A amaurose ideológica é a condição patológica de a conscin, homem ou mulher, defender com fervor e ao extremo, sob a égide das manifestações psicossomáticas, ideias, filosofias e conceitos, sem levar em conta a heterocrítica útil e os princípios do bem comum.
Você, leitor ou leitora, manifesta episódios de amaurose ideológica em alguns momentos da vida atual? Em caso afirmativo, já parou para refletir e superar tal postura anacrônica?
AMAUROSE IDEOLÓGICA (POLITICOLOGIA) I. Conformática Definologia. A amaurose ideológica é a condição patológica de a conscin, homem ou mulher, defender com fervor e ao extremo, sob a égide das manifestações psicossomáticas, ideias, filosofias e conceitos, sem levar em conta a heterocrítica útil e os princípios do bem comum. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra amaurose deriva do idioma Grego, amaúrósis, “obscurimento; enfraquecimento da visão”. Surgiu no Século XVIII. O vocábulo ideológico deriva do idioma Francês, idéologique, de idéologie, “Ciência aplicada ao estudo das ideias; conjunto de ideias trazidas com a realidade; doutrina que inspira ou parece inspirar 1 governo ou 1 partido”. O termo ideologia foi criado pelo francês Antoine Louis Claude – Conde Destutt de Tracy (1754–1836) e apareceu, no idioma Francês, em 1796. Surgiu, no idioma Português, no Século XIX. Sinonimologia: 1. Cegueira ideológica. 2. Ablepsia conceitual. 3. Sectarismo ideológico. 4. Apego ideológico. 5. Extremismo ideológico. 6. Fanatismo ideológico. 7. Radicalismo ideário. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados da palavra amaurose: amauróbio; amaurosa; amaurosar; amauroso; amaurótica; amaurótico; amaurotizado; amaurotizar. Neologia. As duas expressões compostas amaurose ideológica moderada e amaurose ideológica radical são neologismos técnicos da Politicologia. Antonimologia: 1. Desapego ideológico. 2. Abertismo consciencial. 3. Discernimento ideológico. 4. Clarividência ideativa. Estrangeirismologia: as consciências closed mind. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos posicionamentos pessoais. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Extremismos petrificam pensenes. Citaciologia: – O revolucionário mais radical se torna um conservador no dia seguinte à revolução (Hanna Arendt, 1906–1975). Dúvida não é condição agradável, mas certeza é uma condição absurda (Francois Marie Arouet, Voltaire, 1694–1778). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal do radicalismo; o holopensene grupal; o holopensene radical recorrente; os belicopensenes; a belicopensenidade; os minipensenes; a minipensenidade; os contrapensenes; a contrapensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; o antipensene; a antipensenidade; a ausência da autocrítica pensênica; os pensenes monopolizados pelo subcérebro abdominal; o fechamento da autopensenidade para reciclagens. Fatologia: a amaurose ideológica; a esquerdopatia; a extrema direita; a descontinuidade de projetos políticos entre diferentes gestões; a Guerra Fria; as ditaduras; a inquisição; as guerrilhas; a luta de classes enfraquecendo a Sociedade Civil; o fanatismo religioso; o ponto do desequilíbrio; a gurulatria; a cristolatria; o apego às ideias; o ato de idolatrar artistas; o governo de poucos; os ecologistas radicais; o nacionalismo exacerbado; os hooligans; a histeria dos fãs; a imoralidade; o culto à monarquia em pleno Século XXI; a deificação de líderes; o monoideísmo; a interiorose; o dogmatismo científico; o argumentum ad hominem; o fechadismo consciencial; o sectarismo étnico; a volubilidade das massas; a mimese grupal; a ideologia interferindo na assistência; a supressão da democracia; a crítica obtusa; o ensino convertido em doutrina; a banalização do conceito de ideologia; a idolatria; a alienação; o proselitismo; o radicalismo político; as organizações radicais enquanto massa de manobra dos assediadores; o fanatismo da multidão; a ditadura populista; a Era dos Extremos; a lavagem cerebral; o discurso falacioso; o regime do terror na Revolução Francesa; a seleção da leitura de acordo com princípios ideológicos; o fascínio de grupo; a repressão do regime talibã; a demonização da