Síndrome da Inércia Grafopensênica

A síndrome da inércia grafopensênica é o estado nosológico caracterizado pelo quadro psíquico no qual predomina a resistência da conscin, principiante ou veterana, homem ou mulher, em iniciar ou dar continuidade à autoprodução intelectual escrita.

Você, leitor ou leitora, ainda é conscin rendida à inércia grafopensênica? Qual nível de autesforços você aplica na superação dessa condição?

      SÍNDROME           DA     INÉRCIA GRAFOPENSÊNICA
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A síndrome da inércia grafopensênica é o estado nosológico caracterizado pelo quadro psíquico no qual predomina a resistência da conscin, principiante ou veterana, homem ou mulher, em iniciar ou dar continuidade à autoprodução intelectual escrita.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo síndrome vem do idioma Grego, syndromé, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. A palavra inércia procede do idioma Latim, inertia, “falta de aptidão; incapacidade; ignorância; prostração; imobilismo; inação; pusilanimidade; descuido; negligência”. Apareceu no Século XVII. O elemento de composição grafo provém do idioma Grego, grápho, “escrever; inscrever”. O vocábulo pensamento deriva do idioma Latim, pensare, “pensar; cogitar; formar alguma ideia; pesar; examinar; considerar; meditar”. Surgiu no Século XIII. O termo sentimento vem do mesmo idioma Latim, sentimentum, sob a influência do idioma Francês, sentiment, “sentimento; faculdade de receber as impressões físicas; sensação; conhecimento; fato de saber qualquer coisa; todo fenômeno da vida afetiva; emoção; opinião; bom senso”. Apareceu no Século XIV. A palavra energia procede do idioma Francês, énergie, proveniente do idioma Latim, energia, e esta do idioma Grego, enérgeia, “força em ação”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 01. Grafopensenidade sedentária. 02. Bloqueio de escritor. 03. Resistência grafopensênica. 04. Síndrome da procrastinação autoral. 05. Paralisia grafopensênica; travamento da pensenidade gráfica. 06. Inibição da comunicação escrita. 07. Branco de criatividade do escritor; falta de inspiração para escrever. 08. Vazio grafopensênico. 09. Recesso autoral. 10. Pusilanimidade autoral.
          Arcaismologia: o clichê obsoleto da folha em branco na máquina de escrever, hoje substituído pela tela em branco no computador.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 7 cognatos derivados do vocábulo inércia: antinércia; autoinércia; inerciação; inercial; inercialismo; inercialista; inerciar.
          Neologia. As 3 expressões compostas síndrome da inércia grafopensênica, síndrome da inércia grafopensênica episódica e síndrome da inércia grafopensênica recorrente são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Grafopensenidade dinâmica. 2. Grafopensenidade prolífera. 3. Fluência grafopensênica. 4. Criatividade grafopensênica. 5. Teática do autorado. 6. Graforragia; graforreia; hipergrafia. 7. Latência grafopensênica.
          Estrangeirismologia: o writer’s block; o gap autoral; o block mind cronificado; o hollow profile intelectual; a low performance mentalsomática; a sous-production científica; o breakdown motivacional; o mentalsoma entorpecido pelo dolce far niente; a esquiva do hard work pesquisístico; a conduta do copy-paste interneteiro.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade das autopriorizações evolutivas.
          Citaciologia. Segundo o escritor e roteirista Steven Pressfield (1943), eis fato o qual o verdadeiro escritor conhece, mas o aspirante ao autorado ignora:  O difícil não é escrever. O difícil é sentar-se para escrever.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da procrastinação; os grafopensenes sedentários; a grafopensenidade sedentária; os nosopensenes; a nosopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os lacunopensenes; a lacunopensenidade; o freio no fluxo pensênico; a inibição pensênica; a pasmaceira autopensênica; a falta de imunidade frente às pressões holopensênicas desviantes; a pressão holopensênica estimulante dos ambientes mentaissomáticos; o autempenho na reciclopensenidade; o cultivo da ortopensenidade quanto à autoprodução gráfica.
