Relação Médico-Paciente

A relação médico-paciente é o vínculo estabelecido entre o profissional de saúde médico, homem ou mulher, e a pessoa com demanda alusiva à prevenção de doenças, promoção de saúde ou com finalidade terapêutica de cura ou reabilitação de agravos, podendo levar à mobilização dos atributos conscienciais mais avançados de ambos.

Você, leitor ou leitora, na condição de médico(a), mantém avaliação e registro frequentes de posturas, atitudes, dilemas e impactos holossomáticos emergidos no encontro clínico com os pacientes? Considera a relação médico-paciente como recurso para a evolução?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              1
                                RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
                                                 (PARACLÍNICA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A relação médico-paciente é o vínculo estabelecido entre o profissional de saúde médico, homem ou mulher, e a pessoa com demanda alusiva à prevenção de doenças, promoção de saúde ou com finalidade terapêutica de cura ou reabilitação de agravos, podendo levar à mobilização dos atributos conscienciais mais avançados de ambos.
             Tematologia. Tema central neutro.
             Etimologia. O vocábulo relação vem do idioma Latim, relatio, “ação de dar em retorno; relação; relatório; discussão; proposta; ação de relatar; narração; exposição”. Surgiu no Século XIV. O termo médico deriva também do idioma Latim, medicus, “de médico; próprio para curar; medicinal”. Apareceu no Século XIII. A palavra paciente procede do mesmo idioma Latim, patiens, “que suporta; que resiste”. Surgiu no Século XIV.
             Sinonimologia: 1. Interação médico-paciente. 2. Vinculação médico-paciente.
             Neologia. As 3 expressões compostas relação médico-paciente mínima, relação médico-paciente mediana e relação médico paciente avançada são neologismos técnicos da Paraclínica.
             Antonimologia: 1. Relação de amizade. 2. Assédio médico.
             Estrangeirismologia: as diferenças entre illness e disease; a gatekeeping function; a mindfullness.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à inclusão de determinantes psicossociofamiliares no raciocínio clínico.
             Citaciologia. Eis duas citações de Michael Balint (1896–1970) pertinentes ao tema:
– The courage of one’s stupidity (A coragem de nossa própria estupidez). The limited though considerable change in doctor’s personality (Uma limitada, porém considerável mudança na personalidadedo médico).


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal de não emitir julgamento precipitado; o holopensene pessoal empático; o holopensene do consultório médico; a pensenidade assistencial genuína; os autopensenes focados no assistido; a autopensenidade; a fuga dos pensenes assistenciais avançados em situação emocionalmente carregada; a pensenidade subconsciente do médico trazendo conteúdo auto e heterassistenciais relevantes.
             Fatologia: a relação médico-paciente; os lastimáveis casos de maus tratos aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS); os quadros clínicos inespecíficos; o impacto psicossocial das doenças; a maneira de comunicar os problemas por parte dos pacientes, mudando conforme a postura geral do médico; a percepção, pelo paciente, de o médico considerar a queixa de simples solução; a complexificação artificial da queixa; o modo personalíssimo de cada pessoa queixar-se ao médico; a ausência de busca por médicos não fluentes nos conhecimentos relativos as demandas pessoais dos pacientes; o anacronismo relativo do termo “paciente”; os gargalos de cada médico dificultando a abordagem integral em saúde; a relação qualidade-quantidade de consultas médicas; o tempo da consulta médica; a maior capacidade de fazer abordagem integral à saúde no início da jornada de trabalho; o apriorismo do médico quanto às emoções do paciente enquanto fator dificultador da comunicação; o Tratamento Diretamente Observado (TDO); a Prevenção Quaternária (P4); o ato de comunicar ao paciente “não haver nada de errado”; a conversão da manifestação de agressividade em sintoma a ser abordado; os limites da elasticidade relacional médica; a capacidade mediadora do médico em escutar as observações de mais membros da família a respeito dos sintomas do paciente; o cuidado em não substituir o conhecimento técnico pela suposta boa relação médico-paciente; a valorização da experiência do adoecer; a valorização das 2                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a diferentes necessidades em saúde de cada pessoa; as semelhanças entre a relação médico-paciente e a relação professor-aluno; a transição orgânico-psíquica típica das consultas com médicos generalistas; as contribuições da formação psicoterapêutica para a prática médica; as palavras de esperança proferidas de maneira genuína; o percentual de contribuição da anamnese para o diagnóstico médico; a comunicação em circuito fechado; os problemas de saúde relatados pelos pacientes apenas quando indagados explicitamente; os desafios da anamnese alimentar; a limitação do paradigma convencional para determinadas demandas de saúde; as limitações e oportunidades da relação médico-paciente.
