, de se perder no caminho; ação de se enganar; que comete falta; vagar; circular”, e por extensão, “enganar-se; errar; cometer algum lapso; hesitar; duvidar”. Apareceu no mesmo Século XIII.
          Sinonimologia: 01. Administração pública incorreta. 02. Política pública enganosa. 03. Política pública disfuncional. 04. Política pública desviada. 05. Disfunção política. 06. Patologia Política. 07. Ditadura pós-moderna. 08. Estado Despótico. 09. Política da Enganologia. 10. Megantidemocracia.
          Neologia. As duas expressões compostas política pública errada parcial e política pública errada completa são neologismos técnicos da Antipoliticologia.
          Antonimologia: 1. Política pública correta. 2. Administração pública sábia. 3. Homeostasia Política. 4. Democracia direta. 5. Soberania dos cidadãos. 6. Estado de Direito.
          Estrangeirismologia: o Conviviarium; o Experimentarium; a otimização e o upgrade da autoproéxis pela participação na maxiproéxis; a coniunctio; o rapport multimilenar entre as conscins; a aura popularis; a conscientia fraudis; o ditador low profile com urtigas na consciência.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da Conviviologia Evolutiva.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do governante baratrosférico; os escleropensenes; a escleropensenidade; os lapsopensenes; a lapsopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os paleopensenes; a paleopensenidade; os equívocos nas autopensenizações dos governantes.
          Fatologia: a política pública errada; as políticas públicas incorretas e mal implantadas; o vilipêndio da tratadística política; o despreparo administrativo; os desvios e desperdícios dos recursos públicos; os gastos exorbitantes; o assistencialismo promotor de dependências; a perpetuação das desigualdades sociais; a desproteção do cidadão comum; as distorções dos valores da Ética Humana; os subornos políticos por meio de promoções, empregos públicos, medalhas e sinecuras; o nepotismo político; a justiça ineficiente; os lobismos inveterados; o advento do Estado Paralelo; a falência do Estado; os custos do atraso social repartido por todos; a pena de morte ou o homicídio praticado pelo Estado Amaurótico; os regimes híbridos esquerdistas; a ganância pelo poder; a permanência do ditador no poder; os mandatos consecutivos; o nacionalismo exacerbado contra a globalização inevitável; a busca desenfreada da legitimidade baratrosférica; a legislação por meio de decretos; a reforma da eleição permitindo a reeleição para presidente sem limite de mandatos; a arrogância ditatorial; a obsolescência mental do ditador; as encenações ditatoriais espetaculares; a ânsia de adotar medidas para os outros seguirem; o combate patológico sistemático à alternância democrática de poder; o partido político ditatorial vitalício; o ato de esconder o jogo político; a condição do gato escondido com o rabo de fora; o ato de salvar as aparências; os tiros indiretos; as balas perdidas; os vícios ocultos do regime político; a demanda da carta branca; a concentração infinita de poder; os delírios de grandeza; a ciência de estado oculta; a polícia política; as tentativas de sedimentar a liderança através dos acordos com base no petróleo vendido a preços subsidiados; a popularidade do ditador comprada com submissão, subsídios e ameaças; o isolamento da oposição; a nacionalização das empresas de telefonia e eletricidade; a eliminação do controle estrangeiro sobre o processamento do petróleo; a união dos partidos no grupo único, oficial, do ditador; a milícia do ditador, grupo paramilitar independente do Exército, sob comando pessoal direto; a política assistencialista; a lenta e obstinada destruição da democracia; a criação da rede de instituições de ensino superior dedicadas à propaganda do governo; os efeitos especiais para dourar a pílula; o neocoronelismo; o neocaudilhismo; o neodemagogismo político; os atos institucionais sorrateiros; as censuras indiretas coercitivas; as liberdades vigiadas; as queimas de arquivos; os processos dissipativos; a retórica impura; os cantos de sereia; as máquinas de guerra exibidas ao modo de préstitos carnavalescos; o rolo compressor social ao modo de tatuzão underground; as manhas políticas sutis; o corte das liberdades de consciência, de opinião, de imprensa, de reunião e de associação.
          Parafatologia: o desconhecimento dos governantes da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as inspirações baratrosféricas.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo degradante política pública errada–justiça ineficiente.
          Principiologia: o princípio dos fins não justificarem os meios; o princípio administrativo pensar globalmente–agir localmente; o princípio “se algo não é bom, não adiante fazer maquilagem”.
          Codigologia: os códigos do poder político; o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da democracia pura ou direta; a teoria do Estado Mundial.
          Tecnologia: as técnicas de marketing político acobertadoras de erros da administração pública; as técnicas estatísticas empregadas nas camuflagens das ineficiências do governo; as técnicas de fiscalização e defesa do contribuinte; as técnicas paradiplomáticas.
          Voluntariologia: o voluntariado político.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Politicologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia.
          Efeitologia: os efeitos socialmente impactantes no pequeno, médio e longo prazos da adoção de políticas públicas erradas; os efeitos patológicos dos resquícios feudalistas na mentalidade política do Século XXI; os efeitos interpresidiários dos desmandos políticos.
