Tolicionário Afetivo

O tolicionário afetivo é o dicionário das tolices emocionais, sentimentais, românticas, piegas e comocionais, produzido e consumido pelas conscins incautas, homens ou mulheres, na Socin Patológica, a exemplo de músicas, filmes, dramaturgias, literatura, festividades, entre outras, constituindo indústria da melifluidade.

Qual o próprio posicionamento, leitor ou leitora, perante a fartura de tolicionários afetivos disponíveis? Na contramão da industria da melifluidade, quanto tempo e energia investe na otimização dos autodicionários cerebrais?

      TOLICIONÁRIO AFETIVO
                                   (PSICOSSOMATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O tolicionário afetivo é o dicionário das tolices emocionais, sentimentais, românticas, piegas e comocionais, produzido e consumido pelas conscins incautas, homens ou mulheres, na Socin Patológica, a exemplo de músicas, filmes, dramaturgias, literatura, festividades, entre outras, constituindo indústria da melifluidade.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo tolo é de origem duvidosa, talvez do idioma Latim, stolidus, “tolo; estúpido”. Surgiu no Século XVI. O termo dicionário deriva do idioma Francês, dictionnaire, e este do idioma Latim, dictionarium ou dictionarius, “repertório de frases ou palavras”. Apareceu também no mesmo Século XVI. A palavra afetivo provém do idioma Latim, affectivus, “que exprime desejo; afetivo”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Tolicionário emotivo. 2. Coletânea de tolices psicossomáticas. 3. Compêndio de besteiras sentimentaloides. 4. Repositório de fatos melífluos. 5. Apanhado amoroso irracional.
          Neologia. As 3 expressões compostas tolicionário afetivo, tolicionário afetivo filmográfico e tolicionário afetivo literário são neologismos técnicos da Psicossomatologia.
          Antonimologia: 1. Coletânea de argumentos racionais. 2. Repositório de evidências mentaissomáticas. 3. Apanhado de expressões tarísticas.
          Estrangeirismologia: a soap opera; a chicklit; o hate-watching; o kitsch melodramático; os serviços nupciais do aplicativo google weddings; o second dress do casamento; o Facebook enquanto tolicionário virtual.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à supremacia do mentalsoma sobre o psicossoma.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular contributivo ao tema: – Reeduquemos os tolos.
          Citaciologia. Segue citação do sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925–) referente ao tema: – A característica mais proeminente da sociedade de consumidores, ainda que cuidadosamente disfarçada e encoberta, é a transformação dos consumidores em mercadorias.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comocionalidade; o holopensene pessoal do exagero sentimental; o holopensense das películas cinematográficas melosas; os estultopensenes; a estultopensenidade; os ludopensenes; a ludopensenidade; a grafopensenidade leviana; os patopensenes; a patopensenidade; a fôrma holopensênica açucarada dos contextos artísticos comocionais.
          Fatologia: o tolicionário afetivo; a coleção de futilidades emocionais; a biblioteca pessoal de romances água com açúcar (bibliotismo); as coletâneas musicais “dor de cotovelo”; o glossário de paixões fulminantes; as telenovelas previsíveis subestimando a inteligência alheia; o teleidiotismo; a pieguice dos programas de auditório escrachados; as revistas especializadas em escândalos amorosos; as colunas sociais dos jornais interioranos; os filmes propositadamente lacrimogênicos; as comemorações festivas exageradas; o besteirol midiático; as propagandas sexualmente apelativas; o duplo sentido; o recorrente tema da vingança tratado enquanto justiça nos filmes e seriados televisivos; a criatividade irresponsável; o clorofórmio popular; a inutilização dos atributos mentaissomáticos; o ato de levar a vida na flauta; o rolo compressor das inutilidades psicossomáticas; os talentos aplicados de maneira superficial; a carência emocional suprida por meio da experiência vicária; a despriorização quanto à autevolução; a infância consciencial gerando necessidade de consumo pueril; a mudança de interesses; o câmbio das predileções; a permuta do comando consciencial do psicossoma para o mentalsoma; o apetite intelectual; a reeducação dos consumidores e dos produtores de bagulhos emocionais; os bons hábitos intelectuais; os produtos mentaissomáticos da Conscienciologia; a autonomia consciencial; a construção paulatina do próprio léxico evolutivo; os milhares de neologismos conscienciológicos ampliando os dicionários cerebrais.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a evidente conexão baratrosférica das películas cinematográficas de terror trash; a plateia extrafísica dos eventos marcantemente emocionais; as embaixadas sentimentaloides das comunexes atrasadas na dimensão intrafísica.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo dos dicionários cerebrais; o sinergismo Era do Vazio–Era do Hiperconsumismo; o sinergismo lavagens cerebrais midiáticas–lavagens paracerebrais baratrosféricas; o sinergismo patológico carência afetiva–consumo impulsivo; o sinergismo das escolhas evolutivas.
