Temperamento Autodestrutivo

O temperamento autodestrutivo é a condição intraconsciencial, enraizada e crônica, marcada por hábitos e comportamentos violentos, corrosivos, aniquiladores, devastadores, agressivos, imorais e cáusticos, capazes de causar danos, fissuras e patologias holossomáticas profundas em si e, em consequência, em outrem.

Você, leitor ou leitora, ainda identifica na própria intraconsciencialidade sinais sutis do temperamento autodestrutivo? Quais posturas exemplaristas tem tomado para mudar o holopensene humano da autodestrutibilidade?

      TEMPERAMENTO AUTODESTRUTIVO
                                 (TEMPERAMENTOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O temperamento autodestrutivo é a condição intraconsciencial, enraizada e crônica, marcada por hábitos e comportamentos violentos, corrosivos, aniquiladores, devastadores, agressivos, imorais e cáusticos, capazes de causar danos, fissuras e patologias holossomáticas profundas em si e, em consequência, em outrem.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra temperamento vem do idioma Latim, temperamentum, “estado; temperança; modo de ser; constituição; modulação; moderação; comedimento; mistura de coisas em determinadas proporções”. Apareceu no Século XIV. O elemento de composição auto provém do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo destrutivo provém do idioma Latim, destructivus, “possuidor de virtude destrutiva; destrutivo”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Autotemperamento destrutivo. 2. Intraconsciencialidade autodestrutiva. 3. Materpensene da autodestrutibilidade. 4. Índole autodemolidora. 5. Autagressão permanente.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 28 cognatos derivados do vocábulo destruir: autodestruição; autodestrutibilidade; autodestrutiva; autodestrutivo; destrucionismo; destrucionista; destruente; destruição; destruída; destruído; destruidor; destruidora; destruimento; destruível; destrutibilidade; destrutível; destrutiva; destrutividade; destrutivismo; destrutivista; destrutivístico; destrutivo; destrutor; destrutora; heterodestruição; heterodestrutibilidade; heterodestrutiva; heterodestrutivo.
          Neologia. As duas expressões compostas temperamento autodestrutivo autorreferenciado e temperamento autodestrutivo heterorreferenciado são neologismos técnicos da Temperamentologia.
          Antonimologia: 1. Temperamento autoconstrutivo. 2. Intraconsciencialidade matura. 3. Materpensene evolutivo. 4. Caráter pessoal homeostático. 5. Imperturbabilidade. 6. Agressividade sadia. 7. Higidez autotemperamental.
          Estrangeirismologia: a body art; os piercings somáticos; o bullying; a tattoo; a self-mortification; a human self-destruction; o modismo do you only live once (YOLO).
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Autopatopensenologia.
          Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relacionados ao tema: – Autodestruição gera heterodestruição. Autassediar-se é autodestruir-se. Autodestruição não, autoconstrução.
