A banalização da violência é o ato e / ou efeito da postura de indiferença e trivialização apresentadas pelas conscins, homens e mulheres, perante acontecimentos e atitudes anticosmoéticas incidentes na Socin, relacionados a danos e constrangimentos físicos, morais e psicológicos.
Você, leitor ou leitora, tem o hábito de banalizar a violência no dia a dia? Já refletiu sobre a postura de indiferença em relação às conscins?
BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A banalização da violência é o ato e / ou efeito da postura de indiferença e trivialização apresentadas pelas conscins, homens e mulheres, perante acontecimentos e atitudes anticosmoéticas incidentes na Socin, relacionados a danos e constrangimentos físicos, morais e psicológicos. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra banal deriva do idioma Francês, banal, “pertencente ao suserano; comum aos habitantes da vila”, de ban, “proclamação do suserano em seu território; comum; sem originalidade”. Apareceu no Século XVIII. O vocábulo banalização surgiu no Século XIX. O termo violência vem do idioma Latim, violentia, “violência; impetuosidade (do vento); ardor (do Sol); arrebatamento; caráter violento; ferocidade; sanha; rigor; severidade”, e este de violentus, “impetuoso; furioso; arrebatado”. Apareceu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Vulgarização da violência. 2. Banalização da brutalidade. 3. Menosprezo frente à violência. Neologia. As duas expressões compostas minibanalização da violência e maxibanalização da violência são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 1. Sensibilização à violência. 2. Preocupação antiviolência. 3. Profilaxia pró-paz. 4. Percepção assistencial. Estrangeirismologia: a Schadenfreude; o bullying. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à racionalidade interassistencial. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Guerra: homicídio massivo. Citaciologia: – Nenhuma qualidade humana é mais intolerável do que a intolerância (poeta italiano Giacomo Leopardi, 1798–1837). O aumento de armamentos não pode compensar a perda de poder (Hannah Arendt, 1906–1975). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da indiferença; os belicopensenes; a belicopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; a pressão holopensênica patológica; o holopensene da banalização do belicismo; o holopensene baratrosférico; o holopensene antiassistencial. Fatologia: a banalização da violência; as redes subterrâneas do ódio na Internet; a violência contra jornalistas; as postagens racistas; a imagem do crime estampada em sites e páginas de jornais; a apatia nosográfica; a violência gerando violência; o preconceito contra jogadores de futebol afrodescendentes; a ação dos justiceiros; os grupos de extermínio; o julgamento, em 1961, do nazista Adolf Eichmann (1906–1962), em Israel; os campos de concentração; o genocídio; a indiferença bélica; a indiferença frente à violência corriqueira; a onda de violência propagada e disseminando o discurso verbal e imagético belicista; a impetuosidade comum; a espetacularização do atentado de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos; o discurso da opressão; a morte provocada pelas desavenças do contrabando e narcotráfico; as turbas; a intolerância religiosa expressa no julgamento e na execução pública do francês Jean Calas (1698–1762), em Toulouse, França; as reações violentas do cérebro reptiliano típicas do animal humano; a inconsciência mórbida; o exército de mercenários; a banalização dos massacres em massa de civis nos conflitos bélicos; as notícias diárias das mortes causadas por balas perdidas; a venda de armas nos supermercados estadunidenses; os índices explosivos dos homicídios no Brasil; a sociopatia; a tortura; a omissão de socorro na porta dos hospitais e postos de saúde; o custo social da violência; a insensibilidade; o armistício; a Cruz Vermelha Internacional no contrafluxo da banalização da violência; a candura; o pacifismo; o exercício de enxergar o outro; a interassistencialidade; o equilíbrio pessoal repercutindo na convivialidade pacífica e acolhedora. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prática da tenepes; as conexões com Baratrosfera; a paracomatose evolutiva; o autassédio cronicificado, evocando consciexes patológicas; a transmigração interplanetária de consréus. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo robotização-indiferença quanto à violência; o sinergismo patológico tecnologia-violência. Principiologia: o princípio das interprisões grupocármicas. Codigologia: os códigos de guerra; o código de Hamurabi; a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria da robotização existencial. Tecnologia: as técnicas de tortura psicológica; as técnicas de guerrilha; a técnica do encapsulamento energético; a técnica do discernimento. Voluntariologia: a patologia expressa nos voluntários à condição de homem e mulher-bomba; a mobilização de voluntários em prol da construção do Pacificarium. