O princípio da sublimação seriexológica é a proposição fundamental de, na sequência de múltiplas vidas, por opção pessoal e / ou por encaminhamento do evoluciólogo, a consciência, consciente ou inconsciente, atenuar ou transformar impulsos patológicos e / ou tendências anacrônicas, desnecessárias, inúteis ou neutras, em manifestações positivas e proveitosas evolutivamente, podendo, em alguns casos, servir de estratégia na elaboração de parte do conteúdo da proéxis.
Você, leitor ou leitora, já identificou indícios de funções exercidas na atualidade serem substituições de atividades de retrovidas, propiciando a atenuação de certas tendencias pessoais? Há evidências do reaproveitamento de antigos talentos, habilidades e conhecimentos aplicados em novas funcionalidades no presente? Considera a proéxis pessoal ser embasada, em parte, no princípio da sublimação seriexológica?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 PRINCÍPIO DA SUBLIM AÇÃO SERIEXOLÓGICA (EVOLUCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O princípio da sublimação seriexológica é a proposição fundamental de, na sequência de múltiplas vidas, por opção pessoal e / ou por encaminhamento do evoluciólogo, a consciência, consciente ou inconsciente, atenuar ou transformar impulsos patológicos e / ou tendências anacrônicas, desnecessárias, inúteis ou neutras, em manifestações positivas e proveitosas evolutivamente, podendo, em alguns casos, servir de estratégia na elaboração de parte do conteúdo da proéxis. Tematologia. Tema central homeostático. Etimologia. O vocábulo princípio vem do idioma Latim, principium, “princípio; começo; primeiro que tudo; prelúdio; exórdio; fundamento; origem; primazia; superioridade”. Surgiu no Século XIV. O termo sublimação deriva do idioma Francês, sublimation, “elevação; exaltação”, através do idioma Latim, sublimatio, “ação de elevar, exaltar”. Apareceu no Século XVII. A palavra série procede igualmente do idioma Latim, series, “enlaçamento; encadeamento; fieira; fiada; série de objetos”. Surgiu no mesmo Século XVII. O vocábulo existencial provém do idioma Latim Tardio, existentialis, “existencial; relativo ao aparecimento”, de existere, “aparecer; nascer; deixar-se ver; mostrar-se; apresentar-se; existir; ser; ter existência real”. Apareceu no Século XIX. O elemento de composição logia origina-se do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”. Sinonimologia: 1. Princípio da depuração evolutiva. 2. Purificação seriexológica. 3. Atenuação seriexológica de danos evolutivos. 4. Diretriz da reciclagem multiexistencial. Neologia. As 3 expressões compostas princípio da sublimação seriexológica, princípio da sublimação seriexológica individual e princípio da sublimação seriexológica grupal são neologismos técnicos da Evoluciologia. Antonimologia: 1. Degradação consciencial seriexológica. 2. Cristalização antievolutiva na seriéxis. 3. Inadaptação consciencial nas múltiplas ressomas. 4. Decadência intraconsciencial vida após vida. Estrangeirismologia: a evitação da mímesis negativa de retrovidas; a superação do démodé antievolutivo; os insights sobre novas funcionalidades de talentos e conhecimentos; a realização do benchmarking consciencial com casos semelhantes, através da consulta ao acervo da parapsicoteca; as ressomas em Zeitgeister diferentes; as ressomas em Ortgeister diferenciados; o turning point recexológico e recinológico. Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto às diretrizes proexológicas. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular contributivo ao tema: – Ofiex: parassublimação egocármica. Ortopensatologia. Eis 4 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema: 1. “Candura. A candura é a sublimação da maternagem”. 2. “CL. A hiperacuidade da CL é a sublimação da evolução consciencial”. 3. “Intermissivista. Em função da maternagem, há mulheres intermissivistas que passam pela fase de transição, transferindo a sua afetividade ao pet, e a favor do princípio da antimaternidade cosmoética, não tendo prole, dedicando-se à autogestão consciencial”. 4. “Natureza. As sensibilidades do mato são as parapercepções científicas aplicadas à Natureza, com a sublimação paragenética dos instintos. As divindades campestres são as superstições e os mitos gerados pelos folclores dos agricultores”. Filosofia: a Metafísica; o Teleologismo; o Existencialismo; o Estoicismo; o Evolucionismo; a Holofilosofia; a palingênese grega. 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Unidade. A unidade de medida da sublimação seriexológica é a substituição evolutiva de satisfações entre vidas, de patológicas para sadias ou de improdutivas para produtivas. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da melhoria contínua; a pensenidade estruturada em metáforas; o pensene analógico do evoluciólogo; os holopensenes homólogos; a mudança de holopensene através da substituição de função social na sequência de existências; o movimento dialético do holopensene pessoal; a purificação longa e gradativa do materpensene; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os proexopensenes; a proexopensenidade. Fatologia: a sublimação seriexológica; a coesão evolutiva; a vinculação intervidas; a redução gradativa dos impulsos doentios ao longo de múltiplas existências; o ato de atenuar dileções pessoais anacrônicas; a substituição evolutiva das funções sociais em vidas diferentes; a mudança de área de manifestação pela contiguidade e / ou semelhança com outra área: o reaproveitamento evolutivo; os novos usos para antigas aptidões; o ato de exaptar talentos, habilidades e conhecimentos passados em neocontextos; a vinculação sublimativa entre esferas de atuação humana; a transição do domínio-origem em retrovida para o domínio-alvo em neoexistência; os