          Coloquiologia. Eis expressão popular demonstrativa da raiz cultural autodestrutiva: – Se está no inferno, abrace o capeta.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autodestruição; o holopensene pessoal da incapacidade evolutiva; o holopensene pessoal intoxicado; o holopensene da promiscuidade; o holopensene do hedonismo; os autopatopensenes; a autopatopensenidade; os autocontrapensenes; a autocontrapensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os tanatopensenes; a tanatopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; a autopensenidade psicossomática; os bagulhos autopensênicos; as fraturas expostas autopensênicas; as cunhas xenopensênicas; o flagelo autopensênico; o furo na autopensenidade; a fissura holopensênica; os gatilhos retropatopensênicos; a extrassensibilidade à retroalimentação patopensênica; a ruminação pensênica. 2                                                         Enciclopédia da Co nscienciologia
          Fatologia: o temperamento autodestrutivo; a antissomática; o comando da manifestação consciencial fundamentado no temperamento autodestrutivo; a autodestruição social; as fugas da autoproéxis; a necessidade de envolver-se em situações limítrofes; a dificuldade na aferição científica das dessomas resultantes do autotemperamento destrutivo; a insuficiência nos laudos técnicos e certificados de óbito; o conluio autodestrutivo social decorrente da falta de cuidado ao ser humano; o arrependimento pós-surtos de autodestruição; os ataques destrutivos internos; os ataques destrutivos externos de raízes internas; as fantasias e enredos falaciosos da mente autodestrutiva; o hábito de culpar o mundo pelas próprias infelicidades; as mudanças abruptas caotizando a realidade consciencial supersaturada; os componentes autodestrutivos inconscientes; as perdas aparentemente irreparáveis e o fracasso da autossuperação; a submissão à violência; o luto permanente; a falta de vontade em viver; a anticosmoética impregnada na automanifestação; os comportamentos encobertadores da violência; o ato de rasgar-se em emoções lancinantes; o ato de não assumir responsabilidades gritantes; o ato de violentar o próprio soma; o ato de arrancar e comer os próprios cabelos; o ato de arrancar a cutícula do dedo; o ato de bater com a cabeça na parede; o ato de cortar os punhos; o ato de beber até cair; a onicofagia; os vícios em geral; a propensão a acidentes; as doenças corriqueiramente desenvolvidas pelos hábitos de autodestruição; as doenças desenvolvidas em consequência da “ilegalidade biológica” do modus vivendi da autodestruição; a baixa imunidade psicofisiológica; o organismo autofágico; a magreza doentia; a obesidade mórbida; a incapacidade em ganhar peso; a incapacidade em perder peso; as tatuagens e outros tipos de mutilações somáticas permitidas socialmente; o maltrato a animais subumanos; a depressão e a melin atuando tal ácido sulfúrico somático; a auto e heterotortura; o cárcere afetivo; os crimes passionais; o raptus; a raiz autodestrutiva do portador de armas letais ou não letais; as guerras nucleares e biológicas enquanto ápice da autodestrutibilidade humana (suicídio da humanidade); a ignorância e a falta de aplicação teática do paradigma consciencial; a incapacidade em assistir; a impotência interassistencial; a viragem evolutiva servindo de exemplo; os grupos anônimos de ajuda; o apoio interassistencial às conscins estacionadas no gargalo da autodestruição.
          Parafatologia: a ignorância plena quanto ao emprego do estado vibracional (EV) profilático; a anti-holossomática; a frustração do suicida na impossibilidade da morte da consciência; a tendência a possessões interconscienciais; as patologias holossomáticas; os traumas multiexistencias manifestados na autocorrosão atual; o soma atual comprometido em razão dos retrossomas destruídos; as influências de consciexes na manutenção do status quo da autodestrutibilidade; as alterações patológicas da paragenética resultando em neossomas defeituosos; a labilidade parapsíquica e a alta sugestionabilidade da consciência autodestrutiva; a melex anunciada; o Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático dando recursos e estímulos para a reciclagem do temperamento autodestrutivo.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo interassistencial dos grupos anônimos de ajuda; o sinergismo patológico autoculpa–inconformismo doentio; o sinergismo patológico dos grupos de consciências autodestrutivas.
          Principiologia: o princípio patológico do materialismo; o princípio da restauração evolutiva; o princípio “dos males, o menor”; o princípio da singularidade autobiográfica; o princípio do “isso não é para mim”; o princípio “se não é bom não adianta fazer maquilagem”; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: o Código Penal comumente violado nos casos de autodestruição; o código pessoal de Cosmoética (CPC) atuante na viragem evolutiva da consciência empenhada em reciclar o temperamento autodestrutivo.
          Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria do endividamento egocármico levando a conscin à bancarrota evolutiva; o temperamento autodestrutivo tal manifestação da teoria dos gargalos evolutivos.
         Tecnologia: a técnica do sobrepairamento analítico aplicado aos estudos e pesquisas; a técnica da desassim; a técnica interassistencial do espelho.
         Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico exigindo autocoerência nas manifestações da atual existência em função da maxiproéxis grupal.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da desperticidade; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico Acoplamentarium contribuindo para a compreensão multiexistencial do temperamento atual.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Dessomatologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia.
         Efeitologia: o efeito incomensurável do exemplarismo evolutivo; o efeito patológico da autossubjetividade destrutiva refletida na realidade objetiva; o efeito ralo do ciclo de amizades destrutivas; o efeito autodestrutivo da negação da realidade multidimensional.
         Neossinapsologia: as neossinapses adquiridas pelo estudo sobrepairado da retrorrealidade; as neossinapses refletindo na mudança do comportamento da conscin autodestrutiva; o temperamento autodestrutivo atravancando o processo do desenvolvimento de neossinapses; a carência de neossinapses.
         Ciclologia: o ciclo expectativa-frustração-fracasso-culpa-penitência-autoflagelo; o ciclo circadiano desregulado; o ciclo de adversidades autoimpostas.
         Enumerologia: a autocorrosão; a autorruína; a autopunição; a autopenitência; a autocontrição; a autopena; o autotormento. A lacuna evolutiva; a lacuna autopensência; a lacuna seriexológica; a lacuna da formação cultural; a lacuna proexológica; a lacuna do discurso; a lacuna da interassistencialidade. A tentativa de suicídio; o suicídio silencioso; o suicídio lento; o suicídio subintencional; o suicídio grupal; o suicídio fulminante; o suicídio previsível.
         Binomiologia: o binômio autodestruição-autassédio; o binômio autodestruição-heterodestruição; o binômio heterodestruição-heterassédio; o binômio autoperdoamento-heteoroimperdoamento; o binômio homicídio-suicídio; o binômio melin-melex; o binômio carências afetivascompensações impulsivas.
         Interaciologia: a interação multidimensional dos parceiros de retrovidas atuantes nas manifestações da conscin autodestrutiva; a interação penosa conscin autodestrutiva–amparador.
         Crescendologia: o crescendo nosográfico insegurança-autoculpabilidade-autoflagelo; o crescendo patológico tentativa de suicídio–suicídio exitoso.
         Trinomiologia: o trinômio comportamento autodestrutivo–dessoma prematura–melex; o trinômio sofrimento-autodestruição-Baratrosfera; o trinômio cunha mental–materialismo-parapsicose pós-dessomática; o trinômio insegurança–pré-derrota–fracasso.
         Polinomiologia: o polinômio toxicomania-riscomania-sexomania-tabagismo-alcoolismo-belicismo-workaholism enquanto manifestações comportamentais do temperamento autodestrutivo.
         Antagonismologia: o antagonismo autodestruição anticosmoética / cosmoética destrutiva; o antagonismo autodestruição patológica / autodesconstrução recinológica.
         Paradoxologia: o paradoxo da autodestruição poder gerar algum nível de heterodestruição; o paradoxo de dessomas acidentais poderem ter raízes autointencionais; o paradoxo de se viver em função da dessoma; o paradoxo de a vida aparentemente boa poder resultar em autodestruição; o paradoxo de a vida aparentemente sofrida poder resultar em autossuperação.
         Politicologia: a política social da permissividade; a política pública falhando no resgate de consciências autodestrutivas; a política da impunidade; a egocracia.
         Legislogia: a lei do menor esforço evolutivo na estagnação consciencial; a lei da ação e reação; as leis da Biologia Humana atuando na dessoma prematura da conscin autodestrutiva; a ilegalidade de condutas autodestrutivas; as paraleis atuando coercitivamente na mudança de postura da consciência autodestrutiva; as leis da Paragenética; a lei do maior esforço aplicada à renovação do temperamento.
