Cinefilia

A cinefilia é o gosto, apreço, interesse e afinidade da conscin, homem ou mulher, pelas produções cinematográficas em geral.

Você, leitor ou leitora, considera-se cinéfilo(a)? Quais os ganhos evolutivos advindos de tal interesse intelectivo?

      CINEFILIA
                                 (CINEMATOGRAFOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A cinefilia é o gosto, apreço, interesse e afinidade da conscin, homem ou mulher, pelas produções cinematográficas em geral.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo cinema vem do idioma Francês, cinéma, e este do idioma Grego, kinéma, “movimento; ação de observar; observatório”. Surgiu, no idioma Português, em 1953. O elemento de composição filia deriva do idioma Grego, philos, “amigo; querido; queredor; agradável; que agrada”. Surgiu no Século XVIII.
          Sinonimologia: 1. Apreço pelo cinema. 2. Dileção pelas produções cinematográficas. 3. Interesse cinematográfico. 4. Inclinação pela Cinematografologia.
          Antonimologia: 1. Cinefobia. 2. Desinteresse cinematografológico.
          Estrangeirismologia: o Cinemarium; o Neopensenarium.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à ampliação da cultura cinematográfica pessoal.
          Ortopensatologia. Eis duas ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema:
          1. “Cinema. A passagem da letra para a imagem justifica o interesse do pesquisador multifacético pelo livro e pelo cinema”.
          2. “Lucidologia. Se você gosta de cinema e nunca saiu da projeção de algum filme na metade, tem algo errado com você, ou seja, a sua seletividade dos estudos e o aproveitamento do tempo pessoais ainda são precários. Há centenas de películas péssimas da classe F com as quais não podemos perder tempo. Apliquemos a visão curva, atrás do morro, no emprego da hiperacuidade e da autolucidez”.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Cinematografologia; o holopensene da curiosidade intelectual; os cognopensenes; a cognopensenidade; os analiticopensenes; a analiticopensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; o holopensene criativo; o autabertismo neopensênico; a autopensenização criativa; o discernimento autopensênico nas escolhas evolutivas.
          Fatologia: a autopesquisa da própria relação com o cinema; o entretenimento cinematográfico sadio; a busca pelo aprofundamento e entendimento da linguagem audiovisual; o interesse pelos bastidores das produções filmográficas; o apreço pelas análises cinematográficas de especialistas; a imagem bidimensional podendo trazer conteúdos e significados superiores ao alcance das palavras grafadas; a formação de associações multissensoriais; a bagagem intelectual cinematográfica; a construção do dicionário cerebral filmográfico; a expansão gradativa do repertório cognitivo e paracognitivo; as plataformas de video streaming possibilitando o acesso a amplo espectro de conteúdo cinematográfico; o colecionismo cinematográfico; o cosmograma de produções audiovisuais; as correlações entre a cinematografia e as demais linhas de conhecimento; os múltiplos usos e funções da cinematografia; a manutenção do senso crítico ante a filmografia; a verificação e análise das repercussões percebidas no próprio holossoma ao assistir produções audiovisuais; a análise crítica da possível identificação da conscin com determinados personagens cinematográficos; a mudança do foco psicossomático para o mentalsomático enquanto medida profilática da apriorismose intelectual; a ausência de criticidade na predileção nosográfica pelos anti-heróis (pseudo-heróis); a evitação do ócio improdutivo e do lazer fútil; a profilaxia do videotismo; o cuidado para não se fazer a adesão cega à indústria do entretenimento; a criticidade na seleção do acervo audiovisual de interesse; a capacidade pessoal de identificar o conteúdo tarístico implícito nas obras cinematográficas; as análises e reanálises dos conteúdos cinematográficos; as reflexões sofisticadas e a introspecção aprofundada a partir das produções audiovisuais assistidas.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as assimilações energéticas originadas a partir de padrões evocados nas produções cinematográficas; a atenção à assim e desassim ao assistir produções audiovisuais.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo som-imagem; o sinergismo evocação-conexão.
          Principiologia: o princípio da afinidade; o princípio da semperaprendência enriquecendo a autodidaxia; o princípio da expansão autocognitiva, cosmovisiológica e infinita; o princípio fundamental da acuidade nas priorizações; o princípio do megafoco mentalsomático.
          Codigologia: o código de valores pessoais; o investimento autopesquisístico contínuo enquanto cláusula primordial do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria e prática do autodidatismo contínuo; a teoria da evolução consciencial mentalsomática; a teoria do confor aplicada à análise cinematográfica.
