Desestigmatização do Autoconceito

A desestigmatização do autoconceito é o processo de a consciência renovar a concepção íntima sobre si mesma, por meio do levantamento das atuais condutas pessoais e de exercitações autoprescritas, capaz de eliminar apreciações fixadas e anacrônicas quanto à própria personalidade.

Você, leitor ou leitora, avalia se há demandas de desestigmatizações cosmoéticas do autoconceito? Quando começará a efetivá-las?

      DESESTIGMATIZAÇÃO DO AUTOCONCEITO
                                (AUTODESASSEDIOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A desestigmatização do autoconceito é o processo de a consciência renovar a concepção íntima sobre si mesma, por meio do levantamento das atuais condutas pessoais e de exercitações autoprescritas, capaz de eliminar apreciações fixadas e anacrônicas quanto à própria personalidade.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O prefixo des vem do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; afastamento; supressão”. A palavra estigma procede do idioma Latim, stigma, e esta do idioma Grego, stigma, “picada; marca feita com ferro e brasa; sinal; tatuagem”. Surgiu no Século VIII. O elemento de composição auto provém do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo conceito vem do idioma Latim, conceptus, “ação de conter; ato de receber; de reter; germinação; florescência; fruto; feto; pensamento”. Apareceu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Descongelamento do autoconceito. 2. Descondicionamento do autojuízo. 3. Atualização do autoconceito. 4. Renovação da autoimagem.
          Neologia. Os 3 vocábulos desestigmatização do autoconceito, desestigmatização do autoconceito pontual e desestigmatização do autoconceito abrangente são neologismos técnicos da Autodesassediologia.
          Antonimologia: 1. Estigmatização do autoconceito. 2. Autoconceito enrijecido. 3. Autojuízo apriorista. 4. Autoimagem cronicificada.
          Estrangeirismologia: a anulação das repercussões doentias de bullying estigmatizador; os feedbacks autênticos revelando aspectos desconhecidos da automanifestação.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autocrítica cosmoética.
          Coloquiologia: o conhecimento de quem eu sou hoje; o exame do percentual de verdade ou equívoco na opinião alheia, presente ou pretérita, sobre quem eu seria; a atenção ao dito a si sobre si nos solilóquios; a admissão da possibilidade de mudar a si mesmo; a ousadia cosmoética de reinventar-se; a eliminação do desconforto íntimo com o próprio jeito de ser considerado insatisfatório; a forçação da turma do deixa disso para manter tudo como está; a constatação de estar nas próprias mãos tornar-se quem deseja ser; a autossatisfação advinda de ser quem decidiu ser.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autopesquisa; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os criticopensenes; a criticopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; a autossustentação energética imunizando quanto às pressões holopensênicas estigmatizantes; a criação de fôrma holopensênica pró-recin; a desestigmatização exitosa do autoconceito exemplificando a exequibilidade do controle autopensênico.
          Fatologia: a desestigmatização do autoconceito; a autodeslavagem cerebral; a revisão de autojulgamentos aprioristas e irrevogáveis sobre si próprio; a reverificação de autodiagnósticos peremptórios; a reconsideração da visão pessoal sobre a própria personalidade; a checagem da veridicidade das autoconvicções quanto ao funcionamento pessoal mediante experimentos autoprescritos; a identificação dos travões autoimpostos; a decisão de ratificar ou não os modos usuais de atuação; a eleição de neocomportamentos de acordo com os neoconhecimentos assumidos e / ou neocontextos vivenciados; o exercício de novos papéis sociais; a mudança de hábitos e rotinas; a desestigmatização exitosa do autoconceito promovendo a coerência da autexpressão.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a autodeslavagem paracerebral; as neoatuações favorecendo a recuperação de cons; as neoexperimentações propiciando o resgate de retrotalentos; as autorretrocognições permitindo a averiguação de traços pessoais conservados em diferentes etnias, gêneros e culturas; as rememorações de retrovidas evidenciando as características pessoais procedentes de condições somáticas e existenciais; o parauxílio de amparadores nos investimentos cosmoéticos desestigmatizadores; o afastamento de assediadores extrafísicos reforçadores dos autestigmas; a desestigmatização exitosa do autoconceito aproximando a autoimagem da própria realidade consciencial.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo regressivo autassédio-autossabotagem; o sinergismo autevolutivo recin-recéxis.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD) aplicado às autopesquisas; o princípio da vontade enquanto maior poder consciencial.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) estabelecendo as raias evolutivas para as mudanças intra, inter e extraconscienciais.
          Tecnologia: as técnicas de autodesassédio; as técnicas de autenfrentamento cosmoético; as técnicas energéticas; as técnicas do detalhismo e da exaustividade aplicadas às autopesquisas.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autodespertologia.