estímulos equivalentes da nova função, contudo menos nocivos; o fato de a conscin, na atualidade possuir aptidões, habilidades, talentos e intuições compatíveis, similares ou equivalentes ao campo de manifestação da retrovida; o surgimento de inspirações, insights e intuições para aplicar, de maneira criativa e inovadora, certos conhecimentos, conceitos, procedimentos e habilidades adventícios à área de manifestação atual; o instinto maternal sublimado podendo ser expresso em profissões de serviço social, ensino infantil, recreação infantojuvenil ou Pediatria; a adoção do animal de estimação como sublimação da maternidade; o estilo vintage na arquitetura; a moda retrô; a exaptação produtiva de instrumentos, técnicas e métodos da Ciência Convencional para os estudos de ectoplasmia; o reaproveitamento do espírito investigativo, desenvolvido na Ciência Tradicional, aplicado às autopesquisas conscienciológicas; o percurso em sentido descendente dentro do espectro de parapatologias; a vida de convalescença; a pusilanimidade nas decisões de destino; o regressismo como manifestação da recaída seriexológica; o fracasso de sufocar necessidades através de falsas realizações; o apego ao passado; a nostalgia; o banzo do Ortgeist patológico; a autossuperação dos retrovícios; a autorrealização sadia; a assistência de destino impedidora da recorrência dos erros de retrovidas; a estratégia de mudança de sexo coadjutora da sublimação seriexológica para amemizar as tendências belicistas; a estratégia do renascimento em mesologia diferente propiciadora da sublimação seriexológica; a conciliação entre impulsos íntimos e exigências culturais; a estratégia do macrossoma como recurso sublimativo; os aportes existenciais como eventos deflagradores da sublimação seriexológica; os aportes existenciais bloqueadores de automimeses dispensáveis; o início da atenuação evolutiva como ponto de virada; a sublimação seriexológica iniciada a partir de decisão de destino lúcida; a complicação progressiva pelas armadilhas antiproéxis; o pagamento de pedágios evolutivos para a efetiva transição; o imigrante do domínio-alvo servindo de ponte para os potenciais emigrantes do domínio-origem; os reencontros regressivos grupocármicos; os encontros de destino redirecionadores; a assistência distributiva no terceiro tempo dos Cursos Intermissivos (CIs); a atenuação evolutiva como estratégia precedente ou posterior à restauração evolutiva; a exaptação evolutiva como estratégia precedente da ampliação do acerto; o curso Identificação das Diretrizes da Proéxis; o curso 3 Futuros Evolutivos; o curso Ciclo Proéxis; a dinâmica Parapsiquismo Aplicado à Proéxis; o Serviço de Apoio Existencial (SEAPEX); a Associação Internacional de Programação Existencial (APEX); o curso Escola de Personalidade Consecutiva; a Associação Internacional de Pesquisas Seriexológicas e Holobiográficas (CONSECUTIVUS); a megagescon no clímax da sublimação seriexológica; a ultrapassagem do ponto de não retorno; o início da restauração evolutiva como desfecho da sublimação seriexológica; a sublimação seriexológica como meio para a maxidissidência; o epílogo existencial de planejar o terceiro futuro (próxima vida, autorrevezamento) considerando a exapEn c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 tação evolutiva; a transafetividade como sublimação do amor próprio; as políticas públicas visando a sublimação seriexológica de consréus ressomadas; a espiral evolutiva. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sublimação paragenética dos instintos; a reurbanização extrafísica com fator precedente e predisponente à sublimação seriexológica no caso das consreús; o banzo da paraprocedência doentia; o aproveitamento do patrimônio paragenético; o atrator ressomático arrastando centenas ou milhares de consciexes para a nova área de manifestação; a retrocognição de flashs, cenas ou episódios cujos cenários, figurinos e elenco pertencem à antiga área de manifestação; as sincronicidades envolvendo pessoas, lugares, objetos e acontecimentos pertencentes à esfera de atuação de retrovida; a projeção extracorpórea vexaminosa como incidente incitante da sublimação seriexológica; a megarruptura da reurbex acionadora da sublimação seriexológica de muitos intermissivistas; o recrutamento intermissivo; o convite extrafísico para integrar o corpo docente intermissivo; a ação crescente a partir da intermissão mudancista; os assediadores capitães do mato tentando recapturar o antigo adepto, por não admitirem a maxidissidência; a descoberta pelos assediadores da retropersonalidade em nova ressoma; a possessão somática pelos antigos cúmplices, atuais assediadores; o apoio dos amparadores extrafísicos cuja imagem-identificação está associada à área de manifestação pregressa; o conflito entre o Curso Intermissivo e o passadão multimilenar; os resquícios da paragenética; a paravacinação de recaídas através da paramemorização intermissiva-proexológica; os alertas parapsíquicos antiectópicos; a parapercepção, pela clarividência, das companhias extrafísicas em órbita na psicosfera da consciência, relativas ao antigo domínio-origem; o resgate extrafísico de colegas de domínios de manifestação anteriores; a assistência na tenepes às consciexes das antigas esferas de manifestação; o exemplarismo multidimensional para as consciexes ex-companheiros do passado; a sublimação seriexológica como alternativa de encaminhamento das consréus ressomadas; o alcance do ponto de culminância quando o megassediador cede e muda de lado; a mudança de procedência extrafísica na próxima intermissão caracterizando o desenlace da sublimação seriexológica; o megadesfecho da sublimação na transição de Serenão para Consciex Livre (CL); a sublimação como fixador psicofisiológico para o projetor consciente manter o interesse pela vida humana. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo sublimação seriexológica–ampliação do acerto; o sinergismo sublimação seriexológica–restauração evolutiva; o sinergismo mudancista neossoma-neomesologia; o sinergismo recin-recéxis; o sinergismo Curso Intermissivo–exaptação evolutiva; o sinergismo proéxis pessoal–proéxis grupal. Principiologia: o princípio da sublimação seriexológia; o princípio da ampliação do acerto; o princípio da restauração evolutiva; o princípio da assistência ao compartilhante; o princípio do continuísmo evolutivo; o princípio da convergência existencial; o princípio da melhoria contínua. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria dos mecanismos de defesa do ego; a teoria linguística da metáfora conceptual de Lakoff e Johnson; a teoria do campo semântico; a teoria dos espaços mentais de Fauconnier; a teoria semântica de frames de Fillmore; as teorias interacionistas da personalidade; a teoria da generalização de estímulos no condicionamento; o modelo transteórico da mudança. Tecnologia: a técnica da reciclagem íntima (recin); a técnica da reciclagem existencial (recéxis); a técnica da inversão existencial (invéxis); a técnica da rememoração dos 2 anos antes de renascer; a técnica da lista de trafores, trafares e trafais. Voluntariologia: o voluntariado em Instituições Conscienciocêntricas (ICs) propício à sublimação seriexológica. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica. 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Colegiologia: o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia. Efeitologia: o efeito da recin decorrente da atenuação evolutiva; o efeito da recin oriundo da exaptação evolutiva; o efeito da quebra dos grilhões automiméticos; o efeito da criação artística; o efeito da produção teórica; o efeito da atenuação evolutiva no curso cármico; a sublimação seriexológica como efeito do esbregue intermissivo; a sublimação seriexológica como efeito da vida crítica; a sublimação seriexológica como efeito dos encaminhamentos do evoluciólogo. Neossinapsologia: as neossinapses propiciando a mudança de funções de existência para outra; a mudança de funções como geradora de neossinapses. Ciclologia: o ciclo multiexistencial pessoal (CMP) da atividade; o ciclo assistência intermissiva–assistência intrafísica; os 5 ciclos Curso Intermissivo–tenepes–epicentrismo consciencial–desperticidade–completismo existencial. Enumerologia: o indicador da cobertura proexológica abarcando o antigo campo de manifestação; o indicador de grupos de assistidos, conscins e consciexes, do antigo domínio-origem; o indicador de abertura de caminho no domínio-origem; o indicador de os outros acharem ser o proexista pertencente ao domínio-origem no presente; o indicador de assediadores extrafísicos pertencentes do domínio-origem; o indicador da autodileção paragenética dirigida ao campo de manifestação pregresso; o indicador de na vida atual possuir vários familiares, pessoas próximas e conhecidos ainda atuantes no domínio-origem. Binomiologia: o binômio impulso-comportamento; o binômio tensão-satisfação; o binômio necessidade singular–finalidade original; o binômio hábitos saudáveis–rotinas úteis; o binômio sublimação-cura; o binômio sublimação-catarse; o binômio metáfora-blending. Interaciologia: a interação domínio-alvo–domínio-origem; a interação assimilação-acomodação; a interação metáfora–deslocamento pulsional; a interação metomínia–deslocamento pulsional quando o objeto de satisfação substituto possui relação de proximidade com o objeto substituído (roupas de alguém por esse alguém). Crescendologia: o crescendo atenuação-exaptação; o crescendo manifestação nosológica–manifestação neutra–manifestação homeostática. Trinomiologia: o trinômio domínio original–domínio similar–domínio contíguo na sequência de mudanças de áreas de atuação. Polinomiologia: o polinômio transteórico mudancista pré-contemplação–contemplação–preparação–ação–manutenção; o polinômio recordação-elaboração-ressignificação-simbolização. Antagonismologia: o antagonismo paliativo / cirúrgico; o antagonismo antepassado de si mesmo / sublimação seriexológica; o antagonismo avant-garde / démodé. Paradoxologia: o paradoxo do neoantigo na exaptação evolutiva; o paradoxo da continuidade disruptiva; o paradoxo de o assistente ser o primeiro a ser assistido; o paradoxo da autevolução através da heteropromoção evolutiva. Politicologia: a proexocracia; a evoluciocracia. Legislogia: a lei proexológica da compatibilidade; a lei proexológica da exequibilidade; a lei do carma; a lei do retorno. Filiologia: a neofilia; a proexofilia; a evoluciofilia. Fobiologia: a neofobia. Sindromologia: a síndrome do ostracismo; a síndrome ectopia afetiva (SEA); a síndrome de Swedenborg; a síndrome do estrangeiro (SEST); a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome de Peter Pan. Maniologia: a retromania (cultuar o passado). Mitologia: a desconstrução do mito de o pau nascido torto nunca se endireitar; a evitação do mito do arquétipo do puer aeternus. Holotecologia: a assistencioteca; a profissioteca; a psicoteca; a proexoteca; a evolucioteca; a recexoteca; a socioteca; a biografoteca. Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Proexologia; a Reurbexologia; a Consciencioterapia; a Seriexologia; a Interassistenciologia; a Recexologia; a Holocarmologia; a Cosmoeticologia; a Holobiografologia; a Parassociologia; a Homologia; a Psicologia; a Semanticologia. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a consréu; a personalidade consecutiva. Masculinologia: o proexista; o proexólogo; o apoiante; o parceiro; o coadjutor maxiproexológico; o merecedor; o assistido; o assistente; o tenepessista; o ofiexista; o assediador recapturador; o amparador de função; o amparador de proéxis; o intermissivista; o atrator ressomático; o paraproexólogo; o evoluciólogo agente sublimático. Femininologia: a proexista; a proexóloga; a apoiante; a parceira; a coadjutora maxiproexológica; a merecedora; a assistida; a assistente; a tenepessista; a ofiexista; a assediadora recapturadora; a amparadora de função; a amparadora de proéxis; a intermissivista; a atratora ressomática; a paraproexóloga; a evolucióloga agente sublimática. Hominologia: o Homo sapiens evolutiens; o Homo sapiens autorrevertor; o Homo sapiens libertus; o Homo sapiens liberator; o Homo sapiens proexologus; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens tenepessista. V. Argumentologia Exemplologia: princípio da sublimação seriexológica individual = o evidenciado na gradativa substituição evolutiva de atividades ou funções, atenuante de tendências anacrônicas ou reaproveitadora de recursos consciencias, realizada de modo pessoal na sequência de múltiplas vidas; princípio da sublimação seriexológica grupal = o evidenciado na gradativa substituição evolutiva de atividades ou funções, atenuante de tendências anacrônicas ou reaproveitadora de recursos consciencias, realizada de modo coletivo na sequência de múltiplas vidas. Culturologia: a cultura proexológica; a cultura intermissivista. Argumentologia. A evolução não se dá em saltos. Assim, o mais comum é, ao longo do ciclo multiexistencial, os impulsos e inclinações nosológicas serem gradativamente reduzidos até a extinção ou total modificação. Afinidade. Tal premissa norteia a substituição gradual de papeis ou funções sociais entre vidas, na qual cada atividade subsequente possui certa identificação com a antecedente, conforme a contiguidade ou a semelhança. Reaproveitamento. Em outros casos, a transição entre áreas de manifestação pode ocorrer pelo reaproveitamento de recursos conscienciais, quando antigas habilidades, talentos e conhecimentos, adquiridos em vidas anteriores, passam a ser reutilizados em novos domínios nas existências seguintes, de maneira evolutiva e com novos propósitos. Princípio. A adoção de ambas as lógicas corresponde à aplicação do princípio da sublimação seriexológica na determinação de parte dos tópicos da proéxis. Estratégias. Duas estratégias servem de norteadoras para determinação do conteúdo da assistência específica: a da atenuação evolutiva e a da exaptação evolutiva. Atenuação. A estratégia da atenuação evolutiva é o processo de, na sequência de múltiplas vidas, a consciência, consciente ou inconsciente, suavizar, abrandar, reduzir ou tornar menos intenso os impulsos ou tendências patológicas, anacrônicas, desnecessárias ou inúteis, através da substituição gradativa de papeis ou funções sociais, partindo de atividades mais nocivas, em existências anteriores, para as menos nocivas, nas posteriores, resultando na minimização de danos evolutivos. Eis 11 atividades ilustrativas de atenuação evolutiva, dispostas em ordem alfabética: 01. Ativista. Do aguerrido revolucionário, de outrora, ao combativo ativista, de agora. 6 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 02. Ator. Do glorioso guerreiro em vidas anteriores ao celebrado ator de filmes de ação no presente. 03. Aviador. Do ás da aviação militar no pretérito não muito distante ao piloto civil nos dias de hoje. 04. Bombeiro. Do destemido soldado de guerra na Antiguidade ao corajoso soldado do fogo na atualidade. 05. Conferencista. Do eloquente pastor pregador de sermões em diversas vidas ao cativante palestrante corporativo na vida atual. 06. Educador físico. Do disciplinado guerreiro em existências anteriores ao exigente educador físico na período atual. 07. Engenheiro. Do engenheiro de armamento, usuário de explosivos para campos minados no passado, ao engenheiro de minas, usuário de explosivos para lavra (extração de minérios) no presente. 08. Funcionário público. Do aristocrata cortesão de períodos monárquicos ao privilegiado serventuário em períodos republicanos. 09. Futebolista. Do exímio combatente em período pregresso ao habilidoso jogador de futebol na contemporaneidade. 10. Jornalista. Da função de militar de comunicações em vida pretérita ao papel de correspondente de guerra na vida atual. 11. Publicitário. Do convincente retórico de era remota ao persuasivo marqueteiro social da era moderna. Casuística 1. A estratégia da atenuação evolutiva pode ser suposta no caso do ator, diretor e roteirista estadunidense, sobretudo de filmes de ação, Sylvester Stallone (1946–), notabilizado por interpretar papeis icônicos em longa-metragens blockbusters de grande teor violento e bélico, como nas franquias Rocky, Rambo e Os Mercenários, dentre outros. Substituição. Por hipótese, a atuação em histórias ficcionais na vida atual substitui o protagonismo em histórias reais de retrovidas, subjazendo, tanto o mecanismo de sublimação direta, a partir da canalização de impulsos agressivos do artista para atividade mais aceitável ou de menor dano evolutivo – de guerreiro real para ator de filmes de luta e guerra –, quanto o mecanismo de sublimação indireta, a partir da catarse das emoções e impulsos agressivos dos espectadores. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre o possível futuro, levando-se em conta o princípio da sublimação seriexológica, pode indicar a tendência de Stallone, nas neovidas subsequentes, de completar a passagem gradual do belicismo (domínio-original) para a arte (domínio-alvo), cada vez mais, por certo lado, diminuindo o envolvimento com papeis e películas violentas e, por outro lado, ampliando a participação em distintos gêneros cinematográficos como, por exemplo, o drama, o suspense, a comédia, o romance e a ficção científica. Exaptação. A estratégia da exaptação evolutiva é o processo de, na sequência de múltiplas vidas, a consciência, consciente ou inconsciente, utilizar antigas habilidades, conhecimentos e talentos, voltados para determinados usos, em novas funções diferentes das originais, resultando em reaproveitamento evolutivo dos recursos conscienciais. Eis 11 situações ilustrativas de exaptação evolutiva, dispostas em ordem alfabética: 01. Arquiteta. Da notável escultora em tempos remotos à competente arquiteta em tempos recentes. 