Taquilalia

A taquilalia é a fala de fluxo rápido, a expressão oral ou laringochacral acelerada da conscin, homem ou mulher, podendo apresentar-se enquanto transtorno psicolinguístico ou comportamento verbal oriundo do taquipsiquismo.

Você, leitor ou leitora, já é adepto da ortoépia, ou seja, a boa pronúncia das palavras, em velocidade articulatória adequada e expressando o próprio fluxo mental coerente e lógico? Ou ainda embaralha as ideias e enrola a língua?

      TAQUILALIA
                                   (TAQUIRRITMOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A taquilalia é a fala de fluxo rápido, a expressão oral ou laringochacral acelerada da conscin, homem ou mulher, podendo apresentar-se enquanto transtorno psicolinguístico ou comportamento verbal oriundo do taquipsiquismo.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O primeiro elemento de composição taqui deriva do idioma Grego, tákhos, “rapidez; prontidão; velocidade”. Surgiu no Século XIX. O segundo elemento de composição lalia vem do mesmo idioma Gredo, laliá, “tagarelice; balbucio; loquacidade; palavra; pronúncia”. Apareceu no Século XX.
          Sinonimologia: 1. Taquifemia. 2. Taquirritmia laringochacral. 3. Taquipensenidade verbalizada.
          Neologia. As duas expressões compostas taquilalia nosográfica e taquilalia homeostática são neologismos técnicos da Taquirritmologia.
          Antonimologia: 1. Bradilalia. 2. Bradifemia. 3. Bradipensenidade verbalizada.
          Estrangeirismologia: o fast talking dos amigos durante a fast food; a bocca chiusa do aquecimento vocal.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Ortotaquirritmologia Verbal.
          Coloquiologia: – O falar pelos cotovelos; o falar com os próprios botões; o falar no deserto; o falar enquanto metralhadora giratória.
          Proverbiologia. Eis 5 provérbios populares contributivos ao entendimento do tema:
 – Falar é semear, ouvir é colher. Falar é prata, calar é ouro. Fala, para que eu te conheça. Muito falar, pouco acertar. A falas loucas, orelhas moucas.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da rapidez dos ritmos conscienciais; os taquipensenes; a taquipensenidade; os bradipensenes; a bradipensenidade; os ortotaquipensenes verbalizados; a ortotaquipensenidade; a assinatura pensênica laringochacral.
          Fatologia: a taquilalia; o ato de mastigar as palavras; o ato de comer as sílabas; a fala atropelada; a fala para dentro; a omissão dos plurais no final das palavras; a ansiedade levando à coartação das terminações frasais; a taquilalia da conscin tímida, acelerando o ritmo vocal para livrar-se do estímulo aversivo; a velocidade do pensamento não acompanhada pelo ritmo da verbalização; o ato de tropeçar nas próprias palavras; a gafe da palavra errada, na hora errada, para a pessoa errada; a deselegância de falar demais; o lapso verbal; a loquacidade circunstancial; o mutismo seletivo; o ato de a conscin ligar o “piloto automático” enquanto fala; a rápida associação de ideias desencadeando o atropelo do palavreado; o Instituto Brasileiro de Fluência Verbal (IBF); a ortofonia; a lalação e o balbucio da primeira infância; a hipermimia auxiliando a memória linguística e melhorando a expressão oral; a competência linguística; a importância da respiração correta e o uso do músculo diafragma no comportamento fonatório equilibrado; a linearidade do autotaquipsiquismo expressa na ortolaringochacralidade; os dicionários cerebrais otimizados contribuindo na competência linguística; o uso didático, calculado e cosmoético do histrionismo vocal; a fala fluente, sem caretas, evidenciando o autodomínio da comunicabilidade oral; a prosódia individualíssima; a busca pela eurritmia na expressão vocal; a sincronização eficaz dos ritmos mentais e verbais, denotando inteligência laringochacral.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático antes de realizar palestra pública; o laringochacra enquanto extensão da via expressa do pensamento; a psicofonia; a xenoglossia; a ausência de articulação de palavras nas comunexes evoluídas; a instantaneidade do conscienciês.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo cognição-linguagem; o sinergismo Higiene Consciencial–Higiene Vocal; o sinergismo ortotaquirritmia-interassistencialidade.
          Principiologia: o princípio do “ninguém evolui falando sozinho”; o princípio da ortocomunicabilidade; o princípio do posicionamento pessoal (PPP) aplicado à autexpressão oral; o princípio da empatia vocal; o princípio de toda verbalização gerar reação; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) relativo à autorreeducação verbal; o princípio de “falar devagar e sempre”.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado às próprias verbalizações; o código grupal de Cosmoética (CGC) no respeito à diversidade consciencial quanto ao comportamento vocal.
          Teoriologia: a teoria do macrossoma com ênfase na inteligência verbal.
          Tecnologia: a técnica da fórmula DD (diálogo e desinibição); a técnica da reeducação pensênica equilibrando o ritmo da fala; as técnicas fonoaudiológicas; as técnicas vocais do canto coral contribuindo na qualificação do laringochacra; a técnica do sobrepairamento na autopercepção da autexpressão verbal; a técnica de menos falar e mais escutar perante assunto não vivenciado.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da recéxis; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Portadores de Altas Habilidades; o Colégio Invisível da Cosmoética; o Colégio Invisível dos Comunicólogos.
