Síndrome de Rapunzel

A síndrome de Rapunzel é a condição nosológica na qual a consciência espera, de modo passivo e fantasioso, ser eximida das interprisões pessoais, predominando na própria manifestação a postura autovitimizadora, ocasionando o marasmo autevolutivo e a procrastinação das recomposições grupocármicas.

Você, leitor ou leitora, ainda espera algum agente externo para libertá-lo(a) das interprisões multisseculares? Já assumiu a responsabilidade primordial de realizar por si próprio(a) as reconciliações inevitáveis?

      SÍNDROME DE RAPUNZEL
                                    (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A síndrome de Rapunzel é a condição nosológica na qual a consciência espera, de modo passivo e fantasioso, ser eximida das interprisões pessoais, predominando na própria manifestação a postura autovitimizadora, ocasionando o marasmo autevolutivo e a procrastinação das recomposições grupocármicas.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo síndrome procede do idioma Grego, syndrome, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. O vocábulo Rapunzel é referência à personagem-título do conto de fadas alemão de autoria dos irmãos Jacob Grimm (1785–1863) e Wikhelm Grimm (1786–1859).
          Sinonimologia: 1. Síndrome da sujeição interprisional. 2. Síndrome da dependência paralisante. 3. Autovitimização resignada. 4. Passividade antievolutiva.
          Arcaismologia. O conto de fadas Rapunzel foi publicado pela primeira vez no ano de 1812 e compilado no livro Contos da Infância e do Lar. A história dos Irmãos Grimm foi adaptada do conto de fadas Persinette escrito por Charlotte-Rose de Caumont de La Force (1654–1724), publicado originalmente em 1698. Na história, Rapunzel é criada no alto de imensa torre, na qual certa bruxa malvada a fez prisioneira desde tenra infância. O cabelo da menina nunca é cortado, formando gigantesca trança, a qual a bruxa utiliza como espécie de corda para subir e descer da torre. A mesma trança é utilizada mais tarde pelo príncipe, ao tentar salvá-la do cativeiro.
          Neologia. As duas expressões compostas síndrome de Rapunzel cronicificada e síndrome de Rapunzel remissiva são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Autolibertação interprisional. 2. Autorresponsabilização libertária. 3. Autonomia evolutiva. 4. Epicentrismo grupocármico. 5. Autoliderança recompositiva.
          Estrangeirismologia: a ignorância quanto ao Retrocognitarium; as fantasias nonsense alimentando a passividade evolutiva; o pseudoaconchego da comfort zone; o deficit interassistencial junto ao grupocarma; a recomposição sine die; a recusa ao upgrade afetivo; a selfliberation; a inevitabilidade do enfrentamento das reconciliações, sooner or later.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do antidiscernimento quanto à autorresponsabilização evolutiva.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Quem foge, limpa. Fugir, não. Assistir. Reconciliação: porta aberta. Reconciliação: alforria grupal.
          Coloquiologia: a necessidade de colocar a mão na massa em prol dos acertos grupocármicos; a disposição de rachar a conta dos saldos interprisionais acumulados ao longo das vidas pregressas.
          Citaciologia: – O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento (John F. Kennedy, 1917–1963).


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da passividade; o holopensene grupocármico; a autopensenidade irracional; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os infantopensenes; a infantopensenidade; os inferopensenes; a inferopensenidade; os estagnopensenes; a estagnopensenidade; a autopensenidade vitimizadora; os retropensenes; a retropensenidade; a autopensenização trafarística; os oniropensenes; a oniropensenidade; a autopatopensenização reforçando a condição doentia de autovitimização; a patopensenização da pseudovítima reforçando a condição doentia do pseudoalgoz; o primopensene autorresponsabilizador inaugurando a limpeza dos rastros negativos; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade possibilitando o autodesenvolvimento do perfil assistencial grupocármico.
