Curupira

O curupira é o ente fantástico, segundo a crendice popular, habitante das matas, indígena ou tapuio cujos pés apresentam os calcanhares para diante e os dedos dos pés para trás.

Você, eleitor ou eleitora do Brasil, já votou em candidato político curupira? Você emprega a racionalidade na escolha dos candidatos políticos durante as eleições?

      CURUPIRA
                                      (POLITICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O curupira é o ente fantástico, segundo a crendice popular, habitante das matas, indígena ou tapuio cujos pés apresentam os calcanhares para diante e os dedos dos pés para trás.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo curupira vem da língua Tupi, kuru’pira, “diabo, entre os indígenas; na crendice popular, ente fantástico que vive nas matas, tem os pés voltados para trás”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Currupira. 2. Enganador. 3. Político brasileiro corrupto. 4. Político retrógrado.
          Neologia. Os 3 vocábulos maxicurupira, megacurupira e minicurupira são neologismos técnicos da Politicologia.
          Antonimologia: 1. Cacique. 2. Indígena honesto. 3. Político honesto. 4. Político progressista.
          Estrangeirismologia: o Brasil dos curupiras do renangate; a negação ad nauseam dos políticos venais das próprias ilicitudes políticas.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do sensacionismo subumano ou protorreptiliano.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da patopensenidade; os patopensenes; o Brasil dos curupiras do Partido dos Trabalhadores; o coronelismo do Terceiro Milênio.
          Fatologia: os pés às avessas; a caminhada para trás; os vieses do atraso; o ato de deixar o rastro de mentira; o pensamento curupira; o país curupira; a política curupira; o campo da política brasileira minado pelos curupiras; o regressismo político; a mesquinhez do coronelismo medievalesco; a quadrilha dos curupiras enganadores; a mentiraria política brasileira; a dificuldade dos líderes políticos admitirem os próprios erros; a fuga à retratação pessoal e grupal; o baixo clero da Câmara dos Deputados do Brasil; o baixo clero do corporativismo do Senado do Brasil; a regressão da mentalidade dos políticos ao Século XVI; o desmanche das instituições; os inimigos da democracia; a antiética; a anticosmoética; o fato de os politiqueiros brasileiros, em grande maioria, acreditarem e vivenciarem as lendas populares através do populismo; a autodepravação das lideranças; a corrosão do caráter; a traição despudorada contra os eleitores; o destaque da posição do Brasil no Índice Internacional de Corrupção; a operação curupira da Polícia Federal brasileira na Amazônia.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: a ausência do princípio da descrença.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
          Binomiologia: o binômio reeducação-ressocialização; o binômio incompléxis-melex.
          Trinomiologia: o trinômio patológico Corrupcionismo-Corruptologia-Corruptocracia.
          Polinomiologia: o polinômio Primeiro Mundo–Segundo Mundo–Terceiro Mundo–Quarto Mundo; o polinômio politiqueiro leniência do Presidente da República–prepotência do Presidente do Senado–conivência do Congresso–impotência do povo.
          Antagonismologia: o antagonismo autocrítica / autocorrupção.
          Politicologia: a corruptocracia.
          Legislogia: a lei do gersismo.
          Mitologia: a materialização política do mito do curupira.
          Holotecologia: a politicoteca; a folcloroteca; a patopensenoteca; a absurdoteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Politicologia; a Historiografia; a Paradireitologia; a Evoluciologia; a Sociologia; a Parassociologia; a Parapatologia; a Enganologia; a Corrupciologia; a Cosmoeticologia; a Folclorologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o curupira; os pseudo-heróis de pés virados; os falsos ícones de calcanhares para a frente; o pré-serenão vulgar; o compassageiro evolutivo; o intelectual; o homem político; o enganador; o malandro; o espertalhão; o político jurássico; o cúmplice das maracutaias políticas; o autocorruptopata; o cético otimista cosmoético (COC).
          Femininologia: a curupira; a pré-serenona vulgar; a compassageira evolutiva; a intelectual; a mulher política jurássica; a comparsa das quadrilhas administrativas; a autocorruptopata; a cética otimista cosmoética (COC).
          Hominologia: o Homo sapiens kurupira; o Homo sapiens abusor; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens malevolens; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens amoralis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: minicurupira = o deputado federal, brasileiro, quando enganador, regressivo; maxicurupira = o senador brasileiro, quando enganador, regressivo; megacurupira = o presidente da República do Brasil, quando enganador, regressivo.
          Historiografia. No dia histórico, 12 de setembro de 2007, importa registrar para a posteridade, a maior onda de vergonha percorreu todo o Brasil com a absolvição, em sessão secreta e voto secreto, em Brasília, do curupira Presidente do Senado Brasileiro, na ocasião, José Renan Vasconcelos Calheiros (1955–), o Ali Babá junior, perpetrada pelos 40 senadores, politiqueiros, corruptos, vendidos, da Casa, assimilando e mantendo a corrupção generalizada e institucionalizada, em nível federal, sob a gestão e assistência do pior Presidente da República do Brasil, de todos os tempos, o inepto curupira-mor Luiz Inácio Lula da Silva (1945–), o Ali Babá senior, fundador do nefasto PT, ou Partido dos Trabalhadores, também a pior organização política da História do Brasil, e defensor dos outros 40 politiqueiros, corruptos, mensaleiros. Tal fato coroou a baratrosfera brasileira dominada por mais de 100 escândalos na mesma gestão, reunindo duas instituições políticas, 2 presidentes e 80 mafiosos e marginais eleitos pelo povo iludido da massa humana impensante. Ocorreu, assim, por meio do compadrio do toma-lá-dá-cá, a materialização histórica do projeto do PAC: Programa de Absolvição do Calheiros.