          Fatologia: o baixo rendimento mentalsomático; a delonga na finalização do trabalho escrito; a produtividade intelectual escrita menosprezada; a tares retributiva negligenciada; o encéfalo entorpecido; a cabeça vazia; a autexpressão gráfica estéril; o valor evolutivo esquecido da assinatura grafopensênica; a vida intelectual desorganizada; a falta de priorização do tempo pessoal para a escrita; o conjunto de condutas, atitudes e hábitos ruinosos; o gosto pelo ócio; o ato de empurrar com a barriga; o hábito de transferir o labor intelectivo para outra ocasião; a racionalização autojustificadora da postergação; o trabalho adiado pelo evento imprevisto; a desculpa providencial para a protelação; a esquiva do empenho pesquisístico; a suspensão da faina investigativa no meio da pesquisa; a perda do fio da meada; o desânimo progressivo a cada perda do fio da meada; a dispersão da neoideia; o desvio do fluxo criativo pela perda do timing; a incapacidade de encontrar saída criativa para o impasse pesquisístico; a sobrecarga de trabalho; a não observância da carga horária natural de sono; a ausência de ideias próprias; o conformismo social na condição de pelourinho da criatividade; o temor de infringir às normas vigentes inibindo a criatividade; a lerdeza cognitiva; o subnível cultural; a resistência em adequar o confor do texto ao padrão editorial da mídia de escolha; a subutilização dos atributos intraconscienciais; a inépcia quanto a utilização dos recursos mentaissomáticos extracerebrais; os freios emocionais; a autossabotagem ideativa associada aos pertúrbios emocionais; o desafio intelectual transformado em peso a ser suportado; o sentimento de incompetência intelectual; o autoderrotismo anterior à tentativa de escrever; a hipersensibilidade às heterocríticas gerando desmotivação; a fuga por meio da psicomotricidade; a incapacidade de domesticar a própria vontade; as doenças somáticas minando o ânimo; o bloqueio autoral admitido entre os escritores-referência da Literatura Mundial; o bloqueio da produção escrita compondo o quadro de manifestações mórbidas do escritor suicida consagrado; o engavetamento da obra; a gescon abortada; o sentimento de incompletismo proexológico; o incompléxis; a melin; a melex anunciada; a hesitação frente à urgência da reciclagem intraconsciencial; o Curso Formação de Autores da UNIESCON; o Curso Verbetografia; o Círculo Mentalsomático; a Era da Fartura desperdiçada; o desafio da Era da Conscienciologia.
          Parafatologia: os bloqueios energéticos corticais; os contágios energéticos devidos às evocações pesquisísticas; as assimilações energéticas antipáticas; os acidentes de percurso parapsíquicos; a inabilidade em discriminar as ECs; o apedeutismo parapsíquico; a desconexão com o amparo extrafísico de função; o vácuo inspiracional; a inexistência da cosmovisão seriexológica; a imprescindibilidade do estado vibracional (EV) profilático; a atenção aos alertas da sinalética energética e parapsíquica pessoal; o autoparadiagnóstico das intrusões extrafísicas; a desassim; a parassepsia promovida pelo arco voltaico craniochacral; a mobilização de energias em circuito fronto-coronochacral; o autenfrentamento da preterição multiexistencial do labor intelectivo; a conquista de parapreceptoria funcional pelo autesforço; a instalação do campo energético no local de trabalho; a Central Extrafísica da Verdade (CEV).


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo nosológico autodespriorização-autodesorganização; o sinergismo patológico dos redutores do autodiscernimento; o sinergismo estagnador inibição comunicativa–pusilanimidade intelectual; o sinergismo desqualificador do texto científico impaciência-superficialidade; o sinergismo paralisante expectativa-tensão-ansiedade; o sinergismo força da vontade–força do hábito; o sinergismo pesquisa-leitura na incrementação ideativa.
          Principiologia: o princípio da inércia; o princípio espúrio do autocomodismo; o princípio de nada substituir o esforço pessoal; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio da perseverança; o princípio da quantidade com qualidade aplicado às gescons.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: o 1% de teoria (erudição) desencadeando os 99% da prática (publicação).
          Tecnologia: as técnicas grafológicas; as técnicas enciclopédicas; a técnica dos turnos mentaissomáticos; a técnica das 50 vezes mais; a técnica da expansão pulmonar; a técnica da Higiene Consciencial; a técnica de aproveitamento máximo do tempo evolutivo; a técnica da alternância de tarefas; a técnica de dizer não; a técnica da banana tecnique.
          Voluntariologia: o voluntário-escritor; o voluntário sem-agenda; o voluntário-turista.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da tenepes; o laboratório conscienciológico Holociclo; o laboratório conscienciológico do desassédio mentalsomático (Tertuliarium).