          Fatologia: a negação da responsabilidade perante os acertos grupocármicos inevitáveis; a subutilização dos trafores na autassistência; a fantasia gerindo soluções mágicas e perigos imaginários, inviabilizando os movimentos autônomos; a primazia dos ganhos secundários; a autevidenciação dos trafares justificando a inoperância autevolutiva; a Interprisiologia ignorada diante da ausência de consciencialidade; o amor platônico nutrindo a esperança do término do casamento infeliz; a espera pelo príncipe encantado para a libertação do cativeiro; a espera pelo casamento como recurso para sair da casa dos pais; a espera pelo duplista para a assunção da proéxis; a ilusão da autolibertação pelo distanciamento; a postura passivo-religiosa salvacionista adepta do venha a nós o vosso reino; o adiamento das recins à espera da mudança alheia; a terceirização das tarefas proexológicas; a autapropriação das neocognições libertárias da Conscienciologia; a compulsoriedade das interrelações ante a lei da causalidade; a autossaturação dos traços vitimizadores possibilitando a reversão dos motores no sentido das amortizações evolutivas; o afrouxamento dos nós interrelacionais frente à neopostura assistencial; a libertação do clã; a compreensão do pedido de ajuda por detrás da agressividade; a autonomia sendo força motriz para os movimentos aglutinadores; o heteroperdão incondicional; o enfrentamento das dificuldades grupocármicas dinamizando a trajetória evolutiva; a libertação pela integração; o despertar para a intransferibilidade das autorresponsabilidades recompositivas; a megapriorização dos acertos grupocármicos auto e heterolibertadores; a assistência discreta através do exemplarismo pessoal.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal ignorada; o mediunismo dogmático; a dependência do arco voltaico recorrente, em substituição ao autodesassédio pela prática anímica do EV; a espera pela projeção assistida como única forma de saída do corpo; a paracompreensão da equivalência na condição encarcerado-carcereiro; a antissujeição ao parapsiquismo anticosmoético; a assunção do parapsiquismo adequado ao nível evolutivo; a autescolha intermissiva dos próximos pais visando as reconciliações libertárias; a certeza íntima de a família nuclear ser apenas a ponta do iceberg do grupocarma multidimensional; a lucidez quanto à alternância multissecular da relação vítima-algoz; o trabalho ombro a ombro com o amparador; a prática da tarefa energética pessoal (tenepes) chancelando o autoposicionamento da liderança grupocármica e alavancando as recomposições auto e heterolibertadoras.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo das interações multiexistenciais; o sinergismo patológico carcereiro-encarcerado; o sinergismo dos acertos grupocármicos; o sinergismo autolibertação-heterolibertação; o sinergismo recin-interassistência; o sinergismo antivitimização-autorresponsabilização.
          Principiologia: o princípio espúrio do autocomodismo; o princípio nocivo da autassedialidade; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da interdependência evolutiva; o princípio do ninguém perde ninguém; o princípio da convivialidade compulsória; o princípio de não ser possível confiar aos outros as autorresponsabilidades evolutivas; o princípio do heteroperdão; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) sustentando a decisão de não fugir às autorresponsabilidades perante a evolução pessoal.
          Teoriologia: a teoria da Seriexologia; as teorias da Conviviologia; a autoconscientização quanto à teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da evolução pessoal por meio dos autesforços.
          Tecnologia: a técnica da evitação da interprisão grupocármica; a técnica da assistência interconsciencial; a técnica do menos doente assistir ao mais doente; a técnica das perdas e ganhos; a técnica da reciclagem existencial.
           Voluntariologia: o ingresso no voluntariado conscienciológico enquanto embrião da viragem assistido-assistente; o voluntariado docente como ampliação da viragem assistido-assistente; o voluntariado interdimensional da tenepes como afirmação da viragem assistido-assistente.
           Laboratoriologia: o labcon pessoal; o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Assistenciologia; o laboratório conscienciológico da dupla evolutiva; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
           Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Reciclologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Recexologia.
           Efeitologia: os efeitos perniciosos da autassedialidade; os efeitos presentes provenientes das causas passadas; o efeito estagnador da terceirização das responsabilidades evolutivas; os efeitos da ampliação do livre arbítrio em virtude da autorremissão interprisional; o efeito halo do heteroperdão.
           Neossinapsologia: as neossinapses conquistadas na vivência da convivialidade compulsória; a manutenção deletéria das retrossinapses alimentadoras dos ganhos secundários, impedindo a constituição de neossinapses viabilizadoras dos ganhos primários.
           Ciclologia: o ato de abrir mão do ciclo persecutório; o ciclo erro-reparação-acerto.
