Infante Religioso

O infante religioso é a conscin, homem ou mulher, recebendo influência ou apresentando tendência, desde cedo, a crenças, ritualismos e dependência de consciências supostamente superiores.

Você, leitor ou leitora, já esteve ou colocou alguém sob o jugo religioso? Na escala de 1 a 5, qual nível de dissidência religiosa você já alcançou?

      INFANTE RELIGIOSO
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O infante religioso é a conscin, homem ou mulher, recebendo influência ou apresentando tendência, desde cedo, a crenças, ritualismos e dependência de consciências supostamente superiores.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo infante deriva do idioma Latim, infans, “que não fala; criança”. Surgiu no Século XIII. A palavra religioso procede também do idioma Latim, religiosus, “piedoso; pio; religioso; sagrado; consagrado pela religião”. Apareceu igualmente no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Criança religiosa. 2. Criança dependente de crença. 3. Criança dogmática.
          Neologia. As 3 expressões compostas infante religioso, infante religioso optante e infante religioso coagido são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Criança sem inculcação. 2. Infante universalista. 3. Criança antidogmática. 4. Infante ateu.
          Estrangeirismologia: a chamada à oração, azan ou adhan, entoada 5 vezes ao dia nas mesquitas, inculcando os 7 princípios fundamentais da religião islâmica.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao princípio da descrença (PD).
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Evitemos catequizar infantes.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal religioso contagiante; o holopensene pessoal da sacristia, do incenso e da crença; os credopensenes; a credopensenidade; os inculcopensenes; a inculcopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; o holopensene pessoal da irracionalidade; o holopensene pessoal da imaturidade consciencial; o holopensene pessoal da acriticidade; a pressão holopensênica opressora do religiosismo; o desvencilhamento da pressão holopensênica grupal; o direito inalienável à liberdade de pensenização.
          Fatologia: a automimese existencial; o restringimento ressomático; o ato de transferir a responsabilidade dos próprios atos a instâncias supostamente superiores desde a infância; os débitos do passado; os vínculos com o religiosismo; a autoculpa e a autovitimização; a mea culpa; o complexo de inferioridade; o ato de acreditar no Céu sem questionar; a obediência cega; o medo do fogo do inferno compensado pelo perdão divino para tudo; a crença em Deus enquanto juiz dos atos humanos; a crença em milagres; os conceitos limitadores do livre arbítrio; a tradição familiar; a pressão do grupocarma; a religiosidade da parentela intrafísica; a falta de lucidez paterna e materna; as decisões religiosas parentais; o ato dos progenitores, educadores e religiosos de ameaçar a criança com o castigo divino; a mesologia cultural religiosa; a ausência da liberdade de escolha na condição de criança; a educação formal oferecida junto à religiosa; a doutrinação catequética desde a tenra idade; a inculcação de crenças sectárias; a inculcação de verdades absolutas e inquestionáveis; as igrejas; a figura do papa; a santidade; a indução a torturas físicas imitando os santos; os objetos considerados sagrados, rosários, santinhos, crucifixos, servindo de rapport para proteção do usuário; o sinal da cruz feito na testa ou no peito das crianças; o batismo como porta de entrada ao cristianismo; a cultura islâmica de raspar o cabelo na primeira semana e, de acordo com o peso do cabelo, doar o valor correspondente aos pobres; o menino judeu devendo ser circuncidado perante o testemunho de 10 homens; o ato de vestir as crianças com os trajes dos anjos e dos santos na festa do padroeiro ou para pagar promessa; as lavagens subcerebrais nas crianças de conventos, escolas e templos religiosos; o status de ter religioso na família; os ganhos obtidos junto à coletividade; a assistência social realizada; a necessidade da Reeducaciologia desde a infância; os cursos da EVOLUCIN.
         Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as comunexes antigas, estagnadoras, de consciexes ex-religiosas, fanáticas, na Terra; as autorretrocognições espontâneas do infante; a criação dos paravínculos sadios; a Dinâmica Parapsíquica para Crianças e Adolescentes no CEAEC.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo patológico restringimento-inculcação.
         Principiologia: a carência do princípio da descrença perante os dogmas e as verdades absolutas na obediência cega às leis de Deus; o princípio da hierarquia divina: Deus-anjos-arcanjos e potestades.
         Codigologia: o código familiar de Cosmoética; o código do sinal da cruz; o código da genuflexão; o código das mãos postas em oração; o código do cerimonial religioso do Papa.
         Teoriologia: a teoria do ente supremo ser a solução de todos os problemas; a teoria da vida ser única; a teoria de Deus ser pai e não falhar enquanto juiz.
