O princípio da assistência ao compartilhante é a proposição fundamental de, por opção pessoal e / ou por encaminhamento do evoluciólogo, transformar a vivência de problemas, dificuldades, obstáculos, injustiças, doenças, sofrimentos, infortúnios e perdas em oportunidades para assistir aqueles com experiências idênticas ou similares, a partir da aprendizagem, empatia, autoridade moral e exemplarismo, norteadora de parte do conteúdo da proéxis.
Você, leitor ou leitora, assiste ou já assistiu consciências com problemas, dificuldades, obstáculos, injustiças, doenças, sofrimentos, infortúnios ou perdas idênticas ou similares aos já vivenciados por você? Já expandiu a assistência promovida a alguém, com o qual possui maior proximidade, para o atendimento de outros assistidos em condição similar e respectivos assistentes com os quais não possui vínculo direto? Considera a proéxis pessoal ser embasada, em parte, no princípio da assistência ao compartilhante?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 PRINCÍPIO DA ASSI STÊ NCI A AO COM PARTI LHANTE (EVOLUCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O princípio da assistência ao compartilhante é a proposição fundamental de, por opção pessoal e / ou por encaminhamento do evoluciólogo, transformar a vivência de problemas, dificuldades, obstáculos, injustiças, doenças, sofrimentos, infortúnios e perdas em oportunidades para assistir aqueles com experiências idênticas ou similares, a partir da aprendizagem, empatia, autoridade moral e exemplarismo, norteadora de parte do conteúdo da proéxis. Tematologia. Tema central homeostático. Etimologia. O vocábulo princípio vem do idioma Latim, principium, “princípio; começo; primeiro que tudo; prelúdio; exórdio; fundamento; origem; primazia; superioridade”. Surgiu no Século XIV. O termo assistência vem do idioma Latim, assistentia, “ajuda; socorro”. Surgiu no Século XVI. O prefixo com procede também do idioma Latim, cum, “com”. A palavra partilha deriva igualmente do idioma Latim, particula, “parte pequena”, de pars, “parte; quinhão; porção; região; país; partido; facção; papel (que alguém representa); ofício; dever; lições aprendidas de cor; as partes genitais”. Apareceu no Século XII. Sinonimologia: 1. Princípio da identificação interpares. 2. Auxílio aos copertencentes. 3. Solidariedade aos iguais. Neologia. As 3 expressões compostas princípio da assistência ao compartilhante, princípio da assistência ao compartilhante individual e princípio da assistência ao compartilhante grupal são neologismos técnicos da Evoluciologia. Antonimologia: 1. Assédio aos compartilhantes. 2 Prejuízo interpares. 3. Indiferença aos pares. Estrangeirismologia: a goel grupocármica; o rapport com o público-alvo assistencial; a partilha do know-how de superação; o turning point existencial; o turnaround aplicado à vida. Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto às diretrizes proexológicas. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Problema: oportunidade camuflada. Coloquiologia: a condição do só quem sofreu na pele sabe; o fazer do luto, luta; o fazer do limão a limonada; a atitude do levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima; o ato de virar o jogo diante das adversidades; a substituição do status de irmão de armas para a de coadjutor fraternal. Proverbiologia. Eis 2 provérbios pertinentes ao tema: – A palavra convence, o exemplo arrasta. Isso também passa. Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema: 1. “Autodeterminação. É ponto de honra da conscin lúcida autodeterminada, o enfrentamento das dificuldades somáticas e intrafísicas com imperturbabilidade”. 2. “Deformação. Não se engane com as aparências: o ginossoma deformado pode ser indício tanto de patologia (expiação) quanto de evolução (infiltração)”. 3. “Estorcegões. A vida humana pode oferecer estorcegões de dificuldades resultantes da fase de libertação da consciência, quando há o enfrentamento de contrafluxos superáveis. Contudo, nem sempre tais ocorrências são bem recebidas”. Filosofia: o Estoicismo; o Existencialismo; a filosofia japonesa do Kintsugi. Unidade. A unidade de medida do princípio da assistência ao compartilhante é a transformação de problemas pessoais em oportunidades assistenciais. 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da superação; os vitimopensenes; a vitimopensenidade; os assistenciopensenes; a assistenciopensenidade; o holopensene tentador como dificultador da manutenção da reversão; o holopensene opressor da Baratrosfera dificultando o resgate extrafísico; a pensenidade resiliente; os proexopensenes; a proexopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; o desequilíbrio pensênico; a fôrma autopensênica problemática; o reequilíbrio pensênico; a fôrma autopensênica solucionadora. Fatologia: o arco egocármico da indiferença à consideração; o arco egocármico da desesperança ao otimismo; a transformação íntima do abatimento ao florescimento; a limitação perceptiva dos acontecimentos; o erro de interpretar o problema como punição ou castigo; a atribuição de causalidade ao desejo divino; o superdimensionamento da responsabilidade pessoal; a distorção cognitiva da personalização; o subdimensionamento da responsabilidade pessoal; o mecanismo de defesa do ego (MDE) da negação; a crença do sofrimento eterno; a distorção cognitiva da catastrofização; o raciocínio falacioso do declive escorregadio; o enquadramento e a delimitação adequada do problema; a percepção do grau de contingência do ocorrido; a calibragem do locus de controle interno / externo; a identificação dos fatores atenuantes e agravantes do problema; o dimensionamento preciso do grau de responsabilidade pessoal; o enxergar a luz no fim do túnel; os insights sobre as possíveis soluções; o ato de enxergar oportunidades na adversidade; a ressignificação da dificuldade em desafio; a clareza sobre quais decisões tomar; a relutância em agir por achar não adiantar qualquer esforço; a relutância em agir pelo cálculo insatisfatório da relação custo / benefício; a decisão de agir devido ao exemplarismo alheio; a solidarização com a dor do outro; o desejo de aliviar o sofrimento de entes queridos; a busca por evitar ou proteger consciências próximas de riscos e ameaças; a motivação empática; a conscientização sobre a responsabilidade solidária; a maxifraternidade; a assunção de neoidentidade a partir do reconhecimento dos compartilhantes; a aquisição do senso de pertencimento à tribo dos compartilhantes; o acolhimento às pessoas com dificuldades similares; a orientação aos pares; o encaminhamento das consciências compartilhantes; a rotina da vida do compartilhante antes dos eventos deflagradores; a perda como incidente incitante da assistência ao compartilhante; a morte de alguém exigindo o “renascimento” de outrem; a hipótese de miniproéxis em casos de morte prematura de filho desencadeador de trabalho assistencial dos pais; o luto iluminador do sentido da vida; as adversidades impostas; as adversidades contingentes; as adversidades colaterais, as adversidades opcionais; o estigma grupocármico como indício da expiação indireta; a ação crescente de autossuperações para poder assistir aos pares; a resistência dos compartilhantes em também quererem mudar; o risco de recaída por ainda estar em convalescência; a inexperiência dos cuidadores; a conduta dos exploradores defendendo o próprio egócio com unhas e dentes; a preservação do status