Pós-Verdade

A pós-verdade é a distorção deliberada dos fatos influenciando atitudes sociais e a formação da opinião da conscin, homem ou mulher, com base nas crenças pessoais e na emoção, em detrimento da objetividade e da racionalidade.

Você, leitor ou leitora, já parou para refletir se manifesta tendência predominantemente emocional ou racional ao lidar com informações recebidas? As autoconvicções e crenças pessoais agem como barreiras para a percepção da realidade?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                               1
                                                  PÓS-VERDADE
                                               (POLITICOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A pós-verdade é a distorção deliberada dos fatos influenciando atitudes sociais e a formação da opinião da conscin, homem ou mulher, com base nas crenças pessoais e na emoção, em detrimento da objetividade e da racionalidade.
             Tematologia. Tema central nosográfico.
             Etimologia. O prefixo pós vem do idioma Latim, post, “atrás de; depois de (no espaço e no tempo); depois; em segundo lugar; em seguida; pouco depois”. O vocábulo verdade deriva também do idioma Latim, veritas, “verdade; conformidade com o real”. Surgiu no Século XIII.
             Sinonimologia: 1. Pós-fato. 2. Pós-realidade. 3. Narrativa alternativa da informação.
             Antonimologia: 1. Recepção racional da informação. 2. Opinião com base na razão. 3. Decodificação crítica das informações.
             Estrangeirismologia: as fake news; as ferramentas de fact-checking para desvendar falácias midiáticas; as deepfake; o uso do photoshop na manipulação de imagens.
             Atributologia: predomínio das faculdade mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à decodificação de mensagens.
             Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Questionamentos dissolvem inverdades. Crenças obnubilam pensenes. Palavras derrubam governos.
             Coloquiologia: – Em política, o que importa é a versão, e não o fato.
             Citaciologia. Tudo aquilo que engana parece liberar um encanto (Platão, 427–347 a.e.c.). No mundo nada é verdade ou mentira: tudo depende da cor do cristal com que se mira (Ramón de Campoamor, 1807–1901).


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da crendice e do emocionalismo; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os antipensenes; a antipensenidade; os criptopensenes; a criptopensenidade; os semipensenes; a semipensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os hipnopensenes; a hipnopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os fobopensenes; a fobopensenidade; os acriticopensenes; a acriticopensenidade; a ausência da pensenidade crítica; o holopensene midiático; o holopensene da mitomania.
             Fatologia: a pós-verdade; a relativização da verdade; a banalização da objetividade; a valorização do discurso emocional; o extremismo da direita e da esquerda reforçando as crenças pessoais; a interpretação sob o viés da emoção; a sobreposição da emoção em detrimento da razão; as redes sociais enquanto plataformas difusoras das fake news; o compartilhamento de notícias falsas no Facebook; a poluição informativa favorecendo a má interpretação dos fatos; a crise do paradigma cartesiano-newtoniano; o nazismo na condição de propulsor da mentira; o apelo emocional no convencimento das massas; o algoritmo direcionando o fluxo de informações; os efeitos especiais na produção audiovisual; a ilusão; o autengano; a mentira fortalecendo convicções; a falta de lucidez; as mensagens falsas nos grupos familiares; os posts caça-cliques; o factoide; as campanhas de desinformação; a distorção da verdade; o voto com base na emoção; a negação da realidade; o sensacionalismo; os anúncios direcionados na Era da Internet; a persuasão emocional; o comportamento de manada; a inteligência artificial a serviço da manipulação; os memes; os bots usados na disseminação de mentiras; a informação usada na condição de arma; a opinião com base emocional; a satisfação malévola; o ataque à Ciência; a normalização da mentira; o apego amaurótico ao líder; a malícia; os mecanismos de manipulação da informação; as mentiras de Estado; a deformação da opinião; o curso Leitura Lúcida do Centro de Altos Estudos 2                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a da Conscienciologia (CEAEC) incentivando a criticidade na recepção de informações; o discernimento; o pensamento científico; a pós-modernidade; os apelos comunicacionais dirigidos à emoção e sensibilidade; o benefício da dúvida; o viés da confirmação; o dissenso sadio; a sintonia do receptor com informações alinhadas à própria opinião; a escolha da versão; a educação midiática; a verdade relativa de ponta (verpon); o uso do discernimento na interpretação dos fatos.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os parafatos criados pelo assediador; o assédio mentalsomático; o uso do mentalsoma na decodificação multidimensional de informações; o predomínio do psicossoma na manifestação consciencial; as inspirações baratrosféricas na elaboração de informações; o autodesassédio mentalsomático.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo negativo má intenção–ingenuidade; o sinergismo crença-emoção; o sinergismo liberdade de expressão–democracia.
