A longevidade desaproveitada é o ato, condição ou efeito de a conscin longeva desperdiçar ou subutilizar, de modo antievolutivo, a oportunidade representada pela extensão do atual lifetime intrafísico, sem entrosar as autexperiências de vida com a lucidez mantida na maturidade, desqualificando os resultados proexológicos.
Você, leitor ou leitora, preocupa-se em construir as condições ideais para o aproveitamento evolutivo do período final da vida, visando fazer acrescentamentos à autoproéxis? Ou ainda desaproveita sistematicamente as oportunidades evolutivas deste período da vida intrafísica?
LONGEVIDADE DESAPROVEITADA (PERDOLOGIA) I. Conformática Definologia. A longevidade desaproveitada é o ato, condição ou efeito de a conscin longeva desperdiçar ou subutilizar, de modo antievolutivo, a oportunidade representada pela extensão do atual lifetime intrafísico, sem entrosar as autexperiências de vida com a lucidez mantida na maturidade, desqualificando os resultados proexológicos. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra longevidade vem do idioma Latim, longaevitas, “longevidade”, e esta de longaevus, “que vive muito tempo”. Surgiu no Século XIX. O prefixo des procede do mesmo idioma Latim, dis ou de ex, “oposição; negação; falta”. O vocábulo proveito deriva igualmente do idioma Latim, profectus, “adiantamento; progresso; aperfeiçoamento”, radical de profectum, supino de proficiere, “avançar; adiantar-se; fazer progressos, ter aproveitamento”. Os termos proveito e aproveitar apareceram no Século XIII. Sinonimologia: 01. Longevidade desperdiçada. 02. Longevidade desassistencial. 03. Longevidade antievolutiva. 04. Longevidade improdutiva. 05. Longevidade egoica. 06. Longevidade acomodada. 07. Longevidade incompletista. 08. Longevidade despriorizada. 09. Antirrecéxis longeva. 10. Desviacionismo vetusto. Neologia. As 3 expressões compostas longevidade desaproveitada, longevidade desaproveitada eventual e longevidade desaproveitada sistemática são neologismos técnicos da Perdologia. Antonimologia: 01. Longevidade útil. 02. Longevidade produtiva. 03. Longevidade madura. 04. Longevidade policármica. 05. Longevidade construtiva. 06. Longevidade lúcida. 07. Longevidade rentável. 08. Inteligência evolutiva longeva. 09. Maturidade prolongada. 10. Recéxis longeva. Estrangeirismologia: a máxima life is too short to waste time; a má performance evolutiva; a sedução do momento evolutivo (Zeitgeist). Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às priorizações evolutivas. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Longevidade: oportunidade evolutiva. Longevidade: inteligência intrassomática. Envelhecimento: crise existencial. Coloquiologia. A expressão condescendente melhor idade para designar a terceira idade; o dito popular o corpo está velho, mas o espírito continua jovem. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da antirreciclagem; o holopensene do perdularismo; a autopensenização antievolutiva; os mimeticopensenes; a mimeticopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os antipensenes; a antipensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os tautopensenes; a tautopensenidade; a falta de retilinearidade pensênica; os escleropensenes; a escleropensenidade; os paleopensenes; a paleopensenidade. Fatologia: a longevidade desaproveitada; o desperdício das oportunidades evolutivas; a autossujeição aos convencionalismos do Zeitgeist; a desvalorização da maturidade; a educação repressiva gerando lavagens cerebrais; a supercultuação da saúde; a hiperrecreação; a volta à segunda adolescência; a infantilização do idoso; a drogadição, a jogatina e a riscomania enquanto fuga da melin; a socialização sociosa; a aposentadoria da vida; a promessa da eterna juventude; as cirurgias plásticas e os tratamentos de beleza