02. Arteterapeuta. Da criativa artista plástica no passado à inovadora arteterapeuta no presente. 03. Cirurgião. Do hábil açougueiro cortador de carnes em retrovidas ao exímio médico-cirurgião na vida presente. 04. Emergencista. Do socorrista de combate no front da batalha, em tempos anteriores, ao médico emergencista na violência urbana, em tempos atuais. 05. Enfermeira. Da freira cuidadora de enfermos em vidas pregressas à dedicada enfermeira na vida atual. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 7 06. Esteta. Do habilidoso esculpidor de estátuas, em vidas passadas, ao cirurgião plástico esculpidor de corpos, na vida corrente. 07. Filósofo. Do polímata rabino em existências pregressas ao erudito filósofo na existência vigente. 08. Fisiologista. Do detalhista mecânico em ressomas anteriores ao minucioso médico fisiologista na ressoma atual. 09. Professora. Da acolhedora freira educadora no pretérito à professora afetuosa nos dias de hoje. 10. Psicodramista. Do carismático ator de palco em múltiplas existências ao empático psicodramista do setting terapêutico na existência vigente. 11. Psicólogo. Do obsequioso padre de confessionário em múltiplas vidas ao atencioso psicoterapeuta na vida atual. Casuística 2. A estratégia da exaptação evolutiva pode ser suposta pela atitude do psiquiatra, psicólogo e dramaturgo romeno Jacob Levy Moreno (1889–1974), ao dar nova funcionalidade às técnicas e recursos teatrais ao aplicá-los no âmbito psicoterapêutico, criando o Teatro da Espontaneidade, o Jornal Vivo e, sobretudo, o Psicodrama – método psicoterápico em grupo no qual os pacientes representam dramaticamente os conflitos individuais e situações com forte carga emocional, visando o diagnóstico de problemas psíquicos e relacionais, a catarse, bem como o desenvolvimento pessoal. Reaproveitamento. A aptidão, capacidade e inspiração de Jacob Moreno para mudar a finalidade original de conceitos, procedimentos e recursos da arte dramática para o novo propósito de promover a saúde mental, indo do palco para o setting psicoterápico, e assim criando o Psicodrama, sugere, por hipótese, a possibilidade de ele ter reaproveitado de maneira evolutiva antigas habilidades, conhecimentos e talentos desenvolvidos no teatro ao longo de vidas anteriores. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre o possível futuro, levando-se em conta o princípio da sublimação seriexológica em associação com o princípio da ampliação do acerto, pode indicar a tendência de Moreno, na imediata intermissão (período entre vidas), de tornar-se amparador de função promotor de parapsicodramas com consciexes assistidas. Casuística 3. A estratégia da exaptação evolutiva pode ser suposta pela atitude do médico, humorista e ativista estadunidense, Hunter Doherty “Patch” Adams (1945–), de promover a humanização do tratamento de enfermos e das relações médico-paciente, através da “terapia do riso” – método de levar alegria aos pacientes, fazendo-os darem risadas e se sentirem bem –, realizando performances cômicas com figurinos e maquiagem de palhaço, sobretudo em ambientes hospitalares. Reaproveitamento. A aptidão, capacidade e inspiração de Patch Adams para expandir a finalidade original de recursos cômicos (palhaçadas, pantomimas, piadas, técnicas circenses e caracterização extravagante) do simples entretenimento e diversão para o adicional propósito de remissão e cuidado paliativo, indo do circo para o hospital, e assim criando a terapia do riso, sugere, por hipótese, a possibilidade dele ter reaproveitado de maneira evolutiva antigas habilidades, conhecimentos e talentos adquiridos em papeis de gelotopoios, pantomímicos, arlequins, bufões, histriões, saltimbancos e palhaços, vividos em existências pregressas. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre o possível futuro, levando-se em conta o princípio da sublimação seriexológica em associação com o princípio da ampliação do acerto, pode indicar a tendência de Adams, na imediata intermissão (período entre vidas), de tornar-se amparador de função promotor de holopensenes homeostáticos e acolhedores, principalmente em ambientes terapêuticos. Parecença. Na atenuação evolutiva, para propiciar a minimização ou eliminação dos hábitos, condutas ou intenções anacrônicos, não basta o domínio-alvo substituto, em vida posterior, possuir apenas elementos comparáveis, analógicos ou similitudes aos do domínio-fonte de vida anterior, pois deve, principalmente, conter estímulos alternativos ou equivalentes aos da função 8 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a original, contudo, diferentes, menos nocivos, mas capazes de gerar a gratificação íntima de impulsos ou predileções em foco. Transposição. Por outro lado, na exaptação evolutiva, as associações entre os campos se dão, de maneira preponderante, através da transposição de recursos conscienciais, naturais do domínio de origem, para o novo campo. Adaptações. A transposição é factível por 2 mecanismos: ou pelas competências transferidas serem similares às exigidas no novo campo – processo de assimilação – ou pelas competências transferidas serem adventícias, estranhas e inovodoras no novo campo – processo de acomodação. Critérios. Em resumo, na sublimação seriexológica, para a identificação de 2 campos de manifestação associáveis, devem vigorar, além de outros, pelo menos alguns dos 5 critérios, elencados em ordem alfabética: 1. Contiguidade: haver proximidade conteudística ou estrutural entre os 2 campos: frames, metonímias, hiperonímias, multidisplinaridades, interdisciplinaridades, interseções e conexões. 