quo pela força do hábito; o curso Identificação das Diretrizes da Proéxis da Associação Internacional de Programação Existencial (APEX); o curso 3 Futuros Evolutivos; o curso Ciclo Proéxis; a dinâmica Parapsiquismo Aplicado à Proéxis; o Serviço de Apoio Existencial (SEAPEX) os reencontros grupocármicos devido ao destino comum; a irmanação pela dor; o apoio emocional mútuo; os Alcoólicos Anônimos (AA); a assistência mútua nos grupos de apoio digitais; as guildas protetivas medievais; a transformação da experiência pessoal em ajuda coletiva; a descoberta do propósito de vida através da dor; o ato de fazer a perda produzir ganhos; o ato de transmutar a dor em força para superação; a ajuda prestada pelo retomador de tarefa veterano aos retomadores calouros; o exemplarismo promotor do engajamento de compartilhantes; a opção por fazer a diferença na vida de alguém; o ponto de inflexão no instante da passagem do infortúnio para a assistência ao compartilhante; o momento do clímax quando há a possibilidade concreta de macro-PK fatal caso o assistido não resolva renovar; o alcance do ponto de culminância na decisão do assistente entre persistir nos esforços assistenciais ou terminar definitivamente as tentativas de assistência; os personagens fictícios Batman, – cuja motivação para combater o crime decorre da assistência ao compartilhante – e Demolidor e Cyborg, ao tornarem-se super-heróis mesmo com deficiência física; a adversidade para moldar ou melhorar a consciência. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o resgate extrafísico de compartilhantes na Baratrosfera; a consciex durante a intermissão na neocondição de amparador de função das conscins compartilhantes; o desassédio dos compartilhantes; a assistência ao compartilhante sendo diretriz adotada pelo evoluciólogo para encaminhamento de consréus; a identificação das concausas extrafísicas; a percepção dos prejuízos multidimensionais; a solidariedade parapsíquica; a tenepes abarrotada de conscins e consciexes compartilhantes; a expiação obrigatória ou imposta (direta ou indireta); a expiação opcional ou voluntária (direta ou indireta); o ambiente extrafísico degradado ainda a ser pararreurbanizado; os compartilhantes intra e extrafísicos enquanto público-alvo da tenepes; a ofiex como recurso de parainternação de consciexes compartilhantes; a transição seriexológica entre vitimização e recomposição; a iminência de transmigração da consciex recalcitrante no clímax da assistência ao compartilhante; o vácuo extrafísico devido à desistência dos amparadores quanto à insistência do assistido no erro; a retrocognição de flashes, cenas ou episódios elucidativos das causas do infortúnio atual como indício de reversão ou extensão assistencial; as sincronicidades envolvendo pessoas, lugares, objetos e acontecimentos pertencentes ao campo compartilhante. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo amparador compartilhante–assistente compartilhante; o sinergismo da assistência ao compartilhante recíproca nos grupos de apoio (interassistência); o sinergismo patológico abstinência–disponibilidade do fator viciante–incentivo social patológico. Principiologia: o princípio da assistência ao compartilhante; o princípio do exemplarismo pesoal (PEP); o princípio de o menos doente ajudar o mais doente; o princípio da retribuição na transição de ajudado para ajudante. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código existencial. Teoriologia: a teoria de adaptação (assimilação e acomodação); os modelos ambientais de enfrentamento (congruência; pressão ambiental); os modelos de avaliação cognitiva do enfrentamento (focados no problema; focados nas emoções); o modelo transteórico da mudança. Tecnologia: a técnica da retribuição difusa; a técnica do contragolpe evolutivo; a técnica da recéxis; a técnica da recin; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica. Voluntariologia: o voluntariado em Instituições Conscienciocêntricas (ICs) promovendo a assistência com e para o compartilhante. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia. Efeitologia: o efeito da reversão decorrente do infortúnio. Neossinapsologia: as neossinapses propiciando a ressignificação do infortúnio em oportunidade; as neossinapses promovendo a expansão perceptiva dos acontecimentos. Ciclologia: o ciclo multiexistencial pessoal (CMP) com base na grupocarmalidade; o ciclo multiexistencial pessoal da atividade; o ciclo assistência intermissiva–assistência intrafísica; os 5 Ciclos Curso Intermissivo–tenepes–epicentrismo consciencial–desperticidade–completismo existencial. Enumerologia: o proexoindicador de grupos de assistidos, conscins e consciexes, serem predominantes compartilhantes; o proexoindicador de os outros reconhecerem a autoridade moral do proexista junto ao campo compartilhante; o proexoindicador de aparecerem apoiante intrafísico e amparador extrafísico, ambos compartilhantes; o proexoindicador de assediadores extrafísicos causadores ou amplificadores do problema-base; o proexoindicador de ser comum a psicosfera lastreada de consciexes ex ou atuais compartilhantes; o proexoindicador de na vida atual possuir vários familiares, pessoas próximas e conhecidos padecentes do mesmo problema (estigma grupocármico); o proexoindicador da continuidade no recebimento de aportes após a superação do problema. 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Binomiologia: o binômio problema-oportunidade; o binômio dificuldade-lição; o binômio dor-aprendizagem; o binômio crise-crescimento. Interaciologia: a interação compartilhante assistente–compartilhante assistido; a interação assistência ao compartilhante–ampliação do acerto; a interação assistência ao compartilhante–restauração evolutiva. Crescendologia: o crescendo receptor-doador; o crescendo reversão-extensão; o crescendo reversão-reparação; o crescendo vitimização-recomposição; o crescendo vítima-herói; o crescendo autodesassédio-heterodesassédio. Trinomiologia: o trinômio equilíbrio-crise-reequilíbrio; o trinômio assistencial acolhimento-orientação-encaminhamento. Polinomiologia: o polinômio transteórico mudancista pré-contemplação–contemplação–preparação–ação–manutenção; o polinômio infortúnio-sofrimento-enfrentamento-superação-interassistência; o polinônimo redentor erro-conscientização-arrependimento-reparação-correção; o polinômio perda-luto-ação-recuperação. Antagonismologia: o antagonismo infortúnio / oportunidade; o antagonismo perdas / ganhos; o antagonismo trafares / trafores; o antagonismo atitude vitimizadora / atitude resiliente; o antagonismo reatividade / proatividade; o antagonismo algoz / assistente; o antagonismo cúmplice / coadjutores assistenciais. Paradoxologia: o paradoxo da eficiência pela deficiência; o paradoxo de a perda poder produzir ganhos; o paradoxo do Serenão oligofrênico (Reurbanizador); o paradoxo do cego vidente; o paradoxo de o assistente ser o primeiro a ser assistido. Politicologia: a assistenciocracia; a proexocracia. Legislogia: a lei proexológica da assistencialidade; a lei proexológica da adaptabilidade; a lei da ação e reação. Filiologia: a proexofilia; a evoluciofilia. Fobiologia: a neofobia; a proexofobia. Sindromologia: a síndrome do sobrevivente; a síndrome de Merivel; a síndrome do impostor; a síndrome de Oslo. Maniologia: a mania de “chorar o leite derramado”; a mania de ficar remoendo as mágoas; a mania de martirizar-se; a mania de vitimização. Mitologia: o mito grego de Fênix; o mito grego de Tirésias, o cego vidente; o mito da proéxis via crucis; o mito de só estar apto a ajudar apenas quem superou totalmente o problema; a desconstrução do mito do purgatório; a desconstrução do mito da expiação enquanto punição. Holotecologia: a assistencioteca; a terapeuticoteca; a voluntarioteca; a proexoteca; a evolucioteca; a recexoteca; a socioteca. Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Assistenciologia; a Cuidadologia; a Proexologia; o Paradireito; a Psicologia; a Grupocarmologia; a Vitimologia; a Consciencioterapeuticologia; a Recexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a vítima; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a consréu; a personalidade consecutiva. Masculinologia: o compartilhante; o infortunado; o cuidador; o proexista; o proexólogo; o apoiante; o parceiro; o coadjutor maxiproexológico; o assistido; o assistente compartilhante; o consciencioterapeuta; o tenepessista; o ofiexista; o assediador compartilhante; o amparador de função; o amparador de proéxis; o intermissivista; o paraproexólogo; o evoluciólogo; o inventor francês Louis Braille (1809–1852). Femininologia: a compartilhante; a infortunada; a cuidadora; a proexista; a proexóloga; a apoiante; a parceira; a coadjutora maxiproexológica; a assistida; a assistente compartilhante; En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 a consciencioterapeuta; a tenepessista; a ofiexista; a assediadora compartilhante; a amparadora de função; a amparadora de proéxis; a intermissivista; a paraproexóloga; a evolucióloga. Hominologia: o Homo sapiens proexologus; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens consciustherapeuticus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens tenepessista. V. Argumentologia Exemplologia: princípio da assistência ao compartilhante individual = o relativo ao suporte dado aos pares através de iniciativas pessoais; princípio da assistência ao compartilhante grupal = o relativo ao suporte dado aos pares através de grupos de apoio. Culturologia: a cultura da assistencialidade; a cultura da solidariedade; a cultura do voluntariado; a cultura proexológica. Enfrentamento. Segundo a Assistenciologia, no mecanismo evolutivo, a melhor forma de enfrentar as adversidades é o próprio padecente promover assistência, pois quanto às impostas, a anulação, o ressarcimento ou a compensação dos erros pregressos ocorre pelo atendimento às ex-vítimas; quanto às contigentes, pela lógica de o primeiro a ser assistido é quem assiste; quanto às colaterais, a assistência consolida o aprendizado e fortalece holopensene profilático contra recaídas; e quanto às opcionais, por já haver conexão direta em face de serem decorrentes de escolhas cujo objetivo é assistencial. Ampliação. Por outro lado, também torna-se oportuno ao assistente, cuidador ou responsável por determinada vítima direta da adversidade, alargar o escopo do trabalho assistencial através da ajuda a outras vítimas e assistentes da mesma problemática. Princípio. A adoção de ambas as lógicas, a partir da vítima ou do cuidador, corresponde à aplicação do princípio da assistência ao compartilhante na determinação de parte dos tópicos da proéxis. Estratégias. Duas estratégias servem de norteadoras para determinação do conteúdo da assistência específica: a assistência ao compartilhante pela reversão (a partir da vítima) e a assistência ao compartilhante por extensão (a partir do cuidador). Reversão. A assistência ao compartilhante pela reversão é quando a própria vítima principal inverte a ocasião desfavorável em favorável, ao transformar vivências pessoais (problemas, dificuldades, obstáculos, injustiças, doenças, sofrimentos, infortúnios e perdas) em oportunidades de assistência (aprendizagem, empatia, autoridade moral e exemplarismo) aos compartilhantes (aqueles com experiências idênticas ou similares). Eis 11 situações, dispostas em ordem alfabética: 01. Bolsa pós-ileostomia e lingerie. A jovem britânica Jasmine Stacey portadora da doença de Crohn, após passar, aos 20 anos, por cirurgia de ileostomia – construção de ligação entre o intestino delgado e o abdômen para as fezes caírem diretamente em bolsa externa –, concebe linha de lingerie para si adequada à nova condição e, em 2015, cria empresa de roupas íntimas adaptadas a mulheres com bolsas de ostomia, ajudando-as na readaptação da vida, na retomada da rotina sexual e na recuperação da autestima. 02. Câncer e humor. A jovem portuguesa Marine Antunes, após ter sido diagnosticada com linfoma aos 13 anos e posteriormente curada, a partir dos 23 resolve ajudar outros pacientes oncológicos e familiares através do humor, compartilhando experiências pessoais sob o olhar cômico por meio do projeto Cancro com Humor, composto incialmente por blogue e na sequência expandido para redes sociais, livros, vídeos e palestras motivacionais por Portugal e pelo Mundo, propociando aos assistidos melhor resposta emocional e disposição íntima para enfrentar a doença e o tratamento. 6 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 03. Desencontro e reencontro. O empresário australiano-indiano Saroo Brierley (1981–), após se perder da família aos 5 anos de idade na Índia, indo parar a mais de 1.000 km da cidade natal, levado para orfanato, adotado por pais australianos na Tasmânia e, depois de 25 anos, conseguir reencontrar a cidade, a mãe e os irmãos biológicos utilizando o Google Earth, resolve compartilhar toda a experiência ao escrever o livro Uma Longa Jornada para Casa, tornando a história conhecida ao redor do mundo e servindo de inspiração para o filme Lion – Uma Jornada para Casa e diversas iniciativas sociais voltadas para crianças desaparecidas, perdidas e abandonadas, como, por exemplo, o Project Lion (UNICEF). 04. Drogas e resgates. O brasileiro Adriano Diniz, após viver por 2 anos na rua, inclusive na cracolândia da cidade de São Paulo, em função do uso de drogas pesadas, sobretudo o crack, ao largar o vício e formar-se assistente social em 2016, passa a ajudar moradores de rua na reinserção social, no acesso a direitos básicos, na participação em atividades coletivas, na reaquisição da identidade e na recuperação da autonomia, utilizando-se da própria história para conscientizar os assistidos de também serem capazes de se reerguer. 05. Esquizofrenia e antiestigma. O brasileiro José Cândido de Assis portador de esquizofrenia, após várias crises psicóticas ao longo de anos, entradas e saídas de internações, idas e vindas no tratamento e de integrar grupos de apoio e pesquisa com pacientes da mesma doença, passa a ajudar intensamente outros esquizofrênicos a superar o estigma, a partir de 2005, ao ser convidado pelo psiquiatra Rodrigo Bressan para participar e ministrar aulas e palestras sobre a experiência pessoal no curso de Medicina da Unifesp e em outros espaços e ocasiões, ao tornar-se membro da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (ABRE), ao ser coautor em 2008 da obra Entre a Razão e a Emoção: Desmistificando a Esquizofrenia e ao associar-se ao Advisory Group do Movement for Global Mental Health. 06. Exposição íntima e apoio. A jornalista Rose Leonel, residente em Maringá, PR, após ter fotos íntimas vazadas na Internet pelo ex-namorado em 2006 e, como consequência, perder o emprego, a guarda do filho e sofrer linchamento moral diário, consegue na justiça a condenação do ex-companheiro e passa a auxiliar mulheres vítimas do mesmo crime ao criar a ONG Marias da Internet, voltada à orientação jurídica e apoio psicológico, além de auxiliar na elaboração de projeto de lei para criminalizar a divulgação de fotos e vídeos com cenas de nudez ou ato sexual sem a devida autorização. 