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Escritores; o Colégio Invisível dos Autores da Conscienciologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Parapedagogiologia.
          Efeitologia: o efeito do negligenciamento dos aportes culturais; o efeito das rotinas inúteis solapando a autodeterminação do escritor; o efeito das emoções desequilibradas sobre o desempenho intelectual; o efeito deletério das drogas psicoativas sobre o cérebro; o efeito nocivo das conseneres sobre as conscins incautas.
          Neossinapsologia: a rede sináptica subdesenvolvida; as neossinapses geradas pelo exercício contínuo da escrita; a auto-herança pobre em parassinapses ligadas à escrita; a sofisticação neossináptica estimulada pela qualificação da autografopensenidade.
          Ciclologia: o ciclo comatoso da inatividade; o ciclo nosológico retroalimentador autassedialidade-heterassedialidade; o ciclo patológico de omissões deficitárias; o ciclo de reeducação das condutas pessoais; o turno intelectual pessoal coordenado no ciclo circadiano; o ciclo da maternagem ideativa; o ciclo pesquisar-escrever-publicar; o ciclo do tempo.
          Enumerologia: o bloqueio cognitivo; o bloqueio comunicativo; o bloqueio intelectivo; o bloqueio linguístico; o bloqueio mentalsomático; o bloqueio mesológico; o bloqueio organizacional; o bloqueio paraperceptivo.
          Binomiologia: o binômio castrador da criatividade obrigação-repressão; o binômio mentalidade estreita–inscícia; o binômio deficiência cultural–autovitimização; o binômio educação formal–autodidatismo; o binômio malhação muscular–malhação neuronal; o binômio cérebro-cerebelo.
          Interaciologia: a interação repouso-movimento; a interação pendências-eficiência; a interação assédio extrafísico–bloqueio autoral; a interação pressão externa–produtividade; a interação soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma; a interação Fisiologia Cerebral–Parafisiologia Paracerebral; a interação leitura-reflexão-escrita.
          Crescendologia: o crescendo protelatório outra hora–outro dia–outro mês–outro ano; o crescendo das autofrustações consecutivas; o crescendo patológico postergação-incúria-incompléxis; o crescendo transpiração-inspiração; o crescendo iniciativa-acabativa; o crescendo informação arquivada–informação partilhada.
          Trinomiologia: a ausência do trinômio motivação-trabalho-lazer aplicado à escrita; o trinômio malinformação-desinformação-subinformação; o trinômio anestesia ideativa–estagnação criativa–inanição autoral; o trinômio grafotécnico detalhismo-exaustividade-circularidade; o trinômio (trio) escritor-preceptor-revisor; o trinômio planejamento-consecução-resultados; o trinômio intenção–concentração mental–vontade.
          Polinomiologia: o polinômio nosológico lassidão mental–acrasia–autodepreciação–autoculpa.
          Antagonismologia: o antagonismo obra intencionada / obra publicada; o antagonismo preguiça mental / avidez intelectual; o antagonismo dever árduo / motivação autopesquisística; o antagonismo tarefa de baixa prioridade / tarefa de alta prioridade; o antagonismo autoprioridade fantasiosa / autoprioridade realística; o antagonismo prioridade esquecida / prioridade atendida; o antagonismo autoprioridades medíocres / autoprioridades inteligentes.
          Paradoxologia: o paradoxo da inércia significar tanto a tendência da matéria, livre da ação de forças, a permanecer em repouso como em movimento.
          Politicologia: a cronocracia; a asnocracia; a assediocracia.
          Legislogia: a Primeira Lei de Newton; a lei do menor esforço; a lei de Parkinson; as leis da proéxis; a inadiabilidade da lei do maior esforço evolutivo.
          Fobiologia: a intelectofobia; a autopesquisofobia; a grafofobia; a informaticofobia; a comunicofobia; a decidofobia; a voliciofobia; a heterocriticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da inércia grafopensênica; a síndrome da dispersão consciencial (autodespriorização); a síndrome da procrastinação (síndrome do estudante); a síndrome do segundo livro; a síndrome da anorexia intelectual; a síndrome da mediocrização; a síndrome da aprosexia; a síndrome da insegurança; a síndrome do perfeccionismo.
          Maniologia: a mania da protelação; a fracassomania; a doxomania.
