Traduciopensene

O traduciopensene é o pensene caracterizado pelo continuum da procura, identificação e emprego oral, escrito ou gestual de equivalentes às gesticulações, vocábulos, expressões ou alusões culturais da língua de partida na língua de chegada.

Você, leitor ou leitora, já emitiu traduciopensenes? Qual a qualidade, extensão e efeitos de tal manifestação consciencial?

      TRADUCIOPENSENE
                                      (PENSENOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O traduciopensene é o pensene caracterizado pelo continuum da procura, identificação e emprego oral, escrito ou gestual de equivalentes às gesticulações, vocábulos, expressões ou alusões culturais da língua de partida na língua de chegada.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo tradução vem do idioma Latim, traductio, “tradução; ação de levar em triunfo; ação de transferir de certa ordem a outra; transferência; curso; andar (do tempo); espécie de repetição”. Surgiu no Século XVII. O vocábulo pensamento provém do mesmo idioma Latim, pensare, “pensar; cogitar; formar alguma ideia; pesar; examinar; considerar; meditar”. Surgiu no Século XIII. A palavra sentimento deriva igualmente do idioma Latim, sentimentum, através do idioma Francês, sentiment, “sentimento; faculdade de receber as impressões físicas; sensação; conhecimento; fato de saber qualquer coisa; todo fenômeno da vida afetiva; emoção; opinião; bom senso”. Apareceu no Século XIV. O termo energia procede do idioma Francês, énergie, derivado do idioma Latim, energia, e este do idioma Grego, enérgeia, “força em ação”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Pensene tradutório. 2. Pensene traduciológico. 3. Pensene do intérprete. 5. Pensene do tradutor.
          Neologia. As 4 expressões compostas traduciopensene, traduciopensene oral, traduciopensene gráfico e traduciopensene gestual são neologismos técnicos da Pensenologia.
          Antonimologia: 1. Pensamento tradutório. 2. Sentimento tradutório.
          Estrangeirismologia: a directionality; o ear-voice span; a unit of meaning; as chunking strategies; o garbage in–garbage out; a translational expertise; o state of flow da traduciopensenização ininterrupta; a process-oriented research; a subset hypothesis; a théorie du sens.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Autopolineurolexicologia Interlinguística.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares pertinentes: – Traduciopensene: Polineurolexicologia Interidiomática. Traduciopensene: ponte cognitiva.
          Filosofia. O Universalismo; o Relativismo.
          Unidade. O traduciopensene é a unidade de medida do ato tradutório.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o traduciopensene; o holopensene pessoal da holotraduzibilidade; a traduciopensenidade; os paratraduciopensenes; a paratraduciopensenidade; os ortotraduciopensenes; a ortotraduciopensenidade; a imersão em holopensene estrangeiro facilitando a tradução para a língua matricial; o holopensene carregado dificultando a traduciopensenização; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os tropopensenes; a tropopensenidade; os homopensenes; a homopensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade; o traduciopensene automático em língua diferente do idioma de entrada; o materpensene do traduciofílico interassistencial veterano.
          Fatologia: o mentalês; a base idiomática mental; a língua materna; a língua estrangeira; a tradução mental; a atividade cognitiva do traduzir; a varredura taquipsíquica no banco de dados mental; as estratégias para lidar com a memória de trabalho; a gestão da capacidade de processamento cognitivo; o automonitoramento cognitivo; a saturação dos recursos intelectuais; o estresse; o tradutorês; os erros de tradução; a tomada de notas; a premência das escolhas lexicais em décimos de segundo; a barbarolexia; a anagliptografia; a denotação; a conotação; o esclarecimento das relações interlinguísticas; a Autopolineurolexicologia Teática; o sobrepairamento quanto ao anexim traduttore, traditore em função da impossibilidade de se transladar entre idiomas diferentes o mesmo pen (pensamento), o mesmo sen (sentimento) e o mesmo ene (energia).