          Efeitologia: os efeitos estigmatizadores da preguiça para analisar detidamente fatos e parafatos; os efeitos estigmatizadores da tendência de criar e fixar conceitos e diagnósticos; os efeitos desestigmatizadores da pesquisa sincera das automanifestações; os efeitos desestigmatizadores da mundividência traforista; os efeitos desestigmatizadores das demonstrações da factibilidade das recins; os efeitos desestigmatizadores da reiteração de boas impressões após primeira má impressão; os efeitos da desestigmatização do autoconceito na gradativa atualização da imagem pública.
          Neossinapsologia: a formação de neossinapses sobre a personalidade e o temperamento pessoais.
          Ciclologia: o ciclo assim-desassim.
          Enumerologia: o fim das autodesqualificações irrealistas; o fim das autoculpabilizações inverídicas; o fim das autocondenações ilegítimas; o fim das autodepreciações indevidas; o fim das autodesaprovações inconsistentes; o fim das autorrepressões injustas; o fim dos autodesrespeitos injustificáveis.
          Binomiologia: o binômio apego às automanifestações evolutivamente prolíficas–desapego das automanifestações regressivas ou evolutivamente inócuas.
          Interaciologia: a interação autoimagem–imagem pública.
          Crescendologia: o crescendo autexperimentação-autodomínio.
          Trinomiologia: o trinômio mudancista vontade-intenção-autorganização; o trinômio autoconceito satisfatório–autestima sadia–autoimagem favorável.
          Polinomiologia: o polinômio pensar diferente–sentir diferente–agir diferente–ser diferente.
          Antagonismologia: o antagonismo flexibilidade / rigidez; o antagonismo profundidade / superficialidade.
          Paradoxologia: o paradoxo de os amparadores poderem ter maior confiança nas potencialidades do assistido se comparada à autoconfiança do mesmo; o paradoxo de a consciência considerar-se fadada a viver insatisfeita com o próprio modo de ser; o paradoxo dos autesforços demandados para impedir-se de mudar; o paradoxo de a acomodação em zona de conforto produzir desconfortos íntimos; o paradoxo na opção pelos segundos de prazer fugaz reconhecidamente causadores de meses de desprazer; o paradoxo da autossabotagem; o paradoxo de a autonomia consciencial abarcar a interdependência evolutiva.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à autodepuração consciencial.
          Filiologia: a neofilia.
          Fobiologia: a neofobia na raiz da resistência à mudança pessoal ou alheia.
          Sindromologia: a insistência nos autestigmas típica da síndrome de Gabriela; as automutações excessivas, inúteis, patológicas e estigmatizantes típicas da síndrome da metamorfose ambulante; a síndrome de canguru dificultando o abandono de possível autoimagem estigmatizada nascida de relações familiares enfermas.
          Mitologia: o mito da imutabilidade consciencial; o mito da autexpressão incontrolável.
          Holotecologia: a recexoteca; a psicossomatoteca; a trafaroteca; a consciencioterapeuticoteca; a conscienciometroteca; a biografoteca; a assistencioteca.
          Interdisciplinologia: a Autodesassediologia; a Antivitimologia; a Autocriticologia; a Autodiscernimentologia; a Autodeterminologia; a Autopesquisologia; a Autoconscienciometria; a Autoconsciencioterapia; a Recinologia; a Holomaturologia; a Cosmoeticologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador extrafísico; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o tertuliano; o verbetógrafo; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora extrafísica; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a tertuliana; a verbetógrafa; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens lucidus; o Homo sapiens mutator; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens desassediator; o Homo sapiens autodeterminatus; o Homo sapiens despertus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: desestigmatização do autoconceito pontual = o conjunto de experimentações gastronômicas capaz de mudar o próprio gosto alimentar; desestigmatização do autoconceito abrangente = o conjunto de atuações evolutivas capaz de mudar o materpensene pessoal.
          Culturologia: a libertação de idiotismos culturais; a cultura da recin; a cultura conscienciológica.
          Autoconceito. Sob a perspectiva da Autevoluciologia, a alteração de autoconceito estigmatizado pode ocorrer de duas maneiras, enumeradas alfabeticamente:
          1. Anticosmoética: a substituição de autoconceito estigmatizado por outro patológico, estigmatizante, pautado em atos pessoais regressivos.
          2. Cosmoética: a substituição de autoconceito estigmatizado por outro homeostático, pautado em atos evolutivos.
          Renovação. Considerando a Conscienciometrologia, a renovação pessoal motivada pela insatisfação com a própria condição pode ser de 2 tipos, listados em ordem alfabética:
          1. Doentia: a renovação incessante, generalizada e descriteriosa, incapaz de permitir o aprimoramento de trafores, o aprofundamento em capacitações evolutivas, a consolidação de ortofacetas da personalidade, a reiteração de acertos e a fixação de condutas cosmoéticas.
          2. Sadia: a renovação sequencial, seletiva e discernida, capaz de propiciar a aquisição de neotrafores, a testagem de neopotencialidades evolutivas, a descoberta de neofacetas da personalidade, a construção de neoacertos e a implantação de neocondutas cosmoéticas.