          Parafatologia: a multidimensionalização da relação médico-paciente através de fluxo bidirecional; a dificuldade em manter o trabalho energético em situações de epidemia; o aumento do número de casos de luto no consultório quando o médico estuda a Dessomatologia; a prática do estado vibracional (EV) antes, durante e depois da consulta; a sincronicidade de pacientes necessitados de assistência em aspecto de saúde afim a tema de autopesquisa do médico, vindo à unidade de saúde em dias mais vazios; a doação de energia consciencial acelerando a saciedade alimentar médica após consultas complexas; o apego seguro na infância enquanto fator predisponente ao amparo extrafísico no exercício da medicina; a criticidade necessária para diferenciar o amparador extrafísico do guia amaurótico; a inspiração de amparador extrafísico quanto a diagnóstico e manejo dos problemas de saúde; a tomada de conduta médica inspirada pelo amparo extrafísico, estando ciente de não conhecer todas as variáveis envolvidas; as sinaléticas energéticas e parapsíquicas indicando o caminho correto ou incorreto da investigação clínica; a exteriorização de energia a órgãos doentes levando à restauração da função; a busca ativa de pacientes inspirada pelo amparo extrafísico.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo promoção da paz–autopesquisa na relação médico-paciente; o sinergismo complexidade-integralidade na atenção à saúde.
          Principiologia: o princípio da assertividade na solução da dúvida clínica.
          Codigologia: o código de ética médica; o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: as teorias da relação médico-paciente.
          Tecnologia: a técnica do silêncio de 3 minutos; a técnica de conhecer melhor a pessoa; as técnicas para negar pedidos feitos pelos pacientes; a técnica de profilaxia do sentimento de coação por parte do médico; a técnica da forma de dar boas vindas ao paciente; a técnica das perguntas abertas; a técnica das peguntas fechadas; a técnica das perguntas circulares; a técnica do genograma; a técnica da entrevista motivacional; a técnica da intensidade; a transposição de técnicas psicoterápicas para a prática médica.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Dessomatologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Tenepessologia.
          Efeitologia: o efeito da relação médico-paciente nos gastos em saúde pública; o efeito iatrotrópico; o efeito vinculador do amplo acesso aos serviços de saúde; os efeitos da catarse médica; os efeitos no grau de assimilação simpática (assim), quando o médico conta com amparador intrafísico dentro do consultório, trabalhando com as energias.
          Neossinapsologia: as neossinapses necessárias para implantar a rotina de fazer EV no cenário clínico; as retrossinapses relacionadas ao exercício da Medicina em existência anterior sendo reativadas na atual vida intrafísica.
          Ciclologia: o ciclo vicioso da corrida contra o sintoma. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                     3
             Enumerologia: a relação estudante de Medicina–paciente; a relação residente-paciente; a relação professor de Medicina–paciente; a relação médico perito–paciente; a relação médico auditor–paciente; a relação médico legista–paciente; a relação médico patologista–paciente.
             Binomiologia: o binômio espontaneidade-cotidianidade; o binômio transferência-contratransferência; o binômio livre arbítrio do paciente–aspectos emocionais do médico; o binômio quadro inespecífico–agenda oculta; o binômio diagnóstico médico–diagnóstico relacional.
