Hipercriticidade Acrítica

A hipercriticidade acrítica é a postura ou atitude de excessiva rigidez na apreciação das realidades, realizada de modo superficial e monovisiológico, na intenção de validar juízos de valor preconcebidos, conduzindo à condição paradoxal da perda de parâmetros críticos.

Você, leitor ou leitora, já ponderou sobre a qualidade das auto e heterocríticas? Na escala de 1 a 5, qual o nível de discernimento cosmoético na criticidade pessoal?

      HIPERCRITICIDADE ACRÍTICA
                                       (CRITICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A hipercriticidade acrítica é a postura ou atitude de excessiva rigidez na apreciação das realidades, realizada de modo superficial e monovisiológico, na intenção de validar juízos de valor preconcebidos, conduzindo à condição paradoxal da perda de parâmetros críticos.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição hiper vem do idioma Grego, hyper, “acima; acima de; sobre; por cima; superiormente; muito; demais; para lá de”. Apareceu, no idioma Português, no Século XVII. O termo crítica procede do idioma Latim, critica, “apreciação; julgamento”, e este do idioma Grego, kritikê, “crítica; Arte de julgar, de criticar”. Surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Hipercritiquice. 02. Hipercriticidade insensata. 03. Supercriticidade anticosmoética. 04. Critiquice amaurótica. 05. Refutabilidade irracional. 06. Parecerismo apriorístico. 07. Palpitismo convicto. 08. Antidiscernimento crítico. 09. Inexperiência autocrítica. 10. Imaturidade consciencial.
          Neologia. As 3 expressões compostas hipercriticidade acrítica, mini-hipercriticidade acrítica e mega-hipercriticidade acrítica são neologismos técnicos da Criticologia.
          Antonimologia: 1. Hipercriticidade pesquisística. 2. Omnicriticidade cosmoética. 3. Inteligência crítica. 4. Autodiscernimento crítico. 5. Omniquestionamento evolutivo. 6. Consciência crítica cosmoética. 7. Traforismo. 8. Síndrome de Poliana.
          Estrangeirismologia: o feedback corrosivo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Criticologia Cosmoética.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da censura anticosmoética; o holopensene pessoal da desaprovação generalizada; o holopensene pessoal trafarista; os contrapensenes; a contrapensenidade; os antipensenes; a antipensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os estultopensenes; a estultopensenidade; os batopensenes; a batopensenidade; a autopensenidade enrijecida.
          Fatologia: a hipercriticidade acrítica; a condição paradoxal da hipercriticidade irrefletida causar prejuízos qualitativos à própria criticidade; a atitude mental supercrítica e imponderada; a crítica pela crítica; a boca torta da hipercritiquice; o prejulgamento desfavorável por antecipação; a língua ferina sempre afiada; a crítica hostil; o sentimento de superioridade alimentado no momento da heterocritiquice; a apreciação pautada nas próprias preferências e autopreceitos inquestionados; o posicionamento apaixonado; a opinião tendenciosa; a rebeldia ante os fatos e parafatos indubitáveis; o universo de observação restringido; a desatenção às brechas do próprio conhecimento; o diagnóstico situacional congelado; a crítica infundada; a crítica procedente mas desabonada devido aos abusos na expressão formal; a suspensão da autocrítica; as falhas no juízo crítico; o comocionalismo anulando a inteligência crítica; a ausência do desconfiômetro quanto à impressão negativa causada; a autovitimização convivencial despercebida.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as patoenergias emitidas nas palavras maldosas contra si e contra todos; o retorno energético desvantajoso da postura assediadora; os bloqueios energéticos decorrentes; o chamamento aos assediadores extrafísicos; a inconsequência quanto às evocações doentias; a afinização baratrosférica; a leviandade perante a atmosfera multidimensional desagradável e desfavorável gerada no próprio entorno.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio pessoal patológico de nada ser bom o suficiente; o princípio pessoal patológico de desejar tudo ao próprio modo; o princípio pessoal patológico de não reverificabilidade das autoconvicções; a falta do princípio da descrença; a inexperiência quanto ao princípio cosmoético da admiração-discordância; o desconhecimento do princípio da verpon; o princípio de contra fatos e parafatos não haver argumentos nem parargumentos.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) qualificando a criticidade pessoal.
          Tecnologia: as técnicas espúrias de manipulação consciencial utilizando a hipercritiquice para constranger e impor ideias; a técnica do detalhismo e da exaustividade aplicadas à criticidade; a técnica de evitação da apriorismose; a técnica do polianismo terapêutico; a técnica da criticidade cosmoética; a técnica do sobrepairamento analítico; a técnica da Cosmoética Destrutiva.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
          Colegiologia: o colégio invisível da Parapedagogiologia.
