VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO (CONFLITOLOGIA) I. Conformática Definologia. A violência contra o idoso é ato, único ou repetido, de violação de integridade física, moral ou psicológica cometido contra a conscin longeva, homem ou mulher, podendo causar opressão, danos e sofrimentos. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo violência vem do idioma Latim, violentia, “violência; impetuosidade (do vento); ardor (do Sol); arrebatamento; caráter violento; ferocidade; sanha; rigor; severidade”, e este de violentus, “impetuoso; furioso; arrebatado”. Surgiu no Século XIV. A preposição contra deriva também do idioma Latim, contra, “em frente de; em oposição a; contrariamente a; para com; a respeito de; de outro lado; em contraposição a; em comparação com”. Apareceu no Século XIII. O termo idade é de origem controversa. Apareceu no Século XIII. A palavra idoso surgiu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Agressividade ao longevo. 2. Crueldade contra o idoso. 3. Malevolência ao idoso. 4. Maus-tratos ao idoso. Antonimologia: 1. Benevolência ao idoso. 2. Serenidade ao longevo. 3. Antirrepressão ao idoso. 4. Assistência ao idoso. 5. Valorização da longevidade. Estrangeirismologia: a Schadenfreude; o eldercare; a house for elderly people; o background acumulado pelos elders. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao respeito do direito ao envelhecimento digno. Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Beligerância: consciência truculenta. Evitemos ser turbulentos. Humilhação é tirania. Todos poderemos envelhecer. Coloquiologia: o pavio curto; os nervos à flor da pele; o bufar de raiva; a evitação de estar em pé de guerra; a evitação de falar grosso; o ato de receber calaboca; o bico calado; o grilhão intrafamiliar; o dito só por cima do meu cadáver; o tocar terror; o posicionamento anticosmoético de se não for por bem, vai por mal; o ficar de orelha em pé a possíveis maus-tratos; o 13 de maio libertador das covardias; o estar de braços abertos às demandas dos longevos. Citaciologia: – O grande objetivo da justiça é substituir a ideia da violência pelo direito (Alexis de Tocqueville, 1805–1859). Proverbiologia. Eis 5 provérbios relacionados ao tema: – “Contra a força, não há resistência”. “Discussão é troca de ignorância, argumento é troca de conhecimento”. “Para o ignorante, a velhice é o inverno, para o instruído é a estação da colheita”. “Quando a boca cala, o corpo fala”. “Mais faz a brandura que a violência”. Ortopensatologia: – “Violência. A violência jamais é um direito”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da violência; a extinção dos pensenes bélicos; a autopensenização não-violenta diária; a evitação dos pensenes de conflituosidade; a libertação dos pensenes de submissão; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; o holopensene pessoal antibelicista. Fatologia: a violência contra o idoso; a afronta ao idoso; o temperamento bélico; a satisfação maléfica; a tragédia anunciada; a situação de vulnerabilidade; os pais ensinando os filhos homens a serem violentos; a autodesvalorização do idoso em razão de maior fragilidade e dependência, imposta pelas limitações físicas, cognitiva e social; a autocastração das potencialidades; a humilhação e constrangimento do idoso quanto à incontinência urinária; a zombaria feita pelo uso de dentadura, prótese dentária; os acidentes domésticos; a assinatura forçada de procurações e documentos; a apropriação indébita de aposentadoria ou pensão; a casa da vítima sendo o local com maior evidência de violação dos direitos; o acúmulo de tensões da corresidência intergeracional trazendo à tona a realidade da violência intrafamiliar; a pseudo-harmonia; a expulsão do próprio domicílio pelos familiares; o sentimento de impotência diante da realidade imposta; o idoso amarrado na cadeira; o triste fato de o idoso aumentar a ingestão de