          Esquiva. Pela ótica da Comunicologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 7 aspectos da vida diária com as respectivas esquivas reforçadoras de estigmas relativas ao autoconceito:
          1. Afeto: não mereço. Quem se julga sem méritos, pode atuar para sentir-se merecedor.
          2. Alimento: não gosto; não me cai bem. Quem almeja a saúde física, pode reeducar o paladar.
          3. Cognição: não sei; não entendo. Quem não sabe, pode aprender.
          4. Convívio: não bate comigo. Quem admite antipatias, pode neutralizá-las com a procura de afinidades evolutivas.
          5. Decisão: não tenho coragem. Quem enfrenta os próprios medos, pode examiná-los racionalmente, redimensioná-los e impedí-los de estagnar a autevolução.
          6. Função: não sirvo para isso; não sou capaz. Quem reconhece as autolimitações, pode empenhar-se para superá-las.
          7. Habilitação: não consigo; não levo jeito. Quem não consegue, pode habilitar-se.
          Etiologia. A identificação da origem da estigmatização do autoconceito não é tarefa fácil, devido aos esquecimentos quanto ao próprio passado multimilenar. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, a sugestão de 11 motivações para a estigmatização do autoconceito, não excludentes, voluntárias ou automáticas, podendo ser originárias de vida atual ou pregressa:
          01. Autoculpa paralisante: a autopunição desmedida, infindável, por ato considerado condenável, sem contabilizar as amortizações relativas às recomposições já realizadas.
          02. Autodefesa ectópica: a coerção pseudoprotetora da autexpressão proveniente de medo e / ou vivência traumática, sem atualizar a relação custo-benefício da postura defensiva.
          03. Autoinferiorização servil: o acatamento de opinião depreciativa sobre si, proferida por indivíduo ou grupo estimado, sem avaliar a hipótese de haver engano, preconceito e / ou patointenção.
          04. Condicionamento patológico: a repetição maquinal, impensada, de comportamentos anacrônicos e / ou antievolutivos, sem questionar a utilidade dos mesmos.
          05. Crença autolimitante: a autoconvicção teórica sobre a própria incapacidade ou incompetência, sem buscar averiguá-las através de autexperimentações.
          06. Estigma familiar: a aceitação acrítica de rótulos provenientes de estrutura familiar disfuncional na infância, sem renunciar ao papel a si atribuído por terceiros.
          07. Generalização autassediante: a extensão apressada e indevida do insucesso pessoal em certa área existencial para todas as demais, sem considerar os dados da realidade.
          08. Influência cultural: a sujeição às pressões socioculturais estagnantes e / ou insalubres, sem reagir às manipulações e opressões em nome do senso comum.
          09. Lavagem cerebral: a aceitação submissa de heterojulgamentos depreciativos, assumindo-os como próprios, sem ponderar criticamente sobre a veracidade dos autopareceres.
          10. Mau hábito cronicificado: a manutenção injustificada de costume vicioso e / ou improdutivo por comodismo ou preguiça, sem mensurar os prejuízos autopatrocinados.
          11. Semipossessão patológica: a assimilação de características da personalidade intrusora, mesmo após o afastamento da mesma, sem conseguir distinguir-se das reverberações da patointerferência extrafísica de longa duração.
          Desestigmatização. As desestigmatizações do autoconceito requerem a segurança na essência da própria consciência, capaz de reestruturar a autexpressão na medida das decisões sobre quais características manter ou descartar para a obtenção de melhores resultados evolutivos, bem como para o alcance de maior satisfação íntima e existencial.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a desestigmatização do autoconceito, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antivitimologia: Holomaturologia; Homeostático.
          02. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Autestigmatização: Experimentologia; Nosográfico.
          04. Autoaprovação cosmoética: Autocriticologia; Homeostático.
          05. Automutação: Recexologia; Homeostático.
          06. Conscin multívola: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Desassediologia: Consciencioterapia; Homeostático.
          08. Estigma autobiográfico: Psicossomatologia; Nosográfico.
          09. Estigma paragenético: Parageneticologia; Nosográfico.
          10. Heterorreação autodiagnóstica: Autopesquisologia; Neutro.
          11. Megaestigma existencial: Megaparapatologia; Nosográfico.
          12. Mudança de ego: Egocarmologia; Neutro.
          13. Opção pelo autodesassédio: Voliciologia; Homeostático.
          14. Raiz do temperamento: Autotemperamentologia; Neutro.
          15. Recin: Recexologia; Homeostático.
   ADMITIR A POSSIBILIDADE DAS DESESTIGMATIZAÇÕES
  SIGNIFICA ASSUMIR O COMPROMISSO INTRANSFERÍVEL
     PELO ENGRANDECIMENTO DO AUTOCONCEITO, COM
          BASE NOS FATOS E PARAFATOS EVOLUTIVOS.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, avalia se há demandas de desestigmatizações cosmoéticas do autoconceito? Quando começará a efetivá-las?
                                                                                             A. L.