          Principiologia: a importância do princípio da descrença (PD) no contexto da recepção de informações.
          Codigologia: o código de ética profissional do jornalista; o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC) das organizações de mídia.
          Teoriologia: a teoria da comunicação; a teoria política.
          Tecnologia: a técnica de manipulação via algoritmos; a técnica do cosmograma; a técnica da dúvida; a técnica do omniquestionamento.
          Voluntariologia: os voluntários da Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS); os voluntários do CEAEC.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico do Cosmograma.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapoliticologia; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia.
          Efeitologia: o efeito das mensagens na formação da opinião pessoal; os efeitos de postagens no resultado de eleições governamentais; os efeitos emocionais da polarização política expressos em posts na Internet; os efeitos belicosos da polarização política; os efeitos positivos da educação midiática na decodificação de informações.
          Neossinapsologia: a necessidade de renovação sináptica para novas abordagens; as neossinapses voltadas à criticidade de informações.
          Ciclologia: o ciclo informação-manipulação; o ciclo leitura–compartilhamento de informações; o ciclo crença-irracionalidade.
          Enumerologia: a meia verdade; a mentira; a desinformação; a contrainformação; a ilusão; a malinformação; a notícia falsa.
          Binomiologia: o binômio impulsividade–compartilhamento de informações; o binômio autengano-heterengano; o binômio crença-verdade; o binômio exatidão-realidade; o binômio ilusão-mentira; o binômio informação-opinião; o binômio informação–educação midiática; o binômio veracidade-responsabilidade.
          Interaciologia: a interação receptor-notícia; a interação verdade-mentira para ludibriar o leitor; a interação má intenção–Tecnologia.
          Crescendologia: o crescendo fato-publicação; o crescendo convicção infundada–autoconvicção racional; o crescendo autocrítica-heterocrítica; o crescendo polarização política–intolerância; o crescendo autocorrupção-mentira; o crescendo crendice-irracionalidade.
          Trinomiologia: o trinômio ingenuidade-acriticidade-dogmatismo.
          Polinomiologia: o polinômio crença-emoção-consolo-tacon.
          Antagonismologia: o antagonismo leitura racional / leitura emocional; o antagonismo banalização da mentira / relativização da verdade; o antagonismo pluralismo ideático / monoideísmo; o antagonismo crença / Ciência; o antagonismo ponderação racional / convicção arraiEn c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                  3 gada; o antogonismo transparência / manipulação de informações; o antagonismo realidade / percepção distorcida; o antagonismo verdadeiro / falso; o antagonismo objetivo / subjetivo.
             Paradoxologia: o paradoxo de existir desinformação em plena Era da Supercomunicação; o paradoxo de muitas imagens digitais serem irreais; o paradoxo de as conscins viverem no mesmo Planeta, porém enxergarem a realidade de modo diferente; o paradoxo de a crença ser justificada com bases racionais; o paradoxo excesso de informações–falta de significado.
             Politicologia: a ameaça à democracia; a lucidocracia; a desinformação enquanto estratégia política; a política da pós-verdade.
             Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à decodificação e interpretação de informações.
             Filiologia: a comunicofilia; a politicolofilia; a grafopensenofilia; a infocomunicofilia; a criticofilia.
             Fobiologia: as fobias desencadeadas pelas notícias falsas.
             Sindromologia: a síndrome da dissonância cognitiva; a síndrome minicerebelar; a síndrome da distorção da realidade.
             Maniologia: a mania de compartilhar informações sem checar a veracidade; a mitomania.
             Mitologia: a insustentabilidade do mito de todo conteúdo escrito ser confiável; o mito na condição de mentira.