         Filiologia: a ausência de biofilia; a ausência de recinofilia; a ausência de comunicofilia; a ausência de neofilia; a ausência de bibliofilia; a tanatofilia; a algofilia. 4                                                         Enciclopédia da Co nscienciologia
          Fobiologia: a autopesquisofobia; a fisiofobia; a evoluciofobia; a neofobia; a egofobia; a sociofobia; a panofobia.
          Sindromologia: a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do ansiosismo dirimindo obstinadamente o desenvolvimento do trafal da paciência; a síndrome da pré-derrota; a síndrome da vontade débil; a síndrome do estrangeiro (SEST); a síndrome da insegurança.
          Maniologia: a riscomania; a toxicomania; a sexomania; a ludomania; a tanatomania; a egomania; a mania de doenças (hipocondria).
          Mitologia: o mito da dor e do sofrimento serem os únicos viéses do crescimento íntimo.
          Holotecologia: a dessomatoteca; a socioteca; a antissomatoteca; a psicossomatoteca; a psicopatoteca; a egoteca; a patopensenoteca.
          Interdisciplinologia: a Temperamentologia; a Perfilologia; a Autopesquisologia; a Autodessomatologia; a Somatologia; a Parapatologia; a Autassediologia; a Falaciologia; a Parageneticologia; a Mimeticologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin autodestrutiva; a consréu ressomada; a consbel covarde; a isca humana inconsciente; a conscin atratora de acidentes; a consciência desestabilizada; a conscin-cadáver; a conscin robotizada; a personalidade visceral; a personalidade baratrosférica; a personalidade entrópica; a personalidade autassediada; a consciência heterassediada; a personalidade bifronte; a personalidade obcecada; a personalidade extremista.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o semivivo; o sonâmbulo existencial; o toxicomaníaco; o drogadito; o complexado; o melancólico; o depressivo; o riscomaníaco; o suicida; o homem-bomba; o escritor, dramaturgo, ator e diretor teatral Antonin Artaud (1896–1948); o músico inglês Ian Curtis (1956–1980); o pintor holandês Vincent Willem Van Gogh (1853–1890); o intermissivista inadaptado; o intermissivista obnubilado.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a semiviva; a sonâmbula existencial; a toxicomaníaca; a drogadita; a complexada; a melancólica; a depressiva; a riscomaníaca; a suicida; a mulher-bomba; a gestante-bomba; a dramaturga inglesa Sarah Kane (1971–1999); a intermissivista inadaptado; a intermissivista obnubilada.
          Hominologia: o Homo sapiens autocidiarius; o Homo sapiens antissomaticus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autovictimatus; o Homo sapiens pessimista; o Homo sapiens masochista; o Homo sapiens psychopathicus.


                                       V. Argumentologia

          Exemplologia: temperamento autodestrutivo autorreferenciado = o traço intraconsciencial indutor do ápice de malignidade contra o próprio corpo, o suicídio; temperamento autodestrutivo heretorreferenciado = o traço intraconsciencial indutor do ápice de malignidade contra si, de repercussão no soma do outro, o homicídio.
          Culturologia: a cultura da violência; a cultura da autodestruição; a aceitação cultural da autopunição; a cultura da dor; a cultura da sinistrose; a cultura do desperdício; a cultura materialista.
          Caracterologia. Sob a ótica da Temperamentologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 100 características, tendências e traços, simples ou complexos, identificáveis no temperamento autodestrutivo:
          01. Acidentabilidade. Tendência a envolver-se com acidentes leves ou graves.
         02. Acriticismo. Não apresentar base de juízo de valor e senso crítico.
         03. Alienação. Ser indiferente quanto ao mundo.
         04. Angústia. Amargurar-se diante da ameaça de fracasso existencial iminente.
         05. Antissexossomática. Ser contrário à fisiologia natural do sexossoma.
         06. Antissomaticidade. Tomar atitudes contrárias à Autobiologia.
         07. Apriorismose. Raciocinar a partir de preconceitos.
         08. Autassedialidade. Estar imerso na condição do autassédio sempre presente.
         09. Autengano. Basear escolhas em argumentos aparentemente lógicos, mas falhos.
         10. Autismo. Polarizar-se de maneira patológica na autointraconsciencialidade.
         11. Autocobrança. Exigir de si esmero doentio.
         12. Autocorrupção. Ser conivente com a anticosmoética.
         13. Autodepreciação. Menoscabar-se constantemente desdenhando autotrafores.
         14. Autofagia. Consumir a própria substância vital e os próprios tecidos.
         15. Autoflagelo. Castigar-se interna ou externamente.
         16. Autopatia. Ser insensível quanto aos seres.
         17. Autoperdoamento. Conceder perdão a si pelos erros cometidos repetidamente.
         18. Autorrepressão. Inibir e suprimir processos intraconscienciais comuns.
         19. Autossabotamento. Prejudicar-se em tentativas de autossuperação.
         20. Autovilipêndio. Desprezar-se e considerar-se indigno ou sem valor algum.
         21. Autovitimização. Fazer-se de vítima dos infortúnios da existência consciencial.
         22. Baixa autestima. Apresentar falta do autovalor ínsito.
         23. Belicismo. Ser conivente, participativo e multiplicador da violência.
         24. Bifrontismo. Oscilar em extremos a automanifestação (duas caras).
         25. Bipolaridade. Apresentar variações de humor extremas (distúrbio bipolar).
         26. Caotização. Viver em realidade íntima completamente desorganizada.
         27. Carência. Necessitar afeto e apresentar privações múltiplas na personalidade.
         28. Catastrofização. Fazer constantemente tempestade em copo de água.
         29. Clivagem. Apresentar o processo da cisão do ego (psicopatologia).
         30. Conflituosidade. Viver constate conflito interno e externo.
         31. Covardia. Ser acanhado, ausente de coragem e embebido no temor do insucesso.
         32. Culpa. Responsabilizar desmedidamente a si ou outrem em razão da autocondição.
         33. Demência. Ter comprometido o senso de discernimento quanto à realidade.
         34. Derrotismo. Sofrer ante o insucesso prévio ou posterior de empreitadas existenciais.
         35. Desamparo. Carregar dentro de si a ideia de ter sido abandonado pela Humanidade.
         36. Desesperança. Considerar impossível qualquer chance de melhora da autocondição.
         37. Desespero. Vivenciar crises constantes de ansiedade diante dificuldades.
         38. Desgosto. Ser insensível ao joie de vivre.
         39. Desorientação. Sentir-se constamentemente sem rumo ou direção.
         40. Displicência. Ser insípido e molenga.
         41. Distorção. Apresentar distorção e desvirtuamento da autoimagem.
         42. Dogmatismo. Apresentar traços da rigidez da mentalidade dogmática.
         43. Egoísmo. Desconsiderar a existência alheia e crer na rotação universal em torno do próprio umbigão.
         44. Emocionalismo. Viver a plena condição da psicossomaticidade patológica.
         45. Extremismo. Ser oito ou oitenta.
         46. Fanatismo. Intolerar obtusamente realidades alheias e praticar desmedidamente crenças e ideologias pessoais ou grupais.
         47. Fantasia. Fantasiar e vivenciar enredos pessoais falsos e doentios.
         48. Fantoche. Ser boneco de pano da vontade alheia (consciência manipulável).
         49. Fatalismo. Crer na incapacidade de mudar o rumo dos acontecimentos.
         50. Fuga. Afugentar-se com frequência de desafios ou oportunidades de crescimento.
         51. Hedonismo. Buscar o prazer a qualquer preço.
         52. Heterassedialidade. Estar lúcido ou não para a prática do heterassédio constante. 6                                                         Enciclopédia da Co nscienciologia
