Antivitimização Dessomatológica

A antivitimização dessomatológica é o posicionamento, enfrentamento, atitude ou reação traforista da conscin, homem ou mulher, perante a dessoma de ente querido, liberando a consciex e a si mesma para seguir o caminho da evolução multidimensional.

Você, leitor ou leitora, ainda transfere, ao dessomado, a responsabilidade pelo refazimento do próprio equilíbrio e da serenidade pessoal? Quais técnicas utiliza para superar o autapego à consciex?

      ANTIVITIMIZAÇÃO DESSOMATOLÓGICA
                            (AUTENFRENTAMENTOLOGIA)


                                        I. Conformática

          Definologia. A antivitimização dessomatológica é o posicionamento, enfrentamento, atitude ou reação traforista da conscin, homem ou mulher, perante a dessoma de ente querido, liberando a consciex e a si mesma para seguir o caminho da evolução multidimensional.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O prefixo anti deriva do idioma Grego, antí, “de encontro; contra; em oposição a”. Surgiu no Século XVI. O vocábulo vítima procede do idioma Latim, victima, “vítima; animal que está para ser imolado”. Apareceu em 1572. O termo descartar é constituído pela preposição des, do idioma Latim, de, “de cima de; de fora de; procedente de; em; sobre; no alto de; debaixo de; depois de; do meio de; à custa de; feito de; em vez de; em função de; acerca de; contra”, e pelo elemento de composição cart, deriva também do idioma Latim, charta, e este do idioma Grego, khártés, “folha de papel; folha escrita; livro; registro público; documentos escritos”. Surgiu no Século XVI. A palavra somática vem do idioma Francês, somatique, e esta do idioma Grego, somatikós, “do corpo; material; corporal”. Apareceu no Século XIX. O elemento de composição logia provém do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”.
          Sinonimologia: 1. Postura dessomatológica antilástima. 2. Anticarência dessomatológica. 3. Antilamentação dessomatológica. 4. Desdramatização da dessoma. 5. Enfrentamento do luto.
          Neologia. As 3 expressões compostas antivitimização dessomatológica, antivitimização dessomatológica básica e antivitimização dessomatológica avançada são neologismos técnicos da Autenfrentamentologia.
          Antonimologia: 1. Autovitimização dessomatológica. 2. Lamentação dessomatológica. 3. Autoflagelo dessomatológico. 4. Autoimolação dessomatológica. 5. Retroalimentação do luto. 6. Perpetuação do sofrimento dessomatológico.
          Estrangeirismologia: o abertismo aos insights oportunos; o turning point evolutivo; a substituição do peso do adeus pela leveza do à plus tard; o aprendizado post-mortem; o extrafísico como verdadeiro habitat da consciência; o compartilhamento do know-how evolutivo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à compreensão do ciclo multiexistencial pessoal (CMP).
          Coloquiologia: a expressão nos reencontraremos nas quebradas da evolução.
          Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética e classificadas em 3 subtítulos:
          1. “Conscins. As conscins não morrem: elas se ausentam temporariamente”.
          2. “Dessoma. A dessoma é um bem quando sabemos compreendê-la conclusivamente de acordo com a evolução consciencial”.
          3. “Encaração. A pessoa não é apenas otimista, mas demonstra experiência e competência evolutiva quando encara frontalmente os problemas ao modo de lições e as crises como crescimentos pessoais”.


