Cinematografia Terapêutica

A cinematografia terapêutica é o repertório, coleção ou seleção de filmes, documentários e séries televisivas utilizado a fim de analisar, avaliar, corrigir e reverter para melhor a realidade consciencial pessoal ou grupal.

Você, leitor ou leitora, utiliza a cinematografia para fins terapêuticos?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                               1
                             CINEMATOGRAFIA TERAPÊUTICA
                                           (TERAPEUTICOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A cinematografia terapêutica é o repertório, coleção ou seleção de filmes, documentários e séries televisivas utilizado a fim de analisar, avaliar, corrigir e reverter para melhor a realidade consciencial pessoal ou grupal.
             Tematologia. Tema central homeostático.
             Etimologia. O vocábulo cinema vem do idioma Francês, cinéma, e este do idioma Grego, kinéma, “movimento; ação de observar; observatório”. Surgiu, no idioma Português, em 1953. O primeiro elemento de composição grafia deriva do idioma Grego, graphé, “escrita; escrito; convenção; documento; descrição”. O vocábulo terapêutico procede do idioma Grego, therapeutikós, “que se refere ao cuidado e tratamento de doenças”, e este de therapeúo, “curar; tratar; cuidar”. Surgiu no Século XVI.
             Sinonimologia: 1. Cinematerapia. 2. Terapêutica fílmica. 3. Cinematografia reeducativa. 4. Filmografia desassediadora. 5. Cinematografia assistencial. 6. Repertório audiovisual desassediante.
             Neologia. As 3 expressões compostas cinematografia terapêutica, cinematografia terapêutica individual e cinematografia terapêutica grupal são neologismos técnicos da Terapeuticologia.
             Antonimologia: 1. Anestesia filmográfica. 2. Videotismo. 3. Filmografia alienante. 4. Repertório audiovisual assediante. 5. Cinematografia nosográfica.
             Estrangeirismologia: o abertismo aos insights oportunos; a open mind; o upgrade evolutivo; o Reflexarium; o Neopensenarium.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à utilização dos recursos terapêuticos cinematográficos.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da Reeducaciologia; o holopensene da Terapeuticologia; os didactopensenes; a didactopensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; o abertismo autopensênico; o recurso para a mudança de bloco pensênico; as táticas de renovação da pensenidade; a autopensenidade carregada no pen.
             Fatologia: a cinematografia terapêutica; a prescrição cinematográfica; as abordagens prescritivas multifacetadas e cosmovisiológicas; as reperspectivações possibilitadas pelas autexperimentações cinematográficas; a utilização da filmografia selecionada enquanto coadjuvante terapêutico nas áreas de saúde mental; os conteúdos cinematográficos explicitadores das realidades; os psicodramas cinematográficos inspirados nos parapsicodramas; as reflexões sobre a realidade pessoal e circundante; a verificação e análise das repercussões percebidas no próprio holossoma ao assistir produções audiovisuais; as cinebiografias inspiradoras; as decorrências dos conteúdos de documentários na evolução das mentalidades; os conteúdos cinematográficos podendo desencadear a recuperação de cons; a impactoterapia promovida pelos conteúdos filmográficos esclarecedores; as reflexões sofisticadas e a introspecção aprofundada a partir das produções audiovisuais assistidas; as tertúlias conscienciológicas enquanto recurso desassediante; os autesclarecimentos proporcionados pelos conteúdos conscienciológicos transmitidos online.
             Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o campo energético interassistencial instalado durante a exibição de determinadas produções audiovisuais tarísti2                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a cas; as retrocognições sadias propiciadas pelos enredos cinematográficos; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a atenção à assim e desassim ao assistir produções audiovisuais; os roteiros cinematográficos terapêuticos inspirados por amparadores extrafísicos técnicos; a conexão à paraprocedência cursista possibilitada pelos conteúdos audiovisuais conscienciológicos.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo pesquisa-conhecimento; o sinergismo autorreflexão-autocrítica-autocognição; o sinergismo cultura-intercompreensão; o sinergismo neoachados-cosmovisão.