imprensa; a rede social enquanto instrumento de guerrilha ideológica; a mídia na condição de partido político; os meios de comunicação enquanto aparelho ideológico; a defesa do corporativismo travestida de boa intenção; o apedeutismo consciencial; a exploração da pobreza com fins políticos; a troca de partido deixando de lado a coerência ideológica; a criança enquanto massa de manobra; a revolução resultando em morte; a restrição à liberdade; a participação cidadã nas decisões políticas; a queda do muro de Berlim; a ideologia do melhor para todos; o benefício da dúvida; a autonomia consciencial; a Diplomacia sadia; a pluralidade de opiniões; a democracia pura; a reciclagem ideológica; a mudança de paradigma; a renovação da consciência; o contraponto nas argumentações; a cosmovisão ideológica; o debate útil nas tertúlias conscienciológicas. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prática da tenepes; o estudo das retrovidas; o assédio do mentalsoma; as interprisões grupocármicas; as inspirações baratrosféricas; a subjugação ao assédio; a conexão com os assediadores extrafísicos; a paracomatose evolutiva; a lavagem paracerebral; os guias amauróticos na condição de mantenedores de holopensenes fossilizados; as transmigrações interplanetárias; a inteligência evolutiva (IE); a cosmovisão. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo entre líderes radicais e guias amauróticos; o sinergismo política-poder; o sinergismo informação-manipulação; o sinergismo conscin manipuladora–conscin manipulada. Principiologia: o princípio da descrença (PD) aplicado à ideologia. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) norteando condutas; a necessidade do código grupal de Cosmoética (CGC). Teoriologia: a teoria política; a teoria da interprisão grupocármica; a teoria do porão consciencial; a teoria da dissonância cognitiva. Tecnologia: as técnicas da guerrilha; as técnicas das manipulações ideológicas; as técnicas paradiplomáticas; a técnica da Cosmoética Destrutiva; a técnica da recin; a técnica da cosmovisão. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico da Politicologia; o voluntariado conscienciológico voltado para a tarefa do esclarecimento; o voluntário da Paradireitologia; o voluntariado da antidogmática. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Seriexologia; o laboratório da diferenciação pensênica. Colegiologia: o Colégio Invisível da Politicologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia. Efeitologia: o efeito do radicalismo político na vida das pessoas; o efeito do marxismo na academia; o efeito da revolução consciencial na reciclagem pessoal; o efeito negativo do apego à ideologia, na proéxis; o efeito cumulativo do misoneísmo na seriéxis; o efeito da ideologia nas massas; o efeito do financiamento de guerrilhas e grupos terroristas na Sociedade Civil; o efeito da falta de cosmovisão nos posicionamentos pessoais; o efeito negativo das retrovidas na manutenção de automimeses ideológicas; o efeito negativo do comportamento medieval no comportamento atual; a violência enquanto efeito do posicionamento ideológico deslocado. Neossinapsologia: a necessidade de renovação sináptica; as neossinapses necessárias para o estudo das retrovidas desencadeando reciclagens. Ciclologia: o ciclo patológico das lavagens cerebrais; o ciclo ressoma-dessoma sem mudanças no holopensene amaurótico. Enumerologia: a amaurose política; a amaurose religiosa; a amaurose científica; a amaurose acadêmica; a amaurose étnica; a amaurose esportiva; a amaurose artística. Binomiologia: o binômio radicalismo-robéxis; o binômio direita-esquerda; o binômio igualdade-desigualdade; o binômio bem-mal; o binômio admiração-discordância; o binômio jacobinos-girondinos no contexto da Revolução Francesa; a falta do binômio proposição-refutação; o binômio autengano-heterengano; o binômio fanatismo-dogmatismo; o binômio vulnerabilidade-manipulação. Interaciologia: a interação assediadores-consréus na manutenção do radicalismo político; a interação negativa entre líderes e liderados. Crescendologia: o crescendo lavagem cerebral–genuflexão; o crescendo inflexibilidade cognitiva–comportamento radical; o