             Interaciologia: o impacto da interação doença psiquiátrica–saúde pública na relação médico-paciente; a interação relação médico-paciente–organização do serviço de saúde.
             Crescendologia: o crescendo ouvir-escutar.
             Trinomiologia: o trinômio acolhimento-estudo-autopercepção na efetividade do acompanhamento médico.
             Polinomiologia: o polinômio atenção plena–comunicação não verbal–conhecimento técnico–intencionalidade sadia agregando potência ao ato verbal assistencial.
             Antagonismologia: o antagonismo população geral / população oriunda dos filtros do sistema de saúde; o antagonismo regressão / maturidade na postura ante a doença crônica; o antagonismo assistência médica / Baratrosfera médica.
             Paradoxologia: o paradoxo de tornar-se mais técnico na assistência poder implicar em assistir menos pacientes; o paradoxo de o portador de doença crônica poder se sentir mais dono da própria vida e decisões; o paradoxo de a postura acolhedora do médico poder afastar o paciente; o paradoxo de, no âmbito da relação médico-paciente, para ampliar a autopesquisa poder ser necessário não fazer o registro das percepções; o paradoxo de o desenvolvimento da escuta assistencial qualificada poder acarretar futuros riscos ao profissional de saúde; o paradoxo de o médico responsável pela necrópsia também estabelecer relação com o paciente; o paradoxo de quanto mais qualificada a relação do médico com os pacientes, mais ele participa dos cuidados interprofissionais; o paradoxo de o maior pedido de socorro poder ser silencioso.
             Politicologia: a assistenciocracia; as políticas públicas de humanização do atendimento; a falta de política nacional versando sobre comunicação clínica; a política nacional de atenção básica.
             Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à abordagem integral à saúde; a lei da inseparabilidade grupocármica aproximando médico e paciente; as leis cósmicas das sincronicidades trazendo mais de 1 paciente com os mesmos problemas incomuns após período sem nenhum caso.
             Filiologia: a assistenciofilia; a autopesquisofilia; a biografofilia; a comunicofilia; a diagnosticofilia; a fraternofilia; a ortopensenofilia.
             Fobiologia: a fobia à abordagem integral à pessoa; a iatrofobia; a antropofobia; a autopesquisofobia; a epistemofobia; a parapsicofobia; a pauperofobia.
             Sindromologia: a síndrome do ansiosismo; a síndrome de Estocolmo; a síndrome da interiorose; a síndrome de Münchausen; a síndrome do salvador da pátria.
             Maniologia: a mania de pacientes não reconhecerem a origem psíquica dos sintomas; a mania de os médicos não investigarem determinantes psicossociais em saúde.
             Holotecologia: a assistencioteca; a comunicoteca; a diagnosticoteca; a medicinoteca; a nosoteca; a psicoteca; a terapeuticoteca.
             Interdisciplinologia: a Paraclínica; a Assistenciologia; a Comunicologia; a Energossomatologia; a Medicina de Família e Comunidade; a Parapatologia; a Parassemiologia; a Psicanálise; a Semiologia; a Terapia Sistêmica.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
             Masculinologia: o acoplamentista; o assistente; o autopesquisador; o comunicólogo; o conscienciômetra; o exemplarista; o intermissivista; o médico generalista; o médico especialista focal; o paciente; o psicanalista; o psicólogo; o reeducador. 4                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Femininologia: a acoplamentista; a assistente; a autopesquisadora; a comunicóloga; a conscienciômetra; a exemplarista; a intermissivista; a médica generalista; a médica especialista focal; a paciente; a psicanalista; a psicóloga; a reeducadora .
          Hominologia: o Homo sapiens paratherapeuta; o Homo sapiens curator; o Homo sapiens morbidus; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens pacificus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: relação médico-paciente mínima = a abordagem puramente organicista no encontro clínico; relação médico-paciente mediana = a abordagem integral no encontro clínico; relação médico-paciente avançada = a abordagem parapsíquica lúcida no encontro clínico.