2. Gradativo: o domínio-alvo ser de menor gravidade ou de maior produtividade em relação ao domínio-fonte: espectros, níveis e escalas. 3. Motivacional: o domínio-alvo possuir estímulos gratificadores equivalentes, contudo neutros ou menos danosos: processo de generalização de estímulos, sensações similares, efeitos equipolentes e reações emocionais e comportamentais semelhantes ou convergentes. 4. Semelhança: haver similitude conteudística ou estrutural entre os 2 campos: analogias, metáforas, catacreses, paralelismos e homologias. 5. Transposição: o domínio-alvo requisitar talentos, habilidades e conhecimentos similares aos do domínio-origem (adaptação por assimilação); ou o domínio-alvo ser inovado pela inserção criativa de talentos, habilidades e conhecimentos adventícios, oriundos do domínio-origem (adaptação por acomodação). Indicador. A partir dos critérios anteriores, a identificação de campos afins férteis para a manifestação da atenuação evolutiva pode ser suposta quando, entre os campos em análise, há numeroso índice de metáforas (indicativo da associação por semelhança). Vínculo. Sob o olhar da Conscienciologia, fundamentado no indício metafórico, elabora-se a hipótese de haver vinculação sublimativa entre as áreas belicismo e futebol. Tabelologia. Sustentado na metáfora estrutural “futebol é guerra”, eis 70 semelhanças, similaridades, metáforas, analogias ou aproximações entre o domínio-alvo futebol e o domínio-origem belicismo, indicadoras de possível vínculo sublimativo, várias delas dicionarizadas, dispostas em ordem alfabética: Tabela – Metáforas Futebol-Belicismo Nos Futebol (Domínio-alvo) Belicismo (Domínio-origem) 01. Adversário Inimigo 02. Ameaça (perigo de gol) Ameaça (intimidação, ultimato) 03. Armador (criador das jogadas de ataque) Armador (preparador de armadilhas) 04. Armar (criar as jogadas de ataque) Armar (munir ou fornecer amamento) 05. Arqueiro (goleiro) Arqueiro (soldado armado com arco) 06. Arrasar (vencer com diferença grande) Arrasar (causar grande estrago) 07. Artilharia (lista dos maiores goleadores) Artilharia (materiais bélicos, responsáveis) 08. Artilheiro (o goleador) Artilheiro (manejador de peças da artilharia) En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 9 Nos Futebol (Domínio-alvo) Belicismo (Domínio-origem) 09. Ataque (ação para marcar ponto) Ataque (ofensiva violenta para o objetivo) 10. Atleta premiado Soldado condecorado 11. Balaço (bola chutada em alta velocidade) Bala (projétil disparado por arma de fogo) 12. Bandeira da torcida Estandarte militar 13. Barreira Trincheira 14. Batedor (cobrador de faltas, de pênalti) Batedor (soldado à frente da tropa) 15. Bomba (chute forte na bola) Bomba (artefato explosivo) 16. Campeão do torneio Vitorioso de guerra 17. Campo de ataque (setor do adversário) Território inimigo 18. Campo de defesa (setor do próprio time) Território próprio 19. Campo de futebol (área do jogo) Campo de batalha 20. Canhão (chute potente) Canhão (peça de artilharia) 21. Cantos da torcida Cantos de guerra 22. Capitão (líder em campo) Capitão (nível na hierarquia militar) 23. Combate (marcar o adversário) Combate (luta, embate, enfrentamento) 24. Confronto (jogo, partida, disputa) Confronto (enfrentamento, conflito) 26. Conquista (ganhar o título) Conquista (ganhar a guerra) 25. Conquistar (vencer, ser campeão) Conquistar (subjugar pela força) 27. Convocação (chamado para a seleção) Convocação (chamado para a guerra) 28. Copas do mundo Guerras Mundiais 29. Defesa (impedir o adversário de pontuar) Defesa (resistir ou repelir ataque do inimigo) 30. Desarmar (roubar a bola do adversário) Desarmar (fazer depor as armas) 31. Domínio (do jogo ou de bola) Domínio (supremacia sobre o inimigo) 32. Escudo do time Brasão de armas 33. Estádio de futebol (ex.: Maracanã) Stadium dos gladiadores (ex.: Coliseu) 34. Estratégia do jogo Estratégia militar 35. Falta (infração, geralmente violenta) Ato violento 36. Fuzilar (chutar bola com violência ao gol) Fuzilar (matar com ou arma de fogo) 37. Guerreiro (atleta muito empenhado) Guerreiro (profissional das armas) 38. Herói do jogo Herói de guerra 39. Hino do clube Hino Nacional 40. Ídolo do time Herói venerado 41. Jogo Guerra 42. Lançamento (passe de longa distância) Lançamento (lançar projétil) 10 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Nos Futebol (Domínio-alvo) Belicismo (Domínio-origem) 43. Massacre (derrota vergonhosa, goleada) Massacre (assassinato em massa, chacina) 44. Matador (goleador) Matador (carrasco) 45. Matar (a bola; a jogada adversária) Matar (tirar a vida, assassinar) 46. Morte súbita (tipo de prorrogação do jogo) Morte súbita (dessoma rápida, inesperada) 47. Ofensivo (estilo de jogo focado em gols) Ofensiva (operações visando o ataque) 48. Partida Batalha 49. Perigo (possibilidade de levar gol) Perigo (possibilidade de morte, de estrago) 50. Pinturas corporais dos torcedores Pinturas corporais dos guerreiros 51. Ponta de lança (jogador de meio campo) Ponta de lança (parte de arma de arremesso) 52. Pontaria (chutar em direção ao gol) Pontaria (atirar em direção ao alvo) 53. Premiação esportiva Espólios de guerra 54. Pressionar (jogar no ataque) Pressionar (manter sob pressão o inimigo) 55. Recepção (dos atletas pela torcida) Recepção (dos soldados pelo povo) 56. Reforços (contratação de novos jogadores) Reforços (tropa auxiliar) 57. Rivalidade (oposição lúdica) Hostilidade (oposição agressiva) 58. Tanque (jogador