crescendo paixão–obsessão na defesa de ideias; o crescendo autocracia-ditadura; o crescendo marxismo-leninismo; o crescendo nazismo-hitlerismo. Trinomiologia: o trinômio política-poder-prestígio. Polinomiologia: o polinômio egocentrismo-monoideísmo-bairrismo-antiuniversalismo. Antagonismologia: o antagonismo ditadura / revolução; o antagonismo busca cosmoética da mudança política / práticas anticosmoéticas; o antagonismo justiça / injustiça. Paradoxologia: o paradoxo das democracias autoritárias; o paradoxo da guerra santa; o paradoxo do voluntariado em prol da violência; o paradoxo da busca do bem comum com bases em posturas bélicas; o paradoxo ínsito do esquerdista “caviar”; o paradoxo da fé absoluta na razão. Politicologia: a genuflexocracia; a autocracia; a populocracia; a teocracia; a idolocracia; a baionetocracia; a gurucracia; a assediocracia; a ausência da discernimentocracia. Legislogia: a necessidade de aplicar a lei do autodiscernimento. Filiologia: a necessidade da neofilia; a urgência da recexofilia; a idolofilia. Fobiologia: a neofobia; a xenofobia. Sindromologia: a síndrome do justiceiro; a síndrome da autovitimização; a síndrome da apriorismose; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da distorção da realidade. Maniologia: a nosomania; a flagelomania; a idolomania. Mitologia: a ideologia enquanto mito; o mito da igualdade social; o mito do salvador da pátria; o mito salvacionista da revolução; o mito da revolução do proletariado. Holotecologia: a ideoteca; a politicoteca; a conflitoteca; a psicossomatoteca; a agrilhoteca; a apriorismoteca; a belicosoteca; a mesmexoteca. Interdisciplinologia: a Politicologia; a Parassociologia; a Paradireitologia; a Sociologia; a Descrenciologia; a Discernimentologia; a Interprisiologia; a Mimeticologia; a Cosmoeticologia; a Enganologia. IV. Perfilologia Elencologia: a isca humana inconsciente; a consréu ressomada; a conscin fanática; a consbel; a conscin lavada cerebralmente. Masculinologia: o homem bomba; o agitador; o ideólogo; o conscienciólogo; o reeducador; o reciclante existencial; o doutrinador; o tenepessista; o maxidissidente ideológico; o sectarista; o fanático religioso; o voluntário bélico; o guia amaurótico; o xenófobo; o racista; o ditador; o caudilho; o neonazista; o black bloc; o patrulheiro ideológico; o médico guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara (1928–1967); o ditador nazista Adolf Hitler (1889–1945). Femininologia: a mulher bomba; a agitadora; a ideóloga; a consciencióloga; a reeducadora; a reciclante existencial; a doutrinadora; a tenepessista; a maxidissidente ideológica; a sectarista; a fanática religiosa; a voluntária bélica; a guia amaurótica; a xenófoba; a racista; a ditadora; a caudilha; a neonazista; a black bloc; a patrulheira ideológica. Hominologia: o Homo sapiens ideologicus; o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens idolatricus; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens dogmaticus; o Homo sapiens acriticus. V. Argumentologia Exemplologia: amaurose ideológica moderada = a defesa do cerceamento da liberdade da imprensa; amaurose ideológica radical = a defesa do uso da violência para conquistar o poder político. Culturologia: a cultura política; a cultura do contra, sem argumentos e calcada no emocionalismo; a cultura belicista; a cultura do tradicionalismo. Taxologia. Eis, em ordem alfabética, 20 teorias e doutrinas relacionadas à amaurose ideológica evidenciadoras dos princípios do fanatismo, coerção à liberdade de expressão e à democracia: 01. Absolutismo: exercício do poder sem normas de ordem jurídica positiva (legibussolutus), prevalecendo a vontade do soberano. 02. Autoritarismo: concentração do poder de modo anormal e abusivo pela autoridade pública. 03. Carolismo: paixão por ideia ou religião, ao modo de fanatismo. 04. Castrismo: sistema econômico-político socialista implantado em Cuba, por Fidel Castro (1926–), com viés antiimperialista. 05. Chavismo: ideologia de esquerda embasada nas ideias do presidente venezuelano Hugo Chavez (1954–2013). 06. Fascismo: doutrina política autoritária, anticomunista e antiparlamentar. 