          Efeitologia: os efeitos corruptores do binômio egão-orgulho; o efeito travão cognitivo da vaidade intelectual; os efeitos repressores da hipercritiquice na educação infantil; o efeito constrangedor do palpite infeliz; o efeito bumerangue da patopensenidade; o efeito bola de neve dos erros reiterados; o efeito avalanche dos atos interpresidiários.
          Ciclologia: o ciclo de debates inconclusivos.
          Enumerologia: a percepção parcial; a interpretação apressada; a avaliação superficial; o raciocínio apriorístico; a reflexão monovisiológica; a conclusão imprecisa; a opinião temerária.
          Binomiologia: o binômio hipercriticidade acrítica–ignorância ignorada; o binômio poucos dados–parecer definitivo; o binômio superficialidade intelectual–achismo; o binômio fechadismo cognitivo–desinformação; o binômio inflexibilidade intelectual–dogmatismo; o binômio mundividência monovisiológica–inexperiência mentalsomática; o binômio patológico heteroimperdoamento-autoperdoamento.
          Interaciologia: a interação autocritiquice-heterocritiquice; a interação imatura empolgação-ilogicidade; a interação análise superficial–síntese precipitada–pronunciamento leviano; a interação impulsividade-irracionalidade-arrependimento; a interação ansiosismo-erro; a interação heterocrítica mordaz–autocrítica falha; a interação autassedialidade-heterassedialidade.
          Polinomiologia: o histrionismo assediador através do polinômio postura-olhar-voz-gesto; a incidência comum do polinômio distorções perceptivas–distorções paraperceptivas–distorções cognitivas–distorções mnemônicas.
          Antagonismologia: os antagonismos a priori; o antagonismo hipercriticidade acrítica /
omnicriticidade cosmoética; o antagonismo rigor pesquisístico / inflexibilidade interpretativa; o antagonismo senso pesquisístico / dúvida mortificadora; o antagonismo criticidade / credulidade; o antagonismo fanatismo / abertismo consciencial; o antagonismo razão / comoção.
          Paradoxologia: o paradoxo da criticidade seletiva ser superrígida em certos aspectos e superleniente em outros; o paradoxo da falta de criticidade na hipercriticidade anticosmoética.
          Legislogia: a lei do menor esforço; a lei da ação e reação; a lei do retorno; as leis da etiqueta social; as leis da convivialidade sadia; as leis da paradiplomacia; as leis da interprisão grupocármica.
          Filiologia: a criticofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a xenofobia; a autocriticofobia; a pesquisofobia; a raciocinofobia; a energofobia; a parapsicofobia.
          Sindromologia: a síndrome da apriorismose; a síndrome do ansiosismo.
          Mitologia: o mito da verdade absoluta; o mito da perfeição; o mito da unanimidade.
          Holotecologia: a criticoteca; a apriorismoteca; a argumentoteca; a polemoteca; a controversioteca; a patopensenoteca; a convivioteca.
          Interdisciplinologia: a Criticologia; a Acriticologia; a Apriorismologia; a Refutaciologia; a Parapatologia; a Conviviologia; a Autopesquisologia; a Autovitimologia; a Autassediologia; a Mentalsomatologia; a Cosmovisiologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o dono da verdade; o juiz do Cosmos; o homem do contra; o crítico apriorota; o heterocrítico empedernido; o censor inflexível; o supercrítico radical; o dogmático.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a dona da verdade; a juíza do Cosmos; a mulher do contra; a crítica apriorota; a heterocrítica empedernida; a censora inflexível; a supercrítica radical; a dogmática.
          Hominologia: o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens apaedeutas; o Homo sapiens illucidus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens exaggerator; o Homo sapiens infantilis; o Homo sapiens ectopicus; o Homo sapiens pathopensenicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: mini-hipercriticidade acrítica = a hiperrevisão; mega-hipercriticidade acrítica = a negação das parapercepções indubitáveis.
          Culturologia: as tricas e futricas assediadoras da cultura da fofoca; o ato de querer ter sempre razão da cultura da competição; o policiamento coercivo das autexpressões nas culturas repressoras; a Multiculturologia da criticidade cosmoética.
          Caracterologia. No universo da Conscienciometria, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 8 posturas conscienciais relacionadas à hipercriticidade acrítica:
          1. Postura arrogante: o hábito da verificação apressada; o vício do já sei; a preguiça em verificar e reverificar dados e informações; o achismo; a desconsideração de perspectivas relevantes; a argumentação infundada; o ato de criticar sem saber; a acriticidade perante as inevitáveis lacunas perceptivas, paraperceptivas, cognitivas e mnemônicas.
