Abandono ao Idoso

      ABANDONO AO IDOSO (INTERGERACIOLOGIA)
I. Conformática Definologia. O abandono ao idoso é o ato ou efeito degradante de largar, desamparar ou negligenciar atenção à conscin longeva, homem ou mulher, renegando-a em hospital, casa de saúde ou Instituição de Longa Permanência. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo abandonar vem do idioma Francês, abandonner, “afrouxar (a rédea do cavalo); pôr em atividade; deixar ir; entregar-se; deixar alguém à sua sorte”. Surgiu no Século XIII. O termo abandono apareceu no Século XVIII. A palavra idade é de origem controversa. O vocábulo idoso surgiu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Desamparo à conscin idosa. 2. Menosprezo às necessidades do idoso. 3. Relegação do geronte. Eufemismologia. Eis o eufemismo mais comum aplicado ao abandono ao idoso:
– Ele(a) gosta de ficar no canto dele(a). Antonimologia: 1. Cuidado ao idoso. 2. Apoio ao longevo. 3. Acolhimento no envelhecimento. 4. Assistência aos mais velhos. Estrangeirismologia: a long-stay institution. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao respeito ao envelhecimento digno. Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Estabilidade familiar: tranquilidade. Desprezo filial: sofrimento. Coloquiologia: o desdém; o esqueceram de mim; o gelo. Citaciologia. Eis duas citações pertinentes ao tema: – Não é incomum depararem com parentes próximos buscando interditá-los com receio de dilapidarem seus pertences e suas riquezas materiais, já reivindicada pelos futuros herdeiros vocacionados em lei, com suas intangíveis legítimas (Rolf Madaleno, 1950–). A solidariedade é princípio e oxigênio de todas as relações familiares e afetivas, porque esses vínculos só podem se sustentar e se desenvolver em ambiente recíproco de compreensão e cooperação, ajudando-se mutuamente sempre que se fizer necessário (Rolf Madaleno). Proverbiologia. Eis provérbio relacionado ao tema: – “Os jovens vão aos bandos, os adultos aos pares e os velhos sozinhos”. Ortopensatologia: – “Interassistência. A interassistência, às vezes, é imperativa. Quem abandona o seu semelhante em perigo, é responsável pelo seu infortúnio”. Filosofia: o Ignorantismo; o Indiferentismo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal do abandono; o holopensene do descuido negligente; o holopensene perversor; os pensenes hostis; os autopensenes de incapacidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os fraternopensenes; a fraternopensenidade. Fatologia: o abandono ao idoso; o abandono do geronte em Instituição de Longa Permanência; o abandono de paciente idoso em hospital após a alta; o abandono de idoso incapacitado; a negligência do essencial; o desarrimo grupocármico; a ausência de apoio familiar às necessidades de autonomia e bem-estar dos idosos; as privações de cuidados básicos para a saúde gerando consequências danosas ao idoso; a falta de intimidade compartilhada; o sentimento de vingança ao abandonar quem o abandonou; a visão depreciativa da velhice; o telefone e endereço

falsos, deixados no cadastro do hospital ou instituição; a restrição de mobilidade urbana; o dano moral; o crime de maus-tratos contra pessoa idosa; as denúncias de violência; a obrigação de reparar os danos causados ao longevo pela violação de direitos; o cenário familiar dilacerado; a indiferença do familiar sem procurar notícias sobre o idoso; a responsabilidade civil e criminal; a última etapa da vida sem expectativa de retorno ao lar; o investimento na recuperação do idoso; o atendimento multiprofissional; as redes de proteção a idosos; o amparo legal; os cuidados paliativos; a manutenção dos vínculos afetivos com a família; a convivência comunitária saudável; a preservação das relações interpessoais construídas ao longo da vida; o atendimento multiprofissional; a comunicação intergeracional sadia. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as equipexes dedicadas à assistência em instituições geriátricas. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo obrigação dos descendentes–direito dos ascendentes idosos; o sinergismo patológico desagregação familiar–abandono. Principiologia: o princípio da solidariedade intergeracional; o princípio da retribuição; o princípio da dignidade da pessoa humana; o princípio de não deixar ninguém para trás; o princípio do cuidado aos pais; o princípio “ninguém se livra de ninguém”. Codigologia: o código pessoal de generosidade prescrevendo cláusula de antiabandono; os Códigos Civil e Penal; as cláusulas retributivas no código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria das dificuldades recíprocas; a teoria da interprisão grupocármica. Tecnologia: a técnica assistencial de cuidar do cuidador. Voluntariologia: o voluntariado nas Organizações Não Governamentais (ONGs) de amparo aos idosos. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da vida cotidiana diuturna. Colegiologia: o Colégio Invisível da Longevologia; o Colégio Invisível da Dessomatologia; o Colégio Invisível da Conviviologia. Efeitologia: os efeitos deletérios ocasionados pela ausência do relacionamento familiar; os efeitos da falta de proteção social e emocial; os efeitos benéficos do cuidado assistencial. Neossinapsologia: as neossinapses necessárias para cuidar do idoso com necessidades especiais. Ciclologia: o ciclo abandonado-abandonador; o ciclo vítima-algoz. Enumerologia: a recusa de ajuda ao idoso; o silêncio omissivo ao idoso; o descaso nas visitas ao idoso; o total esquecimento ao idoso; a falta de disponibilidade ao idoso; a desatenção à saúde do idoso; o afastamento do convívio ao idoso. Binomiologia: o binômio desleixo-displicência; o binômio desamparo-desesperança; o binômio descuido-desassistência. Interaciologia: a interação isolamento-depressão; a interação carência-cobrança. Crescendologia: o crescendo impedimento temporário–acessibilidade; o crescendo sobrevivência–qualidade de vida. Trinomiologia: o trinômio baixa autestima–desinteresse–autabandono; o trinômio impaciência-intolerância-ignorância; o trinômio negligência-imprudência-imperícia; o trinômio mágoa-ingratidão-malevolência. Polinomiologia: o polinômio fragilidade-incapacidade-dependência-isolamento; o polinômio rejeição-humilhação-traição-injustiça. Antagonismologia: o antagonismo distração / atenção; o antagonismo desprezo / acolhimento; o antagonismo indiferença ao longevo / proteção ao longevo; o antagonismo assistir ao grupocarma / abandonar o grupocarma; o antagonismo perda de afeto / ganho de afeto; o antagonismo filho abandonador / filho cuidador. Paradoxologia: o paradoxo patológico da vingança.