           Enumerologia: o convívio grupocármico insuportável; o convívio grupocármico indesejável; o convívio grupocármico tolerável; o convívio grupocármico compreendido; o convívio grupocármico restaurador; o convívio grupocármico gratificante; o convívio grupocármico libertador. A acomodação; a dependência; a idealização; o fantasiosismo; a negligência; a terceirização; a sujeição. A autoindulgência; a autopiedade; a autossabotagem; a autossaturação; o autodiscernimento; a autorresponsabilização; a autolibertação.
           Binomiologia: o binômio desafeição-afeição; o binômio heterodisponibilidade traforística–autoindisponibilidade traforística; o binômio autovitimização-irresponsabilização impossibilitando a superação das interprisões grupocármicas; o binômio responsabilidade monoexistencial–irresponsabilidade multiexistencial.
           Interaciologia: a interação vítima interpresidiária–algoz interpresidiário; a interação autodesassedialidade-heterodesassedialidade.
           Crescendologia: o crescendo interprisão-vitimização-recomposição-libertação-policarmalidade; o crescendo patológico conformismo-estagnação-melin; o crescendo repulsa-tolerância-compreensão-gratidão; o crescendo convívio insuportável–convívio suportável–convívio desejável.
           Trinomiologia: o trinômio dependência-independência-interdependência.
           Polinomiologia: o polinômio convívio compulsório–posicionamento interassistencial–amortização evolutiva–recomposição grupocármica; o polinômio patológico descompromisso grupocármico–irresponsabilidade recompositiva–indisponibilidade interassistencial–omissão deficitária.
           Antagonismologia: o antagonismo desafeição / reconciliação; o antagonismo autovitimização / autorresponsabilização; o antagonismo dependência / emancipação; o antagonismo acomodação / autevolução; o antagonismo passividade crédula / passividade alerta; o antagonismo sujeição pessoal / liberdade pessoal; o antagonismo desejo de independência / compreensão da interdependência; o antagonismo autocondescendência tacônica / autacolhimento tarístico; o antagonismo autoperdoamento / autabsolutismo.
           Paradoxologia: o paradoxo de a zona de conforto ser o local menos confortável evolutivamente; o paradoxo de as relações desafetuosas serem sustentadas pela afinidade interconsciencial; o paradoxo de a autolibertação legítima ser conquistada pela aproximação.
           Legislogia: a lei do menor esforço; a lei de causa e efeito; a lei do retorno determinando a amortização invariável dos débitos interconscienciais.
          Filiologia: a evoluciofilia; a conscienciofilia; a assistenciofilia; a conviviofilia; a autopesquisofilia; a grupocarmofilia; a reciclofilia; a neofilia.
          Fobiologia: a familiofobia; a conviviofobia; a eremofobia; a metatesiofobia; a hipengiofobia; a evoluciofobia.
          Sindromologia: a síndrome de Rapunzel; a síndrome da autovitimização; a síndrome do infantilismo; a síndrome da insegurança; a síndrome da mediocrização; a síndrome da Cinderela; a síndrome da autossubestimação.
          Maniologia: a oniromania; a mania da autovitimização; a mania de fantasiar situações de mudanças promovidas exclusivamente por agente salvador externo; a mania de esperar a felicidade cair do céu.
          Mitologia: o mito da princesa indefesa; o mito de ser possível delegar a outrem as autorresponsabilidades.
          Holotecologia: a agrilhoteca; a convivioteca; a grupocarmoteca; a absurdoteca; a patopensenoteca; a oniroteca; a cosmoeticoteca; a assistencioteca; a psicossomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Antivitimologia; a Autenganologia; a Autodesassediologia; a Autevoluciologia; a Consciencioterapia; a Conviviologia; a Interassistenciologia; a Grupocarmologia; a Interprisiologia; a Mitologia; a Traforologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a pseudovítima; a conscin covarde; a vítima do porão consciencial; a conscin vitimizável; a consréu ressomada; a isca humana inconsciente; a conscin lúcida; a conscin liberta e libertária; a isca humana lúcida; o ser interassistencial; a conscin pré-desperta; o ser desperto; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o interpresidiário; o coitadinho; o quase suicida; o queixoso; o manhoso; o chorão; o autoindulgente; o autovitimizado; o dependente; o pseudoalgoz; o pai; o marido; o colega de trabalho; o sócio; o empregador; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o comunicólogo; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o reciclante existencial; o completista; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o epicon lúcido; o evoluciente; o atacadista consciencial; o exemplarista; o intelectual; o escritor; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o tenepessista; o ofiexista; o homem de ação; o autodecisor; o intermissivista; o evoluciólogo.
