Polianismo Terapêutico

O polianismo terapêutico é a técnica de interpretação da realidade de modo otimista e traforista, com o foco no melhor de pessoas, grupos, subumanos, ideias, contextos e ambientes, sem a perda da panorâmica geral e com o exercício do autodiscernimento cosmoético, a fim de combater o vício cronicificado da perspectiva pessimista e trafarista do mundo pautada na hipercriticidade irrefletida e anticosmoética.

Você, leitor ou leitora, identificou a necessidade de aplicação da técnica do polianismo terapêutico em alguma área existencial? Em caso afirmativo, está disposto(a) a começar agora?

      POLIANISMO TERAPÊUTICO
                                         (CRITICOLOGIA)


                                             I. Conformática

          Definologia. O polianismo terapêutico é a técnica de interpretação da realidade de modo otimista e traforista, com o foco no melhor de pessoas, grupos, subumanos, ideias, contextos e ambientes, sem a perda da panorâmica geral e com o exercício do autodiscernimento cosmoético, a fim de combater o vício cronicificado da perspectiva pessimista e trafarista do mundo pautada na hipercriticidade irrefletida e anticosmoética.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. A palavra Poliana vem do idioma Inglês, Pollyanna, nome da personagem do romance homônimo da escritora estadunidense Eleanor Hodgman Porter (1868–1920). Surgiu no Século XX. O sufixo ismo provém do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”. O vocábulo terapêutico procede também do idioma Grego, therapeutikós, “que se refere ao cuidado e tratamento de doenças”, e este de therapeúo, “curar; tratar; cuidar”. Apareceu no Século XVI.
          Sinonimologia: 01. Polianismo autorreeducativo. 02. Técnica do otimismo poliânico criterioso. 03. Técnica do traforismo realista. 04. Técnica antidistímica. 05. Técnica antiqueixa. 06. Técnica da criticidade cosmoética. 07. Técnica do ceticismo otimista cosmoético. 08. Satisfação benévola. 09. Consciência crítica cosmoética. 10. Mundividência interlúdica.
          Neologia. As 3 expressões compostas polianismo terapêutico, polianismo terapêutico autocrítico e polianismo terapêutico heterocrítico são neologismos técnicos da Criticologia.
          Antonimologia: 01. Síndrome de Poliana. 02. Cassandrismo apocalíptico. 03. Apriorismose pessimista. 04. Negativismo cronicificado. 05. Trafarismo generalizado. 06. Hipercriticidade acrítica. 07. Perspectiva maligna. 08. Satisfação malévola. 09. Artimanha assediadora. 10. Mundividência baratrosférica.
          Estrangeirismologia: o habit of positive thinking; o development of positive emotions; o well-being; a authentic happiness; a joie de vivre; o Weltanschauung traforista; a glasnost consciencial; o link com o fluxo do Cosmos.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência da Criticologia Cosmoética.


                                               II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Cosmovisiologia Multidimensional; o desanuviamento do holopensene pessoal baratrosférico; o desafio da mudança de bloco patopensênico para ortopensênico; a autocontestação racional e cosmoética dos patopensenes; o corte dos pensenes trágicos injustificados; a amenização da patopensenidade cronicificada; a desintoxicação paulatina do holopensene pessoal; os dubiopensenes; a aplicação da dubiopensenidade técnica; os reciclopensenes; o empenho na reciclopensenidade evolutiva; os benignopensenes; a construção da benignopensenidade lúcida; os maturopensenes; a conquista gradativa da maturopensenidade; o exercício de autopensenidade aberta, flexível, lúcida, racional, otimista, realista e cosmoética; a procura por se conectar ao holopensene dos amparadores extrafísicos; os esforços para a implantação de holopensene pessoal interlúdico.