          Mitologia: o descarte dos mitos pessoais sobre a intelectualidade; o mito da falta de tempo; o mito do livro nascido pronto; o mito dos últimos virem a ser os primeiros.
          Holotecologia: a grafopensenoteca; a nosoteca; a trafaroteca; a psicossomatoteca; a mentalsomatoteca; a metodoteca; a cognoteca; a pesquisoteca; a lexicoteca; a comunicoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Sindromologia; a Assediologia; a Perdologia; a Desviologia; a Consciencioterapeuticologia; a Priorologia; a Autorganizaciologia; a Reeducaciologia; a Proexologia; a Grafopensenologia; a Conscienciografologia; a Autodiscernimentologia; a Cosmovisiologia.


                                              IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin eletronótica; a pessoa abúlica; a conscin multívola; a conscin tíbia; a pessoa acrástica; a pessoa dispersiva; a conscin indisciplinada; a conscin em subnível; a pessoa depressiva; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o apedeuta; o eunuco intelectual; o anoréxico intelectual; o acedioso; o autoperdoador, o pusilânime; o ansioso; o distímico; o autassediado; o heterassediado; o pré-serenão vulgar; o intermissivista; o cognopolita; o duplista; o proexista; o escritor principiante; o escritor veterano; o pré-autor; o autor; o estudante; o evoluciente; o filósofo teoricão; o professor; o intelectual; o pesquisador; o verbetógrafo; o comunicólogo; o reciclante existencial; o inversor existencial; o voluntário; o tertuliano; o teletertuliano; o tenepessista.
          Femininologia: a apedeuta; a anoréxica intelectual; a acediosa; a autoperdoadora, a pusilânime; a ansiosa; a distímica; a autassediada; a heterassediada; a pré-serenona vulgar; a intermissivista; a cognopolita; a duplista; a proexista; a escritora principiante; a escritora veterana; a pré-autora; a autora; a estudante; a evoluciente; a filósofa teoricona; a professora; a intelectual; a pesquisadora; a verbetógrafa; a comunicóloga; a reciclante existencial; a inversora existencial; a voluntária; a tertuliana; a teletertuliana; a tenepessista.
          Hominologia: o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens auctor; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens pendentia; o Homo sapiens decidophobicus; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens incompletista.


                                           V. Argumentologia

          Exemplologia: síndrome da inércia grafopensênica episódica = a resistência circunstancial ou pontual para levar a efeito determinado trabalho escrito; síndrome da inércia grafopensênica recorrente = a resistência crônica ou reincidente para levar a efeito as gescons grafadas em geral.
          Culturologia: a auto-hibernação cultural; a substituição da cultura do “deixa para depois” pela cultura do “aqui-agora-já”.
          Parassemiologia. Sob a ótica da Parapatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 17 traços, condições, condutas, tendências, indícios, manifestações, perturbações e comorbidades holossomáticas encontradiças, em intensidade e número váriáveis, na síndrome da inércia grafopensênica:
          01. Acídia: a indolência intelectual; o marasmo; a preguiça crônica; a vontade débil; a falta de domínio das ECs; a falta de disposição física ou mental para sustentar o trabalho mentalsomático.
          02. Antitecnicidade: a falta de traquejo na estilística da redação científica; a desistência perante o desafio da exaustividade pesquisística; o aborrecimento frente ao detalhismo necessário à composição do confor; a falta de fundamentação conteudística; a superficialidade da abordagem.
          03. Apedeutismo: as lacunas na educação formal; a inexistência do aperfeiçoamento autodidático; a estagnação do conhecimento pessoal.
          04. Autassédio: as emoções desequilibradas; as preocupações em geral; o medo do fracasso; o receio da autexposição oral ou escrita; a marcação de prazos fatais.
          05. Autodesorganização: a ausência de cronograma, agenda ou plano de trabalho.
          06. Autofrustração: a consciência da distância entre o não feito e o intencionado.
          07. Comorbidades: as doenças repercutentes no ânimo, na capacidade de elaboração mental e no rendimento intelectual, por exemplo, os transtornos do humor e de ansiedade, as desordens de aprendizagem; a síndrome da fadiga crônica (SFC).
          08. Desmotivação: o desestímulo, o desinteresse, a indiferença, a abulia quanto à pesquisa e ao autorado.
          09. Despriorização: a sucumbência à sedução do projeto novo; a agonia contínua gerada pelo acúmulo de atividades pendentes.