          Principiologia: o princípio do “se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem”; o princípio da primazia da realidade sobre qualquer ilusão; o princípio do posicionamento pessoal (PPP) frente aos apelos comocionais da Socin; a ausência do princípio da descrença (PD); o princípio do descarte do imprestável; o princípio pessoal da seletividade intelectual; o princípio da economia de males.
          Codigologia: a carência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a necessidade de construção do código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da Comunicação de Massa; a teoria da indústria cultural (Theodor Wiesengrund-Adorno, 1903–1969); a teoria das interprisões grupocármicas.
          Tecnologia: a técnica da seletividade; a técnica da desassimilação simpática; a premência da técnica da Cosmoética Destrutiva; a técnica do sobrepairamento analítico; a importância da técnica da banana technique aos apelos midiáticos anestésicos; a técnica do detalhismo na análise das ectopias afetivas; a técnica de mais 1 ano de vida aplicada às reciclagens afetivas.
          Voluntariologia: os voluntários da Associação Internacional EDITARES na contramão da indústria editoral melíflua; os voluntários da Verbetografia na contramão da indústria da produção intelectual eletronótica; os voluntários do Holociclo e Holoteca (CEAEC) na contramão da indústria do colecionismo inútil; os voluntários da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC) na contramão da indústria da autajuda superficial; os voluntários da Associação Internacional de Parapedagogia e Reeducação Consciencial (REAPRENDENTIA) na contramão da indústria da educação de fachada; os voluntários da Associação Internacional de Conscienciometria Interassistencial (CONSCIUS) na contramão da indústria adivinhatória popular; os voluntários da Associação Internacional da Programação Existencial (APEX) na contramão da indústria do fatalismo religioso.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Paragenética; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da dupla evolutiva; o laboratório conscienciológico da proéxis.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invísivel da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível dos Autores Conscienciológicos; o Colégio Invisível da Somatologia; o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas.
          Efeitologia: o efeito deletério do tolicionário afetivo; os efeitos renovadores do livro tarístico; os efeitos obnubiladores das inutilidades onipresentes; o efeito da reeducação consciencial; o efeito de abrir mão do supérfluo; os efeitos libertadores da superação das convenções sociais; os efeitos ampliadores das priorizações mentaissomáticas.
          Neossinapsologia: a ausência de geração de neossinapses ao ler, ver e ouvir mais do mesmo.
          Ciclologia: o ciclo comprar-consumir-recomprar; o ciclo breve da cultura supérflua.
          Enumerologia: o tolicionário amoroso; o tolicionário musical; o tolicionário filmográfico; o tolicionário editorial; o tolicionário teatral; o tolicionário televisivo; o tolicionário festivo. A coleção de cartas apaixonadas; a coleção de discos românticos; a coleção de filmes melodramáticos; a coleção de presentes de valor sentimental; a coleção “amar é...”; a coleção de fotografias afetivas; a coleção de bagulhos emocionais.
          Binomiologia: o binômio filme B–filme cult; o binômio autocrítica-heterocrítica; a inexistência do binômio admiração-discordância; o binômio vida para consumo–vida líquida.