          Fatologia: o polianismo terapêutico; a prescrição reeducativa para a consciência necessitando transitar do pessimismo trafarístico generalizado para o otimismo traforístico discernido; a troca da retropostura negativista por neopostura cética, otimista e cosmoética; a anulação da apriorismose maligna; o combate ao vício do mau humor; a reperspectivação da realidade; o refreamento da reatividade com hipercritiquice; a suplantação da irritação; a opção pela atuação à margem do desânimo; a opção por suprimir zangas, queixas e amuos; a renovação do ânimo perante situações árduas, embaraçosas e desastrosas; a aprendizagem do traforismo; a recusa ao desencorajamento perante as imaturidades da natureza humana; o heteroperdoamento com resguardo profilático; a conquista da fraternidade espontânea; o atingimento do bom humor habitual; a aquisição do senso de otimismo racional; o otimismo sem distorções de fatos e parafatos; o apreço pela verdade minimizando o carregamento nas tintas ao interpretar as realidades; o ato de manter acesa a luz do otimismo sem se cegar ante às patologias conscienciais; o livre-arbítrio quanto ao estado íntimo escolhido para viver.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as manobras com as energias conscienciais (ECs) efetuando desbloqueios chacrais; o domínio energético sustentando a nova maneira de encarar a realidade; a reciclagem das companhias extrafísicas afeitas à energosfera negativista; a criação de ambiente energético propício à amparabilidade extrafísica.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo regressivo superdimensionar o adverso–superestimar o sofrimento; o sinergismo autossuperador senso agudo de realidade–otimismo racional–proatividade cosmoética; o sinergismo assistencial olhar com bons olhos–jogar a favor do correto; o sinergismo bem-estar íntimo–ação construtiva; o sinergismo paraperceptibilidade-mentalsomaticidade; o sinergismo cognição-cosmovisão-autodiscernimento-otimismo; o sinergismo realismo-otimismo.
          Principiologia: o princípio da descrença; o bom senso na aplicação do princípio do “se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem”; o princípio da economia de males; o princípio cosmoético de pensar no mal existente na consciência ao invés de pensar mal da mesma; o princípio filosófico antigo da coragem para mudar o mutável, paciência para aceitar o imutável e sabedoria para diferenciar as duas condições; o princípio da primazia da realidade sobre qualquer ilusão; o princípio pessoal de não permitir ao externo ditar o estado íntimo.
          Codigologia: os códigos sociais de convivência sadia; o código pessoal de Cosmoética (CPC) regrando a criticidade pessoal.
          Teoriologia: os ressarcimentos da teoria das interprisões grupocármicas.
          Tecnologia: a técnica de abordagem racional às realidades; a técnica da sondagem energética; a técnica da heterocrítica cosmoética; a técnica metafórica de morder a língua; a técnica de respirar fundo; a técnica do encapsulamento energético; a técnica do sobrepairamento analítico; a cosmovisão obtida com a apreensão da realidade planetária através da técnica do cosmograma; a técnica do detalhismo e da exaustividade aplicada a qualquer parecer crítico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia.
          Efeitologia: os efeitos catastróficos da consciência com atração pelo abismo; os efeitos assediantes do pintar a realidade com tintas escuras; os efeitos evolutivos da mundividência traforista; os efeitos solidários do entendimento da interdependência evolutiva; os efeitos das ações gentis no desarme de intenções assediadoras; o efeito halo interassistencial do contentamento genuíno; os efeitos evolutivos da precaução cosmoética.
          Neossinapsologia: a formação de neossinapses benévolas, traforistas e autodesassediantes; as neossinapses interlúdicas substituindo as retrossinapses viciadas na visão baratrosférica do Cosmos.
          Ciclologia: a premência do ciclo assim-desassim.
          Enumerologia: o otimismo ponderado; o otimismo justificado; o otimismo pragmático; o otimismo cauteloso; o otimismo flexível; o otimismo sereno; o otimismo cosmoético.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento; o binômio autodesassédio-heterodesassédio.
          Interaciologia: a interação ignorância-monovisão; a interação compreensão–renovação autopensênica; a interação abertismo consciencial–cosmovisão; a interação pessimismo-malestar; a interação otimismo racional–pacificação íntima; a interação mundividência traforista–autoconfiança; a interação criticidade cosmoética–interassistencialidade.