          Femininologia: a personagem Rapunzel; a interpresidiária; a coitadinha; a quase suicida; a queixosa; a manhosa; a chorona; a autoindulgente; a autovitimizada; a dependente; a pseudoalgoz; a mãe; a mulher; a colega de trabalho; a sócia; a empregadora; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a comunicóloga; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a reciclante existencial; a completista; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a epicon lúcida; a evoluciente; a atacadista consciencial; a exemplarista; a intelectual; a escritora; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a tenepessista; a ofiexista; a mulher de ação; a autodecisora; a intermissivista; a evolucióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens autovictimatus; o Homo sapiens infelix; o Homo sapiens autobsidiatus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens dependens; o Homo sapiens interpraesidiarius; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens perdonator; o Homo sapiens fraternus.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: síndrome de Rapunzel cronicificada = quando a consciência se mantém refém de todos os contextos interprisionais, apresentando a maioria dos critérios diagnósticos sindrômicos; síndrome de Rapunzel remissiva = quando a consciência já atua enquanto assistente em alguns contextos interprisionais, apresentando, eventualmente, alguns critérios diagnósticos sindrômicos.
         Culturologia: a cultura do romantismo; a cultura da resignação; a cultura da terceirização; a cultura patológica da autovitimização; a cultura patológica da passividade.
         Medicina. O termo síndrome de Rapunzel é utilizado na Medicina, caracterizando rara patologia intestinal resultante da ingestão de fios de cabelo (tricofagia) e do consequente acúmulo dos mesmos no trânsito gastrointestinal, gerando o tricobezoar gástrico, ou corpo estranho formado à luz do estômago e / ou intestino delgado, em forma de cauda, remetendo às tranças da personagem dos irmãos Grimm.
         Correlacionologia. Na tabela a seguir, destacam-se, em ordem lógica, 5 analogias estabelecidas entre o enredo do conto de fadas Rapunzel e a síndrome de Rapunzel propriamente dita, as quais originaram a denominação da parapatologia, seguidas dos respectivos exemplos:
         Tabela – Correlações Conto de fadas Rapunzel / Síndrome de Rapunzel
         Nos    Conto de fadas Rapunzel                    Síndrome de Rapunzel
         1.    Rapunzel                         A pseudovítima portadora da síndrome
         2.    Torre                            O contexto interprisional
         3.    Bruxa                            O pseudoalgoz ou figura opressora
         4.    Príncipe                         O agente salvador-libertador
                                                As potencialidades, as habilidades, os tra5.    Trança                           fores aplicados em favor de outrem, porém ociosos quanto à autassistência
         Sintomatologia. Sob a ótica da Autopesquisologia, eis, em ordem alfabética, 8 sintomas observáveis na manifestação da consciência portadora da síndrome de Rapunzel:
         1. Autotrafarismo. Autevidenciação e ampliação dos trafares pessoais justificando convenientemente a inércia evolutiva e a manutenção da zona de pseudoconforto e dos ganhos secundários.
         2. Autovitimização. Sentimento de baixa autestima, no qual a consciência apresenta postura de autodepreciação e autopiedade, considerando-se injustiçada e incapaz de sobreviver de maneira autônoma.
         3. Banalização dos trafores. Autocultação e desvalorização dos trafores pessoais, reforçando o status quo da dependência e o condicionamento das libertações à intervenção de outrem.
         4. Dependência afetiva. Manutenção de baixa autestima e impossibilidade de imaginarse sozinha, contentando-se com migalhas afetivas, na condição de antes mal acompanhada ao invés de só.
         5. Fantasiosismo. Idealização de agente externo capaz de subtraí-la da condição de sofrimento e sujeição, ressituando-a em novo contexto mais saudável, igualmente idealizado.
         6. Melancolia. Tristeza e desânimo, por vezes profundos, com episódios de choro, abatimento, depressão, prostração e perda de interesse pela vida.
