Obtusidade Política

      OBTUSIDADE POLÍTICA
                                      (POLITICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A obtusidade política é a condição pessoal da personalidade política estulta e incapaz para o cargo e o desempenho eficaz das funções públicas para as quais foi indicada, aclamada ou eleita, gerando sempre problemas graves, pessoais e coletivos no tempo e no espaço.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo obtuso vem do idioma Latim, obtusus, “obtuso”. Apareceu no Século XVI. A palavra obtusidade surgiu no Século XIX. O termo política deriva do idioma Grego, politiké, “Ciência dos negócios do Estado; a administração pública”. Apareceu no Século XV.
          Sinonimologia: 01. Inépcia política. 02. Estultice política. 03. Embotamento político. 04. Obstupidez política. 05. Sandice política. 06. Ignorância política. 07. Imperspicácia política. 08. Antilucidez política. 09. Inconsciência política. 10. Insensibilidade política.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 21 cognatos derivados do vocábulo obtuso: obtusa; obtusângulo; obtusão; obtusidade; obtusidez; obtusífida; obtusífido; obtusiflora; obtusifloro; obtusifoliada; obtusifoliado; obtusifólio; obtusilíngue; obtusilobada; obtusilobado; obtusilobulada; obtusilobulado; obtusipétalo; obtusirrostra; obtusirrostro; obtusiúsculo.
          Neologia. As 3 expressões compostas obtusidade política, obtusidade política presidencial e obtusidade política do governo são neologismos técnicos da Politicologia.
          Antonimologia: 01. Inteligência política. 02. Genialidade política. 03. Tino político. 04. Hiperlucidez política. 05. Percuciência política. 06. Consciência política. 07. Sensibilidade política. 08. Discernimento político. 09. Experiência política. 10. Competência política.
          Estrangeirismologia: o hollow profile; a aura popularis; o Administrarium; o establishment.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da inteligência evolutiva (IE).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da política interconsciencial evolutiva; os ortopensenes; a ortopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade; a autopensenização focada nos privilégios do aqui e agora; o fechadismo autopensênico às evidências da própria sensatez.
          Fatologia: a obtusidade política; a insciência dos líderes políticos no universo da Historiografia da Humanidade; os retardados mentais ou oligofrênicos gerados pelos matrimônios consanguíneos no contexto do feudalismo e da monarquia; o assim chamado “sangue azul” sempre gerando retardados mentais em função da ganância familiar; as legiões de reis, príncipes e rainhas obtusas; os debiloides e mentecaptos históricos das monarquias europeias; os títeres e bonecos de ventríloquos nos cenários políticos; a coorte de oligofrênicos palacianos; o arrependimento como sendo a condição típica da eleitora ou do eleitor estulto; a desinteligência comunitária; a leviandade no uso do dinheiro alheio; o joguete político do repasse de verbas públicas; os rombos nos cofres públicos em proveito próprio; a falta de decoro político; as alianças espúrias; o assistencialismo com fins eleitoreiros; as obras de fachada; as inaugurações de campanha; a primazia da politicagem à defesa da Constituição Federal; o favorecimento ao egão em detrimento dos interesses coletivos; a insensibilidade social; o descaso com o bem estar da população; a inabilidade em articular a conciliação do melhor para todos; o indiscernimento evolutivo.
          Parafatologia: a ignorância parapsíquica; a assedialidade cronicificada.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo obtusidade consciencial–antidiscernimento evolutivo.
          Principiologia: o princípio da inescusabilidade do desconhecimento da lei.
          Codigologia: a ausência do código grupal de Cosmoética (CGC) nas máfias políticas.
          Teoriologia: a teoria da reurbex.
          Tecnologia: as técnicas tarísticas de reeducação política.
          Voluntariologia: o acriticismo do voluntariado político de cabresto.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Politicologia.
          Efeitologia: os efeitos abafadores da sucessão de escândalos políticos midiatizados; os efeitos democráticos da autoconscientização quanto ao poder do próprio voto.
          Ciclologia: os ciclos do poder temporal.
          Binomiologia: o binômio egão-orgulho; o binômio autocorrupção-heterocorrupção; o binômio amoralidade-imoralidade; o binômio das frustrações ganhos imediatos–perdas milenares.
          Interaciologia: a interação liderança baratrosférica–exemplarismo anticosmoético; a interação evolutiva harmonia íntima–convivialidade sadia.
          Crescendologia: o crescendo nosográfico eleitores obtusos–líderes políticos obtusos.
          Trinomiologia: o trinômio instinto-ignorância-obtusidade; a hipomnésia popular no trinômio eleição-cassação-reeleição; o deslumbramento egoico no trinômio poder-prestígio-posição; o aliciamento interpessoal no trinômio sexo-dinheiro-poder; a degeneração consciencial no trinômio insinceridade-falsidade-dissimulação.