          Efeitologia: o efeito potencializador da ideia bem colocada através da palavra bem articulada; o efeito assertivo da voz clara e audível expressando a autopensenidade retilínea; o efeito desabonador do discurso vazio; o efeito reeducador da heterocrítica sincera e competente recebida pelo palestrador.
          Neossinapsologia: as neossinapses decorrentes das neocognições qualificando a ortotaquipensenidade verbalizada.
          Ciclologia: o ciclo pensar-falar-pensar; o ciclo taquipensenidade-taquilalia; o ciclo logicidade–retilinearidade pensênica–associação de ideias–enunciado coerente.
          Enumerologia: a marcha acelerada; a mastigação acelerada; a gestualidade acelerada; a criatividade acelerada; a memória acelerada; a raciocinação acelerada; a fala acelerada. O estudar bem; o pesquisar bem; o ler bem; o anotar bem; o sintetizar bem; o pensar bem; o falar bem.
          Binomiologia: o binômio ideorragia-verborragia; o binômio autexpressão–comunicabilidade interpessoal.
          Interaciologia: a interação cardiochacra-laringochacra; a interação sexochacra-laringochacra; a interação verbal interconsciencial; a interação inteligência interpessoal–inteligência linguística; a interação energética na interlocução consciencial; a interação patológica pensamento confuso–discurso caótico; a interação solilóquio–autorreflexão profunda melhorando a expressão verbal; a interação lobo frontal–área de Broca.
          Crescendologia: o crescendo arquitetura mental–construção verbal; o crescendo memória aprimorada–articulação acelerada; o crescendo etiopatogênico trauma psicológico–tensão laríngea–transtorno vocal; o crescendo psicomotricidade dominada–intelectualidade qualificada; o crescendo nosográfico introversão–ansiedade–taquilalia exagerada; o crescendo homeostático extroversão–ortotaquipensenidade–taquilalia adequada.
          Trinomiologia: o trinômio base orgânica–mecanismos cognitivos–ambiente humano na ontogênese linguística; o trinômio laringe-língua-lábios; o trinômio voz anfórica–voz anserina–voz gangosa; o trinômio assertividade cosmoética–taquirritmia–aceleração evolutiva.
          Polinomiologia: o polinômio fonológico entonação–acentuação–precisão articulatória–construções sintáticas–extensão dos enunciados–organização do discurso.
          Antagonismologia: o antagonismo linguagem repetitiva / linguagem produtiva; o antagonismo cadenciamento laringochacral / fala atropelada; o antagonismo falar / calar.
          Paradoxologia: o paradoxo de muito falar e nada dizer.
          Legislogia: a lei do maior esforço na qualificação da tares falada e escrita; a lei do silêncio nos condomínios residenciais e municípios.
          Filiologia: a verbofilia.
          Fobiologia: a glossofobia; a lalofobia; a fonofobia.
          Sindromologia: os incontroláveis tiques vocais da síndrome de Gilles de la Tourette; a síndrome da pressa; a síndrome do ansiosismo.
          Maniologia: a verbomania.
          Holotecologia: a comunicoteca; a traforoteca; a pensenoteca; a cognoteca; a convivioteca; a linguisticoteca; a argumentoteca; a fonoteca.
          Interdisciplinologia: a Taquirritmologia; a Taquipensenologia; a Foniatria; a Fonoaudiologia; a Linguística; a Neurologia; a Psicologia; a Comunicologia; a Cogniciologia; a Neurolexicologia; a Interdisciplinologia; a Interassistenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin taquifêmica; a conscin taquipsíquica; a conscin ansiosa; a conscin comunicadora; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o falador; o radialista; o narrador de eventos desportivos; o locutor de publicidade televisiva popularesca; o vendedor ambulante; o falador compulsivo; o tartamudo; o comediante; o docente conscienciológico.
          Femininologia: a faladora; a radialista; a narradora de evento desportivo; a locutora de publicidade televisiva popularesca; a vendedora ambulante; a faladora compulsiva; a tartamuda; a comediante; a docente conscienciológica.
          Hominologia: o Homo sapiens tachypsychicus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens creativus; o Homo sapiens anxiosus; o Homo sapiens tachyrhythmicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: taquilalia nosográfica = a fala rápida, desordenada e ininteligível da conscin portadora de transtorno mental; taquilalia homeostática = a fala rápida, fluente, ordenada e coerente da conscin ortotaquipsíquica.
          Culturologia: a cultura da aceleração; a cultura de verniz dos oradores pseudointelectuais; a cultura do “tenho pressa e tanta coisa interessa, mas nada tanto assim”; a cultura da pregação religiosa verborrágica dos lavadores de cérebros; a cultura do “todo mundo tem algo a dizer”.
          Eficácia. A comunicação interconsciencial eficaz depende da qualidade da emissão vocal, da articulação correta dos fonemas, do cadenciamento e ritmo adequado das palavras e da logicidade dos conteúdos expressos.