robusto, troncudo) Tanque (tipo de carro blindado de combate) 59. Tática do jogo Tática militar 60. Técnico do time Comandante da tropa 61. Tiro (chutar a bola, tiro de meta, tiro livre) Tiro (carga disparada por arma de fogo) 62. Torcedor Patriota 63. Torpedo (chute forte na bola) Torpedo (engenho explosivo aquático) 64. Treinamento esportivo Treinamento militar 65. Uniforme do clube Farda militar 66. Vencedor do campeonato Vencedor da guerra 67. Violento (chute forte, jogador agressivo) Violento (ato ou pessoa agressiva) 68. Vítima (derrotado) Vítimas de guerra 69. Vitória esportiva Vitória campal 70. Zona da degola (risco de rebaixamento) Zona perigosa Instrumentalidade. Para além dos paralelismos anteriores, na relação entre esporte e violência, apesar de controvérsias e críticas, certos pesquisadores apontam o uso do futebol como instrumento para sublimar a violência inerente à sociedade, conforme expõe a jornalista Flávia Camargos Pereira: – O futebol seria uma instituição usada para sublimar a violência intrínseca na sociedade, a catarse por ele oferecida purgaria seu potencial caráter violento, possuindo, assim uma função terapêutica, pois a impetuosidade do indivíduo seria aliviada e tratada. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 11 Transcendência. A concepção da sublimação seriexológica coaduna com a hipótese terapêutica do futebol, contudo, sob a édige do Paradigma Consciencial, incorpora a pluriexistencialidade, a partir da qual o mecanismo sublimativo se processaria não apenas em única vida, mas de maneira gradativa, ao longo de múltiplas existências, promovendo a transição da condição de arqueoguerreiros para a de neoatletas. Curiosologia. O filósofo grego Platão (428–347 a.e.c.), embora apresentasse postura crítica quanto à arte mimética, por ele considerada nociva e perigosa, pelo menos em parte, devido às distorções dos objetos ou realidades imitadas, paradoxalmente estabeleceu estilo de escrita filosófica de explícito caráter dramatúrgico, utilizando-se principalmente do recurso expressivo do diálogo para apresentar e transmitir as ideias filosóficas. Ruptura. Os Diálogos de Platão representam marco na produção textual filosófica, pois se distinguiram, tanto dos predecessores – os pré-socráticos –, cujos gêneros textuais eram em prosa ou poesia, quanto do próprio mestre Sócrates, filósofo ágrafo. Didática. Os textos platônicos podem ser vistos como verdadeiras peças teatrais, cuja escolha pela técnica do diálogo é atribuída, por estudiosos da obra, à intenção didática de, não só transmitir conteúdos filosóficos, mas sobretudo, de ensinar a maneira de filosofar: a dialética socrática. Hipótese. À luz da Conscienciologia, o ato do ateniense usar ferramentas dramatúrgicas como o diálogo, a criação de conflitos, a ironia e a mimese para nova funcionalidade, a pedagógico-filosófica, permite formular a hipótese de possível exaptação evolutiva: terá sido Platão, em vidas anteriores, redator, ator e / ou produtor de espetáculos cênicos? Automimese. Quanto maior for a distância entre 2 renascimentos, é natural certas atividades sofrerem atualizações ou adaptações em função dos novos tempos, contudo, sem necessariamente implicar em substituições significativas e, portanto, a respectiva repetição não passar de mera automimese dispensável. Distinção. Enquanto a automimese dispensável consiste em replicar na vida atual, quase na totalidade, as condições, papeis, condutas e motivações anacrônicas, ultrapassadas de vidas pregressas, mantendo ou até reforçando predileções pessoais, a sublimação seriexológica consiste em replicar, na vida atual, antigos recursos, conhecimentos, talentos e habilidades em novas atividades ou funções, menos nocivos ou mais produtivos assistencialmente, atenuando ou, de maneira evolutiva, redirecionando propensões pessoais. Exemplo. Em pleno Século XXI, na ainda socin patológica, os lutadores de MMA – Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas) – correspondem à versão moderna do gladiadores romanos (Séculos III a.e.c.–IV e.c). Exemplo prototípico de automimese dispensável. Terapeuticologia: a estratégia de substituição de atividades ou papeis ao longo de vidas, visando atenuações de certas inclinações, funciona como espécie de terapia ocupacional multiexistencial. Reurbex. No contexto da reurbanização extrafísica, a partir do olhar consciencioterápico, o princípio da sublimação seriexológica pode ser aplicado pelo evoluciólogo para o devido encaminhamento das hordas de consréus prestes a ressomarem, na previsão ou indução de novas funções ou papeis sociais, com o intuito de atenuar ou minimizar o dano de propensões doentias. Tabelologia. Eis, em ordem alfabética, por exemplo, 12 tipos de consréus ressomadas e respectivos encaminhamentos ou previsões possíveis, não necessariamente proexológicos, conforme a lógica evolutiva da sublimação seriexológica e o fôlego consciencial: 12 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Tabela – Encaminhamentos ou Previsões Possíveis para Consreús Nos Consréus Possíveis Encaminhamentos ou Previsões 01. Consréus bárbaras Esportistas 02. Consréus belicistas Esportistas; gamers; guarda-costas; segurança 03. Consréus boxeadoras Gamers 04. Consréus caçadoras Policial; investigador 05. Consréus desportistas radicais Gamers; salva-vidas 06. Consréus espiãs Policiais infiltrados 07. Consréus fraudulentas Segurança de dados 08. Consréus ludopatas Gamers educadores 09. Consréus monarquistas Funcionários públicos 10. Consréus recrutadoras Resgatadores 11. Consréus religiosas Assistentes sociais; enfermeiros; educadores 12. Consréus riscomaníacas Bombeiros; salva-vidas VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o princípio da sublimação seriexológica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Arte sequencial evolutiva: Imageticologia; Homeostático. 