          Antagonismologia: o antagonismo racionalidade / obtusidade; o antagonismo preceptor honesto / eminência parda.
          Paradoxologia: o paradoxo da obtusidade política do político profissional veterano.
          Politicologia: a falta da democracia pura; a politicagem; a política curupira; a corruptocracia.
          Legislogia: a lei do menor esforço evolutivo; a lei do gersismo; o desrespeito às leis sociais; a pretensão de burla da universalidade e obrigatoriedade das leis jurídicas.
          Fobiologia: a neofobia; a bibliofobia; a filosofobia; a evoluciofobia.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do poder; a síndrome do narcisismo de grupo.
          Maniologia: a politicomania.
          Mitologia: o mito da consciência apolítica.
          Holotecologia: a politicoteca; a administrativoteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Politicologia; a Obtusiologia; a Governologia; a Argumentologia; a Debatologia; a Sociologia; a Conviviologia; a Intrafisicologia; a Evoluciologia; a Maxiproexologia; a Interassistenciologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; a protoconsciência; a consbel ressomada; o clã partidário.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o eleitor; o politicastro.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a eleitora; a politicastra.
          Hominologia: o Homo obtusus; o Homo stultus; o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens dependens; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens obsidiatus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: obtusidade política presidencial = as gestões políticas do presidente estadunidense George Walker Bush (1946–); obtusidade política do governo = a gestão política do governador José Roberto Arruda (1954–) do Distrito Federal do Brasil.
          Culturologia: a cultura da Politicologia; os idiotismos culturais políticos; a cultura da democracia pura.
          Confluenciologia. De acordo com a Parapatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética e funcional, 3 obtusidades confluentes com a obtusidade política, agravando a inépcia autevolutiva:
          1. Obtusidade grupocármica: o egocentrismo; a insciência quanto às difíceis recomposições inevitáveis das facilidades interpresidiárias atuais.
          2. Obtusidade multidimensional: o materialismo; a insciência quanto às rebarbas energéticas advindas dos próprios desvarios.
          3. Obtusidade seriexológica: o imediatismo; a insciência quanto ao futuro retorno intrafísico às condições sociais, ecológicas e políticas negligenciadas hoje.
          Caracterologia. Sob a ótica da Holomaturologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 lições fundamentais hauridas da análise da condição da obtusidade política:
          1. Atravessadores: os sabichões aproveitadores da ignorância da pessoa eleita; as eminências pardas; os arrivistas. A pessoa amaurótica conduzindo outras.
          2. Erronia: a escolha errônea por parte dos eleitores, eleitoras, próceres e pares políticos; os eleitores tão estultos, ou até mais, quanto o personagem eleito. Os afins se atraem em qualquer nível de inteligência.
          3. Impossibilidade: a impraticabilidade do acobertamento das deficiências pessoais da personalidade pública, explícita ou óbvia. A Era das Supercomunicações na qual vivemos de modo inarredável.
          4. Inépcia: a incapacidade pessoal evidente gerando o delírio das mídias exaltadoras das incompetências dos líderes. A ajuda da relativa liberdade de imprensa.
          5. Limite: o fato de existir o universo definido para a esperança. Não se extrai água de pedra.
          6. Paragenética: a condição da imaturidade e inexperiência multimilenares da protoconsciência. Os casos nos quais o da Genética se apresenta sufocada pela Paragenética pessoal.
          7. Realidade: o fato do megatrafar pessoal do líder debiloide atuar além das aparências. O acanhamento do universo relativo dos assessores palacianos.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a obtusidade política, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abuso das energias conscienciais: Energossomatologia; Nosográfico.
          02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Alucinação: Parapercepciologia; Nosográfico.
          04. Anacronismo: Paracronologia; Nosográfico.
          05. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Consciência política: Politicologia; Neutro.
          07. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
          08. Curupira: Politicologia; Nosográfico.
          09. Governante: Politicologia; Neutro.
         10. Interação dos recebimentos: Proexologia; Homeostático.
         11. Qualidade da intenção: Intencionologia; Neutro.
         12. Subcerebralidade: Parapatologia; Nosográfico.
   NO REGIME POLÍTICO ATRASADO DA REPRESENTATIVIDADE PÚBLICA, A MAIOR RESPONSABILIDADE PELOS
     DESCALABROS NÃO É DO POLÍTICO OBTUSO E SIM
    DOS ELEITORES OBVIAMENTE AINDA MAIS OBTUSOS.
         Questionologia. Você, leitor ou leitora, já ajudou a eleger algum político estulto? Como se sentiu 1 ano depois da gestão do dito cujo? Você confessou ter votado errado?