          Interaciologia: a interação demanda por emoções–oferta psicossomática; a interação comodismo piegas–acriticismo; a interação anestesia midiática–apreço pela autolucidez.
          Crescendologia: o crescendo nosográfico indigência cultural–besteirol anticosmoético; o crescendo tolicionário afetivo–dicionário cerebral analógico; o crescendo análise egológica–síntese grupocármica.
          Trinomiologia: o trinômio sexo-dinheiro-poder; o trinômio romance-filme-remake.
          Polinomiologia: o polinômio dos dicionários cerebrais sinonímico-antonímico-poliglótico-analógico.
          Antagonismologia: o antagonismo racionalidade / emocionalidade; o antagonismo sonho de consumo psicossomático / sonho de consumo mentalsomático; o antagonismo princípio do prazer / princípio da realidade; o antagonismo tolicionário temático / dicionário temático; o antagonismo interiorose / universalismo; o antagonismo mal desnecessário / bem necessário; o antagonismo autorrealidade / autoficção.
          Paradoxologia: o paradoxo de ser preferível a dura realidade à mais bela ilusão; o paradoxo de o personagem vilão da estória poder fazer mais sucesso; o paradoxo do falso realismo das telenovelas.
          Politicologia: a política editorial rendida à política econômica; a idolocracia; a vulgocracia.
          Legislogia: a lei do menor esforço intelectual; a lei do maior esforço nas priorizações racionais.
          Filiologia: a hedonofilia; a patofilia; a idolofilia; a midiofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a intelectofobia; a mentalsomatofobia; a evoluciofobia; a proexofobia; a interassistenciofobia; a discernimentofobia; a raciocinofobia.
          Sindromologia: a síndrome do ostracismo de ex-celebridades; a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB) das conseneres viciadas em filmes violentos; a síndrome da mediocrização do consumidor incauto; o amplo espectro da síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome de Poliana; a síndrome da dispersão consciencial do consumidor televisivo voraz; a síndrome do autodesperdício.
          Maniologia: a mania de assistir telenovelas; a idolomania; a videomania; os mitos midiáticos.
          Mitologia: o mito do amor romântico; a necessidade da mitoclastia.
          Holotecologia: a efemeroteca; a hemeroteca; a bizarroteca; a patopensenoteca; a psicossomatoteca; a artisticoteca; a filmoteca; a discoteca; a midiateca.
          Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Patopensenologia; a Baratrosferologia; a Comunicologia; a Inutilogia; a Mentalsomatologia; a Reeducaciologia; a Consciencioterapia; a Recinologia; a Evoluciologia; a Cosmoeticologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin emocional; a conscin manteiga derretida; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o romântico; o piegas; o coaching de casamentos; o incauto; o vidiota; o radiota; o eunuco intelectual; o noveleiro; o cerimonialista; o consultor de imagem.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a romântica; a piegas; a coaching de casamentos; a incauta; a vidiota; a radiota; a noveleira; a cerimonialista; a consultora de imagem; as adolescentes-boneca; a escritora inglesa, queen of romance, Mary Barbara Hamilton Cartland (1901–2000), autora de 723 noveletas, traduzidas em 36 idiomas; a romancista estadunidense Nora Roberts, pseudônimo de Eleanor Marie Robertson (1950–), autora de 200 best-sellers.
          Hominologia: o Homo stultus; o Homo obtusus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autopathicus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens frivolus; o Homo sapiens acriticus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: tolicionário afetivo filmográfico = o rol de filmes juvenis sobre iniciação afetivo-sexual durante festas de arromba; tolicionário afetivo literário = o rol de trilogias literárias românticas com personagens freaks (vampiros, lobisomens e anjos).
          Culturologia: a cultura do exagero; a cultura da superficialidade; a cultura do consumismo emocional; a cultura inútil; a cultura televisiva da espetacularização da tacon; a cultura do supérfluo; a cultura da subserviência; a indústria cultural.