          Culturologia: a cultura da abordagem familiar na prática médica; a cultura do exercício da Medicina baseada em exames complementares e encaminhamentos; a cultura do clientelismo na atenção à saúde; a cultura da subvalorização da Clínica Geral ante outras especialidades médicas; a cultura da subvalorização da relação médico-paciente em comparação a conhecimentos sobre doenças; a cultura da subvalorização dos relatos parapsíquicos feitos por pacientes.
          Início. O ponto de partida para o uso da relação médico-paciente como ferramenta de autopesquisa vem da própria necessidade de a consciência evoluir.
          Reconhecimento. É preciso reconhecer a consulta médica como cenário emocionalmente carregado para o qual o médico pode não possuir recursos pessoais apropriados, quali ou quantitativamente, para gerenciar a situação.
          Ferramentas. Os recursos pessoais correspondem a todas as características e traços pessoais do médico, desenvolvidos ao longo das múltiplas existências e nas mais diversas áreas de manifestação, potencialmente úteis para a assistência ao paciente.
          Falta. A ausência de recursos apropriados para a assistência é responsável pela sensação de insegurança, ansiedade e desamparo por parte do médico.
          Registro. Para o uso, na autopesquisa, das reações holossomáticas do médico parapercebidas durante a consulta, é necessária a realização dos registros. Eis, por exemplo, em ordem lógica, 7 etapas a serem cumpridas para o sucesso das anotações:
          1. Prontidão: adotar postura autexperimentológica durante o maior número possível de atendimentos realizados na condição de médico.
          2. Material: manter folhas em branco, aparelhos para registro de áudio ou serviços de armazenamento e sincronização de arquivos na Internet.
          3. Autodisciplina: realizar registro exaustivo em tempo real quando possível ou, em função da necessidade de manter o andamento da agenda, registro breve a ser aprofundado posteriormente, considerando a efemeridade das informações emocionalmente carregadas.
          4. Conteúdo: registrar os próprios pensamentos, sentimentos, emoções, padrões de energia, holopensene vigente e mudanças, dilemas, insights, medos, equívocos e sucessos de abordagem ou qualquer outra ideia surgida durante a consulta mesmo sem relação direta com ela.
          5. Complexidade: considerar serem objeto de registro situações de baixa e de alta complexidade.
          6. Realidade: abrir mão de fazer registros quando o tempo dispendido implicar na possibilidade de atrapalhar o andamento da agenda.
          7. Gestação: efetuar compilação, análise e síntese do material registrado para a produção de gestação consciencial. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                5
             Autopesquisa. Sob a ótica da Autopesquisologia, o médico psiquiatra e psicanalista Michael Balint lançou as bases da relação médico-paciente contemporânea, trazendo a autopesquisa como elemento fundamental para a qualificação profissional do médico.
             Obra. Eis, em ordem lógica, 10 proposições inovadoras para a prática médica nos Séculos XX e XXI, expressando o legado do autor:
             01. Preponderância: a importância de a opinião do clínico geral, com conhecimento global do paciente, preponderar na solução de dilemas terapêuticos, quando há o cuidado concomitante com diversos médicos, evitando assim o “conluio do anonimato”.
             02. Níveis: a realização do diagnóstico físico no nível mais superficial, e o diagnóstico das potenciais origens psíquicas dos sintomas enquanto nível de diagnóstico mais aprofundado.
             03. Atmosfera: a prática médica generalista sendo ambiente mais propício para a ampliação da relação médico-paciente e para realizar diagnósticos mais profundos.
             04. Organização: o diagnóstico mais profundo tem grande importância, sobretudo quando o problema do paciente ainda encontra-se em fase não organizada.
             05. Prioridade: o ato de evitar submeter os pacientes a exames complementares e encaminhamentos a especialistas quando a probabilidade de doença orgânica é baixa.
             06. Relação professor-aluno: o ato de o médico generalista evitar assumir postura acrítica de aluno do médico especialista, ignorando a própria bagagem clínica e conhecimento amplo do paciente e familiares.
