O princípio da restauração evolutiva é a proposição fundamental de anulação dos erros anticosmoéticos através da correção ou compensação dos danos causados, da resolução dos conflitos e das reconciliações grupocármicas, com base no Paradireito, na Evoluciologia e na Interassistenciologia, norteadora de parte do conteúdo da proéxis.
Você, leitor ou leitora, já fez o inventário das dívidas grupocármicas pessoais? Já elaborou o respectivo plano de quitação e começou a executá-lo?
PRINCÍPIO DA RESTAURAÇÃO EVOLUTIVA (E V O L U C I O L O G I A ) I. Conformática Definologia. O princípio da restauração evolutiva é a proposição fundamental de anulação dos erros anticosmoéticos através da correção ou compensação dos danos causados, da resolução dos conflitos e das reconciliações grupocármicas, com base no Paradireito, na Evoluciologia e na Interassistenciologia, norteadora de parte do conteúdo da proéxis. Tematologia. Tema central homeostático. Etimologia. O vocábulo princípio vem do idioma Latim, principium, “princípio; começo; primeiro que tudo; prelúdio; exórdio; fundamento; origem; primazia; superioridade”. Surgiu no Século XIV. A palavra restauração deriva igualmente do idioma Latim, restauratio, “renovação”, e esta do idioma Latim Imperial, restaurare, “reparar; consertar; renovar; restaurar”. Apareceu no Século XVI. O termo evolutivo procede do idioma Francês, evolutif, de évolution, e este do idioma Latim, evolutio, “ação de percorrer, de desenrolar”. Surgiu em 1873. Sinonimologia: 1. Princípio da compensação evolutiva; princípio da retificação evolutiva. 2. Indenização evolutiva; reparação existencial; ressarcimento interconsciencial. 3. Conserto evolutivo. 4. Acertos grupocármicos. 5. Desamarração grupocármica; recomposição grupocármica. 6. Antiestigma grupocármico. Neologia. As 3 expressões compostas princípio da restauração evolutiva, princípio da restauração evolutiva individual e princípio da restauração evolutiva grupal são neologismos técnicos da Evoluciologia. Antonimologia: 1. Danificação evolutiva. 2. Estrago evolutivo. 3. Interprisão grupocármica; amarração grupocármica. 4. Estigma grupocármico. 5. Princípio da ampliação do acerto. Estrangeirismologia: o reframing extrafísico das retrocondutas e dos vínculos, a partir do Curso Intermissivo (CI); o role-taking através da assimilação simpática; o VORP – Victim Offender Reconciliation Program; o empowerment da vítima. Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto às diretrizes proexológicas. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Danos geram obrigações. Coloquiologia: o ato de cair a ficha dos erros pretéritos. Filosofia: o teleologismo; o evolucionismo; o historicismo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal cosmoético; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os assistenciopensenes; a assistenciopensenidade; os proexopensenes; a proexopensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade. Fatologia: as oportunidades evolutivas; as companhias evolutivas; as reaproximações conscienciais; a reparação histórica; as ações afirmativas; a justiça restaurativa; a cobrança extemporânea; a alternância patológica multiexistencial algoz-vítima; as decisões evolutivas; a assistência de destino; o distribuidor de aportes; o vínculo consciencial; a reconstituição dos vínculos; a noção de justiça; os sentimentos morais; o arrependimento; o remorso; a culpa; o senso de responsabilidade; a empatia; o ressentimento; a mágoa; o medo; o altruísmo; a desaprovação; a condenação; o nojo; a negligência; o perdão; a escala do perdão – EFI (Enright Forgiveness Inventory); o pedido de desculpas como condição facilitadora para o perdão; as fases do curso grupocármico (a interprisão, a vitimização, a recomposição, a libertação, a consciência da policarmalidade); o contínuo determinismo–livre arbítrio; a paz íntima (autoinconflitividade); a flexibilidade mental; o abertismo consciencial; a desilusão sobre as convicções passadas; o ato de tomar consciência do erro; os erros didáticos; a mudança de posicionamento; a assunção dos erros; a taquirritmia na reparação do erro; a consciência da condição de minipeça do Maximecanismo Multidimensional Interassistencial; a justiça secundariamente à assistência; a inaplicabilidade de indulto evolutivo; os