          Exagerologia. Segundo a Antidiscernimentologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 12 áreas de atividades comerciais, lucrativas (Ano-base: 2013), caracterizadas por apelo emocional excessivo, candidatas a integrarem o tolicionário afetivo contemporâneo:
          01. Indústria cinematográfica melodramática: as comédias românticas simplórias; os seriados televisivos lacrimáveis; os filmes pink para as adolescentes; os desenhos animados para adultos infantilizados.
          02. Indústria da humanização de pets: as festas de aniversário; as celebrações de casamento entre os bichos; as fantasias de carnaval; as joias para animais; o ovo de páscoa canino; o guarda-roupa sofisticado do bichano.
          03. Indústria das formaturas: as cerimônias suntuosas; os espectáculos pirotécnicos; as festas opulentas; as togas; as becas; os discursos e as homenagens enfastiantes.
          04. Indústria das núpcias: os casamentos temáticos; as festas bizarras; as núpcias na Disneylândia por 20 mil dólares; as weddings chapels abertas 24 por dia (Las Vegas); as despedidas de solteiro(a) superproduzidas; o chá de lingerie; os shows milionários durante casamentos abastados; os matrimônios coletivos no Oriente.
          05. Indústria da superexposição: as revistas de celebridades; os programas televisivos de fofocas; os tapetes vermelhos das premiações artísticas; os escândalos cavados.
          06. Indústria da teledramaturgia: a Hollywood brasileira; as temáticas românticas folhetinescas; as abordagens caricatas e rasas dos problemas sociais; o gosto popular pelas telenovelas; o típico produto cultural de exportação; o Brasil enquanto país das novelas; os enredos de fácil deglutição.
          07. Indústria do dia dos namorados: as agências matrimoniais; os apelos do comércio; os jantares temáticos; os pacotes especiais em hotéis; as mensagens românticas em outdoors; os noivados espetaculares; os inusitados pedidos da mão da moça.
          08. Indústria dos 15 anos: os ritos de passagem adolescentes; as megafestas; o “bolo vivo”; os rituais da “entrega da boneca” e “troca da sapatilha pelo salto alto”; os bailes de debutantes apresentados por celebridades; o dia da princesa.
         09. Indústria dos reality shows: o “grande irmão”; o panóptico tecnológico; a vida privada pública; a competitividade irracional; a justificação dos fins; as provas físicas desumanas; o princípio do “tudo por dinheiro”; o descontrole emocional ao vivo.
         10. Indústria do turismo romântico: os roteiros paradisíacos para nubentes; os hotéis com suítes nupciais temáticas; os cruzeiros marítimos casamenteiros; as excursões para solteiros; os pacotes para idosos namoradeiros.
         11. Indústria do videoclipe: as produções cinematográficas; o apelo erótico; as músicas com letras baratrosféricas; a exploração do ginossoma-objeto; a apologia da transgressão; a mediocridade musical.
         12. Indústria editorial cor-de-rosa: a “literatura para mulherzinha”; os textos lacrimosos; os livros de autajuda afetiva; a trilogia de vampiros românticos; os romances eróticos light para senhoras.
         Mimeticologia. Sob a ótica da Comunicologia, eis 50 títulos de novelas brasileiras com temáticas passionais populares, tautológicas, listadas em ordem alfabética, seguidas do ano de exibição, exemplificando a linha de montagem teledramática:
         01. A força do amor: 1982.
         02. Alma gêmea: 2005.
         03. Amor com amor se paga: 1984.
         04. Amor & intrigas: 2007.
         05. Amor & ódio: 2001.
         06. Amor & revolução: 2011.
         07. Amor, eterno amor: 2012.
         08. A ponte do amor: 1983.
         09. Aquele beijo: 2011.
         10. Caminhos do coração: 2007.
         11. Canavial de paixões: 2003.
         12. Carinhoso: 1973.
         13. Coquetel de amor: 1977.
         14. Coração alado: 1980.
         15. Corações feridos: 2012.
         16. Despedida de casado: 1977.
         17. Despedida de solteiro: 1992.
         18. Direito de amar: 1987.
         19. Do fundo do coração: 1998.
         20. Estúpido cupido: 1976.
         21. Explode coração: 1995.
         22. Guerra dos sexos: 2012.
         23. História de amor: 1995.
         24. Insensato coração: 2011.
         25. Jogo do amor: 1985.
         26. Louca paixão: 1999.
         27. Louco amor: 1983.
         28. Lua cheia de amor: 1990.
         29. Marcados pelo amor: 1964.
         30. Memórias de amor: 1979.
         31. Meu bem, meu mal: 1998.
         32. Meu bem-querer: 1990.
         33. Minha doce namorada: 1972.
         34. Mulheres apaixonadas: 2003.
         35. O amor é nosso: 1981.
         36. O amor está no ar: 1997.
         37. O beijo do vampiro: 2002.
           38.   O primeiro amor: 1972.
           39.   Os ricos também choram: 2005.
           40.   Paixão de outono: 1965.
           41.   Pão-pão, beijo-beijo: 1983.
           42.   Passione: 2010.
           43.   Pecado de amor: 1983.
           44.   Por amor: 1997.
           45.   Promessas do amor: 2009.
           46.   Prova de amor: 2005.
           47.   Sabor da paixão: 2002.
           48.   Sonho de amor: 1964.
           49.   Uma rosa com amor: 1972.
           50.   Véu de noiva: 1969.


                                                      VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o tolicionário afetivo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
           02. Adulto-criança: Consciencioterapia; Nosográfico.
           03. Anestesia midiática: Psicossomatologia; Neutro.
           04. Avanço mentalsomático: Mentalsomatologia; Homeostático.
           05. Besteirol: Comunicologia; Nosográfico.
           06. Comodismo piegas: Psicossomatologia; Nosográfico.
           07. Criatividade irresponsável: Parapatologia; Nosográfico.
           08. Endosso sentimental: Psicossomatologia; Neutro.
           09. Evitação do autodesperdício: Autoproexologia; Homeostático.
           10. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
           11. Infantilização social: Sociologia; Nosográfico.
           12. Inutilogia: Holomaturologia; Homeostático.
           13. Literatice: Psicossomatologia; Nosográfico.
           14. Mito do amor romântico: Psicossomatologia; Neutro.
           15. Sedução da simplificação: Psicossomatologia; Nosográfico.
 ENQUANTO HOUVER DEMANDA DA SOCIN PATOLÓGICA,
 O COMPÊNDIO DAS TOLICES EMOCIONAIS PROSSEGUIRÁ
  INDEXANDO LIXO CULTURAL CONSUMIDO POR MILHÕES
 DE CONSCIÊNCIAS INCAUTAS QUANTO À AUTEVOLUÇÃO.
           Questionologia. Qual o próprio posicionamento, leitor ou leitora, perante a fartura de tolicionários afetivos disponíveis? Na contramão da industria da melifluidade, quanto tempo e energia investe na otimização dos autodicionários cerebrais?
           Bibliografia Específica:
           1. Alves, Maria Elisa; Best-sellers ensinam como Conquistar um Marido; Reportagem; Correio da Bahia; Jornal; Diário; Ano XXI; N. 6.521; Seção: Bazar; Salvador, BA; 02.07.11; página 6.
           2. Bauman, Zygmunt; Modernidade Líquida (Liquid Modernity); trad. Plínio Dentzein; 258 p.; 5 caps.; 1 E-mail; 1 microbiografia; 1 website; 124 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Zahar; Rio de Janeiro, RJ; 2001; páginas 64 a 106.
           3. Leme, Alvaro; As Famosas…Quem? Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.325; Ano 46; N. 24; Seção: Celebridades; 4 fotos; São Paulo, SP; 12.06.13; páginas 118 e 119.
           4. Orosco, Dolores; Aliança da Direita; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.306; Ano 46; N. 5; Seção: Sociedade; 7 fotos; São Paulo, SP; 30.01.13; páginas 82 e 83.
           5. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 35 a 120.
                                                                                                                  E. M. M.