Alcoolista

O alcoolista é a conscin, homem ou mulher, acometida pela compulsão de ingerir bebidas alcoólicas frequentemente, tornando-se dependente química etílica, doente crônica incapaz de opor-se ao hábito, mesmo sabendo da nocividade extrema à qual é submissa.

Você, leitor ou leitora, faz uso frequente de bebidas alcoólicas? Considera avaliar com criticidade tal hábito e as respectivas consequências?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              1
                                                    ALCOOLISTA
                                         (HOLOSSOMATOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. O alcoolista é a conscin, homem ou mulher, acometida pela compulsão de ingerir bebidas alcoólicas frequentemente, tornando-se dependente química etílica, doente crônica incapaz de opor-se ao hábito, mesmo sabendo da nocividade extrema à qual é submissa.
             Tematologia. Tema central nosográfico.
             Etimologia. O vocábulo álcool vem do idioma Latim Científico, alcohol, “antimônio; pó muito fino de antimônio, usado pelas mulheres para enegrecer os olhos”, do idioma Árabe Vulgar, al-kohól, e este do idioma Árabe Clássico, al-kuhl. Surgiu no Século XVII. O sufixo ista deriva do idioma Grego, istes, designando “adepto; aderente; seguidor; partidário”.
             Sinonimologia: 1. Etilista. 2. Ébrio. 3. Alcoólatra. 4. Dependente químico etílico. 5. Dipsomaníaco.
             Antonimologia: 1. Abstêmio. 2. Abstinente. 3. Sóbrio.
             Estrangeirismologia: o heavy drinker; o ivre; o borracho.
             Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto às alterações fisiológicas provocadas pela ingestão ou abstinência de bebida alcoólica.
             Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: Dependência: doença consciencial. Dependência alcoólica aprisiona.
             Citaciologia. Eis duas citações pertinentes ao tema: À medida que conhecimento e entendimento dos efeitos do álcool se tornam disponíveis, surgem atitudes mais sensatas a seu respeito, (mas) também é interessante observar o quão pouco as pessoas desejam aprender sobre o álcool de um modo científico. Elas parecem mais preferir suas violentas e diferentes fantasias emocionais a respeito” (Chauncey D. Leake 1896–1978). A razão pela qual os tratamentos psiquiátricos não funcionam naturalmente, é que alcoolismo não se configura primariamente como uma moléstia psicológica. Uma vez compreendidas as bases fisiológicas da doença pelos psiquiatras, seu papel mudará dramaticamente” (James Robert Milan, 1922–1999).