         53. Histeria. Passar constantemente por surtos de imaturidades.
         54. Hostilidade. Revelar violência, ameaça e inimizade contra tudo e todos (besta humana).
         55. Idiotismo. Ser volúvel, penetrável, estimulador e manifestante da estupidez e tolice humana.
         56. Ilogicidade. Manter autopensenidade desprovidada de lógica, nexo e razão.
         57. Imaturidade. Não aproveitar experiências em prol da autevolução.
         58. Impaciência. Fervilhar-se internamente contra o tempo natural do Cosmos.
         59. Impulsividade. Explodir com facilidade diante de fatos e contratempos.
         60. Inautenticidade. Vestir estereótipos existenciais (opacidade consciencial).
         61. Incomunicabilidade. Não conseguir expressar-se acuradamente nem captar a linguagem alheia sem ruídos.
         62. Inconstância. Ser notoriamente volátil e espraiado.
         63. Indiferença. Ausentar-se de interesse em qualquer fator ou valor evolutivo.
         64. Indolência. Perder-se na morosidade evolutiva.
         65. Insegurança. Vivenciar a falsa noção de desproteção do ego.
         66. Inveja. Corroer-se no desejo profundo e doentio de possuir heterorrealidades.
         67. Irracionalidade. Ser completamente contrário à razão e lógica da pensenidade sadia.
         68. Labilidade. Ser instável emocional e parapsiquicamente.
         69. Malevolência. Apreciar situações funestas, calamitosas e catástrofes.
         70. Manipulação. Ser, consciente ou não, manipulador dos fatos e consciências.
         71. Masoquismo. Ter gosto e buscar a dor e o sofrimento em si ou para si.
         72. Medo. Estar constantemente sob o jugo do medo.
         73. Melancolia. Delapidar-se na melin ou na melex.
         74. Melindre. Ser facilmente abalável ou excessivamente frágil.
         75. Monoideísmo. Pensar constantemente sobre o mesmo assunto, em especial sobre a própria condição existencial.
         76. Negligência. Negligenciar a realidade e os próprios problemas.
         77. Niilismo. Reduzir a autexistência ao nada (autoaniquilamento).
         78. Ociosidade. Viver usualmente a condição do ócio destrutivo.
         79. Patointencionalidade. Carregar sempre a intenção dúbia e anticosmoética.
         80. Permissividade. Ser permissivo quanto à auto e heteroanticosmoética.
         81. Pessimismo. Evidenciar a sinistrose e estar sempre a espera do pior.
         82. Possessão. Estar sujeito a corriqueiros episódios de possessão consciencial.
         83. Promiscuidade. Prostituir-se à sexocracia e vender-se pensenicamente.
         84. Psicose. Ser portador, diagnosticado ou não, de psicopatia ou doenças mentais.
         85. Pusilanimidade. Sofrer de abulia ou ser incapaz de tomar decisões voluntariamente.
         86. Raiva. Ruminar constantemente pensenes da raiva, irritação e ojeriza.
         87. Rancor. Guardar ressentimentos e ódio profundo não expresso.
         88. Riscomania. Ser ávido buscador das situações de risco de vida.
         89. Sadismo. Ter prazer ao provocar dor e sofrimento em outras consciências.
         90. Sociopatia. Exteriorizar comportamentos classificados como patologias sociais (antissociabilidade).
         91. Subversividade. Ser subversivo e opositor do bem-estar comum.
         92. Sugestionabilidade. Ser facilmente levado na conversa do outro.
         93. Superficialidade. Apresentar vagueza na autopensenidade.
         94. Tédio. Cair constamente em apatia e enfado.
         95. Timidez. Recluir-se na autotimidez mórbida.
         96. Toxicomania. Buscar refúgio em drogas e substâncias farmacológicas em geral.
         97. Trafarismo. Valorizar traços-fardos em detrimento dos traços-força.
         98. Vazio. Sentir frequentemente o vazio interno.
           99. Vingança. Manifestar a autodestruição como represália ao mundo em razão dos males internos.
         100. Volúpia. Deleitar-se na luxúria e nos prazeres da carne.


                                                  VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o temperamento autodestrutivo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Aberração antifisiológica: Parapatologia; Nosográfico.