             Holotecologia: a midiateca; a comunicoteca; a politicoteca; a cosmoeticoteca; a fatoteca; a criticoteca; a mentalsomatoteca; a grafopensenoteca.
             Interdisciplinologia: a Politicologia; a Parapoliticologia; a Comunicologia; a Anticosmoeticologia; a Falaciologia; a Refutaciologia; a Descrenciologia; a Intenciologia; a Achologia; a Subcerebrologia; a Psicossomatologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a conscin lúcida; a consréu ressomada; o ser desperto; a conscin enciclopedista; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente.
             Masculinologia: o influenciador digital; o informata; o jornalista; o publicitário; o comunicador; o internauta; o político; o intelectual; o ideólogo, o sociólogo; o professor; o conscienciológo.
             Femininologia: a influenciadora digital; a informata; a jornalista; a publicitária; a comunicadora; a internauta; a política; a intelectual; a ideóloga; a socióloga; a professora; a consciencióloga.
             Hominologia: o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens dogmaticus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens scientificus.


                                                  V. Argumentologia

             Exemplologia: pós-verdade pessoal = a convicção, sem questionamento, do eleitor, quanto à veracidade do discurso proferido pelo político falacioso; pós-verdade grupal = a preponderância emocional, ausente de crítica, diante do ideólogo ou guru; pós-verdade coletiva = a crença na qual vacinas são maléficas.
             Culturologia: a cultura da mentira; a cultura da emoção; a cultura do medo; a cultura da superficialidade. 4                                                        En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Taxologia. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, 6 exemplos atinentes ao holopensene da pós-verdade presentes na Socin no início do Século XXI:
          1. Ciência. O negacionismo científico.
          2. Criacionismo. A rejeição do darwinismo frente ao criacionismo.
          3. Ditadura. O revisionismo histórico da ditadura no Brasil.
          4. Holocausto. A negação do Holocausto.
          5. Terraplanismo. A crença no formato plano da Terra.
          6. Vacinas. A visão de as vacinas propagarem doenças, tais como o autismo.
          História. Sob o ponto de vista da Historiologia, eis, em ordem cronológica, 7 fatos evidenciadores da desinformação, malinformação e das falsas informações, relacionados à pós-verdade, em diferentes períodos:
          1. Anekdota (Século VI). O historiador Procópio de Cesareia (490–562) escreveu, no Século VI, texto chamado Anekdota com informações falsas para arruinar a reputação do imperador Justiniano (527–565).
          2. Pasquinadas (1522). Poemas curtos e sonetos escritos pelo renascentista Pietro Aretino (1492–1556), no início da carreira, em 1522, foram usados para difamar cardeais candidatos a papa. Aretino colava os textos na estátua de Pasquino, perto da Piaza Navona, em Roma e os usava para chantagear figuras públicas, cobrando para não publicá-los, exceto Giulio de Medici (1478–1534), patrono dele.
          3. Homens-parágrafos (1770). Na Inglaterra, fofocas eram escritas em pedaços de papel em único parágrafo, vendidas posteriormente para impressores e editores responsáveis por imprimi-las em pequenas reportagens difamatórias. A malinformação vinha de cronistas conhecidos por homens-parágrafos.
          4. Carnads (1780). Jornais de boatos publicados na França e usados para fazer manobras políticas durante a Revolução Francesa. Entre as figuras mais atacadas está a rainha Maria Antonieta (1755–1793).
          5. Caso Dreyfus (1894). Divulgação de notícias semifalsas e sensacionalistas na imprensa francesa no final do Século XIX sobre o judeu de origem alsaciana Alfred Dreyfus, (1859–1935) apontado injustamente de ter revelado segredos militares da França para a Alemanha. Após ser preso em condições desumanas e condenado, Dreyfus foi reabilitado com ajuda da opinião pública e da imprensa, voltando para o exército em 1906.
          6. Os Protocolos dos Sábios de Sião (1903). Texto forjado provavelmente publicado na Rússia Czarista, descrevendo suposto plano de judeus para dominar o mundo. A farsa foi usada por Adolph Hitler (1889–1945) para justificar a perseguição aos judeus.