                                                         VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o curupira, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             01. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
             02. Antidireito: Parapatologia; Nosográfico.
             03. Ato clandestino: Conviviologia; Neutro.
             04. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
             05. Cinismo: Parapatologia; Nosográfico.
             06. Companhia constrangedora: Conviviologia; Neutro.
             07. Força do atraso: Parapatologia; Nosográfico.
             08. Guia desorientador: Parapatologia; Nosográfico.
             09. Lisura: Cosmoeticologia; Homeostático.
             10. Retardamento mental coletivo: Parapatologia; Nosográfico.
     SOMENTE A MELHORIA DO NÍVEL DE QUALIDADE DA
   REEDUCAÇÃO POLÍTICA GENERALIZADA, A PARTIR DOS
  ELEITORES, PODE ELIMINAR A POLITICAGEM CURUPIRA,
      RETRÓGRADA, DO BRASIL, NO TERCEIRO MILÊNIO.
             Questionologia. Você, eleitor ou eleitora do Brasil, já votou em candidato político curupira? Você emprega a racionalidade na escolha dos candidatos políticos durante as eleições?
             Bibliografia Específica:
             1. Cascudo, Luís da Câmara; Dicionário do Folclore Brasileiro; Coleção: Terra Brasilis; pref. Antônio Balbino; 930 p.; 301 citações; 8 enus.; 29 fotos; 10 ilus.; 12 partituras; glos. 3.053 termos; 19 x 11,5 x 4,5 cm; br.; 3 a Ed. rev. e aum.; Ediouro; Rio de Janeiro, RJ; 1972; páginas 332 a 334.
             2. Costa, Rosa; et al.; Renan escapa da Cassação com Ameaças e a Ajuda do Planalto; O Estado de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 128; N. 41.603; Seção: Nacional / Operação Alagoas; 1 cronologia; 2 enus.; 1 esquema; 2 estatísticas; 2 fichários; 31 fotos; 1 ilus.; São Paulo, SP; 13.09.07; primeira página (manchete) e páginas A 4 e A 12.
             3. DaMata, Roberto; Andando de Costas; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXXIII; N. 27.071; Seção: Opinião; 1 site; Rio de Janeiro, RJ; 19.09.07; primeira página (chamada) e página 7.
             4. Folha de S. Paulo; Redação; Absolvido em Segredo: O Dia em que o Senado livrou Renan Calheiros da Cassação é Um Momento Vergonhoso na História do Legislativo Brasileiro; Editorial; Jornal; Diário; Ano 87; N. 28.652; Seção: Opinião; São Paulo, SP; 13.09.07; página A 2.
             5. Freitas, Janio de; et al.; Senadores absolvem Renan (Sessão Secreta: Presidente do Senado escapa da Cassação por 40 Votos a 35 e 6 Abstenções); Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 87; N. 28.652; Seção: Brasil; 3 cronologias; 3 enus.; 2 estatísticas; 4 fichários; 93 fotos; 6 ilus.; 1 tab.; São Paulo, SP; 13.09.07; primeira página (manchete) e páginas A 4, A 6 e A 12.
             6. Gazeta do Paraná; Redação; Brasileiros Não confiam no Governo e Políticos (Instituições Públicas são Desanimadoras); Jornal; Diário; Ano XVI; N. 5.319; Seção: Instituições Públicas; 3 estatísticas; 1 foto; 5 gráfs.; Cascavel, PR; 28.09.07; primeira página (manchete) e página 8.
             7. Idem; Redação; Depois de Tumulto, 40 inocentaram Calheiros; Jornal; Diário; Ano XVI; N. 5.304; Seção: Política / Quebra de Decoro; 2 fotos; Cascavel, PR; 13.09.07; primeira página (manchete) e página 3.
             8. Vasconcellos, Gilberto; A Ideologia Curupira: Análise do Discurso Integralista; pref. Florestan Fernandes; rev. Maria Thereza Pinheiro de Almeida; 208 p.; 4 caps.; 347 notas de rodapé; 233 refs.; 21 x 14 cm; br.; Editora Brasiliense; São Paulo, SP; 1979; páginas 144 a 168.