07. Franquismo: regime político espanhol praticado na Espanha durante a ditadura do general Francisco Franco Bahamonde (1892–1975). 08. Getulismo: sistema de governo implantado por Getúlio Vargas (1882–1954) no Brasil, fundamentado no trabalhismo aprisionador. 09. Imperialismo: política de expansão mediante o domínio territorial, cultural e econômico epicentrada por certas nações sobre outras. 10. Jacobinismo: sectarismo revolucionário marcado por violência renitente. Termo cunhado à época da Revolução Francesa em 1789. 11. Macarthismo: prática política sectarista, inspirada no movimento dirigido por Joseph Raymond McCarthy (1908–1957), nos Estados Unidos. Refere-se a atitude anticomunista absoluta. 12. Maoísmo: concepção alternativa do movimento operário ocidental e do movimento comunista internacional ligado ao partido comunista soviético. 13. Marxismo: conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas inicialmente por Karl Marx (1818–1883) e Friedrich Engels (1820–1895), mais tarde desenvolvidas por outros seguidores. 14. Nazismo: ideologia do Partido Nazista da Alemanha calcada no racismo, anticomunismo e totalitarismo. 15. Racismo: uso político de resultados aparentemente científicos para levar à crença da superioridade de raças. 16. Salazarismo: regime autoritário implantado em Portugal no governo de António de Oliveira Salazar (1889–1970). 17. Stalinismo: período no qual o poder comunista se consolida na União Soviética sob o comando de Josef Stalin (1878–1953). Representou luta contra os reais ou supostos inimigos do Socialismo. 18. Terrorismo: uso da violência, seja física ou psicológica, a fim de disseminar o medo, o terror e coagir a população tendo em vista, geralmente, objetivos políticos. 19. Totalitarismo: regime político no qual o estado monopoliza todos os poderes e usa técnicas de propaganda para ganhar sustentação das massas. 20. Vandalismo: destruição de artefatos culturais enquanto símbolo de ódio ao passado e presente. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a amaurose ideológica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Adversário ideológico: Conviviologia; Neutro. 02. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico. 03. Ativismo: Parapoliticologia; Neutro. 04. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico. 05. Confronto sociológico: Parassociologia; Neutro. 06. Conscin manipuladora: Parapatologia; Nosográfico. 07. Ditadura eleitoreira: Antipoliticologia; Nosográfico. 08. Doutrinação: Parapatologia; Nosográfico. 09. Holopensene monobloco: Parapatologia; Nosográfico. 10. Macarthismo: Politicologia; Nosográfico. 11. Militância política: Antipoliticologia; Nosográfico. 12. Pensenidade partidária: Autopensenologia; Nosográfico. 13. Poder ideológico: Autocogniciologia; Neutro. 14. Segredo político: Politicologia; Neutro. 15. Vaguidão ideológica: Etologia; Nosográfico. A AMAUROSE IDEOLÓGICA PROCRASTINA A EVOLUÇÃO E GERA O AGRILHOAMENTO INTERCONSCIENCIAL COM ATITUDES DISSONANTES DO HOLOPENSENE INTERASSISTENCIAL ÍNSITO ÀS RECICLAGENS COSMOÉTICAS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, manifesta episódios de amaurose ideológica em alguns momentos da vida atual? Em caso afirmativo, já parou para refletir e superar tal postura anacrônica? Bibliografia Específica: 1. Arendt, Hannah; Origens do Totalitarismo: Anti-semitismo, Imperialismo, Totalitarismo (The Origins of the Totalitarism); revisores Vera Lúcia de Freitas; & Otacílio Nunes Jr.; trad. Roberto Raposo; 562 p.; 3 partes; 13 caps.; 1 blog; 5 citações; 12 enus.; 1 website; 1.018 notas; 771 refs.; alf.; 23 x 16 x 3 cm; br.; 9ª reimp.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2011; páginas 32, 274, 355, 358, 362 e 376. 2. Bobbio, Noberto; Matteucci, Nicola; & Pasquino, Gianfranco; Dicionário de Política (Dizionario di Politica); pref. Fernando Henrique Cardoso; revisores João Ferreira; & Luís Guerreiro Pinto Cascais; trad. João Ferreira; 2 Vols.; VII + 1.318 p.; 2 E-mails; glos. 327 termos; 1 website; 2.000 refs.; alf.; 25 x 17,5 x 4,5 cm; br.; 5ª Ed.; Editora Universidade de Brasília; Brasília, DF; 2004; páginas 1 a 7, 151 a 155, 464 a 475, 525 a 528, 611 a 621, 738 a 743, 1.059 a 1.062 e 1.247 a 1.259. D. P.