         Tecnologia: as técnicas patológicas de autossacrifício para agradar o “ser superior”
e livrar-se dos pecados; as técnicas patológicas para seduzir e alienar os infantes; as técnicas patológicas do jejum e penitência da Semana Santa; a técnica dogmática das novenas e promessas; a técnica dogmática do dízimo e das esmolas dadas à igreja para livrar-se dos pecados; a técnica espúria de tornar-se pobre para ganhar o cêntuplo ou o reino de Deus na Terra; a técnica da evitação das automimeses dispensáveis.
         Voluntariologia: o voluntariado na EVOLUCIN funcionando ao modo de laboratório eficaz para a evitação de inculcações religiosas nos infantes.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Ressomatologia.
         Efeitologia: os efeitos irreversíveis das mutilações emocionais; o efeito repressor da manipulação, da culpa e da carência; os efeitos doutrinários aprisionando ao infantilismo permanente; o efeito repressor religioso na infância repercutindo na adultidade; o efeito danoso do falso moralismo do educador religioso; o efeito do parapsiquismo precoce podendo levar à religiosidade; o efeito do fechadismo consciencial.
         Neossinapsologia: as neossinapses adquiridas desde a infância com a reciclagem existencial; a autorresponsabilidade advinda das reciclagens neossinápsicas pela erradicação das crenças religiosas.
         Ciclologia: o ciclo de desperdícios das potencialidades da conscin desde a infância; o ci clo da interprisão ideológica grupocármica; a quebra do ciclo da repressão através de novos comportamentos; o ciclo da interprisão grupocármica dos religiosos profissionais.
         Enumerologia: o ato de obedecer desde pequenino; o ato de seguir modelos desde pequenino; o ato de anular-se desde pequenino; o ato de pertencer a Deus desde pequenino; o ato de autocastrar-se desde pequenino; o ato de crer desde pequenino; o ato de não fazer escolhas desde pequenino.
         Binomiologia: o binômio pecado-santidade; o binômio religioso-mundano; o binômio ateu-crente; o binômio Céu-Inferno; o binômio homem-santo; o binômio castidade-pedofilia; o binômio beato-herege.
         Interaciologia: a interação obrigação-medo; a interação afastamento familiar–ajustamento religioso; a interação culpa-pecado; a interação ser filho dos pais–ser filho de Deus; a interação vida religiosa–obrigações transcendentais.
          Crescendologia: o crescendo omissão deficitária–interprisão grupocármica; o crescendo ideias pequenas–ideias libertárias; o crescendo verdades absolutas–ideias relativas de ponta; o crescendo imposições–livre arbítrio; o crescendo medo–liberdade de expressão.
          Trinomiologia: o trinômio crendices-delírios-tradições; o trinômio regressivo beatice-fanatismo-irracionalidade; o trinômio mundinho-interiorose-apriorismose; o trinômio dogmatismo irracional–acriticismo–ignorância; o trinômio possessão-subjugação-doença; o trinômio autopesquisa-autoconhecimento-desrepressão; o trinômio lavagem cerebral–lavagem paracerebral–heterodominação; o trinômio edulcorações-pieguismos-hipocrisias.
          Polinomiologia: o polinômio religião–santificação–sacerdócio–anulação da sexualidade.
          Antagonismologia: o antagonismo canonização / excomunhão.
          Paradoxologia: o paradoxo do inversor existencial batizado; o paradoxo do adulto religioso infante.
          Politicologia: a genuflexocracia; a teocracia; a angelocracia; a clerocracia; a idolocracia; a gurucracia; a asnocracia; a ditadura religiosa.
          Legislogia: a lei de Deus; a lei sagrada; a lei indestrutível; a lei imutável.
          Filiologia: a bovinofilia; a asnofilia; a dependenciofilia; a medofilia; a subalternofilia; a idolofilia; a fantasiofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a criticofobia; a tanatofobia; a raciocinofobia; a cogniciofobia; a logicofobia; a evoluciofobia.
          Sindromologia: a síndrome da despersonalização; a síndrome do infantilismo impedindo a conscin de assumir posicionamentos; a síndrome da autossantificação; a síndrome da autovitimização; a síndrome do poder na expressão “Deus fala pela minha boca”.
          Maniologia: a mania de poder; a mania de doutrinar; a mania de saber tudo; a teomania.
          Mitologia: o mito do alcance da santidade e sabedoria desde cedo; o mito de fora da igreja não haver salvação; o mito de a vida ser única; o mito de toda criança nascer com pecado original; o mito do juízo final sendo o último acontecimento da Humanidade; o mito de a morte levar à vida eterna; o mito da mentira santa.