          Tecnologia: a técnica de selecionar filmes; as resenhas técnicas de filmes; a técnica da evitação da cultura inútil; a técnica de interromper filmes desqualificados; a técnica da imersão temática.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do cosmograma; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Cinéfilos; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Culturologia; o Colégio Invisível da Experimentologia.
          Efeitologia: os efeitos dos temas cinematográficos na experiência pessoal; o efeito reflexivo da observação de determinadas cenas; o efeito da cinematografia na potencialização da própria mentalsomaticidade; os efeitos positivos da disseminação cultural; o efeito halo dos conhecimentos generalistas.
          Neossinapsologia: a formação de neossinapses a partir da autexperimentação cinematográfica crítica.
          Ciclologia: o ciclo estudo cinematográfico–aproximação da realidade; o ciclo autabertismo consciencial–neocognição; o ciclo curiosidade-autorreflexão; o ciclo cognoscibilidade utilitarista–intelectualidade útil; o ciclo análise crítica–síntese elucidativa.
          Enumerologia: as produções audiovisuais prediletas; os cineastas prediletos; os atores e atrizes prediletos; as cenas prediletas; os gêneros filmográficos prediletos; as temáticas cinematográficas prediletas; os movimentos cinematográficos prediletos.
          Binomiologia: o binômio Experimentologia-Autopesquisologia; o binômio produção audiovisual–telespectador; o binômio forma-conteúdo; o binômio filme-evocação; o binômio cinema-cultura; o binômio apreensibilidade-compreensibilidade; o binômio admiração-discordância aplicado à análise das obras cinematográficas.
          Interaciologia: a interação lazer-aprendizado; a interação tela-espectador; a interação ficção-realidade; a interação imagem-memória; a interação sensibilidade-racionalidade; a interação faculdades mentais–parapercepções multidimensionais; a interação acumulabilidade cognitiva–repertório de soluções evolutivas.
          Crescendologia: o crescendo mentalidade artística psicossomática–mentalidade científica mentalsomática; o crescendo megacogniciológico fixação nas formas–investigação conteudística–autodiscernimento conformático; o crescendo acumulação informacional–expansão mentalsomática.
          Trinomiologia: a capacidade comunicativa do trinômio imagem-som-movimento; o trinômio assistir-analisar-concluir.
          Polinomiologia: o polinômio enredo-cenário-elenco-diálogos; o polinômio sons-formas-cores-movimentos-mensagens.
          Antagonismologia: o antagonismo cinéfilo amador / cinéfilo profissional; o antagonismo filmografia assediadora / filmografia esclarecedora; o antagonismo apelo emocional / reflexão mentalsomática; o antagonismo avidez intelectual / preguiça mental; o antagonismo observação pesquisística / observação acrítica.
          Paradoxologia: o paradoxo de o lúdico poder ser fixador de conteúdos; o paradoxo de conhecer a realidade através da apreciação crítica da ficção; o paradoxo de a produção audiovisual emocionalista poder provocar reflexão mentalsomática.
          Politicologia: a democracia do saber; a culturocracia; a cognocracia; a intelectocracia; a lucidocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço intelectivo; a lei da educação evolutiva permanente.
          Filiologia: a cinefilia; a intelectofilia; a culturofilia; a conformaticofilia; a conteudofilia; a criticofilia; a pesquisofilia.
          Fobiologia: a eliminação da cinefobia; a ultrapassagem da culturofobia; a evitação da neofobia; a supressão da cognofobia.
          Sindromologia: a atenção à síndrome da dispersão consciencial; o cuidado com a síndrome da alienação; a profilaxia da síndrome da fantasia; a evitação da síndrome da robotização existencial; a terapêutica da síndrome da mediocrização.
          Maniologia: os maníacos por cinema sistematicamente lotando as salas de projeção; a mania de assistir filmes, séries e programas de televisão.
          Mitologia: o mito de toda arte ser prejudicial ao mentalsoma; o mito de a cinematografia ser perda de tempo.
          Holotecologia: a cinemateca; a filmoteca; a videoteca; a animateca; a midiateca; a comunicoteca; a mentalsomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Cinematografologia; a Filmologia; a Culturologia; a Filiologia; a Autodidaticologia; a Comunicologia; a Conformaticologia; a Experimentologia; a Imagisticologia; a Autopesquisologia; a Mentalsomatologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o cinéfilo; o aficionado pelo cinema; o telespectador; o crítico de cinema; o cineasta; o cinematografologista; o compassageiro evolutivo; o intelectual; o semperaprendente; o pesquisador.
          Femininologia: a cinéfila; a aficionada pelo cinema; a telespectadora; a crítica de cinema; a cineasta; a cinematografologista; a compassageira evolutiva; a intelectual; a semperaprendente; a pesquisadora.
          Hominologia: o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens multiculturalis; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens autodidacticus; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens reflexivus; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens polymatha.