          2. Postura autorrepressora: o hábito de coibir a autexpressão; o vício da autacusação silenciosa; as autorrepreensões rotineiras; as autexigências excessivas; a submissão aos desmandos do egão perfeccionista; a tensão intraconsciencial crônica; a autoparalização evolutiva; a acriticidade perante a anticosmoética crassa presente na autossabotagem evolutiva.
          3. Postura debochada: o hábito da adjetivação negativa; o vício do riso irônico; a gargalhada sarcástica; o humor malévolo; o dito inconveniente, a ridicularização; a superestimação dos próprios conhecimentos, gostos e tendências; o ato de perder o amigo, mas não perder a piada; a acriticidade perante a ultrapassagem dos limites do bom tom e do respeito interconsciencial.
          4. Postura desculposa: o hábito de divulgar os autotrafares sem o empenho em redimilos; o vício do queixume; as autojustificativas fundamentadas em faltas e falhas pessoais; a pseudoautocrítica mascarando a inércia perante as recins prementes; a autoficção; a acriticidade perante a obviedade das autocorrupções.
          5. Postura dogmática: o hábito de depreciar as opiniões diferentes e contextos singulares desconhecidos; o sermão sem refutação; a má vontade em compreender abordagens divergentes à própria; a rejeição à diversidade cultural e ideológica; o discurso impositivo; o preconceito; a estereotipagem; a acriticidade perante as autocertezas absolutas.
          6. Postura implicante: o hábito da provocação direta e indireta; o vício de ir contra tudo e todos; a defesa birrenta de pontos de vista; a fixidez em detalhe irrelevante levando à perda da visão de conjunto; a acriticidade perante a irracionalidade na manifestação dos autoposicionamentos contraproducentes e assediantes.
          7. Postura intransigente: o hábito de exigir pensamentos e ações pautados nos próprios moldes; a impaciência e irritação com a incompetência alheia; a intolerância com o erro; a desconfiança generalizada das heterocapacidades; a acriticidade perante a própria incompetência em compreender as multifacetas da inteligência humana.
          8. Postura recriminatória: o hábito de sempre enxergar o pior em coisas, pessoas, condições, contextos e ideias; o vício do mas...; o foco na confirmação e delação de erros e fraquezas; os comentários de reprovação, acusação e inculpação; a sinceridade cortante; o esculacho; a acriticidade perante os efeitos nocivos multidimensionais do trafarismo.
          Parapercepção. Dentre os prejuízos mais danosos à autevolução lúcida da hipercriticidade acrítica, consideram-se os relativos ao autoparapsiquismo.
          Eletronótico. Há aquele pesquisador da Ciência Convencional com acuidade crítica nas questões relativas ao mundo físico, fornecendo relevantes contribuições à Humanidade. Entretanto, ao abordar as questões multidimensionais, oscila do acriticismo, aceitando preceitos dogmáticos sem questionamentos, ao hipercriticismo acrítico, considerando de pronto as parapercepções próprias e alheias como fruto da imaginação ou de reações fisiológicas.
          Paradoxo. Este caso da condição paradoxal não adota a mesma hipercriticidade pesquisística no exame da própria realidade multidimensional, e nem identifica a própria incoerência etológica de se manter diferentes níveis de criticidade nas diversas áreas de automanifestação existencial.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a hipercriticidade acrítica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Achismo: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Adversário ideológico: Conviviologia; Neutro.
          04. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Consciência crítica cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
          06. Contestação intelectual: Holomaturologia; Neutro.
          07. Douta ignorância: Autodiscernimentologia; Nosográfico.
          08. Dubiopensenidade: Autopensenologia; Neutro.
          09. Flexibilidade cognitiva: Multiculturologia; Neutro.
          10. Frustração cosmoética: Psicossomatologia; Neutro.
          11. Heterocriticofilia intelectual: Mentalsomatologia; Homeostático.
          12. Ignorância ignorada: Autenganologia; Nosográfico.
          13. Irreflexão pré-verbal: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Refutaciologia: Mentalsomatologia; Neutro.
          15. Rigor racionalístico: Autodiscernimentologia; Homeostático.
     A HIPERCRITIQUICE OBNUBILA A AUTOCRITICIDADE.
  JUÍZOS PRECIPITADOS DISTORCEM A APREENSÃO DOS
 FATOS E PARAFATOS, CONGELAM COGNIÇÕES, TRAVAM
  O PARAPSIQUISMO E ATRASAM A EVOLUÇÃO PESSOAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já ponderou sobre a qualidade das auto e heterocríticas? Na escala de 1 a 5, qual o nível de discernimento cosmoético na criticidade pessoal?
                                                                                              A. L.