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da patologia consciencial; os pensenes da dipsomania; os pensenes da dependência química; os patopensenes; a patopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade; os inferopensenes; a inferopensenidade; os pensenes da compulsão alcoólica; os pensenes da autoculpa; os pensenes da autocomiseração; os pensenes da impotência; os pensenes da vergonha; os pensenes do medo da vida; os pensenes da morte iminente; a necessidade evidente de reeducação pensênica; a autopensenização traforista; a pensenidade da terapêutica.
             Fatologia: a convivência com o familiar alcoólico; o medo e o estresse na vida familiar; a impossibilidade de prever o futuro; o porão consciencial; o pensamento saltuário; a compulsão inarredável; a impotência diante da compulsão; a dependência química; a embriaguês vergonhosa; o fato de não passar único dia sem beber; o corpo disfuncional; a intolerância patológica; a inaptidão para a vida comum; a irritabilidade constante; a deterioração progressiva das interrelações; o esquecimento da ação não cometida; a pena e desprezo dos outros; a atração de acidentes intrafísicos; a impotência diante dos abusos sofridos; a gradativa deterioração física; a culpa por todos os acontecimentos ruins; as perversões humanas; o lado patológico da vida intrafísica; o medo de atravessar a rua; a vontade de não existir; o prejuízo cognitivo; o ponto de autossaturação; a necessidade de reciclagem existencial; a checagem dos desleixos conhecidos e dos ignorados até então; a busca de ajuda para parar de beber; a condição extremada “parar de beber ou morrer”; a in2                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a serção crucial no grupo Alcoólicos Anônimos (AAs); a superação da compulsão alcoólica há décadas; a mudança da perspectiva de vida a partir da recuperação.
          Parafatologia: a necessidade do estado vibracional (EV) profilático; o contato permanente com consciexes alcoólatras desde a infância; as projeções pesadelares; a semipossessão maligna inconsciente; a semipossessão maligna percebida deixando a conscin “no fundo de si mesma”; a labilidade parapsíquica imposta; a psicofonia da consciex por meio de possessão; a percepção clara da existência de equipex assediadora; a percepção das ações assediadoras agressivas das consciexes energívoras sobre pessoas do grupocarma; a condição de marionete de consciex ex-alcoólatra; a escravização por algoz extrafísico; o socorro eventual de consciex amparadora evitando o pior; o afastamento das consciexes mais violentas pela aproximação de amparadores extrafísicos; a intuição sobre os métodos de recuperação; a conscientização do parapsiquismo; o desenvolvimento do parapsiquismo através da interassistencialidade.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo dependência química–semipossessão maligna.
          Principiologia: o princípio da ingenuidade comprometedora; o princípio do assédio interconsciencial; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da autodesassedialidade; o princípio filosófico antigo da coragem para mudar o mutável, paciência para aceitar o imutável e sabedoria para diferenciar as duas condições.
          Codigologia: o descumprimento dos códigos sociais desejáveis; a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); os códigos morais “Os Doze Passos e As Doze Tradições dos Alcoólicos Anônimos”, na base da recuperação mental e social.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da autocura possível.
          Tecnologia: a técnica de substituir o álcool por açúcar; a técnica de não ficar muito tempo sem comer; a técnica de não ficar muito tempo sem beber líquidos; a técnica de combater a raiva; a técnica de combater a solidão; a técnica de parar de sentir pena de si mesmo; a técnica de parar de se martirizar; a técnica de investigar a natureza exata dos próprios atos; a técnica de enfrentar diretamente as consequências do alcoolismo empenhando-se em consertar todo o malfeito; a técnica de compreender a desconfiança dos outros sobre si; a técnica de assumir a responsabilidade pelos acontecimentos, buscando a resolução.
          Voluntariologia: a autexposição interassistencial no voluntariado do Alcoólicos Anônimos (AA); o voluntariado em Instituição Conscienciocêntrica (IC).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia exposto em benefício de outras consciências; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia.
          Efeitologia: o efeito nocivo do abuso de substância sobre o corpo físico; o efeito nocivo das conseneres sobre o estado mental do alcoolista.
          Neossinapsologia: as neossinapses próprias das deslavagens cerebrais; as neossinapses produzidas pelo estudo científico das questões da autopesquisa; as neossinapses advindas do estudo científico do alcoolismo e disciplinas correlatas necessárias à reciclagem; as neossinapses frutos das reciclagens das retrossinapses; as paraneossinapses decorrentes do desenvolvimento do parapsiquismo.
          Ciclologia: o ciclo euforia-depressão; o ciclo síndrome de abstinência–ingestão de bebida alcoólica–ratificação da dependência; o ciclo abstinência–medo da morte–recuperação.
          Enumerologia: o etilista; o subserviente; o assediado; o fracassado; o boneco de ventríloquo; o bode expiatório; o saco de pancadas.
          Binomiologia: o binômio consciex ex-alcoólatra–conscin alcoólatra; o binômio parailicitude-ilicitude.
          Interaciologia: a interação autassédio-heterassédio; a interação dependência-autocomiseração; a interação reeducação-ressocialização. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                 3
             Crescendologia: o crescendo regressivo amoralidade-imoralidade; o crescendo autodestruição-autocomiseração; o crescendo impotência–desejo de morrer; o crescendo medo de morrer–pedido de socorro; o crescendo inserção no Alcoólicos Anônimos–recuperação.
             Antagonismologia: o antagonismo autoconsciência / autoinconsciência.
             Politicologia: a assediocracia; a desassediocracia.
             Legislologia: a lei da atração dos afins; a lei da ação e reação; a lei da inseparabilidade grupocármica.
             Fobiologia: a espectrofobia; o medo da morte repentina.
             Sindromologia: a síndrome da abstinência; a síndrome da patopensenidade.
             Maniologia: a alcoolomania; a dipsomania.
             Mitologia: o mito de o vinho fazer bem à saúde; o mito de o indivíduo beber para fugir da realidade; o mito do bêbado vagabundo.
             Holotecologia: a problematicoteca; a criminoteca; a patopensenoteca; a nosoteca; a conflitoteca; a recexoteca; a traforoteca.
             Interdisciplinologia: a Holossomatologia; a Parapatologia; a Geneticologia; a Egocarmologia; a Grupocarmologia; a Assediologia; a Paraprocedenciologia; a Holomnemônica; a Consciencioterapeuticologia; a Recexologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a consciência assediada; a conscin baratrosférica; o membro da equipex assediadora.
             Masculinologia: o alcoolista; o dependente; o submisso; o assediador; o agente antievolutivo; o consciencioterapeuta; o evoluciente.
             Femininologia: a alcoolista; a dependente; a submissa; a assediadora; a agente antievolutiva; a consciencioterapeuta; a evoluciente.
             Hominologia: o Homo sapiens ebriosus; o Homo sapiens dependens; o Homo sapiens possessus; o Homo sapiens destructivus; o Homo sapiens heteronomus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens recyclans.