             07. Psicoterapia: a entrevista prolongada enquanto ferramenta para melhor conhecer o paciente e as verdadeiras variáveis por trás das queixas e poder auxiliá-lo e esclarecê-lo.
             08. Apostolado: a personalidade e a forma particular de exercer a Medicina por parte de cada médico, com efeitos sobre o entendimento do paciente a respeito da própria saúde, foram denominadas “função apostólica do médico”.
             09. Medicação: a pessoa do médico é o “medicamento” mais potente oferecido na consulta médica, podendo ter efeitos terapêuticos e / ou adversos, capaz de ser empregado em subdose, dose tóxica ou dose terapêutica.
             10. Emocionalidade: a necessidade de o médico conhecer os próprios aspectos emocionais emergidos durante a consulta, visando à qualificação pessoal capaz de ampliar os efeitos terapêuticos da própria condição de médico-medicamento.
             Tarefas. As consultas médicas, desde as mais simples às mais complexas, demandam do médico a realização de tarefas holossomáticas, as quais, quando realizadas, ampliam o vínculo terapêutico e aumentam a efetividade do tratamento. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, 6 ações idealmente passíveis de qualificar os atendimentos clínicos:
             1. Ansiedade: reconhecer a consulta médica como evento potencialmente ansiogênico para o médico e para o paciente.
             2. Cognição: identificar e aceitar as condições cognitivas e culturais do paciente, adaptando a linguagem na interlocução.
             3. Conhecimento: aceitar as próprias limitações de conhecimento e buscar suprir estas lacunas em prol da saúde do paciente.
             4. Diagnóstico: acolher o impacto, no paciente e familiares, do diagnóstico recém comunicado.
             5. Família: aceitar e gerenciar as intervenções de qualquer natureza realizadas pelos familiares presentes.
             6. Questionamentos: acolher as indagações do paciente sobre a própria saúde e tratamento.
             Predisposição. Eis, em ordem alfabética, 10 fatores predisponentes para incorporação do parapsiquismo na prática clínica por parte do médico intermissivista e conhecedor do paradigma consciencial:
             01. Acalmia: a manutenção, durante a jornada de trabalho, de estado de tranquilidade intraconsciencial, facilitando a captação de insights e inspirações de amparadores extrafísicos. 6                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          02. Autestima: a autoconfiança na própria capacidade de colocar em prática ferramentas parapsíquicas em prol dos pacientes.
          03. Convenções: a predisposição em engajar-se em ações pouco convencionais, e frequentemente subvertendo hierarquias médicas estabelecidas, em prol de assistência inspirada por amparador extrafísico.
          04. Persistência: a capacidade de envolver-se em tarefas de longa duração requerendo aprendizados lentos e graduais ao longo do tempo.
          05. Proatividade: os esforços proativos e focados no desenvolvimento do parapsiquismo voltado à prática clínica.
          06. Quantidade: a manutenção do número de atendimentos por turno de trabalho considerado razoável, possibilitando a desassimilação e a saciedade das necessidades fisiológicas, levando à profilaxia do estado de esgotamento.
          07. Silêncio: a habilidade de silenciar a mente por comando da vontade, facilitando a recepção de inspiração de amparadores extrafísicos.
          08. Técnica: o conhecimento amplo do diagnóstico e manejo das condições de saúde prevalentes na área de atuação médica enquanto ferramenta de conexão com os amparadores extrafísicos de função.
          09. Traumas: o entendimento e superação dos traumas emocionais desta e / ou de outras vidas, possibilitando o estabelecimento de vínculos de interconfiança com amparadores extrafísicos.