álcool como forma de refúgio e pseudoproteção dos familiares; o abuso do álcool sendo forte agravante da violência doméstica física; a incapacidade de tomar remédios por conta própria; o estigma grupocármico; a música incentivando e banalizando atos de selvageria; os filmes de ação e violência; o perigo de justificar a violência em legítima defesa; a má conduta de colocar em risco a vida ou a saúde do idoso, através de condições degradantes, privação de alimentos ou cuidados indispensáveis; a privação de informações e a não-participação nas decisões pessoais e familiares; a fúria injustificável e incontrolável; a intimidação moral; o ramalhete de flores após violência sofrida; a desigualdade social; os oportunistas de todo gênero de plantão para dar golpes em idosos; a pandemia de COVID-19 causando medo e sofrimento incalculáveis para as pessoas idosas em todo o mundo, colocando-as em risco de pobreza, discriminação e isolamento; a necessidade de o socorro precisar chegar antes do agressor; o desserviço das instituições clandestinas; a amizade perigosa; os sinais de possíveis casos de violência; os sinais de desidratação ou desnutrição; o xingamento no trânsito; a carteira do idoso; a data oficialmente reconhecida, 15 de junho, dia mundial de conscientização da violência contra a pessoa idosa; a responsabilidade da família na proteção e cuidados ao idoso; o inventário pessoal das palavras rudes, grosseiras e depreciativas; a capacitação dos profissionais de saúde para o enfrentamento do problema com diplomacia; a construção da rede de proteção ao idoso; os amigos íntimos; a inclusão digital e social, na participação da pessoa idosa, elevando a qualidade da vida; a capacidade de recomeçar cessado trauma, reconstruindo a própria história; o abertismo consciencial para a defesa da paz. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as violências em retrovidas; a paraviolência; a intrusão maléfica dos assediadores extrafísicos; a marola energética; o afastamento das consciexes mais hostis pela aproximação de amparadores extrafísicos; o amparo extrafísico à conscin idosa. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico desprestígio social–isolamento–sentimento de inutilidade; o sinergismo ação violenta–reação violenta; o sinergismo nosográfico preconceito-intolerância-brutalidade; o sinergismo maléfico autonegligência-depressão-suicídio. Principiologia: o princípio de não-violência; o princípio cosmoético de não acumpliciamento com a violência. Codigologia: o Código Penal; o código pessoal de Cosmoética (CPC); a cláusula de antiviolência no código grupal de Cosmoética (CGC). Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria do Homo sapiens pacificus. Tecnologia: a técnica de monitoramento do idoso por vídeo; a técnica da comunicação não-violenta; a técnica de comunicação antipaternalista, antiinfantilizada; a técnica de morder a língua. Voluntariologia: o voluntariado nas Organizações Não Governamentais (ONGs) de combate à violência doméstica. Laboratoriologia: a visita familiar enquanto laboratório conscienciológico de convivialidade, evitando apenas “bater cartão”; o laboratório conscienciológico Pacificarium. Colegiologia: o Colégio Invisível da Longevologia. Efeitologia: os efeitos da violência doméstica; os efeitos prejudiciais da intolerância; os efeitos maléficos do desamparo familiar; os efeitos da institucionalização na qualidade de vida dos idosos; o efeito benéfico das posturas não-violentas. Neossinapsologia: as neossinapses no aprendizado de empatia-gentileza-generosidadeconsideração; o desenvolvimento de neossinapses de antiviolência; as neossinapses necessárias no cuidado ao idoso. Ciclologia: a profilaxia do ciclo de tortura ao idoso. Enumerologia: a indiferença ao idoso; a depreciação ao idoso; a desatenção ao idoso; o transtorno ao idoso; a coerção ao idoso; a vingança ao idoso; o abandono ao idoso. Binomiologia: o binômio