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paz; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Dessomatologia; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia. Efeitologia: o efeito da violência propagada pela mídia; os efeitos de jogos infantis violentos na formação das crianças; o efeito da violência no custo da saúde pública. Neossinapsologia: a falta das neossinapses assistenciais. Ciclologia: o ciclo violência-morte; o ciclo vítima-algoz. Enumerologia: a banalização da morte; a banalização do conhecimento; a banalização do mal; a banalização do sexo; a banalização da vida; a banalização do amor; a banalização da guerra. Binomiologia: o binômio informação-desinformação no contexto das notícias violentas; o binômio divulgação de notícias violentas na mídia–indiferença dos receptores da comunicação. Interaciologia: a interação belicista receptores indiferentes à informação–meios de comunicação anticosmoéticos; a interação instintividade-obnubilação. Crescendologia: o crescendo indiferença-intolerância; o crescendo grupo violento–multidão violenta. Trinomiologia: o trinômio egoísmo-intolerância-frieza. Polinomiologia: o polinômio nosográfico subcerebralidade-impulsividade-agressividade-indiferença. Antagonismologia: o antagonismo lucidez / obnubilamento perante fatos relacionados à violência; o antagonismo guerra / paz. Paradoxologia: o paradoxo de os fatos relacionados à violência poderem ser divulgados sem sensibilizar o receptor da informação; o paradoxo da existência da violência no ambiente escolar; o paradoxo na violência entre casais; o paradoxo da indiferença quanto à violência. Politicologia: a política do desarmamento; a política sobre os crimes de guerra na Convenção de Genebra; a falta de políticas públicas de combate à violência no Brasil; a baionetocracia; a mafiocracia; a assediocracia. Legislogia: a legislação permissiva favorecendo a impunidade; a lei da ação e reação; a lei da palmada; a lei antiterrorismo. Filiologia: a belicosofilia; a anticosmoeticofilia; a patofilia. Fobiologia: a fobia ao outro; a xenofobia; a logicofobia; a fobia adquirida pelas vítimas da violência. Sindromologia: a síndrome da banalização; a síndrome de Estocolmo; a síndrome da insegurança; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da robotização existencial. Maniologia: a toxicomania; a teomania; a patologicomania. Mitologia: o mito de a pessoa violenta ser resultado exclusivo do meio social. Holotecologia: a belicosoteca; a patopensenoteca; a psicopaticoteca; a segurançoteca; a toxicoteca; a criminoteca; a hoploteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Subcerebrologia; a Nosologia; a Criminologia; a Instintologia; a Autorregressiologia; a Psicossomatologia; a Civilizaciologia; a Conviviologia; a Paciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin transmigrável; a conscin pré-serenona; a isca humana insconsciente; a consbel; a conscin lúcida. Masculinologia: o atirador de elite; o belicista; o psicopata; o pistoleiro; o terrorista; o comunicólogo; o assassino em série; o genocida. Femininologia: a atiradora de elite; a belicista; a psicopata; a pistoleira; a terrorista; a comunicóloga; a assassina em série; a genocida. Hominologia: o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens antiviolentus; o Homo sapiens psychopathicus; o Homo sapiens crudelis; o Homo sapiens incivilis; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens pacificus. V. Argumentologia Exemplologia: minibanalização da violência = o ato de não perceber as vítimas diuturnas da guerra nas notícias da mídia; maxibanalização da violência = o ato de perceber o ímpeto de tirar a vida do outro enquanto algo corriqueiro. Culturologia: a cultura das banalidades; a cultura da violência; a cultura da impunidade; a cultura da autassedialidade; a cultura de paz. Enraizamento. Os atos de violência marcam paulatinamente a História da Humanidade. Com o passar do tempo, em vez de se dissipar, perpetua-se nas mais diversas formas de manifestação, consolidando a civilização atual no holopensene da barbárie moderna. Naturalidade. O debate sobre o assunto pode auxiliar na conscientização de a violência não fazer parte do dia a dia, a ponto de ser algo natural e corriqueiro. Portanto, a tarefa do esclarecimento torna-se fundamental para despertar as consciências em prol da paz. Guerras. Alguns governantes estimulam guerras não