          Principiologia: o princípio tarístico do autesclarecimento; o princípio da cobaiagem mútua entre as consciências; o princípio da primazia da realidade sobre qualquer ilusão.
          Teoriologia: a teoria da reeducação consciencial; a teoria do espelhamento interconsciencial; a teoria da recuperação das unidades de lucidez (cons).
          Tecnologia: a técnica de selecionar filmes; a técnica da pesquisa temática; a técnica da abordagem racional às realidades; a técnica do sobrepairamento analítico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Reeducaciologia; o Colégio Invisível dos Pesquisadores da Consciência.
          Efeitologia: os efeitos terapêuticos e paraterapêuticos dos enredos cinematográficos esclarecedores; o efeito da cinematografia terapêutica na potencialização da própria mentalsomaticidade; o efeito da experimentação na aquisição de novas facetas de autoconhecimento; o efeito da reverificabilidade sobre as autocertezas equivocadas; o efeito disruptivo da abordagem cirúrgica sobre as mazelas pessoais e grupais; os efeitos positivos da disseminação cultural; o efeito do filme tarístico na conscientização social.
          Neossinapsologia: as neossinapses criadas ao assistir filmes esclarecedores sobre tema específico; a formação de neossinapses a partir da autexperimentação cinematográfica crítica; as neossinapses desconstrutoras das autoconvicções anacrônicas.
          Ciclologia: o ciclo da autorreeducação através da análise cinematográfica; o ciclo autabertismo consciencial–neocognição; o ciclo reflexão-reciclagem; o ciclo da desconstrução de retroideias; o ciclo análise crítica–síntese elucidativa.
          Binomiologia: o binômio filme-autoconscientização; o binômio apreensibilidade-compreensibilidade; o binômio estímulo neoideativo–resposta reciclogênica.
          Interaciologia: a interação ficção-realidade; a interação lazer-pesquisa; a interação produção audiovisual–espectador; a interação aprofundamento das ponderações–diminuição das irracionalidades; a interação acumulabilidade cognitiva–repertório de soluções evolutivas.
          Crescendologia: o crescendo recurso de entretenimento–recurso de esclarecimento; o crescendo psicossomática-mentalsomática; o crescendo assunção da autoignorância–abertismo consciencial; o crescendo autoinvestimento-autoqualificação; o crescendo acumulação informacional–expansão mentalsomática.
          Trinomiologia: o trinômio choque de realidade–crise de crescimento–reciclagem da intraconsciencialidade; o trinômio interpretar-compreender-refletir; o trinômio assistir-analisar-concluir.
          Polinomiologia: o polinômio assistir-sentir-refletir-reciclar; o polinômio conteudístico fatuística-parafatuística-casuística-paracasuística; o polinômio foco de pesquisa–atenção seletiva–seleção informacional–análise.
          Antagonismologia: o antagonismo filme elucidador / filme obnubilador; o antagonismo buscador da evolução / acomodado à ignorância; o antagonismo preguiça mental / proatividade evolutiva; o antagonismo visão / amaurose; o antagonismo desdramatização racional / exacerbação emocional. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                   3
             Paradoxologia: o paradoxo de a produção audiovisual emocionalista poder provocar reflexão mentalsomática; o paradoxo da comédia cinematográfica tratando de tema sério; o paradoxo do filme elucidativo sobre tema nosográfico; o paradoxo de o filme de baixo orçamento poder ter conteúdo esclarecedor; o paradoxo de os enredos ficcionais poderem gerar choques de realidade consciencial.
             Politicologia: a terapeuticocracia; a intelectocracia; a cognocracia; a lucidocracia.
             Legislogia: a lei da educação evolutiva permanente.
             Filiologia: a cinefilia; a culturofilia; a pesquisofilia; a reciclofilia; a evoluciofilia.
             Fobiologia: a fobia aos filmes de conteúdo denso e reflexivo; a neofobia; a cognofobia.