          Ciclologia: o ciclo das políticas públicas; o ciclo vicioso da corrupção.
          Enumerologia: as decisões tendenciosas; as intenções sectárias; as diretrizes monovisiológicas; as ações desarticuladas; as medidas eleitoreiras; as gestões ineficientes; as soluções desastrosas. As tretas; os disfarces; os biombos; as ocultações; as dissimulações; os encortinamentos; as imposturas.
          Binomiologia: o binômio autocrítica-heterocrítica na construção da consciência política; o binômio indignação cosmoética–revolução pacífica.
          Interaciologia: a interação políticas públicas–desenvolvimento social; a interação privilégio de poucos–sacrifício de muitos; a interação gestão irresponsável–regressismo evolutivo.
          Trinomiologia: as políticas não alinhadas ao trinômio holofilosófico universalismo-maxifraternismo-Cosmoética; as decisões majoritárias inseridas no trinômio da erronia erro-engano-omissão; as lideranças aliciadas pelo trinômio sexo-dinheiro-poder; a Socin acometida pelo trinômio desemprego-pobreza-criminalidade; o trinômio ditatorial abuso de autoridade–abuso de direito–abuso de poder.
          Polinomiologia: os atos públicos no polinômio âmbito municipal–âmbito estadual–âmbito federal–âmbito internacional; o descaso com o acesso universal ao polinômio bens materiais–bens culturais–bens educacionais–bens evolutivos; a ineficiência no polinômio infraestrutura básica–segurança ambiental–educação qualificada–liberdade de expressão; a viciosidade no polinômio feudalismo-clientelismo-lobismo-bacharelismo.
          Antagonismologia: o antagonismo orientar / mandar; o antagonismo dirigir / dominar.
          Politicologia: a autocracia.
          Legislogia: as leis ineficientes na coibição dos abusos políticos; a lei do retorno patológico (revertério); as leis da interprisão grupocármica.
          Mitologia: a ascensão e queda dos mitos políticos; a grandeza e decadência das personalidades míticas carismáticas.
          Holotecologia: a socioteca; a politicoteca; a ideoteca; a heuristicoteca; a experimentoteca; a cognoteca; a mentalsomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Antipoliticologia; a Sociologia; a Conviviologia; a Intrafisicologia; a Interassistenciologia; a Interprisiologia; a Cosmoeticologia; a Evoluciologia; a Priorologia; a Discernimentologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; o eleitorado; as personalidades paranoides; as consciências vendidas ao poder do momento.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o governante; o político profissional; o cidadão; o príncipe das trevas; os eleitores de cabresto; os agentes secretos.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a governante; a política profissional; a cidadã; a princesa das trevas; as eleitoras de cabresto; as agentes secretas.
          Hominologia: o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens conscientialis; o Homo sapiens parapoliticologus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens evolutiens; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens megagestor; o Homo sapiens parageopoliticus; o Homo sapiens publicola; o Homo sapiens publicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: política pública errada parcial = a aplicada em determinado setor da administração da coisa pública; política pública errada completa = a ditadura.
          Culturologia: a cultura da Politicologia; a cultura da Sociologia; a cultura da Democracia; a cultura da consciência política; os conflitos culturais.
          Tipologia. Segundo a Paradireitologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 25 tipos de políticas públicas, básicas, a serem observadas pelos governantes lúcidos:
          01. Políticas públicas de alfabetização.
          02. Políticas públicas de alimentação e nutrição.
          03. Políticas públicas de assistência social.
          04. Políticas públicas de comunicação.
          05. Políticas públicas de defesa dos direitos humanos.
          06. Políticas públicas de direitos dos subumanos.
          07. Políticas públicas de Economia.
          08. Políticas públicas de Educação.
          09. Políticas públicas de emprego, trabalho e renda.
          10. Políticas públicas de esporte e lazer.
          11. Políticas públicas de habitação.
         12. Políticas públicas de inclusão digital.
         13. Políticas públicas de inclusão social.
         14. Políticas públicas de informação.
         15. Políticas públicas de proteção à infância e à adolescência.
         16. Políticas públicas de radiodifusão.
         17. Políticas públicas de recurso hídricos.
         18. Políticas públicas de saneamento básico.
         19. Políticas públicas de saúde.
         20. Políticas públicas de Saúde Mental.
         21. Políticas públicas de segurança.
         22. Políticas públicas de sustentabilidade.
         23. Políticas públicas de turismo.
         24. Políticas públicas de uso e ocupação do solo.
         25. Políticas públicas do ambiente (Ecologia).
         Taxologia. Sob a ótica da Antipoliticologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 45 categorias de empreendimentos políticos podendo ser cosmoeticamente considerados errados, enganosos ou desviantes:
         01. Acobertamento. O marketing político impeditivo do debate sobre os grandes temas do Estado.
         02. Amaurose. A rendição tradicional à “Realpolitik”.
         03. Autocracia. A dominação carismática e o culto ao personalismo.
         04. Bitolamento. O paroquialismo interiorota.
         05. Burocracia. A leniência quanto à burocracia caótica.
         06. Confusismo. A indiferenciação entre Direito e Política ou Paradireito e Parapolitilogia.
         07. Cooptações. A cooptação rotineira dos movimentos sociais.
         08. Corporativismo. O corporativismo despudorado e desenfreado.
         09. Dependência. A regulação sem independência.
         10. Descaminho. A falta de políticas públicas, condição própria do Estado Bestial ou Associal.
         11. Descontinuidade. A descontinuidade administrativa.
         12. Deseducação. A negligência quanto à educação pública formal.
         13. Desmotivação. A falta de motivação das decisões.
         14. Despriorização. A negligência quanto a medidas invisíveis de prevenção e de precaução.
         15. Desrespeito. A falta de respeito ao devido processo legal.
         16. Dogmatismo. O dogmatismo e a intolerância quanto aos pensamentos diferentes.
         17. Economia. O modelo de crescimento econômico a qualquer preço, cacoete do capitalismo selvagem.
         18. Eleições. A insistência em eleições simplificadas e plebiscitárias.
         19. Exclusões. O desestímulo à participação direta.
         20. Fisiologismo. A governabilidade obtida por meio do fisiologismo.
         21. Formalismo. O formalismo utilizado para esconder a dominação repressiva.
         22. Funcionalismo. O aumento demagógico do contingente de funcionários públicos.
         23. Golpismo. A manutenção do excesso de regras para vender facilidades.
         24. Ineficácia. A falta de “trade-off” entre equidade e eficiência.
         25. Internacionalismo. A política externa quando orientada por partido específico.
         26. Intransparência. A opacidade, inclusive a falta de transparência da consecução orçamentária.
         27. Secretismo. As votações secretas.
         28. Materialismo. A visão materialista de povo, com falta de visão multidimensional da Socin.
          29. Meios. A falácia “realista”, maquiavélica, segundo a qual os fins justificariam os meios.
          30. Mercado. A ditadura de mercado.
          31. Microvisão. A falta de visão de longo prazo e, paradoxalmente, do senso de urgência.
          32. Moralismo. A vivência do moralismo político em lugar da Moralidade.
          33. Negociatas. O Balcão de Negociações.
          34. Partidarismo. A partidarização da gestão pública.
          35. Patrimonialismo. A confusão entre as esferas pública e privativa.
          36. Personalismo. A quebra da impessoalidade e o excesso de discricionariedade.
          37. Populismo. O populismo demagógico antipopular.
          38. Pragmaticidade. O pragmatismo de resultados a qualquer preço.
          39. Prerrogativas. As prerrogativas injustificadas.
          40. Psicossomaticidade. O emotivismo fossilizante.
          41. Repressão. A visão marcadamente repressiva do Direito.
          42. Saúde. A negligência quanto à saúde pública.
          43. Sofismas. Os sofistas de aluguel.
          44. Tráfico. O tráfico de influências para obter vantagens indevidas.
          45. Tributação. O regressivismo tributário e iníquo, especialmente por meio de tributação indireta.
          Sintomas. Eis, por exemplo, resumidamente, na ordem alfabética, 10 sintomas sociais comuns da Patologia das políticas públicas erradas:
          01. Antidemocracia. O ato de dar baixa na democracia.
          02. Belicismo. O ato de pôr-se em armas contra vizinhos.
          03. Cinzas. O ato de botar cinzas nos olhos da população.
          04. Contra. O ato de ser contra.
          05. Escondimento. O ato de esconder o jogo político.
          06. Farda. O ato de manchar a farda.
          07. Litígios. O ato de criar litígios internacionais a fim de se impor.
          08. Quebra. O ato de quebrar o sistema de garantias dos direitos do Homem.
          09. Show. O ato de dar espetáculos públicos de grandeza.
          10. Travões. O ato de travar os passos dos cidadãos.


                                             VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a política pública errada, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
          03. Consciência de equipe: Grupocarmologia; Neutro.
          04. Consciência política: Politicologia; Neutro.
          05. Curupira: Politicologia; Nosográfico.
          06. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          07. Geopolítica desassediadora: Consciencioterapia; Neutro.
          08. Governante: Politicologia; Neutro.
          09. Guia desorientador: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Hibernação política: Politicologia; Nosográfico.
          11. Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
          12. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
        14. Lisura: Cosmoeticologia; Homeostático.
        15. Publícola: Politicologia; Nosográfico.
   EM FUNÇÃO DA MIOPIA DE INÚMEROS GOVERNANTES
  ANTE A FRATERNIDADE, TORNA-SE RELEVANTE APONTAR COSMOETICAMENTE, URBI ET ORBI, AS DIATRIBES
  E OS DESMANDOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ERRADAS.
        Questionologia. Como convive você, leitor ou leitora, perante as políticas públicas erradas? Na condição de cidadão, você ajuda o Estado apontando os desvios dos governantes?