apenas com a finalidade de conquistar poder e território, mas também movimentar a indústria bélica sem pensar nas consequências para a população e nas futuras interprisões grupocármicas. Reurbanizações. É preciso lembrar o fato de a aceleração da violência manter relação com o processo de reurbanização extrafísica (reurbex) em razão da consequente ressoma de consréus nesta dimensão. Acolhimento. Diante do contexto da reurbex, faz-se necessário ressaltar a importância de atitudes voltadas ao esclarecimento, reeducação e acolhimento às consréus ressomadas. Taxologia. Sob a ótica da Parapatologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 22 tipos de situações e processos violentos ainda incidentes na Socin: 01. Violência cinematográfica: as imagens bélicas presentes nos filmes. 02. Violência contra a mulher: o abuso sexual; a agressão física; os estupros e o feminicídio. 03. Violência contra animais: o abandono de animais doentes ou recém-nascidos; as rinhas de galo. 04. Violência cultural: a destruição de patrimônios históricos; a pilhagem de obras de arte; a indústria cultural enquanto aparato bélico. 05. Violência doméstica: as brigas no ambiente familiar; o fratricídio; o parricídio. 06. Violência esportiva: as agressões envolvendo atletas e torcedores; a prática de boxe e das artes marciais; a modalidade esportiva de tiro ao alvo; a terminologia bélica do futebol. 07. Violência étnica: o racismo e o preconceito envolvendo etnias. 08. Violência homofóbica: os preconceitos, ataques e crimes contra homossexuais. 09. Violência ideológica: os ataques, guerras e agressões originários das diferenças ideológicas. 10. Violência infantojuvenil: os homicídios praticados pelas crianças e adolescentes; os games juvenis incitando a belicosidade. 11. Violência midiática: as imagens sensacionalistas da mídia relacionadas a crimes e guerras; as cunhas mentais bélicas advindas das mensagens midiáticas. 12. Violência no trânsito: as mortes causadas pela indisciplina e riscomania de motoristas nas rodovias e ruas. 13. Violência policial: os espancamentos desnecessários causados por policiais; os policiais na condição de bandidos quando aderem a grupos de extermínio. 14. Violência política: as brigas, ataques verbais e mortes originárias das desavenças políticas; os governos autoritários; as mortes resultantes do regime comunista na antiga União Soviética; as mortes na ditadura militar brasileira; o terrorismo. 15. Violência psicológica: as torturas psicológicas; a pressão psicológica. 16. Violência religiosa: a guerra santa; os exércitos papais. 17. Violência rural: os assaltos a fazendas e sítios. 18. Violência sexual infantil: os estupros e abusos sofridos por crianças de ambos os sexos; a pedofilia. 19. Violência tecnológica: a criação da bomba atômica; as armas químicas. 20. Violência urbana: os assaltos e homicídios frequentes em cidades brasileiras. 21. Violência verbal: ataques verbais no contexto dos debates. 22. Violência virtual: a verborragia negativa descomedida via Internet; os games bélicos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a banalização da violência, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico. 02. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico. 03. Antiviolência: Homeostaticologia; Homeostático. 04. Auschwitz: Megaparapatologia; Nosográfico. 05. Campo de concentração: Megaparapatologia; Nosográfico. 06. Desbarbarização da Humanidade: Reeducaciologia; Homeostático. 07. Distopia social: Sociologia; Nosográfico. 08. Efeitos da violência doméstica: Antievoluciologia; Nosográfico. 09. Holopensene perversor: Holopensenologia; Nosográfico. 10. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico. 11. Lastro subumano: Evoluciologia; Nosográfico. 12. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico. 13. Subcerebralidade: Parapatologia; Nosográfico. 14. Truculência: Parapatologia; Nosográfico. 15. Violência doméstica: Antievoluciologia; Nosográfico. PERANTE A ATUAL SOCIEDADE INDIVIDUALISTA, URGE O CONSTANTE EXERCÍCIO PARA ENXERGAR O OUTRO, NA CONDIÇÃO DE PROFILAXIA À INDIFERENÇA EM FACE A TODO TIPO DE VIOLÊNCIA, SEMPRE INJUSTIFICADA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, tem o hábito de banalizar a violência no dia a dia? Já refletiu sobre a postura de indiferença em relação às conscins? Bibliografia Específica: 1. Arendt, Hannah; Sobre a Violência (On Violence); pref. Celso Lafer; trad. André Duarte; 168 p.; 3 caps.; 1 E-mail; 149 notas; 15,5 x 17,5 cm; br; 4a. Ed.; Editora Record; Rio de Janeiro, RJ; 2013; páginas 11, 18 e 73. 2. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; Ed. Princeps; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 33 e 556. D. P.