truculência doméstica–manipulação emocional; o binômio antirritabilidade-autopacificação; o binômio respeito aos direitos–erradicação da violência; o binômio combate à violência–reeducação consciencial. Interaciologia: a interação idoso agredido–familiar agressor; a interação violência urbana–angústia humana; a interação violência psicológica–ameaças verbais; a interação cuidador preparado–idoso necessitado de cuidados; a interação conscientização-sensibilização da Sociedade. Crescendologia: o crescendo sequela grave–sequela incapacitante; o crescendo contrariedade–raiva–agressão verbal–safanão brusco. Trinomiologia: o trinômio desconhecimento dos próprios direitos–dificuldade de se aproximar da delegacia–medo de denunciar o agressor; o trinômio injúria-difamação-calúnia; o trinômio baratrosférico banalidade-vulgaridade-hostilidade; o trinômio abuso–exploração–maus-tratos; o trinômio crueldade-perversidade-grosseria; o trinômio negligência-imprudência-imperícia; o trinômio acolhimento-respeito-dignidade. Polinomiologia: o polinômio preconceito-intolerância-conflito-belicismo; o polinômio prevenção-cuidado-observação-escuta. Antagonismologia: o antagonismo crítica racional / ofensa verbal; o antagonismo opressão / antiopressão; o antagonismo machucar / curar; o antagonismo repressão / pacificação. Paradoxologia: o paradoxo de os parentes nunca visitarem e serem considerados as pessoas mais próximas; o paradoxo de punir com reclusão significar o afastamento da única pessoa cuidadora do idoso; o paradoxo de os maiores agressores poderem ser os próprios familiares e cuidadores; o paradoxo de o idoso nem sempre perceber estar sofrendo maus-tratos; o paradoxo de conhecer os próprios direitos e ter medo de denunciar os abusos. Politicologia: a política da boa vizinhança; as políticas públicas antiviolência; as políticas assistenciais distintas para idosos de gerações diversas com necessidades variadas. Legislogia: a Lei N. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso). Filiologia: a neofilia; a conviviofilia. Fobiologia: o medo de sofrer espancamento; o medo de ser abandonado; o pavor de ser magoado ou machucado por familiares; o medo de retaliação diante de situações de violência doméstica. Sindromologia: a síndrome da dominação; a síndrome do pequeno poder; a síndrome da insegurança; a síndrome do pânico; a síndrome da prospectiva trágica; a síndrome da exclusão social. Maniologia: a mania de não respeitar a intimidade do idoso; a mania de maltratar o outro por subestimar a real capacidade alheia; a mania de não querer ver, ou esconder a maldade; a mania de achar irrelevante o assunto do envelhecimento. Mitologia: o mito da natureza humana violenta; o mito de a pessoa violenta ser resultado exclusivo do meio social; o mito de a denúncia contra o algoz nunca dar em nada. Holotecologia: a absurdoteca; a belicosoteca; a criminoteca; a nosoteca; a convivioteca; a recicloteca; a assistencioteca; a pacificoteca. Interdisciplinologia: a Conflitologia; a Longevologia; a Anticonviviologia; a Antievoluciologia; a Grupocarmologia; a Intrafisicologia; a Parapatologia; a Psicossomatologia; a Recexologia; a Subcerebrologia; a Trafarologia; a Harmoniologia; a Pacifismologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consbel violenta; a conscin baratrosférica; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o violento; o violentador; o agressor; o tirano; o autoritário; o maledicente; o briguento; o belicista; o perverso; o opressor; o preconceituoso; o grosso; o furioso; o nervoso; o covarde; o ignorante; o irritado; o delinquente; o bruto; o beligerante; o infrator; o idoso; o acamado; o pai; o avô; o viúvo; o aposentado; o pensionista; o submisso; o intimidado; o policial; o filho; o genro; o neto; o bisneto; o vizinho; o psicólogo; o geriatra; o gerontólogo; o assistente social; o consciencioterapeuta. Femininologia: a violenta; a violentadora; a