07. Hanseníase e calçados. O paraibano José Augusto, após ser diagnosticado com hanseníase – infecção crônica produtora de lesões na pele, mucosas e nervos periféricos, causada por micobactéria – em meados de 2002 aos 40 anos de idade, consegue se curar e, a partir de João Pessoa, Paraíba, passa a assistir outros hansenianos através da produção de calçados e utensílios especiais para evitar lesões decorrentes da perda de sensibilidade, contribuindo na melhor qualidade de vida dos doentes, minimizando as sequelas físicas e sociais. 08. Holocausto e sentido. O psiquiatra austríaco Viktor Frankl (1905–1997), após anos prisioneiro em campos de concentração nazistas durante a II Guerra Mundial e ser libertado, passa a auxiliar as pessoas a encontrarem significado para as diversas situações existenciais, mesmo diante de adversidades extremas, ao relatar a experiência dramática no best-seller internacional Em Busca do Sentido e, principalmente, ao criar a Logoterapia – proposta teórico-prática psicoterapêutica de os indivíduos encontrarem a razão para viver pela descoberta do sentido das próprias vidas e de exercerem a liberdade inalienável de escolher a atitude ou resposta em qualquer circunstância. 09. Melanoma e instituição. A relações-públicas brasileira Rebecca Montanheiro, após ser diagnosticada no final de 2013 com melanoma – tipo de câncer de pele desenvolvido a partir dos melanócitos, em geral de alta gravidade – e posteriormente curada, buscou conhecer melhor a doença e ao compartilhar informações pela Internet com pessoas em situação semelhante lançou as bases, em 2014, para a criação do Instituto Melanoma Brasil, primeira organização não governamental brasileira totalmente dedicada ao melanoma, cuja fundação se consolidou em 2016 em Foz do Iguaçu, PR, voltada tanto para ações preventivas, como campanhas anuais, compartilhamento de informações e políticas de advocacy, quanto para ações de enfrentamento, como acoEn c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 7 lhimento e apoio aos pacientes e familiares através da assistência, direitos atendidos, encontro entre eles e incentivo ao engajamento deles na causa. 10. Mutilação genital feminina e ativismo. A supermodelo internacional somali Waris Dirie (1965–), após sofrer circuncisão feminina aos 5 anos de idade, a partir da vida adulta resolve dedicar-se a impedir o sofrimento de outras meninas pela mesma violência, torna-se ativista dos Direitos Humanos e embaixadora da ONU contra a mutilação genital feminina, compartilha a própria história no livro Flor do Deserto e cria em 2002 a Fundação Flor do Deserto, cujas atividades envolvem esclarecer e conscientizar a sociedade, influenciar a legislação de países, promover campanhas mundiais, fornecer informações ao público e salvar diretamente meninas pela assinatura de contratos com os pais para garantir a integridade delas. 11. Violência doméstica e legislação. A farmacêutica bioquímica cearense Maria da Penha Maia Fernandes (1945–), após ser vítima por anos de violência doméstica (física e psicológica) e de dupla tentativa de feminicídio por parte do marido em 1983 e, como consequência do primeiro tentame, ter ficado paraplégica, além de conseguir a condenação do algoz após persistir durante 19 anos e 6 meses, tornando-se símbolo internacional do enfrentamento da violência contra a mulher, passa a ajudar outras mulheres e famílias vítimas, efetivas ou potenciais, do mesmo problema através da publicação do livro Sobrevivi... Posso Contar (1994); da realização de palestras de conscientização; da fundação do Instituto Maria da Penha (2009); e de inspirar a elaboração da Lei Maria da Penha, (Lei N. 11.340), sancionada em 07.08.2006 e situada pela ONU entre as 3 mais avançadas do mundo sobre o tema. Casuística 1 – Escravidão e Abolicionismo. O abolicionista, estadista, escritor e conferencista estadunidense Frederick Douglass (1818–1895), após nascer e viver até o início da fase adulta na condição de escravo, consegue alfabetizar-se, autoinstruir-se na arte da oratória e, em 1838, fugir da escravidão para em seguida dedicar-se à libertação de outros escravos e à causa abolicionista promovendo a conscientização da Sociedade através de palestras sobre a própria experiência e análise dos fatos (a partir de 1841); da publicação da autobiografia Narrativa da Vida de Frederick Douglass, Escravo Americano (1845); da fundação do jornal abolicionista North Star (1847); do papel de conselheiro do presidente estadunidense Abraham Lincoln e exercício de vários cargos governamentais; e pelo ativismo em favor de diversas causas sociais para além da abolição da escravatura. Reversão. Conforme a abordagem conscienciológica, o ato de Frederick Douglass transformar as vivências pessoais (experiências escravistas) em oportunidades de assistência (palestras, artigos, livros e consultorias abolicionistas) para contribuir com a libertação dos compartilhantes (outros escravos), tornando-se liderança significativa do movimento antiescravagista, não só pela excepcional eloquência desenvolvida de modo autodidático, mas sobretudo devido à autoridade moral e ao exemplarismo facultados pela condição de ex-escravo, sugere, por hipótese, a possibilidade do renascimento intrafísico enquanto vítima da escravatura ter sido previsto ou planejado em algum grau, ainda antes de renascer, durante a intermissão anterior, como estratégia evolutiva para potencializar a posterior função abolicionista. Reforço. Corrobora tal suposição o fato de ter sido escravo o principal fator a levar e habilitar Douglass ao papel de abolicionista, conforme pelo menos 5 argumentos: tal situação o conscientizou para a necessidade inadiável de extinguir a atrocidade escravagista; propiciou-lhe a sensibilidade e empatia pelo drama vivido por outros escravos; cativou o interesse pelos próprios estemunhos e, assim, abriu portas para ele ser ouvido por setores importantes da sociedade; legitimou, pela experiência direta, os argumentos contra a escravidão, tornando-o mais persuasivo; e fez dele fonte de inspiração, modelo e esperança para outros afrodescedentes (compartilhantes). Holocarmologia. Sob o olhar da Holocarmologia, e da consideração de vidas anteriores (seriexologia), outras hipóteses podem ser associadas ao caso de Frederick Douglass, configurando-o bastante ilustrativo, por exemplo, de pelo menos 3 etapas iniciais do curso cármico: interprisão (possível escravocrata em retrovidas) – vitimização (escravo na vida focalizada) – recomposição (abolicionista na vida focalizada). 8 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Sobreposição. A suposta trajetória seriexológica escravocratra-escravo-abolicionista pavimenta a pesquisa ainda para outra conjectura: a da vida de Frederick Douglass ter sido regida, não só, pelo princípio da assistência ao compartilhante, mas também, pelo princípio da restauração evolutiva. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre qual terá sido o futuro pós-vida, levando-se em conta o princípio da assistência ao compartilhante em associação com os princípios da restauração evolutiva e da ampliação do acerto, pode supor a tendência de Douglass, na intermissão imediata, de ter tornado-se, de modo mais específico, amparador extrafísico de conscins e consciexes ex-escravos, ex-escravocratas e ex-abolicionistas e, de modo mais amplo, promotor do holopensene da Liberologia e da defesa dos direitos conscienciais contra qualquer tipo de opressão, subjugação ou coação. Casuística 2 – Deficiência e ativismo. A filósofa, ativista, escritora e conferencista estadunidense Helen Keller (1880–1968), após perder a visão e audição – ao ficar doente por volta dos 18 meses de idade – e receber educação especial da preceptora Anne Sullivan (1866–1936), na vida adulta decide dedicar-se à defesa dos direitos das pessoas com deficiência, dentre outras causas sociais, tornando-se autora e palestrante mundialmente famosa através da escrita de artigos e diversos livros, como a autobiografia A História da Minha Vida (1902); por meio de conferências internancionais em dezenas de países nos diversos continentes; e pelo apoio na criação de centros de reabilitação, na fundação de instituições educacionais especiais e na arrecadação de fundos para projetos assistenciais. Reversão. De acordo com a Conscienciologia, o ato de Helen Keller transformar as vivências pessoais (agruras, barreiras, desafios, aprendizagens e superações) em oportunidades de assistência (palestras, artigos, livros, instituições e campanhas) em prol da inclusão social dos compartilhantes (outras pessoas com necessidades especiais), tornando-se verdadeiro ícone na conscientização mundial em favor dos direitos de todos aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, não só pela extraordinária resiliência, mas sobretudo devido à autoridade moral e ao exemplarismo facultados pela condição de pessoa com deficiência, sugere, por hipótese, a possibilidade da existência intrafísica com limitações sensoriais desde a tenra infância ter sido prevista ou de certo modo planejada, ainda antes de renascer, durante a intermissão anterior, como estratégia evolutiva para potencializar a posterior função ativista. Reforço. Corrobora tal suposição o fato de ter sido cega e surda o principal fator a levar e habilitar Keller ao papel de ativista, conforme pelo menos 5 argumentos: tal situação lhe conscientizou e motivou a dedicar-se a tornar o mundo mais inclusivo para as pessoas com limitações; gerou grande impacto e força sobre a sociedade devido ao ato de Keller escrever e proferir conferências, apesar das limitações decorrentes da cegueira e da surdez; despertou a empatia e a vontade da opinião pública para a causa das necessidades especiais; fez da vida dela exemplo para demonstrar ser possível a pessoa com deficiências superar barreiras e obstruções à participação plena e efetiva na sociedade; e incentivou a proatividade e o engajamento de outras pessoas com deficiência (compartilhantes). Paradoxo. Tais argumentos revelam o paradoxo da eficiência pela deficiência, pois ao contrário do esperado pelo senso comum, as limitações sensoriais da cegueira e surdez agregaram maior capacidade para Helen Keller realizar o trabalho assistencial pelo qual optou. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre qual terá sido o futuro pós-vida, levando-se em conta o princípio da assistência ao compartilhante em associação com o princípio da ampliação do acerto, pode supor a tendência de Keller, na intermissão imediata, de ter tornado-se amparadora extrafísica, tanto de conscins com deficiências, cuidadores e profissionais afins, quanto de consciexes ex-deficientes ou com paradeficiências, além de promover o holopensene da inclusão social e parassocial em larga escala. Extensão. A assistência ao compartilhante por extensão é quando o assistente, responsável em atender as vítimas diretas da adversidade, muitas vezes ele próprio padecente secundário En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 9 das circunstâncias conforme os vínculos existentes, estende a cobertura da assistência a outras vítimas e respectivos assistentes de situações similares, principalmente por meio da partilha de experiências, conhecimentos e recursos. Eis 11 situações ilustrativas, dispostas em ordem alfabética: 01. Acidente de trânsito e campanhas preventivas. O casal gaúcho Régis e Diza Gonzaga, após perderem o filho Thiago, morto em acidente automobilístico aos 18 anos, em maio de 1995, decidem contribuir para diminuir ocorrências similares através da criação, em maio de 1996, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, com sede em Porto Alegre, RS, e do programa Vida Urgente – conjunto de projetos e atividades promotores da preservação e valorização da vida por meio de ações educativas, culturais e informativas para a mudança de comportamento no trânsito, tornando-o mais seguro e humanizado – além de lançarem o livro Thiago Gonzaga – Histórias de uma Vida Urgente. 02. Adrenoleucodistrofia e medicação. O casal constituído pelo italiano Augusto Odone (1933–2013) e pela americana Michaela Odone (1939–2000), após o filho de 6 anos Lorenzo Odone (1978–2008) ser diagnosticado com adrenoleucodistrofia (ALD) – doença genética degenerativa grave destruidora da bainha de mielina, revestimento dos axônios das células nervosas, acarretando prejuízos na transmissão de impulsos nervosos – e receber estimativa de apenas mais 2 anos de vida, recusam-se a aceitar o prognóstico do filho e passam a buscar tratamento para doença, dedicando-se longas horas de pesquisas até desenvolverem, com a ajuda do neurologista Hugo Moser, o controverso óleo de Lorenzo, substância capaz de reduzir ou adiar os efeitos da ALD; criam em 1989 o Projeto Mielina, organização sem fins lucrativos para pesquisas referentes à cura de doenças desmielinizantes; tornam-se especialistas mundiais na doença, sem terem formação médica, organizam congressos internacionais e compartilham informações com outras famílias, além de inspirarem o filme estadunidense O Óleo de Lorenzo, lançado em 1992. 03. AIDS e ONG. A fluminense Lucinha Araújo (1936–), após a morte do filho Cazuza, famoso cantor e compositor brasileiro vitimado pela síndrome da imunodeficiência adquirida, resolve ajudar outros portadores da doença, através da criação da Sociedade Viva Cazuza, ONG localizada na cidade do Rio de Janeiro, sustentada pelos direitos autorais da obra musical do filho e por doações, com o objetivo de atender sobretudo crianças carentes com HIV, por meio de casa de apoio em regime de internato, cestas básicas, cuidados, escola, assistência médica e psicológica, além da difusão de informações sobre a AIDS e diversas parcerias institucionais; e através também da publicação de livros, dentre eles, Só as Mães são Felizes (em depoimento a Regina Echeverria) e O Tempo não Para – Viva Cazuza. 04. Autismo e ativismo. O apresentador, ator, empresário e escritor brasileiro Marcos Mion (1979–), após o diagnóstico de autismo do primogênito Romeo, além de propiciar o tratamento e educação do filho, passa a ajudar outros portadores e respectivos familiares e cuidadores ao tornar-se ativista da causa autista, através da busca pelos direitos e reconhecimento de milhões de afetados pelo transtorno, como a campanha pela sanção da Lei Romeo Mion – a qual cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) para atestar a prioridade nas áreas de saúde, educação e assistência social –; pela vinculação de informações e promoção de discussões sobre o assunto na mídia e em redes sociais; e pela publicação do livro infantil A Escova de Dentes Azul para acabar com o preconceito em relação a crianças autistas. 