minutos de insensatez e séculos de reparação; o rapport com as ex-vítimas; a proveniência das requisições; a identificação da autoproéxis pelo padrão dos assistidos; o nicho evolutivo; a motivação deontológica; o ato de remir; o ato de reabilitar; a limpeza na atualidade da sujeira feita na antiguidade; o ato de desensinar hoje o ensinado errado no passado; a troca da penitência para o ressarcimento dos danos; a modificação do ato de surrupiar pelo de doar; o predomínio do trafar no passado; a prevalência do trafor no presente; a assistência anônima; os direitos difusos; a fuga das responsabilidades; o arrependimento estagnador; a expiação somática; a expiação grupocármica (Cuidadologia); a penitência; a clemência; a superação dos revertérios; o momento evolutivo; os encontros de destino; as proéxis de alto risco; o Dia da Confraternização Universal; a fixação patológica dos papéis; a atualização das imagens; as renúncias evolutivas; o autossacrifício; a iniciativa restaurativa desencadeada pela vítima; as necessidades da vítima; as necessidades do ofensor; as necessidades da comunidade; as mediações paradireitológicas; a consciencioterapia de grupo (OIC); o Curso Conscin-Cobaia (CONSCIUS); o Curso Identificação das Diretrizes da Proéxis (APEX); o Curso Balanço Existencial (APEX e CEAEC); o Serviço de Apoio Existencial (SEAPEX). Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a intermissão mudancista; a mudança de paraprocedência; a intermissão prolongada; a guinada evolutiva; a conta-corrente cármica; as pendências cármicas; o plano de quitação grupocármica; as quitações grupocármicas; o saldo holocármico; o evol; a Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); as ex-vítimas assistidas na tenepes; a taquirritmia da quitação grupocármica a partir da ofiex; a pararrestauração evolutiva; o Curso Intermissivo como megaaporte evolutivo; a ressaca moral intermissiva; o autorrevezamento multiexistencial; a reparação para-histórica; o mediunato; o extrato da conta cármica obtido na Parapsicoteca; a antecipação assistencial ao público-alvo proexológico ainda na intermissão; o resgate na Baratrosfera de quem foi confinado pela consciência do atual assistente; os indicadores da FEP; o estigma ambiental; a fôrma holopensênica; os tempos do Curso Intermissivo; a constituição da identidade extra; o princípio da restauração evolutiva norteando o autorrevezamento existencial; a paracareação intermissiva; a retratação multiexistencial; a mudança do endereço intermissivo da Baratrosfera para comunex sadia. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo amparador-assistido; o sinergismo arrependimento-perdão; o sinergismo pensamento de justiça–pensamento de perdão; o sinergismo amparador do assistido–amparador do assistente; o sinergismo cosmofluxo–vontade pessoal; o sinergismo decorrente do alinhamento maxiproexológico; o sinergismo autoproéxis-maxiproéxis; o sinergismo recin-recéxis. Principiologia: o princípio da restauração evolutiva; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio de ninguém evoluir sozinho; o princípio da convivialidade sadia; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do sujar limpando; o princípio de os danos gerarem obrigações; o princípio cosmoético da autocorreção imediata após a constatação do erro. Codigologia: a restauração evolutiva a partir da revisão do código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC). Teoriologia: a teoria da recéxis; a amortização satisfatória dos endividamentos da teoria da interprisão grupocármica; as teorias do Paradireito; as teorias da Proexologia; a teoria dos 6 estágios do pensamento do perdão de Enright, Santos e Al-Mabuk (perdão como vingança; perdão pela restituição ou compensação; perdão como expectativa social; perdão como expectativa institucional; perdão para a harmonia social; perdão como compaixão). Tecnologia: a técnica da tenepes; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da análise proexométrica; a técnica do inventário das dívidas e credores; a técnica da retribuição pessoal para identificação da proéxis; a técnica dos 5 As (aceitar, assumir, aprender, anular, acertar); a técnica do infiltrado cosmoético; a técnica da acareação; as técnicas de negociação; as técnicas de mediação; a técnica da retratação pública; a técnica da autorrestauração imediata. Voluntariologia: a aplicação do princípio da restauração evolutiva através do voluntariado em Instituição Conscienciocêntrica (IC). Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Paradireitólogos; o Colégio Invisível dos Proexólogos; o Colégio Invisível da Cosmoética; o Colégio Invisível dos Evoluciólogos; o Colégio Invisível da Assistenciologia. Efeitologia: os efeitos multiexistenciais das imaturidades; os efeitos interassistenciais da acareação; os efeitos da restauração evolutiva no saldo da FEP; os efeitos da libertação do clã; os efeitos dos delitos de Estado; os efeitos da escravidão; os efeitos da colonização; os efeitos do apartheid; os efeitos dos saques culturais; os efeitos climáticos da poluição; os efeitos do terrorismo de Estado. Neossinapsologia: as neossinapses propiciando a mudança de algoz para assistente; as neossinapses oriundas do ato de se colocar no lugar do outro; as neossinapses predisponentes da maxidissidência. Ciclologia: o ciclo reparatório; o ciclo multiexistencial pessoal com base na grupocarmalidade; o ciclo multiexistencial pessoal com base na atividade; o cessamento do ciclo patológico da vingança; o ciclo assistência intermissiva–assistência intrafísica; o ciclo grupocármico inevitável encontros-desencontros-reencontros. Enumerologia: a transição da condição de assediador para a de amparador; a transição de agente patogênico para a de agente terapêutico; a transição de obstáculo evolutivo para ponte evolutiva; a transição de sonegador informacional para a de tarefeiro do esclarecimento; a transição de fator de atraso para a de aceleração evolutiva; a transição de agente poluente para agente purificador; a transição de integrante da máfia para participante da junta assistencial. Binomiologia: o binômio erro-reparação; o binômio gratidão-retribuição; o binômio vindita–interprisão grupocármica; o binômio autorreflexão-acerto; o binômio autoimperdoador-heteroperdoador. Interaciologia: a interação mimo energético–aporte existencial; a interação pedágios existenciais–aportes proexológicos; a interação dos recebimentos. Crescendologia: o crescendo princípio da restauração evolutiva–princípio da ampliação do acerto; o crescendo retificação-ratificação; o crescendo terapia-profilaxia; o crescendo boletim de ocorrência (BO)–Ficha Evolutiva Pessoal superavitária; o crescendo vínculo de cobrança–vínculo de agradecimento; o crescendo materpensene patológico–materpensene homeostático. Trinomiologia: o trinômio interseção proéxica–restauração evolutiva–ampliação do acerto; o trinômio vítima-ofensor-grupocarma; o trinômio erro-engano-omissão; o trinômio acerto-correção-exatidão. Polinomiologia: o polinômio Grupocarmologia–Para-Historiologia–Paradireitologia–Proexologia–Evoluciologia; o polinômio arado extrafísico–sementeira intrafísica–colheita intrafísica–colheita extrafísica; o polinômio interassistencial acolhimento–orientação–encaminhamento–follow-up. Antagonismologia: o antagonismo vítima / algoz; o antogonismo vítima / assistido; o antagonismo cúmplice / coproexista; o antagonismo cúmplice / apoiante; o antagonismo problema / solução; o antagonismo assediador / amparador; o antagonismo autoimperdoamento / heteroperdoamento; o antagonismo erro / acerto; o antagonismo vingança / retribuição; o antagonismo prejuízos evolutivos / dividendos evolutivos; o antagonismo pedágios evolutivos / aportes existenciais; o antagonismo repulsa / rapport; o antagonismo desrespeito dos direitos alheios / defesa dos direitos alheios; o antagonismo epônimo estigmatizante / epônimo dignificante. Paradoxologia: o paradoxo de o assistente ser o primeiro a ser assistido; o paradoxo da distribuição acumulativa; o paradoxo da autevolução através da heteropromoção evolutiva; o paradoxo da justiça renunciativa no qual o justo é a vítima lúcida evolutivamente não cobrar nada do algoz. Politicologia: as políticas afirmativas; a proexocracia; as políticas externas interprisiogênicas (belicismo); as políticas externas assistenciais (recepção migratória, ajudas humanitárias, doações financeiras, intercâmbios, forças de paz); o holocarma das nações determinando a agenda política. Legislogia: a lei proexológica da compatibilidade; a lei da ação e reação; a superação da lei patológica de talião. Filiologia: a assistenciofilia; a proexofilia; a evoluciofilia. Fobiologia: a errofobia; a fracassofobia; a deontofobia. Sindromologia: a síndrome do ansiosismo dificultando o timing adequado para a restauração evolutiva; a síndrome da insegurança afetando a autoconfiança na capacidade de executar a restauração evolutiva. Maniologia: a mania de persistir no erro. Mitologia: o mito da proéxis via crucis baseada no trafar, na dor, no sofrimento (a cruz a ser carregada, o ranço religioso, a expiação). Holotecologia: a assistencioteca; a direitoteca; a proexoteca; a evolucioteca; a cosmoeticoteca; a criminoteca; a recexoteca. Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Proexologia; a Paradireitologia; a Vitimologia; a Cosmoeticologia; a Interassistenciologia; a Errologia; a Interprisiologia; a Reeducaciologia; a Para-Historiologia; a Holobiografologia; a Recexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a vítima; a conscin enciclopedista; o algoz. Masculinologia: o restaurador evolutivo; o mediador; o negociador; o devedor; o quitador; o credor; o árbitro; o evoluciólogo; o ofensor; o cúmplice; o apoiante; o parceiro; o juiz; o assistido; o assistente; o indenizador; o ultor; o vingador; o vitimologista; o tenepessista; o ofiexista; o proexista; o proexólogo; o intermissivista. Femininologia: a restauradora evolutiva; a mediadora; a negociadora; a devedora; a quitadora; a credora; a árbitra; a evolucióloga; a ofensora; a cúmplice; a apoiante; a parceira; a juíza; a assistida; a assistente; a indenizadora; a ultrice; a vingadora; a vitimologista; a tenepessista; a ofiexista; a proexista; a proexóloga; a intermissivista. Hominologia: o Homo sapiens interpraesidiarius; o Homo sapiens proexologus; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens tenepessista. V. Argumentologia Exemplologia: princípio da restauração evolutiva individual = as ações promovidas pela própria conscin no ressarcimento de débitos cármicos pessoais; princípio da restauração evolutiva grupal = as ações promovidas pelo grupo no ressarcimento de débitos cármicos coletivos. Culturologia: a cultura da paz; a cultura da reconciliação. Acertos grupocármicos. Segundo a Assistenciologia, no mecanismo evolutivo o ressarcimento entre consciências devedoras se dá unicamente através da realização da assistência. Estratégias. Duas estratégias servem de norteadoras para determinação do conteúdo da assistência específica: a da ação reversa e a da compensação dos danos evolutivos. Restituição. A estratégia da ação reversa é a assistência restauradora com base na conduta atual diametralmente oposta à ilicitude evolutiva praticada no passado, visando o bloqueio, eliminação e prevenção dos problemas causados. Eis 8 situações ilustrativas de restituição direta, dispostas em ordem alfabética: 1. Advocacia. O cérbero insensível à justiça em período pregresso e defensor dos direitos humanos na contemporaneidade. 2. Fitoconvivialidade. O ex-madeireiro (fitocida) no passado e grande plantador de florestas no presente (fitofílico). 3. Obstetrícia. O aniquilador de rebentos em vidas anteriores e médico obstetra dedicado na vida corrente. 4. Parapsiquismo. O eletronótico convicto no passado e atual promotor parapsíquico. 5. Paternidade. A vítima assassinada e o algoz em vida pretérita e a condição de filho e pai respectivamente na vida atual. 6. Político. O tirano cruel e explorador do povo e o atual líder servidor abnegado. 7. Professorado. O ex-lavador de cérebros, no pretérito, e professor promovedor da autonomia intelectual, nos dias de hoje. 8. Veterinária. O zoocida inveterado (cobaias, abatedouros) de outrora e o veterinário competente de agora. Casuística 1. A estratégia da ação reversa pode ser exemplificada pela seguinte casuística: a atitude do cofundador, nos anos 70 do Século XX, do Crips – maior gangue de rua de jovens delinquentes dos EUA –, Stanley “Tookie” Williams (1953–2005), preso e condenado à pena de morte acusado de homicídio quádruplo, cuja autoria sempre negou, na prisão tornando-se militante da não violência, escrevendo autobiografia e diversos livros infanto-juvenis para impedir os jovens de aderirem às gangues e à violência, tendo estas obras atingido sucesso mundial e levado o autor a ser indicado ao Nobel da Paz e de Literatura. Grau. O processo de reparação, na maior parte dos casos, dificilmente é 100% opositivo, isto é, a assistência ser diametralmente oposta à conduta malevolente (tirou a vida – assassinato, agora dá a vida – paternidade ou maternidade). O grau de oposição irá variar devido a 2 motivos lógicos: 1. Diferenças contextuais. O contexto no qual ocorreu o delito diverge do ressarcimento evolutivo: épocas, condições dos envolvidos, situações, momento do reencontro, somas, faixas etárias, lucidez, necessidades, recursos, responsabilidades, locais. 