agressora; a tirana; a autoritária; a maledicente; a briguenta; a belicista; a perversa; a opressora; a preconceituosa; a grossa; a furiosa; a nervosa; a covarde; a ignorante; a irritada; a delinquente; a bruta; a beligerante; a infratora; a idosa; a acamada; a mãe; a avó; a viúva; a aposentada; a pensionista; a submissa; a intimidada; a policial; a filha; a nora; a neta; a bisneta; a vizinha; a psicóloga; a geriatra; a gerontóloga; a assistente social; a consciencioterapeuta; a Serenona Manacá. Hominologia: o Homo sapiens antiviolentus; o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens crudelis; o Homo sapiens incivilis; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens longevitalis; o Homo sapiens pacificus. V. Argumentologia Exemplologia: violência ostensiva contra o idoso = o desrespeito por meio das agressões físicas, deixando marcas indeléveis; violência velada contra o idoso = o desrespeito por meio das agressões psicológicas ou omissão de cuidado, causando sofrimento sem lesão física evidente. Culturologia: a cultura da impunidade; a cultura da violência silenciosa; a cultura da banalização da violência; a cultura de não-violência. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a violência contra o idoso, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico. 02. Antiviolência: Homeostaticologia; Homeostático. 03. Autossuperação da agressividade: Recexologia; Homeostático. 04. Banalização da violência: Parapatologia; Nosográfico. 05. Binômio violência doméstica–manipulação emocional: Antievoluciologia; Nosográfico. 06. Convivência nociva: Conviviologia; Nosográfico. 07. Crueldade: Psicossomatologia; Nosográfico. 08. Desafeição: Parapatologia; Nosográfico. 09. Efeitos da violência doméstica: Antievoluciologia; Nosográfico. 10. Inconvivialidade: Autoconviviologia; Nosográfico. 11. Pressão mesológica nociva: Intrafisicologia; Nosográfico. 12. Profilaxia da violência doméstica: Paradireitologia; Homeostático. 13. Truculência: Parapatologia; Nosográfico. 14. Violência contra a mulher: Culturologia; Nosográfico. 15. Violência doméstica: Antievoluciologia; Nosográfico. PRESENCIAR A VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO, OMITIR SOCORRO, FINGIR NÃO PERCEBER OU MESMO ACHAR GRAÇA CONSTITUI POSTURA COVARDE E ANTIFRATERNA DE ENDOSSO AO ABUSO E REFORÇO DA PATOLOGIA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já vivenciou situações de violência contra idosos? De qual forma contribuiu para fazer cessar a agressão? Filmografia Específica: 1. Eu me importo. Título Original: I Care a lot. País: EUA. Data: 2021. Duração: 118 min. Gênero: Violência contra o idoso; & Suspense. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção e Roteiro: J Blakeson. Elenco: Rosamund Pike; Eiza Gonzalez; Dianne Wiest; & Peter Dinklage. Companhia: Netflix. Outros dados: O acontecimento real inspirador do filme foi o caso do cuidador April Parks, condenado em 2019 por mais de 100 acusações de perjúrio, dezenas de acusações de furto e exploração de idosos. Sinopse: Marla Grayson (Rosamund Pike) é renomada guardiã legal de pessoas idosas e ricas. Às custas da última, Marla leva confortável vida de luxo. Quando pensa ter encontrado nova vítima perfeita, descobre ser a mesma detentora de perigosos segredos. Marla deverá então usar de toda astúcia, se quiser permanecer viva. Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 458, 509, 612, 635, 872, 880 e 881 2. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 1.703. Webgrafia Específica: 1. Souza, Jacy Aurélia Vieira; Freitas, Maria Célia de; & Queiroz, Terezinha Almeida; Violência contra os Idosos: Análise Documental; Revista Brasileira de Enfermagem; Vol. 60. N. 3; Associação Brasileira de Enfermagem; Brasília, DF; Junho, 2007; páginas 268 a 272; disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/PXhg5WN8VCF53b5m DdsN3GH/?lang=pt>; acesso em 07.02.2023; 09h15. C. N.