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático antes, durante e depois da traduciopensenização; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a inspiração dos amparadores versus o conceito de intuição próprio da abordagem ontológica da tradução; o acoplamento e o desacoplamento com as energias específicas de cada língua; o acesso à matriz pensênica do orador por meio da assimilação simpática das energias conscienciais, permitindo ao tradutor se adiantar e até complementar a ideia veiculada; a pré-cognição lexical imediata; a assimilação antipática com o conferencista dificultando a traduciopensenização; a desassim com o conferencista; a assim com o texto; a iscagem consciente de consciexes trazidas pelo texto a ser traduzido; a desassim com o texto; a exteriorização de energias limpando o ambiente para favorecer a traduciopensenização; o traduciopensene podendo ocorrer em sonhos e projeções; as retrocognições durante o exercício tradutório; os parabanhos de energia confirmatórios; os extrapolacionismos poliglóticos; a ampliação do rapport energético com determinado padrão de energia governando as sincronicidades; o estado alterado da consciência (EAC) surgido na traduciopensenização simultânea intensa e contínua em cabine, ocasionando descoincidências holossomáticas; o transe tradutório; a soltura holossomática; o acesso à holomemória; a autoparagenética traduciogênica; o caráter multidimensional do traduciopensene; a tradução mental do texto ou discurso intrafísico auxiliando na compreensão das ideias pelas consciexes; o traduciopensene atuando no extrafísico, assistindo a consciexes sem capacidade de telepatização maior; a influência do polinômio Paranatomia-Parafisiologia-Parafenomenologia-Parapatologia no exercício da tradução, ainda insuspeitada pela Traduciologia Convencional (Ano-base: 2011).


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo cérebro-paracérebro; o sinergismo entre os hemisférios cerebrais; o sinergismo dos atributos mentaissomáticos; o sinergismo processamento conceitual–processamento lexical; o sinergismo dos campos semânticos; o sinergismo aproximações simples–aproximações complexas; o sinergismo memória de curto prazo–memória de longo prazo; o sinergismo equivalências qualitativas–equivalências quantitativas; o sinergismo gramática comparativa–estilística comparada; o sinergismo tradução escrita–tradução simultânea.
          Principiologia: o princípio de se objetivar o melhor para todos; o princípio da tradução interassistencial.
          Codigologia: a contribuição da hipótese de Sapir-Whorf enriquecendo o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da indissociabilidade do pensamento, sentimento e energia na manifestação consciencial; a teática do pensene; a teática do traduciopensene.
          Tecnologia: a técnica da amplificação; a técnica da inversão; a técnica da modulação; a técnica da nominalização; a técnica da redução; a técnica da transposição; a técnica da tradução literal; a técnica da verbalização; a técnica do calque; a técnica do empréstimo.
          Voluntariologia: o voluntário-tradutor-intérprete.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos tradutores; o Colégio Invisível dos intérpretes.
          Efeitologia: o efeito da História Pessoal de aquisição e uso de idiomas sobre a traduciopensenidade pessoal; o efeito do método tradução-gramática sobre a educação do traduciopensene; o efeito da profissão poliglótica na proficiência traduciopensênica; o efeito dos aspectos formais do traduciopensene na percepção da qualidade tradutória.
          Neossinapsologia: as neossinapses na área de Broca; as sinapses constantes na área cerebral da linguagem tornando os neurônios mais densos e mais ricamente organizados; o traduciopensene jejuno espraiando sinapses por todo o córtex cerebral; o traduciopensene veterano assentado em sinapses mais centralizadas; o assentamento das neossinapses a cada novo par linguístico-tradutório; as neossinapses presentes no modelo dual stream; as neossinapses na área de Wernicke; as neossinapses engendradas pelo processo criativo da tradução.
          Ciclologia: o ciclo análise-síntese.
          Enumerologia: a compreensão; a decodificação; o sentido; a reformulação; a expressão; a verificação; a reverificação.
          Binomiologia: o binômio vampirização energética–contrapensene dificultando a traduciopensenização; o binômio autencapsulamento-heterencapsulamento; o binômio Omnileiturologia–Traduciologia Conscienciológica; o binômio exegese-Hermenêutica; o binômio processamento semântico poliglótico–representação semântica multilíngue; o binômio retenção–recuperação mnemônica; o binômio decodificação-codificação.