          10. Universalismo: a postura de aceitação incondicional da realidade do paciente, mesmo quando incomum na cultura pessoal do médico.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a relação médico-paciente, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesqui sadores, mulheres e homens interessados:
          01. Atitude profissional: Administraciologia; Neutro.
          02. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
          03. Checkup somático: Profilaxiologia; Homeostático.
          04. Comunicador intensivista interassistencial: Intensivismologia; Homeostático.
          05. Conscienciatra: Interassistenciologia; Homeostático.
          06. Conscin poliqueixosa: Autovitimologia; Nosográfico.
          07. Desbarbarização da Humanidade: Reeducaciologia; Homeostático.
          08. Espaço sindrômico: Holossomatologia; Nosográfico.
          09. Local de poder: Intrafisicologia; Neutro.
          10. Paraetiologia Psicopatológica: Paraclínica; Neutro.
          11. Paranamnese consciencial: Parassemiologia; Neutro.
          12. Pergunta desassediadora: Desassediologia; Homeostático.
          13. Ressignificação libertadora: Recexologia; Homeostático.
          14. Sinergismo Medicina-conscienciofilia: Interassistenciologia; Homeostático.
          15. Vínculo terapêutico: Interassistenciologia; Neutro.
 A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE É FERRAMENTA PROMOTORA DE AUTEVOLUÇÃO, TRAZENDO MUDANÇAS PARA
  A PESSOA DO MÉDICO AO EXPANDIR O OLHAR SOBRE
           OS DETERMINANTES DE SAÚDE DO PACIENTE. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                        7
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, na condição de médico(a), mantém avaliação e registro frequentes de posturas, atitudes, dilemas e impactos holossomáticos emergidos no encontro clínico com os pacientes? Considera a relação médico-paciente como recurso para a evolução?
             Bibliografia Específica:
             1. Balint, Michael; O Médico, seu Paciente e a Doença (The Doctor, the Patient and his Illness) trad. Roberto Musachio; 294 p.; 3 partes; 21 caps.; 50 abrevs.; 13 enus.; 5 siglas; 25 notas; 4 apênds.; alf.; 24,5 x 17,5 cm; br.; 2 a Ed.; Atheneu; São Paulo, SP; 2005; páginas 3 a 282.
             2. Carrió, Francisco Borrel; Entrevista Clínica: Habilidades de Comunicação para Profissionais de Saúde (Entrevista Clínica: Manual de Estrategias Prácticas); apres. Marcela Dohms; & Gustavo Gusso; revisora Marcela Dohms; trad. Naila Freitas; XII + 344 p.; 7 caps.; 108 abrevs.; 1 cronologia; 127 enus.; 2 estatísticas; 2 fotos; 30 ilus.; 2 questionários; 21 siglas; 62 tabs.; 1 website; glos. 1 termo; 345 refs.; 3 apênds.; alf.; 24,5 x 17,5 cm; br.; Artes médicas; Porto Alegre, RS; 2012; página 49.
             3. Green, Larry A.; et al.; The Ecology of Medical Care Revisited; Artigo; The New England Journal of Medicine; Revista; Semanário; Vol. 344; N. 26; Seção: Occasional Notes; 1 abrev.; 2 ilus.; 2 siglas; 2 tabs.; 33 refs.; Waltham, Massachusetts; Estados Unidos da América; 28.06.01; páginas 2.021 a 2.025.
             4. Minuchin, Salvador; & Fishman, H. Charles; Técnicas de Terapia de Família (Family Therapy Techniques); trad. Claudine Kinsch; & Maria Efigênia F.R. Maia; 288 p.; 18 caps.; 46 abrevs.; 4 citações; 1 enu.; 2 ilus.; 1 filme; 61 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; 1ª Ed.; 1ª reimp.; Artes médicas; Porto Alegre, RS; 2007; páginas 118 a 140.
             5. Montagna, Jovilde; Vivências Parapsíquicas de uma Pediatra; pref. Mário Oliveira; 288 p.; 3 partes; 3 seções; 64 subseções; 27 E-mails; 1 microbiografia; 25 websites; glos. 85 termos; 10 refs.; alf.; 21,8 x 15 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2017; páginas 11 a 177.
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                                                                                                                         R. Z.