02. Autodileção paragenética: Filiologia; Neutro. 03. Binômio infiltração cosmoética–seriexialidade: Autoproexologia; Homeostático. 04. Escolha da carreira profissional: Proexologia; Neutro. 05. Intermissão mudancista: Intermissiologia; Homeostático. 06. Introspecção mudancista: Autevoluciologia; Homeostático. 07. Personalidade consecutiva: Seriexologia; Neutro. 08. Predisponência à reciclagem: Recexologia; Homeostático. 09. Princípio da ampliação do acerto: Evoluciologia; Homeostático. 10. Princípio da restauração evolutiva: Evoluciologia; Homeostático. 11. Proexopatia: Proexopatologia; Nosográfico. 12. Profissão evitável: Autodiscernimentologia; Nosográfico. 13. Reciclagem da profissão: Autocoerenciologia; Homeostático. 14. Reciclagem das posturas artísticas: Recinologia; Homeostático. 15. Reciclagem das posturas bélicas: Recinologia; Homeostático. A SUBLIMAÇÃO SERIEXOLÓGICA GERA NA CONSCIÊNCIA OS 3 RS DA SUSTENTABILIDADE: REDUÇÃO, ATENUA INCLINAÇÕES; REUTILIZAÇÃO, EXAPTA COMPETÊNCIAS E CONHECIMENTOS; E RECICLAGEM, MODIFICA TRAÇOS. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 13 Questionologia. Você, leitor ou leitora, já identificou indícios de funções exercidas na atualidade serem substituições de atividades de retrovidas, propiciando a atenuação de certas tendencias pessoais? Há evidências do reaproveitamento de antigos talentos, habilidades e conhecimentos aplicados em novas funcionalidades no presente? Considera a proéxis pessoal ser embasada, em parte, no princípio da sublimação seriexológica? Filmografia Específica: 1. Patch Adams – O Amor é Contagioso. Título Original: Patch Adams. País: EUA. Data: 1998. Duração: 1h 55min. Gênero: Comédia dramática; Biografia. Classificação indicativa: 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Direção: Tom Shadyac. Elenco: Robin Williams; Josef Sommer; Bob Gunton; Daniel London; Monica Potter; Philip Seymour Hoffman; Irma P. Hall; Harve Presnell; Peter Coyote; Michael Jeter; Harold Gould; Richard Kiley; Ellen Albertini Dow; Alan Tudyk; Ryan Hurst. Roteiro: Steve Oedekerk. Produção: Mike Farrell; Barry Kemp. Coprodução: Steve Oedekerk. Produtor de set: Tom Shadyac. Fotografia: Phedon Papamichael. Pintor em Chroma key: Robert Stromberg. Companhia: Blue Wolf; Bungalow 78 Productions; Farrell/Minoff. Sinopse: Patch Adams descobre poderem o humor e o carinho fazer maravilhas e ajudar a curar pessoas hospitalizadas, mas as ideias entram em conflito com os defensores da Medicina Tradicional. Bibliografia Específica: 01. Balona, Málu; Autocura através da Reconciliação: Estudo Prático sobre Afetividade; pref. 1a edição Marina Thomaz; pref. 2 a edição Daniel Muniz; pref. 3 a edição Cristina Arakaki; pref. 4 a edição Allan Gurgel; revisor Marcelo Bellini; 368 p.; 2 seções; 11 caps.; 124 adágios; 23 E-mails; 1 entrevista; 56 enus.; 2 escalas; 1 esquema; 1 foto; 10 gráfs.; 6 ilus.; 1 microbiografia; 5 quadros sinópticos; 4 questionários; 3 séries harmônicas; 2 tabs.; 18 técnicas; 5 teorias; 21 websites; glos. 86 termos; 25 infográficos; 20 cenografias; 84 filmes; posf.; 338 refs.; 28 webgrafias; 2 apênds.; alf.; 21 x 14 cm; enc.; sob.; 4a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 117. 02. Cruxên, Orlando; A Sublimação; Vol. 51 da Coleção Passo-a-Passo; 68 p.; 24 refs.; 18 x 12 cm; Jorge Zahar; Rio de Janeiro, RJ; 2004; páginas 20 a 38. 03. Hamm, Christian Viktor; Platão como Artista; Archai; Revista Eletrônica; Semestral; N. 12; Seção [Legado] Dossiê – Platão, conhecimento e virtude; Annablume Clássica; & Imprensa da Universidade de Coimbra; Janeiro-Junho, 2014; páginas 61 a 67. 04. Hornstein, Luis; Cura Psicanalítica e Sublimação; 201 p.; 5 caps.; Artes Médicas; Porto Alegre, RS; 1990; páginas 88 a 104. 05. Pereira, Flávia Sidônia Camargos; A Guerra no Futebol: Um Estudo sobre o Jornalismo Esportivo; Monografia; orientador Márcio de Oliveira Guerra; 152 p.; Curso de Comunicação Social (Faculdade de Comunicação); Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Juiz de Fora, MG; 2005; páginas 57 e 111 a 117. 06. Rocha, Carlos Renato Mascoto; A Linguagem Bélica do Futebol: A Metáfora Conceptual Futebol é Guerra; FuLia; Revista Eletrônica; Quadrimestral; Vol. 1; N. 5; Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes (Fulia) da UFMG; Belo Horizonte, MG; Janeiro-Abril, 2020; páginas 8 a 25. 07. Singh, Kalu; Sublimação; Vol. 15 da Coleção Conceitos da Psicanálise; trad. Carlos Mendes Rosa; 80 p.; 17 x 11 cm; Relume Dumará; Rio de Janeiro; Segmento-Duetto; São Paulo, SP; 2005; páginas 29 a 36. 08. Vicki, León; Meu Chefe é um Senhor de Escravos: a Dura Vida de Orgias, Animadores de Funerais e outros Profissionais do Mundo Antigo; trad. Eliana Rocha; 316 p.; 10 caps.; 24 refs.; 21 x 14 cm; Editora Globo; São Paulo, SP; 2007; páginas 191 a 193. 09. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 909 e 948. 10. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3 a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 568, 574, 597, 609, 639, 650, 681, 711, 728, 757, 760 e 765. 11. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 313, 346, 908 e 1.126. 12. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 5a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; página 934. 13. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo; ono; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 117, 436 e 437. 14 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Webgrafia Específica: 1. Loche, Laênio; Tertulia Matinal 6 – Princípios Determinantes da Proéxis; Conferência; 07.08.2016; Canal Tertuliarium; disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=M42CejlP3Tk&t=472s>, acesso em: 25.07.2020. L. L. J.