excessivos; a hipervalorização da juventude; a perda da conexão com a idade; o fato de esconder a idade; o fato de desistir antes da hora; a solidão; o queixume; a depressão do idoso; o sedentarismo; a rotina inútil; os problemas de memória; as novas doenças; o aparvalhamento bovino; a baixa de lucidez; a acomodação à zona de conforto; a rendição aos declínios somáticos; as automimeses dispensáveis; os bagulhos energéticos; a ociosidade; o culto ao túmulo; as crendices religiosas; a falta de autocrítica; a robotização existencial; a falta de motivação; a falta de metas evolutivas para viver; a figura contraditória do velhinho jovial (oximoro); a concepção da velhice enquanto conjunto de perdas; a complexidade fisiológica, psicológica e social do envelhecimento; a falta de experiência com a longevidade; a ausência de expectativas quanto ao idoso; os guetos de idosos; a falta de teática do paradigma consciencial, especialmente a ignorância quanto à serialidade existencial; a longevidade oportunizando as reciclagens existenciais profundas e facilitando o completismo existencial; a oportunidade para as recomposições e resgates grupocármicos; a vocação inicial; a priorização evolutiva desde cedo; a opção pelo amadurecimento; a gerontotranscendência; o fato de o otimismo e o bem-estar aumentarem com a idade; a condição de geronte evolutivo como referência a ser buscada; a Associação Internacional de Longevidade (Longevitá); a Associação Internacional da Programação Existencial (APEX); o Curso Balanço Existencial (APEX; CEAEC). Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o apedeutismo parapsíquico; a inexistência da cosmovisão seriexológica; a manifestação consciencial interdimensional predominantemente a partir do subcérebro abdominal; o alheamento da pararrealidade; os bloqueios energéticos mentais mantidos insuspeitados. III. Detalhismo Sinergismologia: a ausência do sinergismo maturidade intrafísica–maturidade consciencial; a inobservância quanto ao sinergismo hábitos saudáveis–rotinas úteis; o sinergismo existencial desenvolvimento intelectual–longevidade lúcida. Principiologia: o princípio da evolução permanente; o princípio da descrença vivenciado; o princípio proexológico de não confundir os meios com os fins; o princípio do devagar e sempre; o princípio do autodidatismo ininterrupto; o princípio do aproveitamento máximo do tempo evolutivo; o princípio da adaptabilidade da consciência; o princípio da evolução compulsória. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria-líder da Conscienciologia; a teoria da aprendizagem ilimitada. Tecnologia: a técnica da recéxis; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica. Voluntariologia: o voluntariado enquanto ocupação relevante no terço final da vida; o voluntariado conscienciológico tarístico. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia. Efeitologia: o efeito do tempo no holossoma; o efeito do desperdício das autopotencialidades; o efeito manada; o efeito da autossaturação fazendo a conscin sair da zona de conforto; o efeito regressivo das infantilidades. Neossinapsologia: as neossinapses derivadas da autovivência dentro do paradigma consciencial propiciando novas formas de viver e experienciar a fase existencial final. Ciclologia: o ciclo fase preparatória da proéxis–fase executiva da proéxis–fase acabativa da proéxis; o ciclo ressoma-dessoma-intermissão; o ciclo multiexistencial pessoal (CMP); o ciclo pessoal nascer-crescer-fenecer; o ciclo dos apegos grupocármicos. Enumerologia: o medo da solidão; o medo das doenças; o medo das transformações físicas; o medo das perdas econômicas; o medo do incompléxis; o medo da perda do ego social; o medo da morte. Binomiologia: o binômio bens duráveis–bens descartáveis; o binômio atualização dos estilos de vida–manutenção da