           02. Agente antiprimener: Energossomatologia; Nosográfico.
           03. Anticura: Consciencioterapia; Nosográfico.
           04. Antissomática: Somatologia; Nosográfico.
           05. Autocídio: Parapatologia; Nosográfico.
           06. Autodileção paragenética: Filiologia; Neutro.
           07. Autotortura: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
           08. Cacoete holobiográfico: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
           09. Comando temperamental: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
           10. Dessoma prematura anunciada: Autodessomatologia; Nosográfico.
           11. Estigma autobiográfico: Psicossomatologia; Nosográfico.
           12. Força do atraso: Parapatologia; Nosográfico.
           13. Raiz do temperamento: Autotemperamentologia; Neutro.
           14. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático.
           15. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro.
    AS SUTILEZAS DO TEMPERAMENTO AUTODESTRUTIVO
  SÃO CAPAZES DE MINAR SUBSTANCIALMENTE A ATUAÇÃO CONSCIENCIAL. NA ERA DA INFORMAÇÃO, NÃO
  HÁ JUSTIFICATIVAS PARA A ÍNDOLE AUTODEMOLIDORA.
           Questionologia.Você, leitor ou leitora, ainda identifica na própria intraconsciencialidade sinais sutis do temperamento autodestrutivo? Quais posturas exemplaristas tem tomado para mudar o holopensene humano da autodestrutibilidade?
           Filmografia Específica:
           1. Clube da Luta. Título Original: Fight Club. País: EUA. Data: 1999. Duração: 139 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 18 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português & Espanhol (em DVD). Direção: David Fincher. Elenco: Edward Norton; Brad Pitt; Helena Bonham Carter; Meat Loaf; Zach Grenier; Richmond Arquette; David Andrews; George Maguire; & Eugenie Bondurant. Produção: Ross Grayson Bell; Ceán Chaffin; & Art Linson. Desenho de Produção: Jim Uhls. Direção de Arte: Chris Gorak. Roteiro: Jim Uhls, inspirado no livro Fight Club de Chuck Palahniuk. Fotografia: Jeff Cronenweth. Música: Dust Brothers. Montagem: James Haygood; & David Fincher. Cenografia: Jay Hart. Figurino: Michael Kaplan. Edição: James Haygood. Efeitos Especiais: BUF; Blue Sky Studios; Command Post Toybox; Digital Domain; & Gentle Giant Studios. Companhia: Fox 2000 Pictures; Regency Enterprises; Linson Films; Atman Entertainment; & Knickerbocker Films. Sinopse: A vida do protagonista, profissional de escritório, muda quando para preencher as horas de sono perdido em razão de insônia, passa a frequentar grupos anônimos de ajuda. Ao viajar de avião, o rapaz faz amizade com determinado vendedor de sabonetes e a partir disso os 2 decidem se juntar e fundam o Clube da Luta.
           2. Controle: A História de Ian Curtis. Título Original: Control. País: Reino Unido. Data: 2007. Duração: 122 min. Gênero: Drama (Biografia). Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português (em DVD). Direção: Anton Corbijn. Elenco: Sam Riley; Samantha Morton; Alexandra Maria Lara; Joe Anderson; James Anthony Pearson; Harry Treadaway; Craig Parkinson; Toby Kabbell; Andrew Sheridan; & Robert Shelly. Produção: Iain Canning; Anton Corbijn; Deborah Curtis; & Todd Eckert. Desenho de Produção: Matt Greenhalgh. Direção de Arte: 8                                                                          Enciclopédia da Co nscienciologia Philip Elton. Roteiro: Deborah Curtis; & Matt Greenhalgh, inspirados no livro Touching from a Distance: Ian Curtis and Joy Division de Deborah Curtis. Fotografia: Martin Ruhe. Música: Ian Neil. Montagem: Anton Corbijn; & Maria Dahlin. Cenografia: Josh Fifarek. Figurino: Julian Day. Edição: Andrew Hulme. Efeitos Especiais: The Chimney Pot. Companhia: 3 Dogs and a Pony; Becker Films; Claraflora; & EM Media. Sinopse: Filme biográfico da vida e morte de Ian Curtis, vocalista da banda inglesa Joy Division, mostrando como os problemas pessoais, profissionais e amorosos levaram-no ao suicídio na idade de 23 anos.