2. Insuficiência. Nem sempre a estratégia da restituição direta é suficiente para corrigir as implicações ou consequências do delito. Apenas libertar os escravos (privação da liberdade) não corrige os prejuízos causados pela escravidão. No Brasil, após a abolição da escravatura os escravos foram deixados à própria sorte. Muitos acabaram constituindo cortiços (favelas). Contrabalanço. Outra estratégia é a compensação dos danos evolutivos na qual a assistência restauradora baseia-se na compensação, anulação ou remissão dos efeitos nocivos oriundos das retrocondutas anticosmoéticas. Eis 8 exemplos do referido critério, apresentadas em ordem alfabética: 1. Ecologia. A proposta do critério dos países desenvolvidos, mais industrializados e portanto, poluidores históricos, terem metas e responsabilidades maiores na diminuição do aquecimento global, por ocasião da Cúpula do Ambiente de Copenhague (2009), com o argumento de terem sido os maiores poluidores. 2. Holocarma das nações. As nações apresentam as contas correntes holocármicas, fato este refletindo de modo coletivo sobre a população e servindo de norteador para estadistas lúcidos na definição de políticas internas e externas. 3. Maternidade. A mãe dedicada à criação dos 22 filhos no presente, sendo a primeira senhora de escravos e os últimos ex-escravos. 4. Migração. A hipótese do holocarma das nações também lança luz sobre o elevado contingente de imigrantes em países outrora colonizadores, oriundos de países ex-colônias. 5. Militar. O ex-militar em retrovida e assistente às vítimas de guerra (refugiados, veteranos, mutilados, traumatizados) na existência atual. 6. Plano Colombo. A ajuda econômica provida pelos EUA ao Japão através do Plano Colombo de reconstrução sócio-econômica do Sudeste Asiático após a II Guerra Mundial, tendo o primeiro lançado duas bombas atômicas no segundo país, apesar da intenção primária ser o bloqueio da influência socialista na região. 7. Reparação histórica. A adoção de ações afirmativas, medidas provisórias ou pontuais, geralmente realizadas pelo Estado, cujo objetivo é a eliminação, minimização ou compensação dos efeitos acumulados historicamente em decorrência de discriminações racistas, étnicas, religiosas, ideológicas, sexistas, especistas, sociais, dentre outras, propiciando igualdade de oportunidades. 8. Reserva. A demarcação de reservas indígenas como compensação por expropriação territorial, escravização e assassinatos de índios. Casuística 2. A estratégia da compensação de danos pode ser exemplificada pela atitude do químico e industrial sueco Alfred Nobel (1833–1896) inconformado com os usos bélicos da própria invenção, a dinamite, criando, através de doação registrada em testamento, o prêmio voltado ao reconhecimendo dos promotores do bem para a Humanidade, como descobertas científicas relevantes, criação de técnicas originais e contribuições meritórias à Sociedade, distribuído originalmente nas áreas de Física, Literatura, Medicina, Paz e Química. Hibridismo. Na prática, é racional supor ser a interação das duas estratégias, a da ação reversa e a da compensação dos danos evolutivos, o mais comum de ocorrer. Gradação. Conforme a pessoa progride ao longo da escala evolutiva, a elaboração do conteúdo da proéxis, com base no princípio da restauração evolutiva, desloca-se gradativamente entre 2 polos, a partir da ação reversa em direção à compensação dos danos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o princípio da restauração evolutiva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático. 02. Autorrestauração imediata: Autodisciplinologia; Homeostático. 03. Binômio admiração-discordância: Conviviologia; Neutro. 04. Ciclo reparatório: Autorrecexologia; Homeostático. 05. Desamarração: Conviviologia; Neutro. 