robotização; o binômio melin-melex; o binômio precocidade desperdiçada–longevidade desaproveitada. Interaciologia: a interação Gerontologia-Proexologia; a interação Gerontologia-Dessomatologia. Crescendologia: o crescendo do valor de cada minuto evolutivo; o crescendo Genética-Paragenética; o crescendo idoso jovem–idoso velho–idoso mais velho; o crescendo evolutivo idoso não intermissivista–idoso pré-intermissivista–idoso intermissivista. Trinomiologia: o trinômio mnemônico motivação-atenção-intenção; o trinômio ontem-hoje-amanhã. Polinomiologia: o polinômio cronológico infância-juventude-adultidade-velhice. Antagonismologia: o antagonismo renovação / tradição; o antagonismo cérebro / subcérebro; o antagonismo buscador da evolução / acomodado à ignorância; o antagonismo autonomia / coleira social; o antagonismo consciência / inconsciência; o antagonismo soma limitado / consciência ilimitada; o antagonismo livre arbítrio / interprisão grupocármica; o antagonismo vida folgada / vida produtiva intensa. Paradoxologia: o paradoxo conscin geronte–consciência infantil; o paradoxo expresso pelo fato de querer viver mais, contudo, não querer envelhecer. Politicologia: as políticas públicas de defesa e apoio aos idosos. Legislogia: as leis da proéxis; a lei do menor esforço evolutivo; a lei de ação e reação; as leis da Fisiologia Humana. Fobiologia: a gerontofobia; a neofobia; a lucidofobia; a proexofobia; a tanatofobia. Sindromologia: a síndrome do ninho vazio; a aceleração da síndrome da dispersão consciencial; a síndrome de Peter Pan; a síndrome de Cinderela. Maniologia: as manias da terceira e da quarta idades. Mitologia: o mito da eterna juventude. Holotecologia: a gerontoteca; a proexoteca; a recexoteca; a evolucioteca; a invexoteca. Interdisciplinologia: a Perdologia; a Gerontologia; a Intrafisicologia; a Autopesquisologia; a Autoproexologia; a Parapatologia; a Reeducaciologia; a Priorologia; a Autodiscernimentologia; a Dessomatologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin idosa; a conscin acrítica; a conscin-problema; a personalidade ultrapassada; a conscin eletronótica; a conscin mística; a isca humana inconsciente; a conscin paciente geriátrica; a conscin reprimida; a conscin acomodada; a conscin robotizada; a conscin lúcida; a isca humana consciente. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o homem na terceira idade; o homem na quarta idade; o aposentado; o idoso intermissivista; o idoso pré-intermissivista; o idoso infantilizado voltando à adolescência; o idoso ranheta; o aparvalhado bovino; o idoso não intermissivista. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a mulher na terceira idade; a mulher na quarta idade; a aposentada; a idosa intermissivista; a idosa pré-intemissivista; a idosa infantilizada voltando à adolescência; a idosa ranheta; a aparvalhada bovina; a idosa não intermissivista. Hominologia: o Homo sapiens incompletista; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens electronoticus. V. Argumentologia Exemplologia: longevidade desaproveitada eventual = a ocasional, corrigida a tempo sem comprometer os resultados da autoproéxis; longevidade desaproveitada sistemática = a onipresente, não sustada, comprometendo os resultados da autoproéxis. Culturologia: a cultura inútil; a idiotice cultural; a cultura baby boomer; a cultura da Gerontologia; a cultura conscienciológica. Caracterologia. Sob a ótica da Gerontologia, os idosos podem ser classificados, segundo as condições somáticas, em dois tipos básicos, relacionados na ordem alfabética: 1. Idosos disfuncionais: quando, por motivo de doença ou consequência do mau uso do soma ao longo da vida, fica impedido de produzir e manter a independência. 