          7. Fabricação de armas (2003). Informações do Pentágono resultaram em manchetes indicando a existência de armas de destruição em massa, no Iraque, fato usado como justificativa para os Estados Unidos invadirem o país. Posteriormente, a informação foi desmentida.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a pós-verdade, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Curupira: Politicologia; Nosográfico.
          05. Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
          06. Descrenciologia midiática: Autodiscernimentologia; Neutro.
          07. Fatologia: Intrafisicologia; Neutro.
          08. Holopensene midiático: Holopensenologia; Neutro. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                    5
             09. Ilogicidade: Parapatologia; Nosográfico.
             10. Jornalismo marrom: Comunicologia; Nosográfico.
             11. Negacionismo da autorrealidade: Autoconsciencioterapeuticologia; Nosográfico.
             12.   Poder ideológico: Autocogniciologia; Neutro.
             13.   Retardamento mental coletivo: Parapatologia; Nosográfico.
             14.   Tolicionário midiático: Comunicologia; Nosográfico.
             15.   Veracidade autoverificável: Verponologia; Homeostático.
           A CRITICIDADE DESCRENCIOLÓGICA É ANTÍDOTO
   AO MONOPÓLIO DO PSICOSSOMA NA DECODIFICAÇÃO
       DE INFORMAÇÕES E À PROLIFERAÇÃO DESMEDIDA
    DA MITOMANIA POLÍTICA NA ERA DA PÓS-VERDADE.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já parou para refletir se manifesta tendência predominantemente emocional ou racional ao lidar com informações recebidas? As autoconvicções e crenças pessoais agem como barreiras para a percepção da realidade?
             Bibliografia Específica:
             1. D’Ancona, Matthew; Pós-Verdade: a Nova Guerra contra os Fatos em Tempos de Fake News (Post-Truth: the New War on Truth and how to Fhight Back); int. Os editores; revisora Gabriela de Avila; trad. Carlos Szlak; 142 p.; 5 caps.; 1 website; 44 notas; 23 x 16 cm; br.; Faro Editorial; São Paulo, SP; 2018; páginas 36, 49, 68 e 73.
             2. Vieira, Waldo; Antinotícia; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 4; N. 1; Seção Temas da Conscienciologia; 1 citação; 51 refs.; CEAEC Editora; Foz do Iguaçu, PR; Janeiro-Março, 2000; páginas 12 e 13.
             3. Idem; Manual de Redação da Conscienciologia; revisores Alexander Steiner; et al.; 276 p.; 15 seções; 150 caps.; 152 abrevs.; 23 E-mails; 54 enus.; 274 estrangeirismos; 30 expressões idiomáticas portuguesas; 1 foto; 60 locuções do idioma Espanhol; 85 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 30 pesquisas; 6 técnicas; 30 teorias; 8 testes; 60 tipos de artefatos do saber; 60 vozes de animais subumanos; 3 websites; glos. 300 termos; 609 refs.; 28 x 21 cm; br.; 2a Ed. rev.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; página 86.
             4. Wardle, Claire; Uma Nova Desordem Mundial; Scientific American; Revista; Mensário; Ano 18; N. 201; 1 diagrama; 1 fluxograma; 3 ilus.; 3 refs.; São Paulo, SP; Brasil ; Novembro, 2019; capa da revista (manchete).
             Webgrafia Específica:
             1. Bucci, Eugênio; Pós-Política e Corrosão da Verdade; Artigo; Revista USP; Revista; São Paulo, SP; Brasil; N. 116; Janeiro-Março, 2018; 19 notas; 5 refs.; disponível em <http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/146574>; acesso em: 10.06.20; 22h10.
             2. Victor, Fabio; Notícias Falsas existem desde o Século 6, afirma Historiador Robert Darnton; Entrevista: Robert Darnton; Jornal; Folha de S.Paulo; Diário; 1 foto; São Paulo, SP; Brasil; 19.02.17; 02h00; Seção: Ilustríssima; disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/02/1859726-noticias-falsas-existem-desde-o-seculo-6-afirma-historiador-robert-darnton.shtml>; acesso em: 16.06.20; 22h10.
                                                                                                                     D. P.