                                                  V. Argumentologia

             Exemplologia: alcoolista genético = a conscin fisicamente vulnerável à dependência alcoólica; alcoolista mesológico = a conscin desenvolvendo adependência alcoólica pelo convívio familiar.
             Culturologia: a cultura de beber socialmente; a cultura da bebida alcoólica como símbolo de adultidade; a cultura da bebida alcoólica justificada por fins medicinais; a cultura da bebida alcoólica usada nos rituais religiosos.
             Taxologia. Do ponto de vista da Intrafisicologia, eis duas categorias de conscins alcoolistas:
             1. Depressiva. O alcoolista bebendo escondido e não admitindo sofrer de compulsão alcoólica, ao não se sentir capaz de superar a própria condição.
             2. Expansiva. O alcoolista fascinado pela sensação de liberdade e poder proporcionada pelo álcool.
             Tipologia. Sob a ótica da Ressomatologia, eis 4 tipos de conscins vulneráveis ao alcoolismo ativo, expostos em ordem alfabética: 4                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          1. Assediadores: ex-satélites de megassediadores ressomados, induzindo outras conscins à dependência química.
          2. Automiméticas: vivendo a mesma condição de vida anterior.
          3. Filhos de alcoólatras.
          4. Vampirizadas: portadoras da condição de assédio extrafísico crônico referente à dependência química ou submissão a outras consciências, há séculos.
          Terapeuticologia. De acordo com a Holomaturologia, seguem, em ordem lógica, 6 grupos de procedimentos adequados ao enfrentamento da patologia etílica:
          1. Autoconscientização: a lucidez quanto à própria compulsão etílica.
          2. Autodidatismo: o estudo e a pesquisa sobre o alcoolismo.
          3. Autoconscienciometria: a autobservação dos sintomas da síndrome de abstinência alcoólica procurando mapear os traços pessoais a serem reciclados.
          4. Autanálise quanto à possessão maligna: a observação dos indicadores da atuação de assediadores extrafísicos, influenciando ideias, crenças e valores pessoais; a autolucidez quanto às psicofonias patológicas eventuais; a autoconscientização quanto à própria labilidade parapsíquica nosográfica.
          5. Autassistencialidade: a frequência às reuniões dos AAs; a autocompreensão das crenças disfuncionais e das distorções cognitivas; a evitação dos estados intraconscienciais da autocomiseração, da culpa, do isolamento, do medo, da raiva, da sensação de impotência, da autodetratação; o estabelecimento de dieta alimentar.
          6. Recuperação ativa: a autestima elevada pela superação da compulsão alcoólica; a alegria da liberdade e da sobriedade; o desenvolvimento da autorganização; as estratégias de reparação dos danos causados a outros; o planejamento para o futuro.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o alcoolista, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Alcoolismo: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Assédio bioquímico: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Autoconvívio cosmoético: Autoconviviologia; Homeostático.
          04. Autossuperação do alcoolismo: Experimentologia; Homeostático.
          05. Banalização do consumo de álcool: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Crescendo melin-autossuperação: Autorrecexologia; Neutro.
          07. Dependência: Psicossomatologia; Nosográfico.
          08. Dividendos da autexposição cosmoética: Autexemplarismologia; Homeostático.
          09. Doença retrossomática reincidente: Parageneticologia; Nosográfico.
          10. Grupo anônimo de apoio mútuo: Interassistenciologia; Homeostático.
          11. Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Interassistência antialcoolismo: Interassistenciologia; Homeostático.
          13. Reciclagem da anti-holossomática: Reciclologia; Homeostático.
          14. Resgate da autestima: Holomaturologia; Homeostático.
          15. Toxicomania: Parapatologia; Nosográfico. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                     5
  A DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA ESCRAVIZA, INABILITANDO
     A VIDA COMUM DA CONSCIN, ISOLANDO-A PELO ESTIGMA DA FRAQUEZA MORAL, DEIXANDO-A À MERCÊ
      DE POSSESSÃO PELAS CONSCIEXES ENERGÍVORAS.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, faz uso frequente de bebidas alcoólicas? Considera avaliar com criticidade tal hábito e as respectivas consequências?
             Bibliografia Específica:
             1. American Psychiatric Association; DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais; Tradução Cláudia Dornelles; 26 x 17,5 x 5 cm; 4a Ed.; Editora Artmed; Porto Alegre, RS; 2002; páginas 207 a 303.
             2. Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil; Os Doze Passos e as Doze Tradições; 174 p.; 24 caps.; JUNAAB; São Paulo, SP; 1955; páginas 19 a 173.
             3. Milan, James R. & Ketcham, K.; Alcoolismo Mitos e Realidade; 215 p.; 11 caps.; alf.; 21 a x 14 cm; Nobel; São Paulo, SP; 1986; páginas 13, 26 e 187.
             4. Sá, Celso Pereira de.; Estudos de Psicologia Social; 457 p.; 20 caps.; EDUERJ; 21 x 14 cm; Rio de Janeiro, RJ; 2015; páginas 23 a 293.
             5. Silva, Gastão Pereira da; Vícios da Imaginação; 238 p.; 20 caps.; Editora Itatiaia Ltda; Belo Horizonte, MG; 1968; páginas 13 a 227.
             6. Vieira, Waldo; Manual da Tenepes: Tarefa Energética Pessoal; 138 p.; 34 caps.; 5 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 4 a 138.
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