          10. Ergastenia: o estado de fadiga física e intelectual resultante do excesso ou sobrecarga de trabalho.
          11. Heterassédio: a sucumbência às pressões conviviais; a tensão gerada pela cota heteroimposta de publicações.
          12. Improdutividade: a paralisação da obra ou da produção escrita.
          13. Incoesão: a deficiência na intrarticulação conteudística do texto; a falta de clareza quanto a ideia central; a dificuldade em delimitar a abordagem; o desvio do foco do assunto.
          14. Indisciplina: o descumprimento da rotina de escrita planejada.
          15. Insegurança: a baixa autestima; a dúvida quanto ao valor da própria produção escrita.
          16. Medicação: a lentificação do desempenho intelectual pelo uso de psicofármacos.
          17. Pusilanimidade: a tibieza psíquica; a esquiva do autenfrentamento autoral.
          Confrontologia. Sob a ótica da Autodiagnosticologia, eis, na ordem lógica, 6 paralelos, a serem considerados pelo candidato a escritor, no diagnóstico diferencial da síndrome da inércia grafopensênica com a fase heurística do ciclo da escrita denominada latência grafopensênica:
         Tabela – Síndrome da Inércia Grafopensênica / Latência Grafopensênica
  Nos    Síndrome da Inércia Grafopensênica                    Latência Grafopensênica
  1.    Improdutividade grafopensênica               Maturação conteudística do texto ou obra
  2.    Ciclo da escrita lacunado                    Ciclo da escrita ativo
  3.    Desconexão pensênica com o assunto           Saturação mental com o tema
  4.    Perda repetida do fio condutor do tema       Descoberta do fio condutor do tema
  Nos    Síndrome da Inércia Grafopensênica                  Latência Grafopensênica
   5.   Perda do interesse pelo tema                 Tema permanentemente estimulante
   6.   Quadro sindrômico                            Dinâmica heurística
          Terapeuticologia. Consoante à Autorrecinologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 17 técnicas fundamentadas no trinômio autodiscernimento-autodeterminação-autodidatismo, auxiliares na reversão da síndrome da inércia grafopensênica:
          01. Anotações. Manter o hábito de fazer anotações. As boas ideias não registradas vão embora tão rápido quanto chegaram.
          02. Aquecimento. Escrever, durante 10 minutos ininterruptos, sobre qualquer aspecto ou nuança do assunto. A continuidade do esforço mental adapta o cérebro à atividade escrita com maior naturalidade. A escrita espontânea também estimula a criatividade, o desenvolvimento de raciocínios e aviva a memória.
          03. Base Física. Organizar o local de trabalho mentalsomático, eliminando os bagulhos energéticos.
          04. Energias. Promover autodesbloqueios energéticos e desassins.
          05. Flexibilidade. Desapegar-se dos pontos de vista iniciais e expressões de efeito prediletas, privilegiando a clareza e a substancialidade do conteúdo. Dar abertismo pensênico à percepção dos fatos orientadores da vertente ideativa a ser seguida.
          06. Neoideia. Diante do vazio ideativo, retornar à garimpagem pesquisística e às leituras, buscando novas associações de ideias e inspirações.
          07. Ortopensenidade. Atentar à autopensenidade, promovendo os autodesassédios necessários e criando ambiente à parapreceptoria especializada.
          08. Posicionamento. Reconhecer a hora de dizer não às influências e pressões externas. Ponderar às opiniões alheias, sem submissão.
          09. Proficiência. Resolver em definitivo as deficiências quanto à escrita na língua-mãe, redação técnica, metodologias de pesquisa e utilização dos recursos da informática, buscando auxílios nos cursos de capacitação, aperfeiçoamento e na orientação dos profissionais especializados.
          10. Propósito. Registrar, por escrito, definição preliminar, síntese ou resumo do trabalho pretendido, fixando a ideia central; o foco, a essência ou o objetivo intencionado com a pesquisa e posteriormente com o texto.
          11. Relaxamento. Prever momentos de descanso ou lazer minimizadores da ansiedade e do stress. A sesta auxilia na evitação da fadiga mental.
          12. Ritmo. Manter o ritmo mentalsomático, mesmo quando sem inspiração ou em fase de baixa produtividade. Nesse caso, trabalhar em algo mais fácil, por exemplo, no sumário, na organização da bibliografia, na digitação de anotações ou dos últimos dados pesquisados. O pequeno trabalho levado a bom termo aumenta a automotivação para o trabalho maior.