          Trinomiologia: a sisudez do trinômio rosto sombrio–ar de reprovação–olhar colérico; a empatia do trinômio rosto amigável–ar de compreensão–olhar de fraternidade.
          Polinomiologia: o polinômio interromper o ruim–consertar o problemático–fortalecer o correto–qualificar o acerto; a autovigilância quanto ao polinômio distorção perceptiva–distorção parapsíquica–distorção cognitiva–distorção mnemônica; as antevisões do futuro próximo através do acervo pessoal do polinômio Fatuística-Parafatuística-Casuística-Paracasuística.
          Antagonismologia: o antagonismo síndrome de poliana / polianismo terapêutico; o antagonismo extremo previsões poliânicas (positividade generalizada) / previsões diluviânicas (negatividade generalizada); o antagonismo otimismo assistencial, dinâmico / pessimismo defensivo, sedentário; o antagonismo otimismo aprendido / preguiça mental; o antagonismo meio cheio / meio vazio; o antagonismo oásis / deserto; o antagonismo bem-estar / malestar.
          Paradoxologia: o paradoxo de ser preferível a dura realidade à mais doce ilusão.
          Politicologia: a cosmoeticocracia; a assistenciocracia; a lucidocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço intelectual aplicada às recins; a lei da generalização da experiência; as leis da causa e efeito; a lei do retorno.
          Filiologia: a neofilia; a criticofilia; a criteriofilia; a autocriticofilia; a autopesquisofilia; a assistenciofilia; a conscienciofilia.
          Sindromologia: os limites do polianismo na evitação dos excessos da síndrome de Poliana; a síndrome da apriorismose; a síndrome da pré-derrota; a síndrome da prospectiva trágica; a síndrome da patopensenidade; a síndrome da abstinência da Baratrosfera; o corte do autodeterminismo mimético da síndrome de Gabriela.
          Maniologia: a fracassomania.
          Mitologia: a autolibertação do mito da perfeição.
          Holotecologia: a criticoteca; a analiticoteca; a interassistencioteca; a cognoteca; a lexicoteca; a encicloteca; a hemeroteca.
          Interdisciplinologia: a Criticologia; a Cosmovisiologia; a Autodiscernimentologia; a Autocogniciologia; a Voliciologia; a Consciencioterapia; a Recinologia; a Autodesassediologia; a Autodespertologia; a Conviviologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin trafarista.
          Masculinologia: o pessimista; o implicante; o ressentido; o autoderrotado; o birrento; o emburradão; o carrancudo; o mau-humorado; o distímico; o pré-serenão vulgar; o traforólogo.
          Femininologia: a pessimista; a implicante; a ressentida; a autoderrotada; a birrenta; a emburradona; a carrancuda; a mau-humorada; a distímica; a pré-serenona vulgar; a traforóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens criticus; o Homo sapiens comprehensivus; o Homo sapiens benevolus; o Homo sapiens interassistens; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens autodidacticus; o Homo sapiens cosmoethicus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: polianismo terapêutico autocrítico = o aplicado tecnicamente na avaliação traforista criteriosa da própria intraconsciencialidade e autexpressão; polianismo terapêutico heterocrítico = o aplicado tecnicamente na avaliação traforista criteriosa de pessoas, grupos, subumanos, ideias, contextos e ambientes.
          Culturologia: a cultura da Traforologia; a cultura da intercompreensão.
          Síndrome. A conduta da personagem Pollyanna inspirou a denominação de síndrome de Poliana para o quadro nosográfico caracterizado pelo otimismo extremado, injustificável, generalizado, alienante e inconsequente.
          Polianismo. Por outro lado, condutas da mesma personagem podem inspirar positivamente as recins evolutivas de personalidades com temperamento tendente ao pessimismo, taciturnidade e / ou irascibilidade. A autaplicação técnica, criteriosa e ponderada do otimismo poliânico, mantida com vontade firme e perseverança, pode agir terapeuticamente no auxílio às modificações no próprio temperamento.