                                          II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da evolutividade; a autopensenização aberta à aprendizagem; o holopensene pessoal das sincronicidades; os genopensenes; a genopensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a antivitimização dessomatológica; o desprendimento desssomatológico; a aceitação da dessoma enquanto possibilidade do melhor para o dessomante; as pressões sociais exigindo sofrimento perante o cessar da vida biológica; a participação, para conforto próprio, em grupos de pessoas com experiência na dessoma de ente querido; a busca de culpas e culpados substituída pelo reconhecimento da inevitabilidade do fato; a angústia pela antecipação da propalada “saudade eterna”; a solidariedade da família e dos amigos; a dessoma aproximando amigos já distantes; a falta de entendimento quanto à realidade multidimensional e multiexistencial da consciência; o abertismo consciencial; as sincronicidades; a miniproéxis; a moratória existencial (moréxis); a reciclagem das ideias religiosas; a vivência do paradigma consciencial; a dessoma impulsionando a mudança de paradigma; a dessoma enquanto motivadora da busca do sentido da vida; a reciclagem imposta pela dor; a leitura de livros esclarecedores da realidade multidimensional; as gescons de mães e pais trazendo impressa a ideia da saudade e dor eternas; a autovitimização das mães não dispostas a superar a “perda”; os pais mantendo intacto o quarto do filho dessomado; a valorização da dor materna pela Socin e mídia em geral; os ganhos secundários; a superação da fase saudosista; a causa mortis predispondo parentes a criarem projetos solidários; o uso dos trafores inatos embasando a antivitimização; o divisor de águas da existência; a hipótese de novos encontros em vida futura.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o provável acesso à holomemória devido à proximidade da dessoma; o desenvolvimento do parapsiquismo; as projeções semilúcidas com a recém-consciex confundidas com sonhos; as projeções lúcidas com o dessomado; o aprendizado extrafísico da conscin em contato com a consciex; as repercussões extrafísicas das evocações intrafísicas; a ignorância ou falta de lucidez multidimensional estimulando o apego patológico às lembranças da vida atual; o testemunho da evolução da consciex trazendo euforin; a teática da multidimensionalidade na dessoma.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio de ninguém perder ninguém; o princípio de a morte ser apenas mudança de dimensão; o princípio de acontecer o melhor para todos; o princípio de a vida intrafísica ser temporária; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da serialidade multiexistencial; o princípio de o bem-estar ser conquista íntima intransferível.
          Tecnologia: as técnicas energéticas; as técnicas projetivas; as técnicas de desenvolvimento parapsíquico.
          Efeitologia: a aceleração do autenfrentantamento enquanto efeito da dessoma de ente querido; o efeito da desdramatização das perdas afetivas.
          Enumeração: a antivitimização dessomatológica assistencial; a antivitimização dessomatológica técnica; a antivitimização dessomatológica gesconográfica; a antivitimização dessomatológica exemplarista; a antivitimização dessomatológica racional; a antivitimização dessomatológica amparada; a antivitimização dessomatológica evolutiva.
          Ciclologia: o ciclo pedagógico ressoma-dessoma; o ciclo abertismo–aprendizado dessomatológico–tranquilidade íntima.
          Binomiologia: o binômio conceitual morte-dessoma; o binômio apego-desapego; o binômio autenticidade consciencial–coragem evolutiva; o binômio crise-crescimento.
          Interaciologia: a interação realidade intrafísica–realidade extrafísica; a interação nosográfica emocionalismo-autovitimização; a interação lucidez-antivitimização.
          Crescendologia: o crescendo assistido-assistente; o crescendo saudade egoísta–lembrança fraterna; o crescendo laços de sangue–laços conscienciais.
          Trinomiologia: a superação do trinômio ignorância-medo-negação.
          Polinomiologia: o polinômio abertismo-determinação-aprendizado-libertação; o polinômio desdramatização–desapego–foco no presente–otimismo–bom humor.
          Antagonismologia: o antagonismo opressão consciencial do emocionalismo / alívio intraconsciencial da racionalidade; o antagonismo vitimização / antivitimização; o antagonismo saudade natural temporária / saudade duradoura patológica; o antagonismo lembranças boas / lembranças ruins; o antagonismo exemplos imitáveis / exemplos evitáveis.
          Paradoxologia: o paradoxo de poder encontrar sentido na vida ao compreender o sentido da dessoma; o paradoxo de a autopromoção social poder ocorrer por meio de discurso autovitimizador.
          Fobiologia: a superação da tanatofobia.
          Mitologia: o mito de ser injustiça a dessoma de jovens; o mito de a recém-consciex poder atender todos os pedidos das conscins; o mito de a recém-consciex ser responsável pela infelicidade das conscins remanescentes; o mito de a perda de filho ser dor eterna.
          Interdisciplinologia: a Autenfrentamentologia; a Dessomatologia; a Antivitimologia; a Interassistenciologia; a Parapedagogiologia; a Projeciologia; a Seriexologia; a Proexologia; a Intermissiologia; a Conviviologia; a Evoluciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; a conscin resiliente; a conscin recinofílica; a conscin semperaprendente; a conscin teática; a consciex amparadora; o ser desperto; a conscin enciclopedista; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o desapegado; o autorresponsável; o bem humorado; o exemplarista; o intermissivista; o cognopolita; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o evoluciente; o consciencioterapeuta; o pré-serenão vulgar; o tenepessista; o projetor consciente; o reciclante existencial; o inversor existencial; o autopesquisador; o tertuliano; o teletertuliano.
          Femininologia: a desapegada; a autorresponsável; a bem humorada; a exemplarista; a intermissivista; a cognopolita, a consciencióloga; a conscienciômetra; a evoluciente; a consciencioterapeuta; a pré-serenona vulgar; a tenepessista; a projetora consciente; a reciclante existencial; a inversora existencial; a autopesquisadora; a tertuliana; a teletertuliana.
          Hominologia: o Homo sapiens dessomaticus; o Homo sapiens projectus; o Homo sapiens minimorexius; o Homo sapiens multidimensionalis; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens affectuosus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens amparator; o Homo sapiens libertus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: antivitimização dessomatológica básica = o desapego e a acalmia instintiva sustentados pelos trafores inatos; antivitimização dessomatológica avançada = a acalmia e o desapego mentalsomático sustentados pela teática multidimensional.
          Culturologia: a cultura da autonomia consciencial; a cultura da desdramatização; a cultura da continuidade evolutiva ininterrupta.
          Saudosismo. A antivitimização dessomatológica requer a superação da fase saudosista, concentrando a pensenização na vivência de novos encontros no futuro e a coragem consciencial de estar na contramão do padrão de emocionalidade vigente na Sociedade Patológica.
          Evitações. Sob a ótica da Terapeuticologia, eis na ordem alfabética, 6 posturas antievocatórias da consciex, capazes de auxiliar na superação da autovitimização dessomatológica:
          1. Fotos: retirar as fotografias da pessoa dessomada dos locais frequentados no dia a dia.
           2. Grupocarma: lembrar ser o grupocarma composto de outras pessoas além da dessomada.
           3. Momento: aceitar estar a recém-consciex vivendo outro momento evolutivo.
           4. Músicas: evitar escutar músicas e ver filmes rememorativos à pessoa dessomada.
           5. Neorrotinas: interessar-se por diferentes atividades, buscando neorrotinas e convívio social.
           6. Objetos: doar os objetos da pessoa dessomada e reformular a residência.