          Interaciologia: a interação bagagem cognitiva–contexto comunicativo; a interação unidade de significado–unidade de processamento; a interação hesitação-processamento; a interação entre os tipos de equivalência tradutória; a interação da combinação linguística; a interação plasticidade cerebral–traduciopensenidade; a interação texto-discurso.
          Crescendologia: o crescendo input-processamento-output; o crescendo átomo tradutório–foco tradutório–macrounidade tradutória; o crescendo concentração mental–atenção focal–atenção dividida; o crescendo da qualificação da autotraduciopensenidade; o crescendo da expansão da psicosfera facilitando a traduciopensenização interassistencial; o crescendo equivalência entre línguas diferentes–equivalência entre textos de línguas diferentes; o crescendo monoculturalismo-biculturalismo-multiculturalismo-interculturalismo.
          Trinomiologia: o trinômio da tridotação consciencial parapsiquismo-comunicabilidade-intelectualidade; o trinômio paragenética-nature-nurture; o trinômio traduciopensene–megapensene trivocabular–pensata; o trinômio das línguas A-B-C; o trinômio gongorismo-ambiguidade-obscuridade; o trinômio ruído-sotaque-velocidade; o trinômio coerência-clareza-concisão.
          Polinomiologia: o polinômio resumo-artigo-documento-livro-dicionário-tratado; o polinômio encontro-simpósio-jornada-fórum-congresso-cúpula; o polinômio interpretação de enlace–interpretação sussurrada–interpretação consecutiva–interpretação simultânea; o polinômio memória episódica–memória declarativa–memória procedural–memória de trabalho; o polinômio ortografia-fonologia-semântica-sintaxe; o polinômio das habilidades linguísticas compreensão escrita–compreensão auditiva–produção oral–produção escrita; o polinômio laringochacra-palmochacra-frontochacra-nucochacra-coronochacra.
          Antagonismologia: o antagonismo traduciopensenização automática / traduciopensenização deliberada; o antagonismo peso de cada palavra / essência da mensagem; o antagonismo significante / significado; o antagonismo raciocínio linear / raciocínio errático; o antagonismo pró-fonte / pró-alvo; o antagonismo aculturação / estranhamento; o antagonismo intraduzibilidade linguística / intraduzibilidade cultural.
          Paradoxologia: o paradoxo da atividade cognitivamente complexa do traduciopensene poder ser realizada de modo inconsciente.
          Politicologia: a evoluciocracia.
          Legislogia: as leis da retilinearidade pensênica.
          Filiologia: a traduciofilia; a cogniciofilia; a gnosiofilia; a intelectofilia; a lexicofilia; a interaciofilia; a conviviofilia; a glossofilia; a idiomatofilia; a assistenciofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a traduciopensenofobia.
          Mitologia: o mito de quem sabe idioma estrangeiro sabe traduzir adequadamente.
          Holotecologia: a comunicoteca; a linguisticoteca; a idiomaticoteca; a cognoteca; a lexicoteca; a culturoteca; a encicloteca.
          Interdisciplinologia: a Pensenologia; a Cogniciologia; a Traduciologia Conscienciológica; a Linguística; a Filologia; a Neurociência; a Psicologia Cognitiva; a Psicolinguística; as Ciências Cognitivas; a Poliparaneurolexicologia; a Interassistenciologia; a Cosmovisiologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; os amparadores de função da assistência traduciológica; os amparadores técnicos em Traduciologia Conscienciológica.
          Masculinologia: o tradutor; o intérprete; o monoglota; o aprendiz de idiomas; o bilíngue teático; o poliglota funcional; o linguista; o lexicólogo; o lexicógrafo; o filólogo; o erudito; o verbetólogo; o verbetógrafo; o parapolímata; o docente de Conscienciologia itinerante internacional.
          Femininologia: a tradutora; a intérprete; a monoglota; a aprendiz de idiomas; a bilíngue teática; a poliglota funcional; a linguista; a lexicóloga; a lexicógrafa; a filóloga; a erudita; a verbetóloga; a verbetógrafa; a parapolímata; a docente de Conscienciologia itinerante internacional.