06. Erro evolutivo crasso: Errologia; Nosográfico. 07. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico. 08. Libertação do clã: Grupocarmologia; Neutro. 09. Megatolice indefensável: Parapatologia; Nosográfico. 10. Oportunidade de ajudar: Interassistenciologia; Homeostático. 11. Pré-perdão assistencial: Interassistenciologia; Homeostático. 12. Relevalidade: Holomaturologia; Homeostático. 13. Retificação: Recexologia; Homeostático. 14. Sequenciamento imoral: Parapatologia; Nosográfico. 15. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico. CONFORME A HOLOMATUROLOGIA, A EXTRAPOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RESTAURAÇÃO EVOLUTIVA OCORRE, PARA A VÍTIMA EVOLUTIVAMENTE LÚCIDA, POR INTERMÉDIO DA ASSISTÊNCIA AO ALGOZ, ACIMA DO PERDÃO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já fez o inventário das dívidas grupocármicas pessoais? Já elaborou o respectivo plano de quitação e começou a executá-lo? Filmografia Específica: 1. Redenção. Título Original: Redemption: The Stan Tookie Williams Story. País: EUA. Data: 2004. Duração: 95 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português (em DVD). Direção: Vondie Curtis-Hall. Elenco: Jamie Foxx; Lynn Whitfield; Lee Thompson Young; Brenden Richard Jefferson; Brenda Bazinet; Wes Williams; Greg Ellwand; Barbara Barnes-Hopkins; Ton Barnett; David Fraser; Vibert Cobham; Marcus Johnson; Garfield Williams; Alison MacLeod; Derek Keurvorst; & C. C. H. Pounder. Produção: Sue Bugden. Co-produção: Barbara Becnel. Desenho de Produção: David Hackl. Edição & Montagem: Terilyn A. Shropshire. Roteiro: J. T. Allen. Fotografia: David Greene, C. S. C. Música: Terence Blanchard. Companhia: California Filmes. Sinopse: Drama baseado na história real de Stan “Tookie” Williams, fundador em Los Angeles da gangue de rua Crips, ao aguardar a execução no corredor da morte dedicando-se a parar a violência cuja origem ele próprio foi responsável. Através da escrita de série de livros infanto-juvenis, Tookie tenta manter as crianças e jovens longe da violência das gangues. Tal trabalho lhe confere indicações para os Prêmios Nobeis da Paz e de Literatura. Bibliografia Específica: 1. Abreu, Eloá Losano de; Camino, Cleonice Pereira dos Santos; & Rique Neto, Júlio; Relação entre o Pensamento Moral de Justiça e de Perdão em Universitários; Anais do XIX Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento; Brasília, DF; Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira; et al.; Orgs.; 12 a 15.11.11; Artigo; 1.352 p. ; 21 x 15 cm; Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento; Brasília, DF; 2011; páginas 366 e 367. 2. Coelho, Luciana; Angelo, Claudio; & Salomon, Marta; Financiamento Não é Esmola, diz Mexicano; Reportagem; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 89; N. 29.477; Seção: Ciência; São Paulo, SP; 16.12. 09; página A 18. 3. Idem; Proposta de Fundo do Clima ganha Força; Reportagem; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 89; N. 29.477; Seção: Ciência; São Paulo, SP; 16.12.09; página A 18. 4. Folha de S. Paulo; EUA matam Réu Convertido à Não-violência; Reportagem; Jornal; Diário; Ano 85; N. 28.014; Seção: Mundo; São Paulo, SP; 14.12.05; página A 14. 5. Rique Neto, Júlio; Formiga, Nilton; & Medeiros, Felipe Fernandes de; Verificação de Um Modelo Mediacional entre a Empatia e o Perdão Interpessoal em Relação a Um Ofensor; Anais do XIX Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento; Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira; et al.; Orgs.; 12 a 15.11.11; Artigo; 1.352 p.; 21 x 15 cm; Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento; Brasília, DF; 2011; páginas 284 e 285. 6. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 626. 7. Idem; Temas da Conscienciologia; revisores Alexander Steiner; Cristiane Ferraro; & Graça Razera; 232 p.; 7 seções; 90 caps.; 10 diagnósticos; 15 E-mails; 115 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 10 pesquisas; 30 testes conscienciomêtricos; 2 tabs.; 2 websites; 16 refs.; alf.; ono.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 52 e 53. 8. Zehr, Howard; Trocando as Lentes: Um Novo Foco sobre o Crime e a Justiça; 280 p.; 11 caps.; 4 apênds.; posf.; 189 refs.; 21 x 14 cm; br.; Palas Athena; São Paulo, SP; 2008; páginas 149 a 214. L. L. J.