          Holotecologia: a teoteca; a mentalsomatoteca; a raciocinoteca; a absurdoteca; a psicoteca; a experimentoteca; a infancioteca; a criticoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Angelologia; a Salvaciologia; a Enganologia; a Demagogiologia; a Religiologia; a Ignorantismologia; a Antidogmaticologia; a Dogmatologia; a Raciocinologia; a Experimentologia; a Descrenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a criança restringida; a criança medrosa; a criança acrítica; a criança reprimida; a criança genuflexa; a conscin robotizada; a consciência dogmática; a isca humana inconsciente; a conscin lúcida; a conscin enciclopedista; o ser desperto; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o infante religioso; o infante com tendência mística; o catequista; o pai religioso; o padrinho; o avô religioso; o reciclante existencial; o agente retrocognitor; o inversor existencial batizado; o maxidissidente ideológico; o acoplamentista; o intermissivista; o amparador extrafísico; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o duplista; o conscienciólogo; o consciencioterapeuta; o proexista; o reeducador; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o tenepessista; o ofiexista; o pesquisador; o tertuliano; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a infante religiosa; a infante com tendência mística; a catequista; a mãe religiosa; a madrinha; a avó religiosa; a reciclante existencial; a agente retrocognitora; a inversora existencial batizada; a maxidissidente ideológica; a acoplamentista; a intermissivista; a amparadora extrafísica; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a duplista; a consciencióloga; a consciencioterapeuta; a proexista; a reeducadora; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a tenepessista; a ofiexista; a pesquisadora; a tertuliana; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens desaequilibratus; o Homo sapiens decidophobicus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens autassediator; o Homo sapiens bellicus; o Homo sapiens anxius; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens maniacus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens religiosus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens anticosmoethicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: infante religioso optante = a criança escolhendo deliberadamente a vida religiosa; infante religioso coagido = a criança manipulada, inserida obrigatoriamente na vida religiosa.
          Culturologia: a cultura religiosa vigente no planeta; a cultura religiosa familiar.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o infante religioso, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antidogmática: Comunicologia; Homeostático.
          02. Antidoutrinação: Parapedagogiologia; Homeostático.
          03. Banco da salvação: Salvaciologia; Nosográfico.
          04. Beatice: Psicossomatologia; Neutro.
          05. Comodismo piegas: Psicossomatologia; Nosográfico.
          06. Complacência religiosa: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Cotejo dogmatismo-antidogmatismo: Experimentologia; Neutro.
          08. Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
          09. Falaciologia: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Heresiologia: Descrenciologia; Neutro.
          11. Idolatria: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Infante parapsíquico: Parapercepciologia; Neutro.
          13. Irracionalidade religiosa: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Jogo da Religião: Holomaturologia; Nosográfico.
          15. Reeducação evolutiva na infância: Reeducaciologia; Homeostático. A SEDUÇÃO DO INFANTE ÀS CRENÇAS, EXISTENTE DESDE O INÍCIO DA HUMANIDADE, SÓ DEVE TERMINAR MEDIANTE A AUTOCONSCIENTIZAÇÃO MULTIDIMENSIONAL,
   A ACEITAÇÃO DAS VERPONS E A DESCRENCIOLOGIA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já esteve ou colocou alguém sob o jugo religioso? Na escala de 1 a 5, qual nível de dissidência religiosa você já alcançou?
           Bibliografia Específica:
           1. Fritzen, Reinalda; Caminhos da Autossuperação: Relatos de Maxidissidência Ideológica; pref. Hernande Leite; revisores Equipe de Revisores da Editares; 230 p.; 4 partes; 11 caps.; 2 citações; 21 E-mails; 30 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 1 tab.; 21 websites; glos. 63 termos; 78 refs.; alf; geo; ono.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; página 79.
           2. Luz, Marcelo da; Onde a Religião termina?; pref. Waldo Vieira; revisores Erotides Louly; Helena Araujo & Valana Ferreira; 486 p.; 5 seções; 17 caps.; 12 documentários e minisséries; 33 enus.; 22 filmografias; 1 foto; 79 infografias; 1 microbiografia; 571 refs.; 2 apends.; alf.; geo.; ono.; 21 x 14 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguacu, PR; 2011; páginas 44 e 45.
           Webgrafia Específica:
           1. Sgarioni, Mariana; Saiba como é a Iniciação em Diferentes Religiões; Reportagem; FolhaOnline; 17.12. 02; 02h56; 3 fotos; disponível em: <www1.folha.uol.com.br/sinapse/ult1063u254.shtml>; acesso em: 20.11.13.
                                                                                                                  R. E. F.