          Hominologia: o Homo sapiens interpres; o Homo sapiens polyglotticus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens holophilosophus; o Homo sapiens evolutiologus; o Homo sapiens pangraphicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: traduciopensene oral = o pensene oralizado, próprio da tradução simultânea; traduciopensene gráfico = o pensene grafado, próprio da tradução escrita; traduciopensene gestual = o pensene gesticulado, próprio da tradução de língua de sinais.
          Culturologia: a cultura da Multitraduciologia.


                                             VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o traduciopensene, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antirretilinearidade consciencial: Holomaturologia; Nosográfico.
          02. Atenção dividida: Mentalsomatologia; Homeostático.
          03. Ato mentalsomático: Mentalsomatologia; Neutro.
          04. Autopensenização polifásica: Pensenologia; Neutro.
          05. Estafa intelectual: Experimentologia; Nosográfico.
          06. Intelecção: Mentalsomatologia; Homeostático.
          07. Intrarticulação heurística: Holomaturologia; Homeostático.
          08. Mentalês: Intraconscienciologia; Neutro.
          09. Multitraduciologia: Intercomunicologia; Neutro.
          10. Paracerebrologia: Holossomatologia; Homeostático.
          11. Poliglotismo interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
          12. Soltura mentalsomática: Experimentologia; Homeostático.
          13. Thesaurus cerebral: Polineurolexicologia; Homeostático.
          14. Tradução parapsíquica: Parapercepciologia; Neutro.
          15. Truncagem intraconsciencial: Intraconscienciologia; Nosográfico.
 O TRADUCIOPENSENE EXPLICA O MECANISMO DE AÇÃO
 INTRACONSCIENCIAL SUBJACENTE AO ATO TRADUTÓRIO
  DA CONSCIN, HOMEM OU MULHER, AMADORA OU PROFISSIONAL, SOB O PARADIGMA DA CONSCIENCIOLOGIA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já emitiu traduciopensenes? Qual a qualidade, extensão e efeitos de tal manifestação consciencial?
            Bibliografia Específica:
            1. Baker, Mona; & Saldanha, Gabriela; Editores; Routledge Encyclopedia of Translation Studies; Verbete Conference Interpreting, Historical and Cognitive Perspectives (Daniel Gile); Verbete Equivalence (Kenny Dorothy); Verbete Interpretive Approach (Myriam Salama-Carr); Verbete Psycholinguistic and Cognitive Approaches (Sandra Halverson); & Verbete Unit of Translation (Kenny Dorothy); 674 p.; 107 entradas; 15 citações; 27 enus.; 1 foto; 4 ilus.; 1 tab.; 2.700 refs.; alf.; 25 x 17,5 x 3,5 cm; br.; Routledge; New York, NY; 2011; páginas 51 a 56, 96 a 99, 145 a 147, 211 a 216 e 304 a 306.
            2. Byram, Michael; Editor; Routledge Encyclopedia of Language Teaching and Learning; Verbete Mental Lexicon (Kees De Bot); Verbete Sapir-Whorf Hypothesis (Lothar Bredella; & Annette Richter); Verbete Translation (Margaret Rogers); & Verbete Translation Studies (Susan Bassnett); 714 p.; 225 entradas; 2 citações; 2 cronologias; 2 diagramas; 179 enus.; 8 esquemas; 3 ilus.; 1 questionário; 5 tabs.; alf.; 25 x 17 x 4 cm; br.; Routledge; New York, NY; 2004; páginas 407 a 410, 522 a 524 e 635 a 642.
            3. Erard, Michael; Babel no More: The Search for the World’s most Extraordinary Language Learners; 308 p.; 5 partes; 19 caps.; 18 citações; 3 enus.; 12 fotos; 7 gráfs.; 1 microbiografia; 1 tab.; 1 apênd.; alf.; 21,5 x 14 cm; br.; Free Press; New York, NY; 2012; páginas 145 a 184.
            4. Said, Fabio M.; Traduções que fluem: 7 Técnicas para quem busca Conferir maior Fluência e Naturalidade ao Texto traduzido, sem Incorrer no Famigerado Tradutores; Artigo; Revista Língua Especial: Tradução e Linguagem; Mensário; Seção: Tradução e Mercado; 2 enus.; 5 ilus.; São Paulo, SP; S. D.; páginas 32 a 35.
                                                                                                                          O. M.