2. Idosos funcionais: quando não há grandes impedimentos físicos e a atividade é plena. Terapeuticologia. Sob a ótica da Proexologia, eis, na ordem lógica, 6 providências capazes de minimizar o desaproveitamento das oportunidades evolutivas propiciadas pela longevidade: 1. Autorreflexão. Refletir sobre própria existência, reconhecendo ser a velhice fase enriquecedora, no sentido de qualificar as experiências de vida. 2. Recuperação. Recuperar os talentos inatos e construir outros ainda mais prioritários à evolução. 3. Interassistência. Atuar, principalmente através do voluntariado, disponibilizando os aprendizados de vida. 4. Qualificação. Fazer acrescentamentos e qualificação da acabativa da proéxis pessoal. 5. Desdramatização. Desdramatizar a preparação da autodessoma. 6. Planejamento. Planejar o autorrevezamento multiexistencial desde já. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a longevidade desaproveitada, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Autovitimização: Parapatologia; Nosográfico. 02. Balanço pré-evoluciólogo: Autoproexologia; Homeostático. 03. Compensação mentalsomática: Intrafisicologia; Homeostático. 04. Envelhecimento: Somatologia; Neutro. 05. Fase existencial: Autoproexologia; Neutro. 06. Fase existencial conclusiva: Intrafisicologia; Neutro. 07. Felicidade patológica: Parapatologia; Nosográfico. 08. Inventário proexológico: Autoproexologia; Homeostático. 09. Longevidade produtiva: Intrafisicologia; Homeostático. 10. Megatarefa final: Megagesconologia; Homeostático. 11. Meta existencial final: Proexologia; Homeostático. 12. Microinteresse: Autopriorologia; Nosográfico. 13. Omnidepuração: Autorrecexologia; Homeostático. 14. Previsão da autossobrevida: Autoproexogramologia; Neutro. 15. Síndrome da subestimação: Parapatologia; Nosográfico. A AUTOVIVÊNCIA LÚCIDA A PARTIR DA TERCEIRA IDADE EXIGE A DEPURAÇÃO GERAL DE CONDUTAS PARA MANTER O FOCO NO ESSENCIAL EVOLUTIVO, PROMOVENDO APROVEITAMENTO MÁXIMO DO TERÇO FINAL DA VIDA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, preocupa-se em construir as condições ideais para o aproveitamento evolutivo do período final da vida, visando fazer acrescentamentos à autoproéxis? Ou ainda desaproveita sistematicamente as oportunidades evolutivas deste período da vida intrafísica? Bibliografia Específica: 1. Cardoso, Rodrigo; Órfãos do Bingo; Reportagem; IstoÉ; Revista; Semanário; Ano 30; N. 1.973; Seção: Comportamento; 1 enu.; 1 foto; São Paulo, SP; 22.08.07; páginas 44 e 45. 2. Idem; Os Envelhecentes; Reportagem; IstoÉ; Revista; Semanário; Ano 31; N. 2.014; Seção: Comportamento; 6 fotos; São Paulo, SP; 11.06.08; páginas 93 a 97. 3. Correio do Povo; Redação; Idosa tenta Assaltar Banco com Revólver de Plástico; Reportagem; Tabloide; Diário; Ano 111; Porto Alegre, RS; 09.09.06; página 6. 4. Erikson, Erik, H.; O Ciclo de Vida Completo (Life Cycle Completed); 112 p.; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese; 7 caps.; 1 enu.; 2 gráfs.; 2 tabs.; 54 refs.; 22 x 16 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 1998; páginas 103 a 108. 5. Kamkhagi, Dorli; Psicanálise e Velhice; 144 p.; 7 caps.; 20,5 x 14 cm; br.; Via Lettera; São Paulo, SP; 2008; página 48. 6. Kostman, Ariel; Coisa de Criança; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 1.827; Ano 36; N. 44; Seção: Comportamento; 2 enus.; 2 fotos; São Paulo, SP; 05.11.03; páginas 124 e 125. 7. Mariano, Nilson; O Saracoteio das Vovós Debutantes; Reportagem; Zero Hora; Tabloide; Diário; Ano 42; N. 14.673; 1 foto; Porto Alegre, RS; 27.10.05; contracapa e página 45. 8. O Sul, Redação; Consumo de Maconha sobe entre Idosos nos Estados Unidos; Reportagem; Tabloide; Diário; Ano 9; N. 3.108; 1 foto; Porto Alegre, RS; 24.02.10; página 2. 9. Idem; Redação; Especialistas criticam Infantilização da População Idosa; Reportagem; Tabloide; Diário; Ano 10; N. 3.267; 1 foto; Porto Alegre, RS; 01.08.10; página 11. B. T.