          7. Sedução. Postura sedutora associada à imagem autovitimizada, na qual a consciência se coloca frágil e indefesa diante de determinado contexto, manipulando o agente salvador para induzi-lo a defendê-la.
          8. Terceirização. Delegação das responsabilidades pessoais a outras consciências, emponderando-as enquanto agentes da promoção do próprio bem-estar e da felicidade.
          Terapeuticologia. Do ponto de vista da Autoconsciencioterapia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 13 posturas auxiliares à autorremissão da síndrome de Rapunzel:
          01. Antionirismo: a busca sistemática da realidade pessoal através do investimento na racionalidade e na manutenção do foco no aqui-agora.
          02. Antivitimização: a compreensão da responsabilidade perante a alternância dos papéis de vítima e algoz, assumindo o fato de ninguém ser santo.
          03. Autexposição: a exposição despojada e interassistencial, auxiliando na elaboração das ideias e na autocompreensão das dificuldades pessoais.
          04. Autodiscernimento: a compreensão de todo ganho secundário apontar, invariavelmente, para perdas primárias.
          05. Autonomia: a atitude profilática de buscar explorar ao máximo as capacidades pessoais na realização de tarefas desafiadoras antes de procurar a ajuda de terceiros.
          06. Autoposicionamento: o ato de assumir o papel de assistente através do voluntariado conscienciológico e da predominância da tares nas interrelações diárias.
          07. Autorresponsabilização: o reconhecimento do percentual de acumpliciamento nas adversidades experienciadas no presente, em função das ações do passado.
          08. Autossuficiência: o desenvolvimento do equilíbrio energossomático pela prática regular do EV, eliminando os deficits energéticos e as carências, antes supridas insatisfatoriamente pela busca da atenção alheia.
          09. Autotraforismo: a autavaliação criteriosa em busca da identificação e apropriação dos trafores pessoais visando o desenvolvimento da autadmiração e da autestima sadia.
          10. Bom humor: o olhar leve e bem humorado sobre os percalços da vida diuturna, não perdendo de vista o descortínio do teatrão intrafísico.
          11. Desdramatização: a relativização do peso das interrelações e da condição de vida atual diante da multiexistencialidade.
          12. Epicentrismo: a saída dos bastidores para o front da interassistência a partir da docência conscienciológica.
          13. Liderança: a prática da tenepes, vincando a postura de liderança interassistencial multidimensional.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome de Rapunzel, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
          02. Amortização evolutiva: Grupocarmologia; Homeostático.
          03. Antivitimologia: Holomaturologia; Homeostático.
          04. Autoinsegurança: Psicossomatologia; Nosográfico.
          05. Autoperdoador: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Autovitimização: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Convívio compulsório: Grupocarmologia; Neutro.
          08. Dependência: Psicossomatologia; Nosográfico.
          09. Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
          10. Interdependência evolutiva: Grupocarmologia; Homeostático.
          11. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
            12.   Libertação do clã: Grupocarmologia; Neutro.
            13.   Opção pelo autodesassédio: Voliciologia; Homeostático.
            14.   Síndrome de Cinderela: Parapatologia; Nosográfico.
            15.   Viragem assistido-assistente: Assistenciologia; Homeostático.
 A AUTORREMISSÃO DA SÍNDROME DE RAPUNZEL É VALIOSA CONQUISTA EM PROL DAS LIBERTAÇÕES GRUPOCÁRMICAS E DA AUTOQUALIFICAÇÃO PARA A ASSUNÇÃO
  DA LIDERANÇA INTERASSISTENCIAL PRÉ-INTERMISSIVA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda espera algum agente externo para libertá-lo(a) das interprisões multisseculares? Já assumiu a responsabilidade primordial de realizar por si próprio(a) as reconciliações inevitáveis?
            Bibliografía Específica:
            1. Estés, Clarissa Pinkola; Contos dos Irmãos Grimm (Tales of the Brothers Grimm); trad. Lia Wyler; 310 p.; 53 caps.; 63 ilus.; 23 x 16 cm; br.; Rocco; Rio de Janeiro, RJ; 2005; páginas 261 a 264.
            2. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 196 e 297.
                                                                                                               M. G. B.