          Terapeuticologia. Sob a ótica da Recinologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 8 reciclagens conscienciais de posturas antievolutivas, anacrônicas e regressivas, através da escolha evolutiva do posicionamento poliânico diametralmente oposto:
          1. Reciclagem comportamental: a substituição de posturas melindrosas pela paciência poliânica em relevar os atos imaturos alheios; o alcance do heteroperdoamento assistencial.
          2. Reciclagem crítica: a substituição de hipercriticidades ferinas pela disposição poliânica de enxergar o lado positivo existente; o alcance de mundividência traforista.
          3. Reciclagem emocional: a substituição de friezas sectárias pela afetividade poliânica no acolhimento consciencial; o alcance da amabilidade harmonizadora.
          4. Reciclagem motivacional: a substituição de desânimos egocêntricos pela motivação poliânica para a assistência interconsciencial; o alcance da solidariedade operosa.
          5. Reciclagem pensênica: a substituição de pensamentos negativistas automáticos pela determinação poliânica em reverter os patopensenes; o alcance da disciplina autopensênica.
          6. Reciclagem prospectiva: a substituição de inferências catastróficas pela esperança poliânica das realidades tenderem para o melhor; o alcance do otimismo condicional.
          7. Reciclagem temperamental: a substituição de reatividades coléricas pelo bom humor poliânico contagiante; o alcance do autodesassédio emocional.
          8. Reciclagem vocabular: a substituição de palavras ácidas pela gentileza poliânica no trato interpessoal; o alcance da comunicabilidade sadia.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o polianismo terapêutico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Autopostura viciada: Etologia; Nosográfico.
          03. Carrancismo: Conscienciometrologia; Nosográfico.
          04. Consciência crítica cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
          05. Crítica benéfica: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          06. Hipercriticidade acrítica: Criticologia; Nosográfico.
          07. Mundividência traforista: Cosmovisiologia; Homeostático.
          08. Olhar de fraternidade: Interassistenciologia; Homeostático.
          09. Opção pelo autodesassédio: Voliciologia; Homeostático.
          10. Otimismo racional: Mentalsomatologia; Homeostático.
          11. Postura antiqueixa: Paraetologia; Homeostático.
          12. Reciclagem prazerosa: Recexologia; Homeostático.
          13. Satisfação benévola: Psicossomatologia; Homeostático.
          14. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Síndrome de Poliana: Criticologia; Nosográfico. O POLIANISMO TERAPÊUTICO, AO RESSIGNIFICAR FATOS E PARAFATOS, CONSERTA A BOCA TORTA MILENAR DAS PATOPENSENIZAÇÕES SOBRE O COSMOS, PROMOVENDO DESINTOXICAÇÃO HOLOPENSÊNICA E AUTODESASSÉDIO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, identificou a necessidade de aplicação da técnica do polianismo terapêutico em alguma área existencial? Em caso afirmativo, está disposto(a) a começar agora?
           Bibliografia Específica:
           1. Porter, Eleanor H.; Pollyanna; trad. Luiz Fernando Martins; revisora Maria Regina Machado; 182 p.; 32 caps.; 1 foto; 1 ilus.; 1 microbiografia; 18 x 11,5 cm; br.; 2ª Ed.; Martin Claret; São Paulo, SP; 2007; páginas 37 a 41, 50,52 a 55, 85, 95 e 156 a 170.
           2. Idem; Pollyanna Moça (Pollyanna Grows Up); trad. Luiz Fernando Martins; revisores Giacomo Leone e Luciane Helena Gomide; 182 p.; 32 caps.; 2 fotos; 1 microbiografia; 18 x 11,5 cm; br.; Martin Claret; São Paulo, SP; 2008; páginas 28, 41 a 43, 45, 47, 51, 113, 134, 148, 164 e 180 a 183.
                                                                                                                  A. L.