Politicologia: as políticas assistenciais distintas para idosos de gerações diversas com necessidades variadas. Legislogia: a lei do maior esforço evolutivo aplicada em prol da dignidade do idoso; a lei de incentivo aos direitos do idoso; a Lei N. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) trazendo proteção contra o abandono. Filiologia: a conviviofilia. Fobiologia: o medo de ser abandonado(a); o medo de morrer sozinho(a) e passar dias sem ninguém saber. Sindromologia: a síndrome do desamparo; a síndrome do ninho vazio; a síndrome do abandono parental; a síndrome do ostrsacismo. Maniologia: a mania de procrastinar a ligação telefônica aos idosos. Mitologia: o mito de o Direito sanar a dor sofrida; o mito do amor incondicional aos pais. Holotecologia: a agrilhoteca; a conflitoteca; a criminoteca; a dessomatoteca; a nosoteca; a assistencioteca; a convivioteca; a gerontoteca; a gregarioteca; a grupocarmoteca; a longevoteca; a pacificoteca; a recicloteca; a socioteca. Interdisciplinologia: a Intergeraciologia; a Anticonviviologia; a Conflitologia; a Interprisiologia; a Convivenciologia; a Conviviologia; a Cuidadologia; a Gerontologia; a Grupocarmologia; a Harmoniologia; a Longevologia; a Recexologia; a Respeitologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o abandonador; o abandonado; o ingrato; o idoso; o assistente social; o psicólogo; o sanitarista; o gerentólogo; o geriatra; o enfermeiro; o médico; o pai; o filho; o neto; o genro; o avô; o tio; o vizinho; o primo; o sobrinho; o padrasto; o enteado; o cunhado; o denunciador; o advogado; o policial; o promotor; o juiz; o consciencioterapeuta. Femininologia: a abandonadora; a abandonada; a ingrata; a idosa; a assistente social; a psicólogo; a sanitarista; a gerentóloga; a geriatra; a enfermeira; a médica; a mãe; a filha; a neta; a nora; a a avó; a tia; a prima; a sobrinha; a madrasta; a enteada; a cunhada; a vizinha; a denunciadora; a advogada; a policial; a promotora; a juíza; a consciencioterapeuta; a primeira-dama estadunidense Mary Todd Lincoln (1818–1882). Hominologia: o Homo sapiens longevitalis; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens autodiscernens; o Homo sapiens geronticus; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens pathologicus; o Homo sapiens senescens. V. Argumentologia Exemplologia: abandono temporário ao idoso = a omissão ocasional de atenção e companhia ao familiar geronte; abandono definitivo ao idoso = a omissão permanente de atenção e companhia ao familiar geronte. Culturologia: a cultura da impunidade; a cultura do cuidado; a cultura da convivência sadia. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o abandono ao idoso, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Abandonador: Autopriorologia; Neutro. 02. Abandono animal: Zooconviviologia; Nosográfico. 03. Casa pró-idoso: Conviviologia; Neutro. 04. Conflito de gerações: Intergeraciologia; Neutro. 05. Convívio interassistencial geronte-jovem: Interassistenciologia; Homeostático. 06. Envelhecimento: Somatologia; Neutro. 07. Filha cuidadora: Interassistenciologia; Homeostático. 08. Frustração do não vivido: Perdologia; Nosográfico. 09. Geronte-infante: Gerontologia; Nosográfico. 10. Idoso pré-dessomático: Dessomatologia; Neutro. 11. Medo de envelhecer: Envelhecimentologia; Nosográfico. 12. Personalidade emocionalmente instável: Nosologia; Nosográfico. 13. Preconceito contra o idoso: Preconceitologia; Nosográfico. 14. Síndrome do abandono parental: Anticonviviologia; Nosográfico. 15. Violência contra o idoso: Conflitologia; Nosográfico. NINGUÉM É OBRIGADO A AMAR O FAMILIAR, MAS, O CUIDADO E O BEM-ESTAR DO IDOSO É DEVER E NÃO OPÇÃO. TEMOS DIREITO DE ENVELHECER COM QUALIDADE DE VIDA, LIBERDADE, DIGNIDADE E CIDADANIA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já presenciou abandono ao idoso? Fez algo para esclarecer os familiares?
Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; CEAEC; & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vols. I, II e III; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 7.518 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 13 cm; enc.; 2a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; página 1.078. Webgrafia Específica: 1. Morais, Eulina Caetano de; et al.; Abandono do Idoso: Instituição de Longa Permanência; Artigo; Acta de Ciências e Saúde; N. 1; Vol. 2; 1 E-mail; 1 enu.; 1 tab.; 32 refs.; Graduação em Enfermagem; Pós-Graduação em Ciências da Saúde; Centro Universitário uniLS; Taguatinga, DF; & Universidade de Brasília (UNB); Brasília, DF; 2012; páginas 26 a 38; disponível em: <https://intranet.mprj.mp.br/documents/112957/19364082/artigo_abandono_do_idoso.pdf>; acesso em: 03.06.2023; 22h00. C. N.