05. Autismo e quadrinhos. O quadrinista Fulvio Pacheco, coordenador da Gibiteca de Curitiba, PR, após o diagnóstico de autismo do filho Murilo e tempos depois descobrir também ser autista em grau mais moderado, além de propiciar o tratamento e educação da criança, passa a participar da UPPA (União de Pais pelo Autismo) e resolve ajudar outros pacientes, familiares e profissionais afins através de histórias em quadrinhos sobre o tema, abordando as experiências pessoais e a de personalidades famosas – disponibilizadas no blogue relatosazuis.blogspot.com.br criado por ele e na publicação Relatos Azuis –, além de realizar apresentações. 06. Câncer infantil e Gadget. O engenheiro Joel de Oliveira Júnior, 49 anos (Ano-base: 2020), após perder o filho Lucas de 2 anos e meio de idade devido a complicações do câncer em 2013, resolveu ajudar outras crianças e familiares com o mesmo problema através da criação de dispositivo eletrônico – em formato de band-aid a ser colocado na axila – capaz de monitorar 10 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a online sinais vitais de pacientes oncológicos infantis e adolescentes (como temperatura, batimentos cardíacos, frequência respiratória, dentre outros) e enviar sinais de alerta à equipe médica a tempo de resolver possíveis intercorrências e evitar complicações do quadro de saúde; e para desenvolver e produzir tal produto funda em São José dos Campos, juntamente com os sócios Wagner Marcondes e William Sousa, a startup Luckie Tech, cujo objetivo é utilizar tecnologia avançada para diminuir a taxa de mortalidade de crianças e adolescentes em tratamento de câncer. 07. Desaparecimento e associação. A alagoana Ivanise Esperidião, 58 anos (Ano-base: 2020), após o sumiço da filha Fabiana de 13 anos no final de 1995, ao iniciar as buscas, resolve somar forças e assim também ajudar outras mães compartilhantes do mesmo trauma ao reunir, 3 meses depois, em 31.03.1996, na praça da Sé, cidade de São Paulo, mais de 100 mulheres com cartazes e fotos dos filhos e filhas sumidos, sendo o embrião para a Mães da Sé, associação atuante na busca de crianças e adolescentes desaparecidos através do cadastro em banco de dados; do apoio psicológico por meio de rodas de conversas regulares com psicólogos e assistentes sociais; e principalmente de campanhas de divulgação em redes sociais e em embalagens de parceiros da iniciativa privada; conseguindo ao longo de mais de duas décadas localizar cerca de 5.000 desaparecidos do Brasil. 08. Miastenia e aplicativo. A estudante Giovanna Nunes, 15 anos (Ano-base: 2016), após o pai entrar em coma em função de crise decorrente da doença miastenia – distúrbio neuromuscular sem cura caracterizado por fadiga e exaustão do sistema muscular, de intensidade variável, mas sem apresentar atrofia muscular ou alteração sensorial – e ser contemplada com bolsa para aprender programação de informática pelo Instituto Ismart, ela resolve ajudar o pai e outras pessoas com o mesmo problema através da criação de aplicativo para celular com notícias atualizadas, mensagens inspiradoras, informações terapêuticas, sugestões de atividades físicas e respiratórias, chat para bate papo e link para o site da Associação Brasileira de Miastenia (ABRAMI). 09. Sepse e robô. O analista de sistema brasileiro Jacson Fressatto, 38 anos (Ano-base: 2017), após a morte da filha recém-nascida Laura em 2010, com apenas 18 dias, devido à sepse – tipo de resposta desregulada do sistema imunológico quando ocorre infecção, caracterizada por intenso estado inflamatório em todo o organismo – resolve salvar a vida de outras pessoas em situações similares através da criação, em 2016, do primeiro robô cognitivo do mundo gerenciador de riscos, o Robô Laura, sistema com inteligência artificial para detectar pacientes em perigo e alertar médicos, e funda o Instituto Laura Fressato, cuja equipe multidisciplinar composta por cientistas da computação e da saúde desenvolvem tecnologias de ponta para promover o uso racional de recursos e melhores estratégias de prevenção e tratamento. 10. Síndrome de Edwards e hospedagem. A publicitária Marília Castelo Branco, após perder o filho Thales de 1 ano e 5 meses de idade devido à síndrome de Edwards, decidiu apoiar pais de outras crianças com síndromes genéticas severas ao fundar em 2007 a Síndrome do Amor, ONG com o objetivo principal de intermediar a hospedagem de familiares oriundos de outras cidades e países, cujas crianças recebem em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, tratamento para diversos tipos de doenças, além de fornecer informações, orientações e apoio sobre estadia e acomodação na cidade. 11. Síndrome de West e Banco de Dados. A atriz brasileira Isabel Fillardis (1973–), após o 2o filho, Jamal, nascer com a síndrome de West – forma de epilepsia iniciada na infância caracterizada por espasmos, hisparritmia e retardo mental – além de propiciar o tratamento da criança, resolve ajudar também outros portadores de necessidades especiais e respectivos pais e cuidadores, através da criação da ONG Força do Bem, voltada para a elaboração de censo de deficientes do Brasil – mapa com a classificação dos casos de todos os tipos de deficiência, por gênero, faixa etária, região e tratamento – com o intuito de nortear políticas públicas, subsidiar ações específicas e buscar apoios diversos, como a inserção de deficientes no mercado de trabalho feita em parceria com o Ministério Público do Trabalho. Casuística 3 – Suicídio e Suicidiologia. A psicóloga brasileira Karina Fukumitsu, após enfrentar, durante a infância e adolescência, diversas tentativas de suicídio da mãe, decidiu dedicar-se a ajudar tanto àqueles com ideações ou tentativas de suicídio quanto àqueles impactados pelo suicídio de ente querido, tornando-se especialista em Suicidiologia; realizando atendimentos En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 11 psicoterápicos; capacitando profissionais e familiares através de palestras, workshops e cursos; desenvolvendo atividades de prevenção e posvenção, como o programa Ressignificações e Acolhimento Integrativo do Sofrimento Existencial (RAISE) e esclarecendo o assunto através de vídeos e podcasts disponibilizados na Internet, além da publicação de diversas obras, dentre elas Suicídio e Luto: História de Filhos Sobreviventes e A vida não é do Jeito que a Gente Quer. Expansão. Sob a ótica do paradigma consciencial, o ato de Fukumitsu estender a cobertura de assistência relativa ao suicídio, no início restrita à mãe e depois expandida a outras consciências inclinadas ao suicídio, aos impactados pelo autocídio de entes amados, bem como aos profissionais especializados, investindo dedicação, tempo, dinheiro, esforços, recursos, motivação e grande parte da própria vida, constituindo assim verdadeira identidade interassistencial, sugere, por hipótese, a possibilidade de ela ter previsto e planejado tal função existencial ainda antes de renascer, durante a intermissão anterior. Reforço. Corrobora tal suposição o fato de Karina ter ressomado em etnia japonesa, portanto imersa em cultura com características intrigantes associadas ao suicídio: o Japão está entre os países com as maiores taxas de suicídio em geral e especialmente o infantil; durante a II Guerra Mundial, o país criou os camicases – pilotos treinados para realizar ataques suicidas ao conduzir aviões carregados de explosivos contra alvos inimigos; e, dentre as tradições japonesas, por muito tempo praticou-se o haraquiri – modalidade ritualística de suicídio, praticada por nobres e guerreiros, ao rasgar o ventre com faca ou sabre. Rapport. Em face das características culturais, no caso em tela a descendência japonesa pode indicar, tanto laços grupocármicos de vidas pregressas, como também, a adoção de possível estratégia evolutiva para facilitar o rapport com o público-alvo assistencial na existência vigente. Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre o possível futuro, levando-se em conta o princípio da assistência ao compartilhante em associação com o princípio da ampliação do acerto, pode supor a tendência de Fukumitsu, na próxima intermissão (período entre vidas), de tornar-se amparadora extrafísica, tanto no atendimento direto às consciexes suicidas, espécie de paraposvenção calcada no trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento, quanto na assistência às conscins propensas a tirar a própria vida e respectivos familiares e profissionais, por meio de inspirações, desassédios e sustentações energéticas. Casuística 4 – Insuficiência renal e transplante. A psicóloga brasileira Alessandra Steiner (1971–), após o irmão mais velho Orlando Steiner Júnior (1968–) ter recebido a doação de 1 rim da própria mãe, Marilza Andrade (1942–) e, 21 anos após, necessitar novamente de outro rim, além de se tornar a segunda doadora para o irmão, Alessandra passa também a fazer assistência a outros pacientes transplantados, doadores de órgãos, familiares e profissionais afins através de atendimentos psicoterápicos, palestras e ações de conscientização sobre o tema. Expansão. De acordo com a visão conscienciológica, o ato de Steiner estender a cobertura de assistência relativa ao transplante de órgão, de início direto ao irmão, ao doar 1 dos próprios rins, e depois, expandida a outros receptores, a outros concessores, aos familiares, bem como aos profissionais especializados, investindo dedicação, tempo, dinheiro, esforços, recursos, motivação e grande parte da própria vida, constituindo assim verdadeira identidade interassistencial, sugere, por hipótese, a possibilidade dela ter previsto e planejado tal função existencial ainda antes de renascer, durante a intermissão anterior. Reforço. Contribuem para tal suposição a existência de pelo menos 3 condições peculiares determinantes no direcionamento de Alessandra para a atuação com transplantes de órgãos: viver o papel de familiar cujo ente querido (irmão) necessita de transplante; viver o papel de familiar cujo ente querido (mãe) torna-se doador; viver o papel de ela própria ser concessora (para o irmão). Argumentos. O conjunto das 3 vivências talvez seja o principal fator a levar e habilitar Alessandra a ser assistente especialista em transplantação, conforme pelo menos 5 argumentos, em ordem lógica: 12 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1. Lucidez. Tais experiências a conscientizaram sobre a imensa demanda reprimida de transplantes (possível recuperação de cons sobre os compromissos intermissivos e o problema evolutivo a ser solucionado). 2. Vinculação. Propiciaram-lhe a sensibilidade e empatia pelo drama vivido por outros receptores, doadores e familiares (conectando-a ao pretenso público-alvo proexológico). 3. Legitimação. Forneceram-lhe autoridade moral para atender pessoas em situações semelhantes (pedágio evolutivo e fase preparatória da proéxis). 4. Capacitação. Potencializam-lhe o poder de conscientizar e motivar as pessoas para aderirem a causa dos tranplantes. 5. Exemplarismo. Fizeram do exemplo dela e da família fonte de inspiração, modelo e esperança para outros pacientes transplantados e envolvidos (compartilhantes). Parafenômeno. Somado aos argumentos anteriores, corrobora ainda mais com a hipótese de planejamento intermissivo prévio de promotora de transplantes, particular experiência parapsíquica envolvendo os familiares: depois do nascimento do segundo filho, Alexander Steiner (1969–), os pais de Alessandra haviam optado por não terem mais filhos, e então a mãe faria laqueadura das trompas para impedir nova gravidez. Parassolicitação. Contudo, dias antes da cirurgia da mãe, o pai Orlando Steiner (1936–) vivenciou projeção extracorpórea peculiar, na qual determinada consciência extrafísica lhe aborda e pede para o casal cancelar a ligadura tubária, pois ela necessitava renascer naquela família em corpo feminino. Renascimento. Convictos da veracidade da experiência, o casal, em comum acordo, resolve atender a solicitação extrafísica e, assim, meses depois Marilza engravida e, na sequência, nasce a filha Alessandra (a consciex solicitante). Preparo. Tal episódio permite cogitar se, para além da necessidade de ressomar, a consciex precisava renascer impreterivelmente na referida família em função de, não só, vivenciar os mecanismos expiatórios libertadores dos liames grupocármicos, mas também, de criar as condições necessárias para atuar em prol do público-alvo (transplantados, doadores, profissionais). Paraprognóstico. O exercício de especulação sobre o possível futuro, levando-se em conta o princípio da assistência ao compartilhante em associação com o princípio da ampliação do acerto, pode supor a tendência de Alessandra, na próxima intermissão (período entre vidas), de tornar-se amparadora extrafísica, tanto no atendimento direto às consciexes ex-recepetoras e ex-doadoras, quanto na assistência às conscins transplantadas, conscins doadoras, familiares e especialistas, por meio da promoção de encontros de destino, inspirações, desassédios e paracirurgias. Gescons. Dentre as estratégias de aplicação do princípio da assistência ao compartilhante, destaca-se sobremaneira a produção de gescons (gestações conscienciais) enquanto ferramenta da tares (tarefa do esclarecimento), pois, o compartilhamento de dificuldades, superações e conhecimentos, especialmente através de livros, permite aos leitores e leitoras – sejam eles pares, assistentes ou interessados – evitar, minimizar e ultrapassar agruras semelhantes. Obras. Eis, em ordem alfabética, 11 exemplos de autores conscienciológicos e respectivas obras, sobre as quais identifica-se a aplicação, consciente ou instintiva, do princípio da assistência ao compartilhante: 01. Adriana Kauati: Síndrome do Impostor. 02. Antonio Fontenele: Decisões Evolutivas. 03. Bárbara Ceotto: Diário de Autocura: Da Doença à Saúde Consciencial. 04. Flávia Rogick: Mudar ou Mudar. 05. Graça Razera: Hiperatividade Eficaz. 06. Málu Balona: Síndrome do Estrangeiro; Autocura através da Reconciliação. 07. Marcelo da Luz: Onde a Religião Termina?. 08. Maximiliano Haymann: Síndrome do Ostracismo. 09. Neida Cardoso: Síndrome da Dispersão Consciencial. 10. Vera Hoffmann: Sem Medo da Morte. 11. Wagner Strachicini: Consciência Antidogmática. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 13 Terapeuticologia: a estratégia de reverter vivências pessoais problemáticas em oportunidades de assistência ao longo de vidas, funciona como espécie de terapia ocupacional multiexistencial. Reurbex. No contexto da Reurbanização Extrafísica, a partir do olhar Consciencioterápico, o princípio da assistência ao compartilhante pode ser aplicado pelo evoluciólogo no devido encaminhamento das hordas de consréus prestes a ressomarem, a partir da previsão ou indução de novas funções ou papeis sociais, com o intuito de reverter infortúnios iminentes e inevitáveis, dentro do inexorável curso cármico. Tabelologia. Eis, em ordem alfabética, 45 tipos de consréus ressomadas e respectivos encaminhamentos ou previsões possíveis, não necessariamente proexológicos, conforme a lógica evolutiva da assistência ao compartilhante e o fôlego consciencial: Tabela – Encaminhamentos ou Previsões Possíveis para Consreús Nos Consréus Encaminhamentos ou Previsões Possíveis 01. Consréus acanhadas Psicoterapeutas; artistas cênicos; comunicadores 02. Consréus aidéticas Educadores sexuais; assistentes sociais; médicos 03. Consréus alcoólatras Psicoterapeutas; educadores; médicos; acolhedores 04. Consréus anoréxicas Educadores físicos; nutricionistas; psicoterapeutas 05. Consréus antissomáticas Educadores físicos; fisioterapeutas; médicos 06. Consréus arrastantes Assistentes sociais; advogados; educadores morais 07. Consréus arrependidas Psicoterapeutas; educadores morais; advogados 08. Consréus atratoras de acidentes Educadores; cuidadores; socorristas 09. Consréus autenganadas Educadores; críticos; escritores; intelectuais 10. Consréus autocorruptas Educadores morais; psicólogos; advogados 11. Consréus autoculpadas Educadores morais; psicoterapeutas; voluntários 12. Consréus autofágicas Educadores; críticos; psicólogos; escritores 13. Consréus beatas Educadores científicos; psicoterapeutas; críticos 14. Consréus bibliotas Educadores; críticos; escritores; literatos 15. Consréus bifrontes Educadores morais; críticos; pareceristas 16. Consréus bigoréxicas Educadores físicos; nutricionistas; psicoterapeutas 17. Consréus bilionárias Assistentes sociais; filantropos; voluntários 18. Consréus bulímicas Psicoterapeutas; nutricionistas; médicos 19. Consréus burocratas Gestores; consultores; empreendedores inovadores 20. Consréus buscadoras-borboleta Educadores; orientadores; críticos; parapsíquicos 21. Consréus desestabilizadas Psicólogos; educadores; orientadores 22. Consréus egoístas Cuidadores; voluntários; assistentes; defensores 23. Consréus erradas Educadores; críticos; filósofos; cientistas 24. Consréus estigmatizadas Educadores; acolhedores; assistentes sociais 25. Consréus eufemísticas Educadores; críticos; comunicadores; escritores 14 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Nos Consréus Encaminhamentos ou previsões possíveis 26. Consréus eunucas Psicólogos; educadores; orientadores 27. Consréus evocadoras Desassimiladores; historiadores; cientistas 28. Consréus excessivas Educadores; orientadores; psicólogos; legisladores 29. Consréus falhadas Educadores; historiadores; corregedores 30. Consréus famintas Assistente sociais; nutricionistas; políticos 31. Consréus fóbicas Psicoterapeutas; psiquiatras; educadores 32. Consréus fracassadas Educadores; orientadores 33. Consréus fronteiriças Psicoterapeutas; psiquiatras 34. Consréus fúteis Educadores; críticos; filósofos; intelectuais 35. Consréus imaturas Psicólogos; educadores; orientadores 36. Consréus maníacas Psicoterapeutas; psiquiatras 37. Consréus órfãs Assistentes sociais; acolhedores; orientadores 38. Consréus pânicas Psicoterapeutas; psiquiatras 39. Consréus promíscuas Educadores sexuais; psicoterapeutas 40. Consréus prostituídas Assistentes sociais; educadores sexuais 41. Consréus suicidas Psicoterapeutas; médicos; assistentes sociais 42. Consréus supersticiosas Educadores científicos; críticos; filósofos 43. Consréus tabagistas Psicoterapeutas; pneumologistas; educadores 44. Consréus toxicômanas Psicoterapeutas; educadores; assistentes sociais 45. Consréus vulgares Educadores; críticos; filósofos; intelectuais VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o princípio da assistência ao compartilhante, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático. 02. Acolhimento assistencial extrafísico: Paraprofilaxiologia; Homeostático. 03. Autoridade consciencial: Interassistenciologia; Homeostático. 04. Contragolpe evolutivo: Evoluciologia; Homeostático. 05. Convalescença evolutiva: Autorremissiologia; Neutro. 06. Esclarecimento interpares: Interassistenciologia; Homeostático. 07. Interassistenciologia: Conviviologia; Homeostático. 08. Minipeça interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático. 09. Oportunidade de ajudar: Interassistenciologia; Homeostático. 10. Princípio da ampliação do acerto: Evoluciologia; Homeostático. 11. Princípio da restauração evolutiva: Evoluciologia; Homeostático. 12. Princípio da sublimação seriexológica: Evoluciologia; Homeostático. 13. Princípio do exemplarismo pessoal: Cosmoeticologia; Homeostático. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 15 14. Socorrista multidimensional: Assistenciologia; Homeostático. 15. Troca intelectual: Mentalsomatologia; Neutro. NA REALIZAÇÃO DA PROÉXIS, O PRINCÍPIO DA ASSISTÊNCIA AO COMPARTILHANTE PODE SER MELHOR SINTETIZADO NA PROPOSIÇÃO ATITUDINAL “FAÇA DO PRÓPRIO PROBLEMA OPORTUNIDADE DE ASSISTÊNCIA”. Questionologia. Você, leitor ou leitora, assiste ou já assistiu consciências com problemas, dificuldades, obstáculos, injustiças, doenças, sofrimentos, infortúnios ou perdas idênticas ou similares aos já vivenciados por você? Já expandiu a assistência promovida a alguém, com o qual possui maior proximidade, para o atendimento de outros assistidos em condição similar e respectivos assistentes com os quais não possui vínculo direto? Considera a proéxis pessoal ser embasada, em parte, no princípio da assistência ao compartilhante? Filmografia Específica: 1. Lion – Uma Jornada para Casa. Título Original: Lion. País: EUA; Austrália; Reino Unido. Data: 2017. Duração: 1h 58min. Gênero: Drama; Biografia. Classificação indicativa: 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Direção: Garth Davis. Elenco: Dev Patel; Rooney Mara; Nicole Kidman; David Wenham; Sunny Pawar; Priyanka Bose; Tannishtha Chatterjee; Nawazuddin Siddiqui; Deepti Naval; Divian Ladwa; Eamon Farren. Roteiro: Luke Davies. Autor de Obra Original: Saroo Brierley. Música: Dustin O'Halloran; Produção: Iain Canning; Emile Sherman; Angie Fielder. Fotografia: Greig Fraser. Diretor de Elenco: Kirsty McGregor. Preparadora de elenco: Miranda Harcourt. Companhia: See-Saw Films; Aquarius Films; Screen Australia; The Weinstein Company; Sunstar Entertainment. Sinopse: Aos cinco anos de idade, o indiano Saroo se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho, até ser adotado por família australiana. Incapaz de superar o ocorrido, decide, aos 25 anos, buscar forma de reencontrar a família biológica. Bibliografia Específica: 1. Frankl, Viktor; Em Busca do Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração; trad.: Walter O. Schlupp; Carlos C. Aveline; 136 p.; 3 caps.; 21 x 14 cm; br.; 2a ed.; São Leopoldo – RS; editora Sinodal; Petrópolis; editora Vozes; 1991. 2. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3 a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 507 a 518, 525 a 535, 544 a 553, 558 a 563, 572 a 574, 583 a 597, 602 a 609, 633 a 637, 645 a 646, 649 a 651, 653 a 664, 674 a 681, 684 a 686, 704 a 706, 720, 731 a 733, 753 a 757, 772 a 776, 784 a 785 e 794 a 797. 3. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 188, 477 e 642. 4. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo; ono; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 600, 625 e 626. Webgrafia Específica: 01. Alves, Sandra; É Possível Rir do Cancro? 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