          13. Rotina. Estabelecer rotina de trabalho mentalsomático de acordo com a hora do dia na qual o cérebro está mais ativo e descansado.
          14. Selfbrainstorming. Dar asas à lateropensenidade, saindo da inércia psicológica ou da perspectiva padrão pessoal ou do grupo.
          15. Soma. Observar a dieta, as horas de sono e os exercícios físicos adequados à necessidade individual.
          16. Tempo. Aumentar gradativamente o tempo de dedicação à escrita.
          17. Teste. Responder o teste das 11 perguntas técnicas indicadas à abordagem inicial de qualquer assunto científico original, proposto na obra 700 Experimentos da Conscienciologia.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome da inércia grafopensênica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Aproveitamento do tempo: Autoproexologia; Homeostático.
            02. Autoconquista: Autevoluciologia; Homeostático.
            03. Autoindulgência intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico.
            04. Autorado holocármico: Mentalsomatologia; Homeostático.
            05. Autovivência das prioridades: Autopriorologia; Homeostático.
            06. Bloqueio zero: Autodesassediologia; Homeostático.
            07. Impasse na pesquisa: Autopesquisologia; Neutro.
            08. Inatividade intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico.
            09. Indisciplina: Parapatologia; Nosográfico.
            10. Inibição comunicativa: Psicossomatologia; Nosográfico.
            11. Latência grafopensênica: Mentalsomatologia; Neutro.
            12. Maternagem ideativa: Mentalsomatologia; Neutro.
            13. Necessidade evolutiva: Autevoluciologia; Neutro.
            14. Rastro textual: Grafopensenologia; Homeostático.
            15. Voliciolina: Voliciologia; Neutro.
 A AUTOSSUPERAÇÃO DA INÉRCIA GRAFOPENSÊNICA REQUER A COMPREENSÃO TEÁTICA DA CONSCIN QUANTO
  À IMPRESCINDIBILIDADE DO AUTEMPENHO INTELECTIVO
   MÁXIMO E CONTINUADO NO AUTODIDATISMO AUTORAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda é conscin rendida à inércia grafopensênica? Qual nível de autesforços você aplica na superação dessa condição?
            Bibliografia Específica:
            1. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral; Scriptor; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 3 enus.; 1 microbiografia; 1 tab.; 1 nota; 76 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 29 a 54.
            2. Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita; Scriptor; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 1 enu.; 1 megapensene trivocabular; 1 microbiografia; 4 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 55 a 58.
            3. Pressfield, Steven; A Guerra da Arte: Supere os Bloqueios e vença suas Batalhas Interiores de Criatividade (The War of Art); pref. Robert McKee; revisora Gratia Domingues; trad. Geni Hirata; 174 p.; 3 caps.; 12 citações; 1 diagrama; 7 enus.; 1 microbiografia; 20,5 x 13,5 cm; br.; Ediouro; Rio de Janeiro, RJ; 2002; páginas 15 a 18, 40 a 43, 71, 72 e 99.
            4. Ramalho, Valdir; As Raízes Conceituais do Inercialismo; Análise Econômica; Revista; Semestrário; Ano 18; N. 33; 7 citações; 1 enu.; 6 fórmulas; 51 refs.; Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Porto Alegre, RS; Março, 2000; página 101.
            5. VandenBos, Gary R; Org.; Dicionário de Psicologia (APA Dictionary of Psychology); revisoras Maria Lucia Tiellet Nunes; & Giana Bitencourt Frizzo; trad. Daniel Bueno; Maria Adriana Veríssimo Veronese; & Maria Cristina Monteiro; 1.040 p.; 237 abrevs.; 2.024 enus.; glos. 25.000 termos; 4 apênds.; 28,5 x 21,5 x 5 cm; enc.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2010; páginas 140 e 845.
            6. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; revisor Alexander Steiner; 344 p.; 150 abrevs.; 106 assuntos das folhas de avaliação; 3 E-mails; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 1 foto; 2.000 itens; 1 microbiografia; 100 qualidades da consciência; 100 títulos das folhas de avaliação; 1 website; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 182 e 183.
            7. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 600 enus.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 165, 349, 381, 391, 414, 447, 514, 596, 612, 641, 670, 685, 702 e 742.
                                                                                                                         C. B.