             Sindromologia: as síndromes retratadas no cinema; a vigilância à síndrome da alienação; a eliminação da síndrome do avestruzismo; a atenção à síndrome da dispersão consciencial; o sobrepujamento da síndrome da apriorismose; a evitação da síndrome da preguiça mental; a evitação da síndrome da fantasia; a autolucidez em contraposição à síndrome da distorção da realidade.
             Maniologia: a supressão gradual da nosomania.
             Mitologia: o mito da reprodução total da realidade nas produções audiovisuais; o mito de a cinematografia ser perda de tempo; o mito de toda arte ser prejudicial ao mentalsoma.
             Holotecologia: a terapeuticoteca; a cinemateca; a videoteca; a filmoteca; a animateca; a culturoteca; a didaticoteca.
             Interdisciplinologia: a Terapeuticologia; a Cinematografologia; a Filmologia; a Reeducaciologia; a Cogniciologia; a Culturologia; a Experimentologia; a Taristicologia; a Homeostaticologia; a Evoluciologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
             Masculinologia: o telespectador; o cineasta; o roteirista; o psicólogo; o profissional de saúde; o reeducador; o docente; o aluno; o jornalista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o intermissivista; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o consciencioterapeuta; o reeducador; o evoluciente; o intelectual; o pesquisador; o evoluciólogo.
             Femininologia: a telespectadora; a cineasta; a roteirista; a psicóloga; a profissional de saúde; a reeducadora; a docente; a aluna; a jornalista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a intermissivista; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencióloga; a consciencioterapeuta; a reeducadora; a evoluciente; a intelectual; a pesquisadora; a evolucióloga.
             Hominologia: o Homo sapiens reeducator; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens reflexivus; o Homo sapiens analyticus.


                                                  V. Argumentologia

             Exemplologia: cinematografia terapêutica individual = a utilizada na reversão para melhor da realidade de determinada consciência; cinematografia terapêutica grupal = a utilizada na reversão para melhor da realidade de determinado grupo de consciências.
             Culturologia: a cultura cinematográfica; a cultura do entretenimento lúcido; a cultura do esclarecimento; a cultura da autopesquisa. 4                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Aplicação. Eis, em ordem alfabética, pelo menos, 3 utilidades do uso da cinematografia com objetivos terapêuticos:
          1. Autaceitação: a identificação com determinadas conscins vivenciando realidades semelhantes à própria; a ampliação da autestima de grupos minoritários ao se verem na condição de protagonistas.
          2. Esclarecimento: a conscientização pública quanto a temas nosográficos exigindo reparação; o contato com a problemática pessoal e as possíveis soluções.
          3. Reconforto: o auxílio aos doentes incapacitados, acamados ou quarentenados; o paliativo nas crises existenciais; a desopressão em contextos estressantes; o descanso físico e mental.
          Critérios. Atinente à Discernimentologia, na prescrição cinematográfica deve-se levar em consideração sempre a capacidade de assimilação dos conteúdos indicados (maturidade cognitiva, faixa etária) e a possibilidade de haver temáticas sensíveis a determinados grupos de conscins vulneráveis.
          Terapêutica. Eis, em ordem alfabética, 15 produções cinematográfica cujos conteúdos tratam de temas relacionados à Terapeuticologia:
          01. Agnus Dei (Les innocentes): médica da Cruz Vermelha Francesa auxilia várias freiras grávidas durante período de guerra.
          02. A Partida (Okuribito): agente funerário atua na tarefa de preparar o corpo de pessoas dessomadas, visando terem despedida digna.
          03. A Pé Ele não vai Longe (Don’t Worry, He Won’t Get Far on Foot): alcoolista resolve passar por terapia e mudar a própria existência após sofrer acidente e ficar paraplégico.
          04. Call the Midwife: crônica da rotina de obstetrícia de freiras e parteiras de central de atendimento em bairro popular de Londres da década de 1950.