                                                  VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a antivitimização dessomatológica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Antivitimologia: Holomaturologia; Homeostático.
           02. Apego à perda: Perdologia; Nosográfico.
           03. Aprendizado dessomatológico: Dessomatologia; Homeostático.
           04. Binômio resiliência-exemplarismo: Interassistenciologia; Homeostático.
           05. Colégio Invisível da Dessomatologia: Colegiologia; Homeostático.
           06. Desdramatização: Autodiscernimentologia; Homeostático.
           07. Despedida: Psicossomatologia; Neutro.
           08. Dessoma lúcida: Dessomatologia; Homeostático.
           09. Dessoma tarística: Dessomatologia; Homeostático.
           10. Inconformismo dessomático: Dessomatologia; Nosográfico.
           11. Lição de vida: Conviviologia; Neutro.
           12. Luto: Psicossomatologia; Nosográfico.
           13. Paraterapêutica do luto: Paraterapeuticologia; Homeostático.
           14. Senso de autocontinuidade multiexistencial: Seriexologia; Neutro.
           15. Sentido da vida: Holofilosofia; Homeostático.
  A ANTIVITIMIZAÇÃO DESSOMATOLÓGICA É DEMONSTRADA PELA ASSUNÇÃO DA RESPONSABILIDADE EM GERIR
   A RETOMADA DO EQUILÍBRIO DA PRÓPRIA VIDA, EVITANDO O APEGO E LIBERTANDO A RECÉM-CONSCIEX.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda transfere, ao dessomado, a responsabilidade pelo refazimento do próprio equilíbrio e da serenidade pessoal? Quais técnicas utiliza para superar o autapego à consciex?
           Filmografia Específica:
           1. Minha Vida em Outra Vida. Título Original: Yesterday’s Children. País: EUA. Data: 2006. Duração: 93 min. Gênero: Drama. Idade: (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Marcus Cole. Elenco: Jane Seymour; Clancy Broown; Kile Howard; Claire Bloom; Hume Cronyn; & Stanley Anderson. Produção: James Flynn; & Morgan Sullivan. Música:Patrick Willians. Sinopse: Fundamentado em fatos reais do livro autobiográfico de Jenny Cockell, “Minha Vida na Outra Vida”, conta a história de Jenny, mulher do interior dos Estados Unidos, possuidora de visões, sonhos e lembranças da última ressoma, como Mary, irlandesa falecida na década de 30. Preocupada com os acontecimentos, Jenny sai a procura dos filhos da vida passada.
           Bibliografia Específica:
           1. Hoffmann, Vera; Sem Medo da Morte: Construindo uma Realidade Multidimensional; pref. Beatriz Tenius; revisoras Helena Araujo; & Erotides Louly; 182 p.; 25 caps.; 25 citações; 17 E-mails; 3 enus.; 1 foto; 5 ilus.; 1 microbiografia; 16 websites; 13 filmes; 22 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 24 a 26, 30, 36, 42, 48, 60, 76, 91, 112, 113, 142, 151, 153 e 159.
           2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 416, 510 e 584.


                                                                                                                  V. R. H.