                                           V. Argumentologia

          Exemplologia: cinefilia superficial = o interesse pela cinematografia visando apenas o lazer e o entretenimento; cinefilia profunda = o interesse pela cinematografia visando o desenvolvimento pesquisístico e autocognitivo.
            Culturologia: a cultura cinematográfica; a cultura do entretenimento lúcido; o patrimônio cultural imagético; a cultura midiática; a cultura do autodidatismo; o conhecimento de diferentes culturas através do cinema; os elementos aproveitáveis e descartáveis da indústria cultural.


                                                    VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a cinefilia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Ampliação do acervo de autocognição: Autocogniciologia; Homeostático.
            02. Anestesia midiática: Psicossomatologia; Neutro.
            03. Arte sequencial evolutiva: Imageticologia; Homeostático.
            04. Autodidatismo: Parapedagogiologia; Neutro.
            05. Cinema tarístico: Cinematografologia; Homeostático.
            06. Cinematografia heterocompreensiva: Cogniciologia; Neutro.
            07. Cinematografia pesquisística: Pesquisologia; Neutro.
            08. Cinematografia terapêutica: Terapeuticologia; Homeostático.
            09. Conteudofilia: Conformaticologia; Homeostático.
            10. Estudos fílmicos: Cogniciologia; Neutro.
            11. Filmografia específica: Conscienciografologia; Neutro.
            12. Interação Cinematografologia-Parapsicotecologia: Pesquisologia; Neutro.
            13. Neofilia: Evoluciologia; Homeostático.
            14. Seleção consciencial: Autocosmoeticologia; Neutro.
            15. Tendência inata: Parageneticologia; Neutro.
      A CINEFILIA PODE SER INDICADOR DO NÍVEL INTELECTIVO DA CONSCIN LÚCIDA, QUANDO APLICADA
    À PRÓPRIA AMPLIAÇÃO CULTURAL COGNITIVA VISANDO A EVOLUÇÃO DA AUTOMENTALSOMATICIDADE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, considera-se cinéfilo(a)? Quais os ganhos evolutivos advindos de tal interesse intelectivo?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; CEAEC; & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vols. I e II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 7.518 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 13 cm; enc.; 2ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 411 e 1.193.
                                                                                                                T. L. F.