          05. Fred Rogers – O Padrinho da Criançada (Won’t You Be My Neighbor?): documentário apresenta a vida e métodos pedagógicos do icônico apresentador de televisão infantil.
          06. Gênio Indomável (Good Will Hunting): psicólogo ajuda jovem brilhante a formar a própria identidade e a lidar com as emoções, direcionando-o na vida.
          07. O Discurso do Rei (The King’s Speech): George, ao ter de assumir a coroa da Inglaterra, após a abdicação do irmão, e após várias tentativas fracassadas de curar a própria gagueira, contrata terapeuta de fala de método pouco convencional.
          08. O Encantador de Cães: Cinofobia, Medo Anormal de Cães (Dog Whisperer: Cynophobia an Abdormal Fear of Dogs): especialista em reabilitação de cães problemáticos, mostra soluções para os casos apresentados.
          09. O Médico (The Physician): na Inglaterra do Século XI, jovem viaja até a Pérsia para estudar com médico famoso, responsável por administrar hospital.
          10. Passageiros (Passengers): terapeuta tem a missão de prestar assistência psicológica a sobreviventes de acidente aéreo.
          11. Patch Adams – O Amor é Contagioso (Patch Adams): médico utiliza métodos poucos convencionais de tratamento dos pacientes com resultados positivos.
          12. Preso na Escuridão (Abre los Ojos): jovem belo, simpático e rico percebe estranho mistério psicológico após sofrer acidente de carro, ficar com cicatriz no rosto e ser preso em manicômio penal.
          13. Sessão de Terapia: série televisiva mostra cotidiano tanto pessoal quanto profissional de terapeuta no atendimento aos pacientes.
          14. Um Olhar na Escuridão (They Watch): pai em luto apela para a ajuda de médium, quando começa a ver aparições da filha, dessomada aos 10 anos de idade.
          15. 28 dias (28 Days): alcoolista é condenada a passar 4 semanas em clínica de reabilitação, após se envolver em acidente de carro. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                       5


                                                      VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a cinematografia terapêutica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             01. Ampliação do acervo de autocognição: Autocogniciologia; Homeostático.
             02. Anestesia midiática: Psicossomatologia; Neutro.
             03. Arte sequencial evolutiva: Imageticologia; Homeostático.
             04. Cinema tarístico: Cinematografologia; Homeostático.
             05. Cinematografia heterocompreensiva: Cogniciologia; Neutro.
             06. Cinematografia pesquisística: Pesquisologia; Neutro.
             07. Documentário: Filmografologia; Neutro.
             08. Enredo paradidático: Paradidaticologia; Homeostático.
             09. Estudos fílmicos: Cogniciologia; Neutro.
             10. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
             11. Fonte cognitiva: Autocogniciologia; Neutro.
             12. Impactoterapia: Paraterapeuticologia; Homeostático.
             13. Leitura terapêutica: Mentalsomatologia; Homeostático.
             14. Ressignificação cognitiva: Neopensenologia; Neutro.
             15. Verbetologia Terapêutica: Mentalsomatologia; Homeostático.
    A CINEMATOGRAFIA, AO EXPLICITAR AS REALIDADES
 CONSCIENCIAIS, POSSIBILITA A REVISÃO DAS AUTOCOGNIÇÕES, BASE DO PROCESSO DE AUTOCURA E DE MELHORIA DAS SOCIEDADES INTRAFÍSICAS (SOCINS).
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, utiliza a cinematografia para fins terapêuticos?
Em quais contextos? Quais os resultados daí advindos?
             Bibliografia Específica:
             1. Landeira-Fernandez, J.; & Cheniaux, Elie; Cinema e Loucura: Conhecendo os Transtornos Mentais através dos Filmes; apres. Francisco Lotufo Neto; 287 p.; 13 caps.; 3 esquemas; 38 fotos; 1 gráf.; 6 tabs.; 51 refs.; 23 x 16 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2011; páginas 17 a 22.
                                                                                                                   T. L. F.