Megatolice

      MEGATOLICE
                                     (EVOLUCIOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A megatolice é ato máximo, manifestação pensênica tola, impensada ou inepta, de alta expressão de ignorância, capaz de paralisar a evolução da consciência.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição mega deriva do idioma Grego, mégas, megale, “grande; grandemente; muito; mais poderoso; de maior categoria; mais importante”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, no Século XIX. O vocábulo tolice é de origem obscura. Surgiu no Século XVIII.
          Sinonimologia: 1. Superasneira. 2. Megapaspalhice. 3. Ultrapatetice. 4. Hiperinépcia. 5. Megagafe. 6. Antidiscernimento.
          Eufemismologia. A megatolice pode ser apresentada maquilada por eufemismos, por exemplo: pequeno lapso; desatenção.
          Neologia. As duas expressões compostas megatolice mínima e megatolice máxima são neologismos técnicos da Evoluciologia.
          Antonimologia: 1. Sensatez. 2. Inteligência. 3. Agudez mentalsomática. 4. Bom senso. 5. Autodiscernimento.
          Estrangeirismologia: o nonsense; o Zeitgeist.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento aplicado à atenção.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Existem tolices universais.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: os patopensenes; a patopensenidade; os estultopensenes; os entropopensenes; a ignoropensenidade.
          Fatologia: a megatolice; a insensatez; a obstupidez ante a evolução consciencial; o hebetismo; a necedade; a jericada; a grande asneira; as megagafes; as idiotices; os tradicionalismos bolorentos; o surto de ignorância; o porão consciencial na adultidade; a inépcia; a ditadura dos modismos do momento; a má-interpretação do poder consciencial pessoal; a incoerência perante a autoconsciencialidade continuada; os disparates eletronóticos; as infantilidades pré-maternais materiológicas; a ausência de priorizações evolutivas; a reeducação geral; a ressocialização geral.
          Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da descrença.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia.
          Enumerologia: as paspalhices; as patetices; os disparates; os despropósitos; os despautérios; os desconchavos; os dislates. O arco do triunfo; o ato de levar a palma; a coroa de louros; o ego nas asas da fama; a pessoa com a mosca azul; o monstro sagrado; o primeiro sem segundo.
          Binomiologia: o binômio mundinho-interiorose; o binômio genocida–herói condecorado; o binômio guerra-matança; o binômio terrorismo-anarquia.
          Trinomiologia: o trinômio autassedialidade-autocorrupção-acriticismo; o trinômio crise-transe-colapso; o trinômio criminoso-cúmplice-vítima.
          Politicologia: a escravocracia.
          Filiologia: a tabacofilia.
          Fobiologia: a criticofobia; a gnosiofobia.
          Maniologia: a alcoolomania; a egomania; a megalomania.
          Holotecologia: a egoteca; a criticoteca; a infantoteca; a nosoteca; a absurdoteca; a idiotismoteca.
          Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Holomaturologia; a Psicossomatologia; a Autodiscernimentologia; a Autocriteriologia; a Experimentologia; a Autopesquisologia; a Descrenciologia; a Refutaciologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a conscin medíocre; a consréu ressomada; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o autassediado; o amoral; o debiloide; o pré-serenão vulgar; o contrabandista; o espião; o antepassado de si mesmo; o caótico.
          Femininologia: a autassediada; a amoral; a debiloide; a pré-serenona vulgar; a contrabandista; a espiã; a antepassada de si mesma; a caótica.
          Hominologia: o Homo sapiens ineruditus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: megatolice mínima = o ato de bater a porta do carro, por fora, deixando a chave na ignição; megatolice máxima = o ato de cometer suicídio.
          Culturologia: os idiotismos culturais.
          Ambiguidade. De acordo com a Conscienciometrologia, a megatolice é, em geral, paradoxal, ou seja, ao mesmo tempo, a mais óbvia e a mais difícil de ser vista, identificada ou de se reconhecer, em função do contrafluxo intrafísico exigido pela autovivência conforme os fluxos do Cosmos.
          Taxologia. Segundo a Evoluciologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 5 megatolices ainda atuantes contra a autoconsciencialidade e as autopriorizações da massa humana impensante, ou dos elementos sociais das robotizações existenciais (robéxis), consciênçulas, consréus e consbéis:
          1. Cifrão. Pobreza e riqueza são tolices: importa dispor das reservas – pé-de-meia sustentável – suficientes e capazes de permitir a consecução da programação existencial, interassistencial, evolutiva. O dinheiro é criação unicamente humana.
          2. Duplologia. Os estados da solteirice e do celibato são tolices: importa compor a dupla evolutiva do homem e da mulher ao modo de ponte para a megafraternidade. Dois paracérebros afins funcionam melhor para atingir os objetivos libertários das consciências.
          3. Forças. Os empregos da força física ou da força militar são tolices: importa manter as autodefesas ou autosseguranças aplicando os princípios cosmoéticos dos direitos das consciências, por intermédio da interlocução, da diplomacia e da Paradiplomacia. Quando alguém não quer, não sobrevém a competição.
          4. Reclusão. As autofixações com reclusão, autismo ou autencaramujamento são tolices: o ideal é não estar nem à frente de todos nem na retaguarda, mas atuar no centro dos acontecimentos evolutivos sem se render à mediocridade. Cada consciência tem potencialidades específicas. Nenhuma consciência é idêntica a outra.
          5. Sexologia. As condições de ser homem (machismo) ou mulher (femismo) são tolices: importa desempenhar bem as tarefas extrafísicas com o corpo humano (soma) obtido pela Genética, seguindo estritamente as instruções de uso fisiológicas. A consciência não tem sexo.
          Autodiscernimentologia. Sob a ótica da Holomaturologia, as megatolices na Terra ainda vigoram devido às imaturidades, inexperiências e a ausência da inteligência evolutiva (IE). Os Cursos Intermissivos (CIs) vêm eliminar as megatolices com a luz do autodiscernimento, além das manifestações da boa vontade e da boa intenção.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a megatolice, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Abertismo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
          2. Almas gêmeas: Holomaturologia; Nosográfico.
          3. Consciência podálica: Evoluciologia; Nosográfico.
          4. Hermenêutica da Evoluciologia: Evoluciologia; Homeostático.
          5. Lei do maior esforço: Holomaturologia; Homeostático.
          6. Propulsor da vontade: Evoluciologia; Neutro.
          7. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico.
  O PIOR DA MEGATOLICE É QUANDO A MESMA TORNA-SE REPETITIVA E BANAL, ESTIGMATIZANDO A CONSCIN
  COM ABSURDA FREQUÊNCIA, EVIDENCIANDO A AUSÊNCIA COMPLETA DA RECICLAGEM INTRACONSCIENCIAL.
          Questionologia. Você ainda comete algum tipo de ato passível de ser considerado megatolice? Em qual área de manifestação?