           3. O Retrato de Dorian Gray. Título Original: Dorian Gray. País: Reino Unido. Data: 2009. Duração: 112 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português (em DVD). Direção: Oliver Parker. Elenco: Ben Barnes; John Hollingworth; Cato Sandford; Pip Torrens; Fiona Shaw; Ben Chaplin; Caroline Goodall; Maryam d'Abo; & Michael Culkin. Produção: Paul Brett; Simon Fawcett; & Barnaby Thompson. Desenho de Produção: Toby Finlay. Direção de Arte: Rod McLean. Roteiro: Toby Finlay, inspirado no livro The Picture of Dorian Gray de Oscar Wilde. Fotografia: Roger Pratt. Música: Charlie Mole. Montagem: Oliver Parker; Lea Morement; & Guy Bensley. Cenografia: Niamh Coulter. Figurino: Ruth Myers. Edição: Guy Bensley. Efeitos Especiais: Moving Picture Company (MPC); & Plowman Craven & Associates. Companhia: Ealing Studios; Alliance Films; Fragile Films; UK Film Council; Aramid Entertainment Fund; & Prescience. Sinopse: O filme retrata a vida do ingênuo e jovem Dorian Gray a partir da mudança de residência para a cidade de Londres, após ter recebido grande herança. A trama gira em torno da relação de Dorian Gray com o quadro pintado em própria homenagem, onde está retratada a beleza do jovem. A partir da relação de Dorian com o quadro, o personagem passa a viver a busca incessante pelo prazer e pela luxúria.
           4. Últimos Dias. Título Original: Last Days. País: EUA. Data: 2005. Duração: 97 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português (em DVD). Direção: Gus Van Sant. Elenco: Michael Pitt; Lukas Haas; Asia Argento; Scott Patrick Green; Nicole Vicius; Ricky Jay; Ryan Orion; Harmony Korine; & Rodrigo Lopresti. Produção: Jay Hernandez; & Dany Wolf. Desenho de Produção; Roteiro; Montagem & Edição: Gus Van Sant. Direção de Arte: Tim Grimes. Fotografia: Harris Savides. Música: Rodrigo Lopresti. Montagem: Gus Van Sant. Cenografia: Sarah E. McMillan. Figurino: Michelle Matland. Efeitos Especiais: Illusion Arts. Companhia: HBO Films; Meno Film Company; Picturehouse Entertainment; & Pie Films Inc. Sinopse: O filme mostra de maneira ficcional os últimos momentos de vida do músico Kurt Cobain, dramatizados pelo personagem Blake, vivendo o caos existencial devido ao excesso de pressão, isola-se em casa para escrever a última canção antes de cometer o suicídio.
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 35, 341 a 343, 499, 648 a 653, 658, 671 e 673 a 675.
           2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.663 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 2ª Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2003; páginas 508, 524, 534, 543, 557, 562, 563, 702, 725, 727 e 731.
           Webgrafia Específica:
           1. Cassorla, Rossevelt M. S.; & Smeke, Elizabeth L. M.; Autodestruição Humana; Artigo; Cadernos de Sáude Pública; S-1; 1 E-mail; 4 enus.; 2 tabs.; 25 refs.; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 61 a 73; disponível em: <http:-
//www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102-311X19940005&lng=pt&nrm=iso>; acesso em: 09.06.13; 18h40; ISSN 0102-311X.
                                                                                                                     D. B. T.