          Desafiologia. Sob a ótica da Comunicologia, eis 6 palavras sesquipedais indexadas em ordem crescente de número de sílabas, apresentadas a título de desafio às conscins motivadas a pronunciarem a sequência com clareza, rapidez e exatidão articulatória:
          1. Autocoerenciologia.
          2. Autoparacogniciologia.
          3. Autoparapercucienciologia.
          4. Autextrapolacionalismologia.
          5. Psiconeuroendocrinoimunologia.
          6. Sociopsiconeuroendocrinoimunologia.
          Comunicologia. Os populares trava-línguas exercitam a velocidade e a precisão da pronúncia através da concentração de sílabas de difícil verbalização e / ou sons semelhantes. Eis, na ordem alfabética, 5 jogos verbais exemplificativos da técnica:
          1. Aranha: “a aranha arranha a rã; a rã arranha a aranha; nem a aranha arranha a rã; nem a rã arranha a aranha”.
          2. Fato: “não sei se é fato ou se é fita; não sei se é fita ou fato; o fato é que você me fita e fita mesmo de fato”.
          3. Gato: “gato escondido com rabo de fora está mais escondido que rabo escondido com gato de fora”.
          4. Pia: “atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato; pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato”.
          5. Rato: “em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros”.
          Disfunção. Segundo a Parapatologia, eis na ordem alfabética, listagem não exaustiva de 12 disfonias ou alterações vocais e verbais da conscin, homem ou mulher, intervenientes na comunicação oral interindividual:
          01. Afasia de Broca: comprometimento da capacidade de falar, mas preservando a compreensão.
          02. Anartria: incapacidade de articular palavras.
          03. Bradilalia: lentidão da fala, de causa psíquica ou neurológica.
          04. Catalogia: repetição incessante de palavras ou frases sem sentindo.
          05. Disfemia: gagueira, tartamudez.
          06. Dislalia: transtorno articulatório com distorções e / ou omissões de fonemas.
          07. Ecolalia: repetição de palavras ou sílabas, encontrada nas psicopatologias severas.
          08. Esquizofasia: vocábulo confuso e incompreensível apresentado na esquizofrenia.
          09. Hipofrasia: impossibilidade de exprimir ideias por palavras.
          10. Jargonofasia: rapidez articulatória correta mas sem coerência entre os vocábulos.
          11. Logorreia: fala excessivamente acelerada sem intervalos respiratórios e pausas.
          12. Traquifonia: voz cavernosa, áspera, rouca.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a taquilalia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Autexpressão: Comunicologia; Neutro.
          02. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
          03. Boca: Somatologia; Neutro.
          04. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
          05. Irreflexão pré-verbal: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Palavra: Comunicologia; Neutro.
          07. Paraverbação evolutiva: Autevoluciologia; Homeostático.
            08.   Pescoço: Somatologia; Neutro.
            09.   Poliglotismo interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
            10.   Qualificação do autotaquipsiquismo: Taquipensenologia; Homeostático.
            11.   Taquipensene: Taquipensenologia; Neutro.
            12.   Taquirritmia megagescônica: Megagesconologia; Neutro.
            13.   Thesaurus cerebral: Polineurolexicologia; Homeostático.
            14.   Verbaciologia: Conscienciometrologia; Homeostático.
            15.   Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
   A VOZ FALADA É AUTEXPRESSÃO LIGADA AO TEMPERAMENTO DO INDIVÍDUO, REFLEXO DO MICROUNIVERSO
  CONSCIENCIAL, DA QUALIDADE DA AUTOTAQUIPENSENIDADE E IMPORTANTE INSTRUMENTO DA TARES VERBAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já é adepto da ortoépia, ou seja, a boa pronúncia das palavras, em velocidade articulatória adequada e expressando o próprio fluxo mental coerente e lógico? Ou ainda embaralha as ideias e enrola a língua?
            Bibliografia Específica:
            1. Cain, Susan; O Poder dos Quietos: Como os Tímidos e Introvertidos podem Mudar um Mundo que não para de Falar (Quiet: The Power of Introverts in a World that can’t stop Speaking); apres. Max Gehringer; trad. Ana Carolina Bento Ribeiro; XV + 352 p.; 11 caps.; 11 citações; 271 notas; ono.; 23 x 15 cm; br.; Agir; Rio de Janeiro, RJ; 2012; páginas 1 a 71.
            2. Puyuelo, Miguel; & Jean-Adolphe, Rondal; Manual de Desenvolvimento e Alterações da Linguagem na Criança e no Adulto; 512 p.; 18 caps.; 5 tabs.; 279 refs.; 25 x 17,5 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2007; páginas 17 a 85 e 389 a 472.
            3. Quintella, Ary; & Dietrich, Di; Minidicionário de Psicopatologia; 64 p.; glos.; 510 termos; 19 x 13 cm; br.; Saraiva; São Paulo, SP; 1992; páginas 10, 15, 16, 23, 24, 26, 31, 32, 39, 40 e 58.
            4. Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.248 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 2 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5ª Ed. rev. e aum.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; páginas 302 e 307 a 309.
                                                                                                                 E. M. M.